A ordem de evacuação da cidade de Rafah, por Israel, neste sábado (11), permite que a Força de Defesa de Israel avance sobre o sul da Faixa de Gaza, área pouco explorada pela guerra Israel-Hamas, onde a mesma já disputava território. Isso porque, nos últimos dias, aumentaram os confrontos entre as tropas aos arredores de Rafah. O que segundo a ONU, casou neste dia, a saída de mais de 110 mil civis palestinos do local.
O ataque que marca a ação das forças israelenses sobre Gaza, até o momento, apresenta estimativa menor do que o planejamento feito por Israel. O local estratégico abrigava mais da metade da população de Gaza – 1,5 milhão de palestinos, já que faz fronteira com o Sinai, no Egito. Assim, ajuda humanitária, assistência médico-hospitalar e alimentar eram possíveis de serem mantidas.
Efeitos da ação de Israel em Rafah
Segundo o porta-voz do Exército Palestino, Avichay Adraee, a orientação na qual os civis deverão seguir é a saída das áreas vizinhas, pois o local vai ser alvo de forças violentas de Israel-local de combate. Todos eles estão se encaminhando para o lado oeste da cidade.
O norte de Gaza foi dado por Israel, no ano passado, como combatido, mas, em função da alegação de reagrupamento do Hamas, novamente as áreas próximas aos seus arredores estão em confronto pelas forças israelenses.
Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
A cidade de Rafah foi invadida a mando do primeiro-ministro de Israel, para destruir o Hamas. Segundo ele, são os próprios israelenses que desejam a eliminação do grupo terrorista, portanto, sua capacidade de ataque, naquela área.
Em conversa com o Presidente Joe Biden, o primeiro-ministro alega tê-lo informado sobre o caso, porém, o presidente americano se diz contra a invasão, visto que, no local existem 1,5 milhão de palestinos. O governo americano também pediu para que ele repensasse sobre essa ação.
Hoje, segundo a FDI de Israel, dos 24 batalhões do Hamas, 18 já foram destruídos por suas ações.