Neste domingo (21), em rede social, o candidato à presidência Joe Biden anuncia que abre mão da candidatura para presidente dos EUA. Ele afirma posteriormente o nome da atual vice-presidente Kamala Harris para concorrer em seu lugar.
A causa por trás da desistência do candidato foi a pressão sofrida pelos democratas, nisso o candidato veio em suas redes sociais para anunciar que não iria mais concorrer contra o adversário Donald Trump. Ele inclusive agradece aos que lhe apoiaram e trabalharam para que houvesse sua reeleição.
Vídeo falando sobre a desistência de Biden para reeleição (Vídeo: reprodução/Band Jornalismo/Youtube)
Pronunciamento
Em suas redes sociais, ele deixa claro que vai se posicionar sobre a desistência no decorrer da semana e afirma que falará com a nação para dar a notícia de sua desistência e enfatizou que foi uma grande honra ser presidente dos Estados Unidos. Ele afirmou que sua intenção era fazer a disputa pela Casa Branca, mas ressaltou que a decisão foi tomada para fossar melhor para seu partido. Ele, inclusive, agradece aos colaboradores que fizeram parte com ele não só da reeleição, mas também aos que estavam com ele em seu mandato durante a pandemia da Covid-19, ele relembra inclusive situações vividas. E deixa claro a sua desistência e declara seu apoio à vice-presidente Kamala Harris.
Quem é Kamala Harris
Ela é vice-presidente dos Estados Unidos e é filha de imigrantes da Jamaica e Índia. Depois de dois mandatos como promotora de justiça em San Francisco (2004-2011), foi também eleita a promotora da Califórnia (2011-2017), sendo a primeira mulher negra a chefiar serviços jurídicos de um estado tão populoso e rico do país. Em 2017, foi para o Senado em Washington e foi considerada a primeira mulher negra com raízes do Sul da Ásia a chegar à Câmara Alta dos Estados Unidos e a segunda mulher negra do Senado americano.
Ela cresceu em Oakland, na Califórnia progressista dos anos de 1960, e sente orgulhosa pelos direitos de seus países. Ela foi bem próxima de Biden e seu filho, que morreu de câncer. Mesmo sendo próximos, os dois já tiveram vários conflitos, inclusive ela batia de frente e questionava como ele iria acabar com a segregação na década de 1970. Em dezembro de 2020, ela mostrou apoiar o Biden. Em 2 de julho, uma pesquisa apontada pela CNN mostrava que ela estava em melhor posição do que Biden, mas que não chegaria a vencer Donald Trump.
Matéria por Maykon Ferreira (Lorena r7)