Justiça transfere processo de plágio envolvendo Toninho Geraes e Adele
O processo de plágio que Toninho Geraes move contra a cantora Adele avançou nesta semana, após a Justiça do Rio de Janeiro decidir transferir o caso para a vara empresarial de São Paulo. Agora, a ação será analisada junto a outro processo que também discute a autoria da canção “Million Years Ago”. Isso levanta debates […]
O processo de plágio que Toninho Geraes move contra a cantora Adele avançou nesta semana, após a Justiça do Rio de Janeiro decidir transferir o caso para a vara empresarial de São Paulo. Agora, a ação será analisada junto a outro processo que também discute a autoria da canção “Million Years Ago”. Isso levanta debates importantes sobre direitos autorais e reforça a proteção da música brasileira.
Transferência do processo de plágio para São Paulo
A Justiça do Rio determinou que o processo de plágio deve ser julgado pela vara empresarial em São Paulo, uma vez que lá se concentram casos semelhantes sobre autoria musical. No entanto, a defesa de Toninho Geraes já anunciou que pretende recorrer da decisão, pois ele e Adele não possuem domicílio na cidade. Mesmo assim, a transferência pode acelerar o julgamento e reunir diferentes processos relacionados, o que pode beneficiar ambas as partes.
Análise técnica e defesa de Adele
Toninho Geraes afirma que a música “Million Years Ago” copia trechos significativos de sua composição “Mulheres”, feita em 1995 e imortalizada por Martinho da Vila. Além disso, um laudo técnico elaborado pelo músico Rafael Bittencourt aponta cerca de 85% de similaridade entre as músicas, principalmente na progressão de acordes e na melodia. Por outro lado, a defesa da cantora nega o plágio, alegando que as semelhanças se devem a padrões musicais comuns. Apesar da contestação, a Justiça ordenou que as plataformas digitais brasileiras suspendam a música.
Confira as comparações apontadas como plágio:
O impacto para os direitos autorais no Brasil
Disputas internacionais por direitos autorais, como a entre Toninho Geraes e Adele, mostram os desafios para compositores protegerem suas obras, com impacto direto no mercado brasileiro. A decisão da Justiça paulista pode abrir precedentes importantes para futuras ações no Brasil. Dessa forma, o caso evidencia a importância do reconhecimento e da valorização dos autores musicais, além de possíveis desdobramentos nos próximos meses.
