O ex-presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL), é acusado pela Procuradoria-Geral da República(PGR) , por uma série de acusações, e tem sido alvo de grande repercussão mundial. Na última terça-feira (18), jornais estrangeiros, mundialmente conhecidos, como Washington Post, The New York Times, BBC News, Forbes, Financial Times, El País, Le Monde, La Nación, Clarín, The Guardian entre outros, comentam e anunciam, para o mundo, a situação do Brasil atual.
Em uma publicação, na manhã desta quarta-feira (19), The Washignton Post declara: “Brasil acusa Bolsonaro de liderar conspiração para tomar o poder e matar rivais: O ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de planejar o assassinato de rivais políticos e uma tomada militar do maior país da América Latina”
Mais The Washignton Post
Em mais uma publicação, na tarde de hoje, o jornal norte-americano continuou: “O ex-presidente Bolsonaro do Brasil foi acusado por um suposto golpe. O que vem a seguir para ele? O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi acusado de orquestrar um complô para permanecer no cargo apesar de perder a eleição de 2022 (…) As acusações sem precedentes feitas na terça-feira acusam o ex-líder de extrema direita de cinco crimes, incluindo uma tentativa de golpe. Outras 33 pessoas ligadas a Bolsonaro também foram acusadas…”
As falas de Jair, negando qualquer irregularidade e alegando uma perseguição política também não passaram despercebidas.
Entenda o caso do ex-presidente Jair
Bolsonaro, proibido de concorrer às eleições até 2030, pelo Tribunal Superior Eleitoral, por suposto abuso de poder, enquanto estava no cargo, e acusações refutadas sobre o sistema de votação eletrônica, é denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-presidente indiciado teve seu nome atribuído a crimes como: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de estado e organização criminosa. Em inquérito enviado pela Polícia Federal ao PGR, em novembro de 2024, há supostas evidências envolvendo Bolsonaro em ações associadas à trama golpista, para subverter o resultado das eleições de 2022.
Segundo uma matéria do Jota.Info: “Há também indícios de que ele teria conhecimento de um plano para assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.”
Os delitos apontados pela Polícia Federal se desenrolaram em sequência e não são de “ocorrência instantânea”. Enquanto isso, familiares de Jair Bolsonaro o defendem nas redes sociais, alegando que no dia 8 de janeiro de 2023, o ex presidente nem estava no Brasil.