PGR aciona a Polícia Federal para analisar perfis de investigados no X

Perfis de investigados voltaram a ativa com publicações e transmissões ao vivo no antigo Twitter e rede diz ser falha técnica

Guilherme Santos Por Guilherme Santos
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(Reprodução/Jaap Arriens/NurPhoto/Getty Images Embed)

Na última quinta-feira (5), o chefe do Ministério Público Federal, Paulo Gonet, ordenou a Polícia Federal que investigue como perfis de investigados no Supremo Tribunal Federal conseguiram fazer uso do X e ainda publicar na plataforma.


Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, discursando em evento internacional. (Foto: reprodução/Evaristo Sa/AFP/Getty Images embed)


Procuradoria Geral da República investiga usuários do X

Mesmo a rede social alegando falha técnica no sistema, a PGR pediu a PF que continue com suas investigações. Em abril desse ano, a polícia federal comunicou ao STF que a plataforma de Musk autorizou esses perfis a fazerem publicações no X.

O relatório da polícia foi anexado à um inquérito aberto no Supremo, para investigar Elon Musk e um suposto caso de obstrução de justiça. Os investigadores disseram os usuários estariam usando o chamado “Spaces”, um recurso que segundo eles “permiti que usuários brasileiros da plataforma possam interagir com pessoas que tiveram seus perfis bloqueados por decisão judicial”.

Ainda em abril, os representantes do X no Brasil afirmaram que os investigados pela justiça estavam tentando “contornar” os bloqueios do Supremo Tribunal Federal usando as configurações, recursos e opções da própria rede social. E, seguindo as determinações da justiça brasileira bloqueou a função Spaces para brasileiros que a tentassem usar. Os advogados da plataforma do bilionário falaram que logo que souberam o uso das funcionalidades, impediram e bloquearam esse recurso no Brasil.

Investigações contra Musk

Elon Musk segue sendo alvo do Ministro Alexandre de Moraes e do STF, pois, na época, ele havia sido incluído no inquérito das Milícias digitais. Além disso, há outro inquérito que o investiga por suspeitas de tentar obstruir a investigação do judiciário brasileiro, organização criminosa e incitação ao crime.

As decisões foram tomadas por Moraes após ameaças de não cumprimento de ordens judiciais em território Nacional. A rede social X segue suspensa no Brasil por descumprimentos de ordens da Suprema corte.