O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (3) que, na comparação com os três meses anteriores, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024.
Cidade de São Paulo (Foto: reprodução/Christopher Pillitz/Getty Images Embed)
Ao longo do segundo trimestre, a indústria (1,8%) e o setor de serviços (1,1%) tiveram altas significativas, compensando a queda de 2,3% da agropecuária.
Todos os itens aumentaram em relação à demanda. O consumo do governo e das famílias subiu 1,3%, enquanto os investimentos voltaram a crescer depois de um período ruim em 2023, aumentando 2,1% neste trimestre.
Este é o décimo segundo resultado positivo do indicador em bases trimestrais. O saldo é resultado de um crescimento de 1% na atividade econômica brasileira no primeiro trimestre. O IBGE revisou o resultado anterior de 0,8%.
Destaques do PIB no 2º trimestre
O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões em valores correntes. R$ 2,5 trilhões de Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 387,6 bilhões adicionais de Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios foram acrescentados.
Os números de aumento foram em: Importação: 7,6%; Investimentos: 2,1%; Indústria: 1,8%; Exportações: 1,4%; Consumo das famílias: 1,3%; Consumo do governo: 1,3%; Serviços: 1,0%, enquanto a Agropecuária teve uma queda de -2,3%.
Com os resultados, o PIB do Brasil aumentou 3,3% em comparação com o mesmo trimestre de 2023. Além disso, o aumento acumulado em quatro trimestres é de 2,5%.
Crescimento do PIB
O desempenho das atividades de eletricidade e gás, água e esgoto e gestão de resíduos destaca o resultado da indústria (4,2%), impulsionado pelo consumo residencial e pelas altas temperaturas.
Além disso, o bom desempenho da construção foi de 3,5%, impulsionado pelo aumento de crédito, um patamar de juros mais baixo no país e programas governamentais de apoio à comunidade, como Minha Casa, Minha Vida.
A indústria de transformação subiu 1,8%, com um aumento significativo tanto nos bens de capital quanto nos bens de consumo, que estão associados à melhoria da renda e dos créditos dos brasileiros, bem como nos bens de consumo, que estão associados à melhoria do desempenho dos investimentos produtivos na economia.
Com as paradas de manutenção do petróleo, a indústria extrativa caiu 4,4% no trimestre.