Tiririca é investigado pela Polícia Civil após acusação de importunação sexual em SP

Maria Clara Pinheiro Por Maria Clara Pinheiro
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Deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PL), o Tiririca, é acusado de importunação sexual (Reprodução/Câmara).

O deputado federal Tiririca (PL-SP) está sob investigação da Polícia Civil de São Paulo após ser acusado por um homem de importunação sexual. Em boletim de ocorrência, o prestador de serviço de 39 anos afirma que o deputado o teria dado uma “dedada nas nádegas”, sobre a calça.

Acusação

Ao 27° Distrito Policial, a vítima declarou que o caso ocorreu na última quinta-feira (29), enquanto trabalhava na manutenção da portaria de um condomínio na Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo.

De acordo com o advogado do prestador de serviço, em depoimento desta segunda-feira (04), a importunação aconteceu na presença de outros colegas de trabalho, que “riram do declarante, motivo pelo qual se sentiu humilhado”. O homem também afirma que, de início, não tinha conhecimento de que o responsável pelo ato seria Tiririca.

A Secretaria da Segurança Pública indica que “diligências estão em andamento para esclarecer o ocorrido”. Até o momento, a assessoria de imprensa do deputado não respondeu aos pedidos de pronunciamentos dos veículos de notícias.

Deputado federal Tiririca


Deputado Federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PL).

Deputado Federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PL). (Foto: reprodução/g1).


Conhecido pelo slogan “Vote por Tiririca. Pior que tá não fica” e pela canção “Florentina”, Francisco Everardo Oliveira Silva, é deputado federal pelo PL de São Paulo há quatro mandatos seguidos.

Em 2010, em sua primeira eleição, o também intitulado palhaço Tiririca, foi o mais votado do país, com 1.353.820 votos. No entanto, nos últimos anos, o deputado perdeu a força, chegando a conquistar 453.855 votos em 2018 e 71,7 mil em 2022.

Para Tiririca, o motivo da diminuição de votos é a mudança de seu número nas urnas, já que, em 2022, a sequência 2.222 foi cedida a Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar da baixa, Tiririca conseguiu ser reeleito e segue em seu cargo. 

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