Ameba comedora de cérebro provoca nova morte nos EUA

Cecília Filartigas Por Cecília Filartigas
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Segundo o Departamento de Saúde Pública da Geórgia, um morador dos EUA morreu pela infecção de uma ameba comedora de cérebro. Ele foi infectado quando nadava em lagoas de água doce – a ameba não vive em água salgada, e a potável devidamente tratada ou piscinas.

Além disso, antes desse caso, foram relatados outros cinco casos na Geórgia, desde 1962. No início do mês, um menino de 2 anos morreu por essa infecção e, em fevereiro, um morador da Flórida também faleceu por fazer lavagem nasal com água de torneira.


Ameba comedora de cérebro (Foto: reprodução/BBC)


Prevenção

Uma boa forma de evitar a contaminação é não nadar em lagoas ou rios de agua doce ou que estejam contaminados e, caso a pessoa já esteja infectada, usar um medicamento que mata amebas.

Sintomas e infecções

Os principais sintomas de infecção são dores de cabeça, náuseas, vômitos, convulsões, alucinações e coma, e isso tudo é tratado pelo medicamento que elimina essas amebas, o antibiótico azitromicina. Essa doença leva geralmente de 10 a 12 dias para matar um ser humano.

As incidências de infecções são historicamente raras, tendo sido relatados 138 casos de inflamação cerebral no país de 1962 a 2015. Os pacientes eram predominantemente do sexo masculino (76%) e menores ou iguais a 18 anos de idade (83%).

E devido as condições climáticas cada vez mais estão se expandindo e se transformando numa nova preocupação no norte dos EUA, ameaçando a saúde humana.

A ameba no Brasil

No Brasil, existem diversas amebas de vida livre, inclusive a ameba Naegleria fowleri e encontrada em todo o mundo em água doce quente (como lagos, rios e fontes termais) e no solo. Quando as pessoas, geralmente as crianças ou jovens, nadam em água contaminada, as amebas entram no sistema nervoso central pelo nariz. Quando chegam ao cérebro, elas causam inflamação e destruição do tecido, o que geralmente leva rapidamente à morte.

 

Foto Destaque: ameba comedora de cérebro no ser humano. Reprodução/olhardigital.com.br

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