Com avanço da tecnologia, cientistas miram chegar ao pâncreas virtual. As bombas de insulinas estão cada vez mais precisas, sua tecnologia fica mais sofisticada para melhorar a qualidade de vida de quem precisa do equipamento.
Com a chegada de uma nova bomba, um equipamento que mede com precisão a glicose e pode evitar hiperglicemia e hipoglicemia. A ciência vai em busca de chegar mais próximo de um pâncreas totalmente artificial, que não dependa das ações humanas.
Beatriz Scher, 28, recorreu à Justiça para ter os aparelhos de tratamento da diabete. (Foto:Reprodução/Wilton Junior/ESTADÃO)
O equipamento será acoplado na cintura ou até mesmo introjetado disparando a insulina automaticamente no corpo, facilitando uma medição mais precisa do nível de açúcar no sangue recebendo uma meta de glicose que controla a hiperglicemia e a hipoglicemia nos pacientes.
Já aprovada pela Anvisa, a bomba não teve o valor ainda divulgado, porém o seu custo elevado é uma das entraves para a sua aquisição. A IDF ( Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes) ainda faz menção que metade da população adulta não obtém diagnóstico, o que complica compreender a real proporção da doença. De acordo com a edição de 2019 o país ficou na 5° posição com o maior número de pessoas diagnosticadas com diabetes, a maioria fica entre os adultos de 20 a 79 anos.
Não há uma estimativa de quantas pessoas no país utilizam da bomba de insulina para controlar a glicose no Brasil, apenas se sabe a porcentagem de diabéticos, 90% com diabete tipo 2, quando o corpo não absorve insulina de forma correta e menos de 10% tem diabete tipo 1, de caráter autoimune. Os dados são fornecidos pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
O equipamento ainda não é oferecido pelos SUS (Sistema Único de Saúde), muitos pacientes recorrem à justiça pelo direito ao equipamento gratuitamente.
Foto destaque: Bomba de Insulina.Reprodução/BlogImages