Mais dois casos de varíola dos macacos foram confirmados pelo Ministério da Saúde, totalizando 11 confirmações da doença. A detectação do vírus foi feita pelo Laboratório Adolf Lutz, em São Paulo.
Ambos os pacientes são residentes de São Paulo e possuem histórico de viagens para a Europa. Até o momento, apresentam quadro clínico estável e seguem sendo monitorados pelas autoridades de saúde do estado e do município.
O Ministério da Saúde adotou todas as medidas preventivas necessárias de contenção e controle da doença após o comunicado de que se tratava de casos suspeitos da varíola dos macacos. Os pacientes foram isolados e pessoas próximas contatadas.
Com o auxílio da Sala de Situação e do Centro de Informações Estratégicas e Repostas em Vigilância em Saúde Nacional (Cievs), o estado de São Paulo monitora casos suspeitos e, caso se confirme a presença do vírus, o rastreamento de contatos.
Hoje, são 11 casos confirmados da doença, sete em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Segundo a pasta, mais dez casos suspeitos são investigados. Destes 11, dois já receberam alta, enquanto os outros seguem em monitoramento.
Mais 2 casos da doença foram confirmados em São Paulo (Foto: Shutterstock)
COMO SE PREVENIR
Por mais que seja uma situação alarmante, o vírus monkeypox não possui fácil disseminação, o que torna a prevenção muito simples. Os cuidados básicos de higiêne são o melhor caminho para evitar a contaminação.
- Lavar as mãos com água e sabão;
- Limpar bancadas e equipamentos de uso frequente;
- Praticar sexo seguro, usando camisinha;
- Evitar contato com animais doentes, mortos ou com suspeita de infecção.
Caso você tenha contato com pessoas infectadas, essas são as ações recomendadas:
- Não deitar na mesma cama que o contaminado;
- Sempre lavar os pertences do paciente, como lençois, roupas, cobertores etc;
- Não compartilhar objetos;
- Mantenha o ambiente arejado.
NO RESTO DO MUNDO
Até está quarta-feira (22), de acordo com a Organização Mundial de Saúde (ONU), 48 países confirmaram casos da doença. Cerca de 2100 pessoas foram contaminadas ao redor do globo.
Foto em destaque: Reprodução/Agência Brasil