Comitê do Butantan analisa a produção de vacina contra a varíola dos macacos

Felipe Yamauchi Por Felipe Yamauchi
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Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, um comitê formado por especialistas no tema da varíola foi criado, para que sejam feitas análises, estudos e propostas em relação a uma possível criação, produção e distribuição de uma vacina que possa combater a varíola dos macacos. O grupo foi criado logo após a publicação de uma portaria no “Diário Oficial do Estado” em São Paulo no último dia 30 de junho.

Para Dimas, a criação desse grupo acontece no momento em que há um notório aumento no número de transmissão dessa doença e que no futuro próximo pode provocar uma disseminação ainda maior desse vírus. “Desde que acabou a campanha de vacinação contra a varíola, pôde ser notado um aumento no número de casos confirmados dessa nova variante. E para nos prevenir de um possível surto da doença provocada pelo vírus monkeypox, fica criado um Comitê Contingencial Técnico de Especialistas” diz a portaria publicada.

E como na década de 1970, quando a varíola em si ainda não era erradicada, coube ao Instituto Butantan, criar um imunizante contra o vírus, por isso hoje, eles têm uma experiência maior na criação dessa nova vacina. Vale ressaltar que até a quarta-feira 6, o Brasil já havia confirmado cerca de 113 casos da varíola dos macacos. Segundo uma pesquisa da Agência CNN, São Paulo é o estado com mais casos positivos da doença com 77 diagnósticos, em segundo lugar fica o Rio de Janeiro com 20 e por último o estado de Minas Gerais com 8 confirmações. Ainda outros 49 casos são considerados suspeitos e já estão sendo analisados por médicos.


Foto: Pessoa com sintoma da varíola dos macacos/ Reprodução: Correio 24 horas/ Shutterstock


Sintomas e Transmissão da varíola dos macacos

Os principais sintomas da varíola dos macacos são: febre, dor de cabeça, dor de garganta, mas o principal sintoma é o surgimento de bolhas na pele por todo corpo e que após elas se romperem, pode haver uma infecção pelo vírus. Como as bolhas podem aparecer em qualquer região, logo quando aparecer a primeira, o doente já deve procurar atendimento médico.

Já a transmissão da doença acontece quando uma pessoa saudável entra em contato com a saliva ou encosta nas bolhas de uma pessoa já infectada. Essa bolha até mesmo depois de seca, pode transmitir o vírus, por isso a transmissão se dá por contato próximo, ou seja, um beijo na boca, relação sexual e até dormir na mesma cama pode acarretar na infecção da doença.

Foto Destaque: Amostras positivas do vírus Monkeypox/ Reprodução: Agência Brasil/ Dado Ruvic/ REUTERS

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