Um estudo publicado recentemente na revista Neurology, constatou um grande benefício ao consumir peixes regularmente, podendo evitar mortes. Já é de conhecimento geral que esse alimento possui proteínas muito ricas para a saúde, já que seu consumo melhora a imunidade, diminui o colesterol ruim e o risco de doenças cardiovasculares.
As doenças cerebrovasculares alcançam e danificam os vasos cerebrais a longo prazo. O estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bordeaux, na França, mostrou que pessoas que comem mais peixe, tem menos sinais desse distúrbio.
Consumo de peixe pode diminuir sinais de doenças cerebrovasculares (Foto:Reprodução/microgen/envato)
O estudo identificou a ligação entre o consume do alimento com a redução de doenças cerebrovasculares ou doenças vasculares (causadora da segunda principal causa de mortes no mundo), assim como o acidente vascular cerebral (AVC).
A pesquisa foi realizada com a participação de mais de 1,6 mil pessoas com mais de 65 anos. Não foram inclusos pacientes com histórico de AVC, diagnóstico de demência e pessoas que já estiveram hospitalizadas por casos de doenças cardiovasculares. Para entender a relação, foram analisadas imagens de ressonância magnética dos participantes e foi pedido que eles preenchessem um questionário sobre seus hábitos alimentares.
Para os pesquisadores compararem os números de sinais das doenças, os integrantes foram separados em quatro grupos, de acordo com a frequência de seu consumo de peixes: menos de uma vez por semana, uma vez por semana, duas a três vezes por semana ou quatro ou mais vezes por semana.
O estudo ressalta que os participantes da pesquisa que consumiam peixe duas ou mais vezes na semana, principalmente na faixa etária de 65 a 69, mostraram níveis inferiores de marcadores de doenças cerebrovasculares do que os que consumiam o alimento com menor frequência.
“Nossos resultados são empolgantes, porque mostram que algo tão simples, como comer duas ou mais porções de peixe por semana, está associado a menos lesões cerebrais e outros marcadores de danos cerebrais vasculares, muito além dos sinais óbvios de demência”, alegou a autora sênior do estudo, Cecilia Samieri.
Foto Destaque: Reprodução/Vecteezy