Coronavírus: Pessoas com comorbidades podem tomar vacina bivalente

Emilly Vitoria Por Emilly Vitoria
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O Ministério da Saúde incluiu as pessoas com comorbidades nos grupos prioritários que podem receber a dose de reforço da vacina bivalente da Pfizer contra o Coronavírus, mais um avanço da ciência em prol da sociedade! Esta recomendação está constando em uma nota técnica que foi divulgada no final da tarde do dia 31 de março, sexta-feira.


Vacina Bivalente contra o Covid-19. (Foto: Reprodução/G1)


A decisão foi tomada devido a disponibilidade de doses da Pfizer e foi baseada na orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde). No documento divulgado, o Ministério da Saúde definiu uma lista de comorbidades que foram incluídas no grupo prioritário. 

Desde que já tenham tomado as duas doses monovalentes da Pfizer, com um intervalo de quatro meses desde a última vacina, quem tem alguma das doenças constatadas na lista e tem mais de 12 anos pode tomar a dose bivalente que reforça ainda mais a imunidade das pessoas. 

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 9,1 milhão de pessoas se enquadram no grupo prioritário das comorbidades que estão descritas abaixo: 

Diabetes mellitus; Pneumopatias crônicas graves; Hipertensão Arterial Resistente (HAR); Hipertensão arterial estágio 3; Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo; Insuficiência cardíaca (IC); Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar; Cardiopatia hipertensiva; Síndromes coronarianas; Valvopatias…

Miocardiopatias e Pericardiopatias; Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas; Arritmias cardíacas; Cardiopatias congênita no adulto; Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados; Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares; Doença renal crônica… 

Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves; Obesidade mórbida; Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas; Doença hepática crônica. Quem possui uma dessas doenças pré-existentes, pode tomar a dose de reforço da Pfizer. 

Não é necessário comprovar a comorbidade para que possa tomar a dose da vacina, de acordo com a orientação do Ministério da Saúde. Quase sete milhões de doses já foram aplicadas desde o final do mês de fevereiro. 

Foto Destaque: Pessoa tomando vacina. Reprodução/Revista Galileu Globo 

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