Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) um terço das mortes de mulheres no mundo são causadas por cardiopatias, são 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil por dia. Entre as mulheres no Brasil, principalmente as mulheres acima dos 40 anos, as doenças do coração chegam a representar 30% das causas de morte, que representa a maior taxa da América Latina. Isso acontece porque geralmente as mulheres apresentas sintomas diferente dos homens ao passarem por um infarto e outros problemas cardíacos, o que faz o atendimento ser negligenciado com elas dão entrada.
A American Heart Association (AHA) publicou um relatório em setembro de 2022, alerta que o subdiangóstico de problemas cardíacos em mulheres pode ser causado pela presença de sintomas mais sutis, que acabam passando despercebidos pelos médicos. Quando as pacientes são avaliadas, os médicos consideram que os sintomas relacionados a outras condições menos graves, como por exemplo, uma crise de ansiedade, assim acabam não oferecendo o atendimento e tratamento necessários. De acordo com a (SBC) Sociedade Brasileira de Cardiologia, o “infarto do miocárdio está bastante relacionado a sintomas atípicos e que as mulheres apresentam com mais frequência”. Que são eles: Náuseas, vômitos, dor nas costas e no pescoço, falta de ar, indigestão, ardência na pele, dor nos ombros, no rosto, na mandíbula, fadiga incomum e palpitações.
Mulher com dor. (Foto: Reprodução/Freepik)
Uma entidade médica publicou em seu site “os sintomas de doenças cardiovasculares nelas podem ser resumidos a uma dor mais genérica e de difícil diagnóstico, o que faz com que muitas nem sequer procurem ajuda médica ou não sejam tratadas corretamente”.
“Pesquisas já atestaram que as suas frequências cardíacas médias, por exemplo, são mais aceleradas. As mulheres também têm artérias coronárias mais finas e maior tendência a sofrer com bloqueios não apenas nas artérias principais, mas também nas menores, que fornecem sangue ao coração. Por isso, quando infartam, descrevem a dor no peito como uma pressão ou aperto, e não como uma dor lancinante” afirma a (SBC). Os sintomas são mais sutis nas mulheres, e por esse motivo, a avaliação precisa ser mais rigorosa para que não haja erro no diagnóstico. E mulheres se atentem aos sintomas.
Foto Destaque: Mulher com dor. Reprodução/Freepik