As frutas, vegetais e plantas são itens essenciais para ter uma vida saudável, fortificando nosso organismo contra possíveis doenças. Ter essa rotina alimentar pode ajudar a reduzir drasticamente o risco de desenvolver um caso grave de Covid-19, segundo estudo publicado nesta segunda-feira (2) no American Journal of Lifestyle Medicine.
Para confirmar os benefícios das frutas e vegetais, a pesquisa utilizou estudos anteriores e analisou o que foi aprendido com o surto da gripe espanhola (1918). Foi possível constatar que, na época da pandemia passada, os soldados eram mais saudáveis do que a população cívil – ficando atrás apenas daqueles que tinham uma dieta baseada em plantas.
Para a autora do estudo, Hana Kahleova, os melhores resultados contra a gripe vieram de pessoas com dietas que incluíam vegetais, grãos, frutas e nozes. Essas dados foram coletados do Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia, nos Estados Unidos.
As frutas são essenciais para saúde (Foto: Reprodução/Fotalia)
Kahleova faz parte do Comitê de Médicos para Medicina Responsável de Washington D. C., em conjunto com Neal D. Barnard; outro médico que também faz parte da entidade. Ambos notaram em estudos mais recentes que uma alimentação balanceada possui influencia direta contra a Covid-19.
Cerca de 600 mil pessoas participaram da pesquisa, os pacientes que consomem muitas frutas e vegetais possuem um risco 9% menor de contrair o vírus em qualquer gravidade. Quem consume de maneira regular tem uma diminuição de 41% nos casos graves da doença.
Já o estudo feito com profissionais da saúde mostra que os trabalhadores com dietas baseadas em plantas apresentam um risco 73% menor de Covid-19 moderada ou grave.
‘’Com base nas lições de 1918 e na recente pesquisa nutricional sobre a Covid-19, parece provável que uma dieta saudável à base de plantas seja uma ferramenta poderosa para diminuir o risco de Covid grave. Por esse motivo, a nutrição baseada em vegetais deve ser promovida como uma das principais medidas de saúde pública para reduzir a propagação da doença e combater a pandemia de hoje’’, salienta a pesquisadora em comunicado.
Foto Destaque: Reprodução/Manipulaê
