Uma pesquisa científica realizada pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS), entrevistou 3.223 brasileiros em 2020 para avaliar o impacto que o estresse e outros transtornos estavam causando na vida dessas pessoas.
Os resultados apresentaram altos índices de estresse (60%), ansiedade (57,5%), depressão (26%) e pânico (14%) representando o medo e incerteza quanto ao futuro. O principal fator para esses números altos foi a pandemia da COVID-19. Sintomas como esse estão presentes na vida de milhares de brasileiros e possuem piora quando algum evento tem influência na vida da população.
O estresse é uma resposta rápida do corpo humano a qualquer coisa que exija atenção ou ação e esteja incomodando naquele momento. Contudo, o estresse excessivo e contínuo tem influência no corpo humano e compromete o funcionamento adequado de uma série de órgãos vitais, como o coração e rins, com reflexos na pele, cabelo, dentes e até mesmo o metabolismo.
Ilustração feita para representar o estresse (Foto: Reprodução/Telavita)
Dessa forma, saiba como o estresse pode afetar o corpo humano e quais são os sintomas que merecem atenção:
• Pele
Por conta do hormônio cortisol estar relacionado à potencialização do estado inflamatório contínuo do órgão, esse processo reduz o tempo de vida e a atividade das células. Fazendo com que surjam sinais de idade precocemente. Ou seja, muitas vezes o estresse acelera o envelhecimento.
• Cabelo
O estresse pode ser o principal causador de queda de cabelo e também influenciar no aparecimento de fios brancos. Tudo está ligado também com altos níveis de cortisol no organismo. Esse processo inflamatório causado pelo hormônio pode até mesmo impedir o crescimento dos fios.
• Dentes e Gengiva
Esse processo inflamatório também atinge a saúde bucal. Os hormônios produzidos como o cortisol e a adrenalina, podem contribuir para o surgimento de doenças periodontais.
• Metabolismo
Por conta da influência que o cortisol exerce sobre o corpo diante de uma situação de estresse, ele também contribui para o ganho de peso. Tanto por conta do “apetite emocional” quanto pelos hormônios que estimulam a formação de células adiposas que armazenam gordura.
Foto Destaque: Reprodução/Psicólogo e Terapia