Sete mortes por Cólera foram confirmadas por autoridades do Haiti no país. Através de uma coletiva de imprensa, o diretor-geral do Ministério da saúde, Laure Adrien, confirmou o fato no Domingo (2) e alegou que as autoridades ainda estão tentando confirmar o número exato de casos. No entanto, o ministério da saúde declarou que há mais um caso confirmado na área de Porto Príncipe e novos casos suspeitos na cidade de Cite Soleil, na capital.
Um novo surto de cólera no momento, seria prejudicial para o Haiti, devido a um bloqueio de gangues que parou a economia e impediu a distribuição de combustíveis no mês passado. Essa paralisação levou ao fechamento de diversos negócios e a paralisação de hospitais.
Aréa de Flüechtlingsdorf no Haiti (Foto: Reprodução/AdobeStock)
O ministério pediu aos cidadãos para que seguissem as medidas sanitárias, na tentativa de controlar o novo quadro da cólera. Para evitar a infecção, está incluso lavar as mãos e beber água potável.
A doença já matou cerca de 10.000 pessoas em um surto no de 2010, que foi atribuído a uma força de paz das Nações Unidas. Tropas do Nepal, onde a cólera é endêmica, estavam no Haiti como parte de uma força de paz da ONU estabelecida em 2004 após a derrubada do presidente Jean-Bertrand Aristide. O tamanho da missão foi aumentado após o terremoto de 2010 no Haiti.
No ano de 2016, as Nações Unidas pediram desculpas, no entanto, não se responsabilizaram sobre o surto
Em um painel independente nomeado por Ban Ki Moon, secretário-geral da ONU, divulgou um relatório de 2011 que não determina a forma conclusiva que a cólera se introduziu no Haiti.
Apesar dos novos casos de cólera divulgados no dia de ontem (2), a Organização Pan-Americana da Saúde em 2020, disse que o país passou cerca de um ano sem casos confirmados.
Foto Destaque: Área de Port-au-Prince no Haiti. Reprodução/AdobeStock