Infectologista afirmou que Varíola do Macaco não é equivalente a Covid-19

Suelem Oliveira Por Suelem Oliveira
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Apesar da extensão dos casos nos últimos meses o infectologista Max Igor Banks coordenador de Doenças Infecciosas do Hospital das Clínicas afirmou na última segunda-feira (1°) em entrevista ao Jornal CNN que a varíola do macaco não é equivalente à proporção que a covid-19 causou ao mundo. Segundo o médico: “Nem de perto, a varíola dos macacos parece com a velocidade, intensidade da transmissão, e nem com a gravidade do Covid.”

A covid-19, até a data presente, já possui 33.964.494 casos confirmados no Brasil. Já em relação a Varíola dos Macacos, são 1.721 casos, sendo São Paulo a cidade com o maior número de infectados, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de a varíola dos macacos não possuir tamanha dimensão, o infectologista alerta a importância de os países decretarem estado de emergência, pois o decreto agilizará as medidas de prevenção.


                       (Tedros A Ghebreyesus Diretor da OMS. (Foto: Reprodução/Pinterest)


Em julho, a OMS incluiu a doença como uma emergência de saúde global, como foi feito com a covid-19. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que, a decisão junto com o Comitê de Emergência da Varíola do Macaco tem como objetivo de melhorar a resposta internacional ao vírus e concluiu dizendo se sentir preocupado com que o surto da doença pode causar. Max Igor Banks ressalta que ainda é cedo para ter um diagnóstico sobre a doença, porém o avanço tem sido de forma gradual. “Ninguém sabe ainda qual vai ser a evolução da doença no mundo. O que a gente sabe é que há um aumento progressivo no número de casos desde o primeiro diagnóstico”, afirmou.


         Pessoa contanimada com Varíola dos Macacos. (Foto: Reprodução/Pinterest)


Para que a doença não se alastre, é fundamental estar atento aos sintomas e procurar atendimento médico para que se tenha o diagnóstico correto. O infectologista alerta sobre a manifestação dos sintomas: “Pessoas que estejam com lesões vesiculares devem procurar atendimento médico. Geralmente, nesse momento da doença, tem-se notado isso em adultos e pessoas que têm contato sexual”, concluiu.

 

Foto destaque: Médico examinando paciente. (Reprodução/Pinterest)

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