Na última sexta-feira, 05, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que a campanha de vacinação contra a Covid-19 irá prosseguir seu cronograma normalmente, como sendo fundamental para o controle da doença. A fala se deu após a Organização Mundial da Saúde (OMS), decretar que o coronavírus não constitui mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), deixando de ter o status de pandemia, sendo considerada agora epidemia.
“O fim da declaração de emergência não significa o fim da circulação da Covid-19. Por isso, a vacinação segue como ação fundamental. Precisamos da mobilização de todos para ampliar a cobertura vacinal e combater a desinformação que questiona a segurança e a eficácia dos imunizantes”, declarou a ministra durante evento em Porto Alegre.
Ministra da Saúde, Nísia Trindade. (Reprodução/Agência Brasil)
Ademais, a ministra lembrou que a pandemia de covid-19 matou 701.494 pessoas e que somente no Brasil houve 37,4 milhões de casos registrados. Nísia trouxe os números para enfatizar a necessidade de continuar com a campanha de imunização da população brasileira, independente da nota emitida pela OMS.
O presidente Lula também se manifestou acerca da necessidade de prosseguir com as capanhas ostensivas de imunização contra a covid-19: “Depois de três anos, hoje (ontem), finalmente, podemos dizer que saímos da emergência sanitária pela covid-19. Infelizmente, o Brasil passou da marca de 700 mil mortos pelo vírus. E acredito que ao menos metade das vidas poderiam ter sido salvas se não tivéssemos um governo negacionista”, declarou o presidente.
Nesse domingo, a ministra fará um pronunciamento em cadeia nacional, para ressaltar que a doença não acabou e incentivar a vacinação. De acordo com a OMS, de março de 2020 até agora, foi registrado cerca de 765 milhões de casos e quase sete milhões de pessoas morreram em decorrência da infecção por coronavírus.
Foto destaque: Nísia Trindade e Presidente Lula. Reprodução/FIOCRUZ