Desde o surgimento da Covid-19, além de lidar com a doença em sua forma mais conhecida, desde o início da pandemia. O mundo enfrenta suas variantes. Alguns nomes que todos ouviram falar durante esses meses são Delta, MU, Lambda e Ômicron.
A primeira aparição da variante ômicron foi na África do Sul e pouco depois, a OMS já a classificou como “variante de preocupação”. Logo depois, ela se alastrou pelo mundo inteiro. Dados disponibilizados pelo Instituto Butatan explicam que a variante ômicron possui mais de 30 mutações na proteína Spike, que tem o papel de levar o vírus do SARS-CoV-2 para dentro do organismo humano.
“Algumas dessas mutações estão associadas ao potencial de escape imune humoral e maior transmissibilidade. Além disso, ela infecta mais rapidamente os tecidos do trato respiratório superior em vez dos pulmões, o que também contribui para que se dissemine com mais facilidade”, diz o Instituto.
Foi anunciado pelo laboratório Dasa a detecção de uma nova recombinante (ocorre quando uma pessoa é infectada com duas ou mais variantes ao mesmo tempo, resultando em uma mistura de seu material genético dentro do corpo do paciente) da variante ômicron, da Covid-19, em uma amostra de um paciente de 3 anos de idade em São Paulo.
Foi descoberto por meio de um teste tipo PCR, feito no dia 26 de fevereiro de 2022. A criança apresentou resultado compatível com a sublinhagem BA.2, da ômicron. A recombinante, possui uma parte conhecida por cientistas como também uma parte distinta. Essa que, ainda não havia sido relatada em outras amostras de teste no Brasil e no mundo.
(Vídeo: Reprodução/YouTube)
Vídeo explicativo feito pelo Dr. Gustavo Campanha e laboratório Dasa sobre o vírus da Covid-19. Ainda não foi publicado nenhuma atualização sobre o caso.
Foto Destaque: Getty Images/ozgurdonmaz