Número de diagnosticados com Autismo sobe, principalmente em grupos onde era menos comum

Matheus Martins Por Matheus Martins
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Casos de diagnósticos de autismo estão crescendo bastante nos últimos anos, inclusive em grupos onde são menos comuns. Números de uma pesquisa recém-publicada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afirma que 1 em cada 36 crianças sofrem do transtorno. Esse levantamento que é feito a cada 2 anos mostra aumento em relação à última versão, onde a taxa estava em 1 caso a cada 44 meninos e meninas. Já no ano 2000, a prevalência era de 1 em 150, e nos estudos preliminares da área, realizados ainda nos anos 1960, esse número era estimado em 1 a cada 2,5 mil. 

Apesar de ser mais comum em meninos, de acordo com a pesquisa é 3,8 vezes mais frequente em meninos o autismo, cerca de 4%, porém entre as meninas com o aumento de casos, essa foi a primeira vez em que a porcentagem passou de 1%. Outro fato inédito foi na pesquisa relacionada a raça. A prevalência do transtorno foi mais altas em negros e hispânicos quando comparada aos brancos, uma reversão da tendência histórica. 


Dia 2 de abril é marcado pelo Dia Mundial da Conscientização do Autismo. (Foto: reprodução/ Olhar Digital)


Como não há exames específicos para detectar o autismo os especialistas recorrem a questionários validados cientificamente. Além de outras inúmeras perguntas para estudarem os casos a fundo para se chegar a uma conclusão, afinal cada caso é diferente um do outro e quanto mais cedo chegar o diagnóstico, mais positivo é o resultado. 

E esse aumento no número dos diagnósticos não tem uma explicação biológica ou ambiental, e sim uma maior informação pelas pessoas o que faz ficarem mais atentas para procurar ajuda caso sintam os sintomas em pessoas próximas ou até em si mesmas. 

Em alguns casos podemos ter a indicação de remédios, mas para lidar com alguns sintomas, como uma dificuldade para dormir ou para prestar atenção, por exemplo. Em outros termos, não se tem um tratamento geral ou uma medicação única, tudo vai depender dos graus do autismo, e do comprometimento, que podem precisar de uma terapia ou outra. 

Foto Destaque: Criança segurando coração com o símbolo do autismo. (Foto: reprodução/ Tua Saúde)

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