A variante Ômicron tem a dor de garganta como principal sintoma. Esse sintoma aparece antes dos demais. Embora os pacientes apresentem sintomas parecidos, a nova variante tem mais ação na garganta do que nos pulmões.
Segundo estudiosos, com base de dados no projeto do Zoe COVID Symptom Study, no Reino Unido, 57% das pessoas contaminadas com a Ômicron, apresentaram dor de garganta como principal sintoma.
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Aqui no Brasil, a variante Ômicron já prevalece nos casos de Covid-19, conforme informado no dia 11 de janeiro pelo Ministério da Saúde. Baseado em estudos e hipóteses, o fato da Ômicron atacar mais a garganta do que os pulmões, torna a variante mais infecciosa e com menos incidências de óbito. O vírus atinge a área da saliva um ou dois dias antes de atingir a área do nariz.
A médica otorrinolaringologista do Hospital Santa Lúcia de Brasília, Larissa Camargo, aponta que a variante prefere as células das vias superiores como a garganta, seios da face e orofaringe, que são raras apresentar complicações graves. O hospital tem tratato vários pacientes com sintomas de Covid-19, com a variante Ômicron, apresentando sintomas na garganta e nariz.
Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, infectologista e membro da diretoria da SPI (Sociedade Paulista de Infectologia), explica que a amídala é inflamada como mecanismo de defesa, pois é nesta área que o vírus se multiplica.
Uma análise feita na Noruega com infectados pela Ômicron, mostrou que as 66 pessoas apresentaram a dor na garganta por uma média de três dias. O fato das pessoas já estarem com as duas doses de vacinas e com a dose de reforço, pode contribuir para diminuir o risco de morte.
As análises feitas em modelos animais no final de 2021, mostraram a ação da variante ômicron nos brônquios em maior intensidade do que no pulmões, reforçando a tese de que o vírus “prefere”agir na via área superior, embora os dados realizados com animais, não devam ser considerados definitivos.
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