A nova etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil com o reforço do imunizante bivalente da Pfizer começa nesta segunda-feira (27). Nesta primeira fase, serão imunizadas as pessoas acima de 70 anos, as que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILP), pacientes imunocomprometidos e comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas, de acordo com o informe técnico operacional divulgado pelo Ministério da Saúde.
As pessoas com mais de 60 anos, trabalhadoras de saúde, gestantes e puérperas, com deficiência e privadas de liberdade serão em seguida. Estados e municípios podem definir as próprias datas de vacinação.
A vacinação com o imunizante bivalente da Pfizer se inicia nesta segunda-feira (27). (Reprodução/Danilo Avanci/SESA)
Além de ser uma atualização em relação aos primeiros imunizastes fabricados contra a Covid-19, a vacina protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron. O objetivo desse reforço é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção populacional. A meta é vacinar 90% da população-alvo.
De acordo com o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreviníveis, Éder Gatti, a ideia é dar a bivalente para quem tem pelo menos duas doses da vacina. A Anvisa e a Pfizer reforçam que a vacina monovalente original é um importante instrumento no combate à Covid-19.
Nesta segunda-feira (27), a vacinação com o imunizante bivalente será iniciada a partir das pessoas com 70 anos, pacientes imunocomprometidos a partir dos 12 anos, vivendo em Instituições de Longa permanência (ILP) e em comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
No dia 6 de março, as pessoas de 60 a 69 anos poderão ser vacinadas. No dia 20 de março, poderão gestantes e puérperas. No dia 17 de abril, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir dos 12 anos, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade poderão tomar a vacina.
O ministério quer intensificar a campanha com a vacina monovalente para maiores de 12 anos, para aumentar a cobertura vacinal nesses outros públicos. É recomendado uma dose de reforço para quem tem até 40 anos e duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.
As pessoas imunossuprimidas são as que tem baixa imunidade. Fazem parte do grupo:
- Pessoas com câncer;
- Pessoas com HIV e CD4 < 350 células/mm3;
- Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
- Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
- Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;
- Pacientes oncológicos que fizeram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.
Foto destaque: Vacina bivalente da Pfizer. (Reprodução/Governo da Paraíba)