Em uma entrevista com a CNN Brasil na noite desta última terça-feira (28), a infectologista Raquel Muarrek, do Hospital São Luiz, fez uma análise sobre o aumento de casos da doença no mundo. O crescimento da variante Ômicron do coronavírus começa a trazer dúvidas sobre retomar a normalidade no brasil, principalmente com as festas de fim de ano, como o Réveillon.
Essa situação vem deixando a população com certo receio de como será o ano de 2022, já que a situação do país estava melhorando em relação aos casos de covid e a esperança de uma possível normalização no próximo ano era grande.
Muarrek afirmou que tudo vai depender da vacinação completa em todas as faixas etárias no país, e também da importância das doses de reforço para impedir um aumento nas infecções.
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“é importante, agora, vacinar e não aglomerar para criarmos resistência contra a nova variante”. “A vacina nos trouxe um alívio. Conseguiu reduzir a gravidade e mortalidade, inclusive da Ômicron. Então, vacinar todas as faixas etárias reduzirá o aumento de casos”, explicou a médica.
Na opinião de Muarrek, o relaxamento em relação a pandemia e as constantes aglomerações causam incertezas. “A Ômicron burla o nosso sistema de defesa, e isso faz com que vejamos esse aumento de casos, gerando uma preocupação sobre o nosso tempo de resistência”, disse ela.
Foi divulgado pelo Ministério da Saúde nesta última sexta-feira (24), um documento recomendando a vacinação em crianças na faixa etária de 5 a 11 anos contra o coronavírus.
Segundo um levantamento realizado pela CNN, 20 estados informaram que não vão pedir prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos, indo contra o que o Ministério da Saúde quer. Que afirma que a imunização deve ser feita com autorização dos responsáveis ou com apresentação do pedido médico.
Foto destaque: Reprodução/Prefeitura de Taubaté