Um estudo realizado pela USP (Universidade de São Paulo) sobre o novo coronavírus apontou que, alguns pacientes que foram infectados pela Covid-19 na forma mais grave podem desenvolver inflamação sistêmica mesmo após se recuperarem. Essa condição pode ser responsável por desencadear complicações pulmonares ou doenças como a trombose. Para que diminuía os riscos, o acompanhamento médico é fundamental em caso de qualquer anormalidade, para que, o profissional avalie, evitando que agrave as condições do paciente.
A pesquisa que foi publicada em junho, no site medRxiv, ainda não foi revisada pela comunidade científica, mas o estudo que elaborada em 2020, comparou o coronavírus com a influenza no organismo de pacientes que vieram a falecer devido a complicações da Covid-19 e foi concluído que o quadro inflamatório tem relação com os inflamassomas. As inflamassomas são como plataformas compostas por diversas proteínas no citoplasma das células em respostas infecções como o coronavírus.
Cientista em laboratório realizando pesquista sobre a Covid-19. (Foto: Reprodução/Instagram)
Em casos mais graves da Covid-19 foram identificados que existiam quantidades excessiva de inflamassomas mesmo após a eliminação de quaisquer vestígios da doença. O Professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Dario Zamboni, em entrevista ao Jornal Metrópole explicou que quando as inflamassoma são acionadas, as moléculas conhecidas como citocinas são produzidas para que o sistema imune envie mais células de defesa para a região mais infeccionada.
As inflamassomas não são encontradas apenas no coronavírus, mas também na gripe, doenças autoimunes, alguns tipos de dengue e câncer. Em caso de dúvidas ou qualquer sintoma que pode ser indício de uma doença infecciosa é importante que procure um médico o quanto antes para que ele avalie o caso e não coloque em risco à saúde do paciente.
Foto Destaque: Pesquisador em laboratório realizando estudos sobre a doença. Reprodução/Instagram