Segundo levantamento da CNN, o Brasil confirmou 121 casos de varíola dos macacos. Além também de outras 55 possíveis infecções que já são investigadas no país.
Só o estado de São Paulo, tem mais de 77 casos confirmados, seguido do Rio de Janeiro, com 28 casos. Aparecem depois Minas Gerais (8), Ceará (2), Paraná (2), Rio Grande do Sul (2), Rio Grande do Norte (1) e Distrito Federal (1).
“Considerando que desde a cessação da vacinação contra a varíola, se nota uma crescente incidência de casos e surtos relatados, o que está levantando preocupações sobre a disseminação futura da doença; considerando que o Instituto Butantan, na década de 70 chegou a produzir uma vacina para imunizar a população contra a varíola; considerando a iminência de um possível surto da referida doença provocada pelo vírus monkeypox […] Fica criado um Comitê Contingencial Técnico de Especialistas, com a finalidade de assessorar a entidade”, diz a portaria publicada no “Diário Oficial do Estado” aprovando a criação do comitê.
Mais casos de varíola dos macacos estão sendo investigados no Brasil. (Foto destaque: Reprodução/Imagem: iStock)
Por conta do crescimento da doença, o Instituto Butantan, em São Paulo, criou um comitê para estudar a produção de uma futura vacina contra a doença. Com nove especialistas reunidos para apresentar análises, estudos e propostas relativas a um possível imunizante.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quarta-feira que o número de casos de varíola dos macacos ao redor do mundo ultrapassou os 6.000. Segundo a OMS, as contaminações foram registradas em 58 países, sendo 85% deles na Europa.
A organização chegou a dizer no último dia 25 que, até aquele momento, a doença não era uma emergência de saúde global.
Porém após as informações recentes, uma nova reunião devera ser acontecer para discutir a atualização do status. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, disse estar preocupado com a situação e acrescentou que a falta de testes pode gerar subnotificação dos casos.
(Foto destaque: Reprodução/Josué Damacena/IOC/Fiocruz)