Internação de Bolsonaro reacende debate sobre pré-síncope
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi novamente internado nesta terça-feira (16), no Hospital DF Star, em Brasília. A hospitalização ocorre menos de 48 horas depois de ter recebido alta do mesmo local, no qual realizou exames de rotina. Desta vez, o quadro que o levou de volta à unidade de saúde foi uma crise de […]
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi novamente internado nesta terça-feira (16), no Hospital DF Star, em Brasília. A hospitalização ocorre menos de 48 horas depois de ter recebido alta do mesmo local, no qual realizou exames de rotina. Desta vez, o quadro que o levou de volta à unidade de saúde foi uma crise de soluços e vômitos, além de um episódio de pré-síncope, como descreveu a equipe médica.
A condição, embora não represente um desmaio completo, gerou preocupação e trouxe à tona a discussão sobre o que exatamente é a pré-síncope e os fatores que a desencadeiam. Também conhecida como quase síncope, a pré-síncope é a sensação iminente de que se vai desmaiar, mas sem a perda total da consciência. É um estado que pode durar de alguns segundos a poucos minutos e que traz consigo uma série de sintomas desconfortáveis e alarmantes.
Sinais e causas da pré-síncope
Entre os sinais mais comuns da pré-síncope, destacam-se a fraqueza repentina, suor frio, náusea ou sensação de estômago embrulhado, e palpitações cardíacas. O paciente também pode relatar dores abdominais e alterações na visão, como o embaçamento ou a percepção de pontos pretos. Tais sintomas, embora variem de intensidade, são indicativos de que algo está afetando o fluxo sanguíneo para o cérebro.
A principal causa da pré-síncope é a diminuição do fluxo de sangue para o cérebro, um problema frequentemente associado a uma queda abrupta da pressão arterial. As razões para essa queda podem ser diversas, e incluem desde fatores emocionais — como ansiedade ou medo extremo — até condições físicas. A desidratação é uma causa comum, assim como o uso de certos medicamentos para pressão alta. Em alguns casos, problemas cardíacos subjacentes também podem ser a origem do problema.
Grupos de risco e o caso Bolsonaro
É importante notar que existem grupos com maior predisposição para esses episódios. Os principais fatores de risco para a pré-síncope incluem ter pressão alta ou diabetes. Histórico de tabagismo e a ocorrência prévia de episódios semelhantes também aumentam a probabilidade.
A condição é mais comum em mulheres do que em homens, embora possa afetar qualquer pessoa. A internação de Bolsonaro para monitoramento e exames aprofundados é um procedimento padrão, visto que a pré-síncope pode ser um alerta para condições de saúde que exigem atenção médica.
