A prefeitura do Rio de Janeiro iniciou estudos para viabilizar o uso do medicamento Ozempic no tratamento da obesidade. O prefeito da cidade fez promessas relacionadas ao fornecimento do fármaco e à destinação de recursos específicos para o da obesidade. A iniciativa visa ampliar o acesso à medicação que tem gerado resultados positivos em diversas partes do mundo.
Onde será aplicado
A aplicação do Ozempic será realizada nas clínicas da família, com previsão de início para 2026. O secretário municipal de saúde ressaltou que apenas pacientes que já estão sob acompanhamento médico nas clínicas da família poderão utilizar o medicamento, e somente se o profissional responsável pelo caso avaliar que o tratamento é adequado. O uso será autorizado exclusivamente com a orientação de um médico familiar.
As pesquisas sobre o fornecimento da Semaglutida, substância ativa do Ozempic, começaram no início de 2025, com previsão de que os resultados da análise sejam apresentados dentro de 90 dias. A prefeitura também está em negociações com a empresa dinamarquesa Novo Nordisk, produtora do medicamento, com o objetivo de discutir a possibilidade de quebra de patente para reduzir os custos e tornar a medicação mais acessível à população.
Como funciona
A Semaglutida já é autorizada no Brasil e funciona de várias formas: diminui o apetite, atrasa o esvaziamento gástrico, reduz a produção de glicose, estimula a liberação de insulina e retarda o movimento intestinal. Esses efeitos fazem com que os pacientes se sintam mais saciados, o que pode resultar em emagrecimento.
Efeitos colaterais
Entre os efeitos colaterais mais comuns estão as náuseas e os vômitos, que geram a crença de que o medicamento contribui para a perda de peso. Embora o Ozempic não seja considerado viciante, algumas pessoas podem sentir dificuldade em interromper o uso, temendo o retorno do peso perdido, mesmo sem depender quimicamente da substância.