A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou nesta segunda-feira (13) de janeiro de 2025, o primeiro caso de febre amarela em humanos neste ano. O paciente, um homem de 27 anos, que reside na capital paulista, e recentemente esteve em uma área rural no município de Socorro, na região de Campinas, onde, segundo a revista Veja, houve notificação recente de um caso da doença em macacos.
Casos da doença foram registrados em 2024
Em 2024, o estado registrou dois casos da doença em humanos, sendo um dentro do estado e outro em um homem em Minas Gerais, que veio a falecer. O Instituto Adolfo Lutz confirmou nove casos em macacos, onde sete são da região de Ribeirão Preto, e um em Pinhalzinho e o último em Socorro.
E embora os macacos possuem a doença, não transmitem ela, mas são indicativos de circulação do vírus, os macacos são os hospedeiros do vírus, mas os vetores de transmissão são o mosquitos, que picam os macacos, e depois de infectados pelo vírus pode transmitir a doença para outro vetor, e assim para o homem.
Quais os sintomas e sobre vacinação
Os sintomas iniciais incluem febre súbita, calafrios, dores intensas no corpo e na cabeça, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. A vacinação é a principal forma de prevenção e está disponível nos postos de saúde.
É recomendável que a vacina seja tomada pelo menos 10 dias antes de deslocamentos para áreas de risco. Ainda segundo o site Veja, o Ministério da Saúde, após ser notificado que a Universidade de São Paulo (USP), de que quatro macacos do campus testaram positivo para febre amarela, tomou a decisão de enviar 100 mil doses extras da vacina para São Paulo para intensificar a imunização contra a doença.
Lembrando que a vacina contra a febre amarela, faz parte do calendário de imunização e fica disponível nos postos de saúde de todo estado, e desde do ano 2017 o Brasil adota o esquema vacinal de somente uma dose durante toda a vida, esta medida está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).