Giorgio Armani: estilista deixa trajetória e legado que marcou gerações

Giorgio Armani, um dos maiores ícones da história da moda, faleceu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos. A notícia foi divulgada através de um comunicado oficial nas redes sociais de sua marca, impactando o mundo da moda. Giorgio revolucionou a moda masculina e fundou uma das marcas mais respeitadas no mundo inteiro, deixando para trás um legado de inovação e elegância minimalista.

A despedida de Giorgio acontecerá em Milão, cidade perto de onde nasceu. O velório está marcado para iniciar neste sábado (6), estendendo-se até domingo (7), de acordo com o Grupo Armani. O funeral deve acontecer de forma privativa e íntima, a pedidos do próprio Armani antes de falecer. 

Conhecido como “il re Giorgio” (“Rei Giorgio”), Armani foi o criador de um império na indústria de luxo, com destaque para a alta-costura, prêt-à-porter, acessórios e joias, além de também se envolver com arquitetura de interiores e hotéis de luxos, que se estendiam pelas maiores cidades do mundo, como Milão, Paris e Nova York. O estilista combinava sua visão minimalista e rigorosa com seu talento de designer, criando assim uma das maiores marcas mundiais. 

Os primeiros passos de Giorgio Armani

Muito antes de ser reconhecido como um dos maiores nomes da indústria de moda, Giorgio Armani trilhou diferentes caminhos antes de se encontrar no amor pelo cinema, que veio a influenciar sua carreira mais para a frente. Nascido na cidade Piacenza em 1934, no norte da Itália e próximo a Milão, Giorgio era filho de Ugo Armani e Maria Raimondi, sendo um dos três filhos. Ugo era um integrante da sede do partido fascista local antes de virar um contador de uma empresa de transportes e sua mãe, Maria, era dona de casa. 

Armani e sua família se mudaram para Milão após a Segunda Guerra Mundial, onde contou em sua autobiografia “Per Amore”, as dificuldades que passou junto a seus irmãos. Ele chegou a ingressar no curso de medicina, mas não escolheu seguir nessa carreira, abandonando a universidade após dois anos. Em seguida, ele serviu ao exército, mas foi somente quando lhe ofereceram um emprego na La Rinascente, uma renomada loja de departamentos da época, que Giorgio deu seus primeiros passos na moda, trabalhando na decoração das vitrines.

O passo seguinte foi ainda mais importante em sua carreira. Giorgio foi convidado por Nino Cerruti, um fabricante italiano, para trabalhar como designer. Foi nesse período que ele começou a criar uma experiência direta com a alfaiataria, mergulhando na desconstrução de jaquetas. 


Giorgio Armani nos bastidores de um de seus desfiles (Foto: reprodução/X/@jacquemusx)


Criação de seu império

Em 1975, Armani deu o salto definitivo para sua carreira, estreando sua primeira coleção de roupas masculinas, que virou um sucesso na Europa. Ele revolucionou a alfaiataria masculina ao criar jaquetas com cortes desestruturados, o que possibilitaram formas mais naturais e fluídas – e que também vieram a ser aplicados na moda feminina por Giorgio -, dando a ele o apelido “King of the Blazer”. 

Os anos 80 marcaram a expansão de seu império, quando ele co-fundou sua grife em 1981 junto a seu amigo e arquiteto Sergio Galeotti, que veio a falecer quatro anos após a criação da marca. Desde então, Armani revolucionou o que era conhecido no mundo da moda da alta sociedade, através da alfaiataria fluída, minimalista e desconstruída. 

Sua visão logo veio a chamar a atenção de Hollywood nos anos 80, ao vestir Richard Gere para o filme “Gigolô Americano”. Nos anos seguintes, Giorgio manteve uma longa associação com Hollywood, expandindo cada vez mais seu nome. Ele conta em sua autobiografia, que “queria acabar com as roupas austeras, mantendo o aspecto ético. Eu pensava nas mulheres inteligentes e cosmopolitas com estas roupas. Eu gosto de moda que não se vê”, reforçando mais uma vez uma visão autêntica e revolucionária. 


Richard Gere no filme “Gigoglô Americano” (Foto: reprodução/X/@wengelll)


Em 2005, Armani se tornou a primeira grife a transmitir um desfile online, através do lançamento de sua coleção de alta-costura. Já em 2012, ele passou a ser responsável pela produção dos uniformes do time italiano nas Olimpíadas. Além de revolucionar a indústria com esses feitos, Armani já vestiu nomes como Julia Roberts, Jodie Foster e Beyoncé, e em 2006 foi o criador do vestido e do terno usados por Katie Holmes e Tom Cruise no casamento dos dois. 


O famoso terno usado por Julia Roberts no Globo de Ouro de 1990 (Foto: reprodução/X/@wengelll)


Nos últimos anos, mesmo não participando de alguns de seus desfiles enquanto enfrentava problemas de saúde, Giorgio se manteve ativo em sua marca, acompanhando todos os momentos e etapas de desfiles. Giorgio Armani não nos deixa com a sua morte, eternizando toda a sua vida em suas peças e momentos, que marcaram e continuarão a marcar toda a história da moda contemporânea.

Campanha de outono/inverno da Gucci destaca portfólio de retratos

A nova campanha da Gucci, maison italiana, apresenta um portfólio de retratos fotografados por Catherine Opie. Nessa série, 42 pessoas ganham destaque — cada uma com sua própria história e perspectiva. Além disso, para a coleção Outono/Inverno 2025, o elenco oferece perspectivas únicas sobre como suas roupas oferecem espaço para autenticidade.

The Gucci Portrait Series

Intitulada “The Gucci Portrait Series”, a nova campanha publicitária da maison possui imagens com fundos monocromáticos e luz cinematográfica, transmitindo descontração e com um elenco diversificado, além de poses espontâneas.

A fotógrafa da campanha, Catherine Opie, disse à WWD: “Para mim, os retratos desta campanha falam sobre a complexidade da condição humana”. Além disso, segundo ela, o objetivo da peça é refletir o que significa existir dentro das roupas. 


Parte do portfólio da campanha “The Gucci Portrait Series” (Foto: reprodução/Instagram/@gucci)


O conceito, desenvolvido pela equipe de design da Gucci, apresenta uma mistura de silhuetas com influência dos anos 1960 até meados dos anos 1990. Aliás, algumas peças e acessórios da coleção de outono “Continuum” foram incluídas na composição.

Além das fotografias, a campanha conta com vídeos dirigidos por Lisa Rovner. Neles, membros do elenco respondem perguntas de forma enigmática, falando aspectos pessoais enquanto deixam espaço para interpretação do público. A coleção tem lançamento marcado para o dia 28 de agosto.

Nova direção criativa

A campanha “The Gucci Portrait Series” é o último trabalho antes do estilista Demna assumir a direção criativa da Gucci. A maison anunciou o estilista em março como substituto de Sabato De Sarno, que deixou a casa de alta-costura em fevereiro. 


Campanha “The Gucci Portrait Series”, dirigida por Lisa Rovner (Vídeo: reprodução/YouTube/GUCCI)

A Gucci vem passando por uma reestruturação interna para se reposicionar no mercado. Ao mesmo tempo em que Demna foi contratado, também houve mudanças administrativas, com a mudança de CEO ocorrendo em janeiro deste ano. O primeiro desfile de Demna está agendado para o início de 2026, em março, marcando a estreia de uma nova era na maison.

Alta-costura em Paris revela os vestidos de noiva mais inesquecíveis

A Semana de Alta-Costura de Paris chegou ao fim, mas os vestidos apresentados continuam povoando o imaginário de quem sonha com um “sim” em grande estilo. Com criações encantadoras, que misturam arte, história e sofisticação, os vestidos de noiva apresentados pelas grandes maisons foram um verdadeiro espetáculo à parte. São peças tão deslumbrantes que, com certeza, deram até vontade de dizer “sim” e começar a orçar um casamento só para ter a chance de usá-los.

Mais do que tendências, o que se viu nas passarelas foi uma celebração da moda como um sonho, transformando Paris em um verdadeiro altar fashion, onde tradição, inovação e emoção se encontraram nos vestidos que pararam a semana de moda. Confira os destaques de Rami Al Ali, ArdAzAei, Robert Abi Nader e Maison Margiela.

Rami Al Ali: romance com toque oriental

O estilista sírio Rami Al Ali encantou com uma noiva digna de conto de fadas. Com saia volumosa, aplicações florais e um véu fluido, o vestido une a estética romântica com um leve toque oriental. Conhecido por suas criações luxuosas e detalhadas, o designer que já vestiu estrelas como Beyoncé trouxe mais uma vez sua assinatura para a alta-costura: tecidos nobres, bordados minuciosos e elegância que emociona.


Rami Al Ali transformou o conto de fadas em alta-costura com um toque oriental encantador. (Foto: reprodução/Haute Couture Fall/Getty Images Embed)


Ardazaei: minimalismo escultural

A grife sueca Ardazaei, da designer Bahareh Ardakani, apostou em uma noiva contemporânea e poderosa. O vestido apresentado é um verdadeiro exercício de design: com silhueta arquitetônica, cortes limpos e tecido acetinado, é ideal para quem deseja fugir do óbvio. Jovem no circuito da moda, Ardazaei já é considerada uma das marcas mais promissoras da nova geração da alta-costura, unindo moda, arte e sustentabilidade.


A ArdAzAei apostou em uma noiva contemporânea e poderosa. (Foto: reprodução/Peter Whiter
 /Getty Images Embed)


Robert Abi Nader: realeza libanesa

O estilista libanês Robert Abi Nader apresentou uma criação de tirar o fôlego. Com cauda imponente, bordados dourados e brilho na medida certa, o vestido tem presença real. Um dos primeiros árabes a se formar na prestigiada Chambre Syndicale de Paris, Robert imprime em suas criações uma herança cultural rica, combinada com domínio técnico e paixão por luxo.


Vestido de noiva com dourado nos detalhes e brilho que encanta. (Foto: reprodução/
Victor Virgille/Getty Images Embed)


Maison Margiela: o inesperado dos sonhos

John Galliano, diretor criativo da Maison Margiela, trouxe um olhar poético e ousado para sua noiva. Com camadas desconstruídas de tule, corset aparente e estética dramática, o vestido foge das convenções e entra para o imaginário de quem busca algo fora do comum. A Margiela, sempre à frente no quesito conceito, reafirma que o altar também pode ser um espaço de experimentação, reforçando a ideia de um altar fashion onde a arte e o amor se encontram.


O vestido que vira surrealismo: uma criação que foge das convenções e mergulha no imaginário de quem busca o incomum. (Foto: reprodução/Instagram/@MaisonMargiela)

Seja para quem vai casar ou apenas sonha com o momento, os vestidos apresentados na Semana de Alta-Costura de Paris são um lembrete de que a moda tem o poder de encantar e fazer sonhar com amores, vestidos e finais felizes dignos das passarelas.

Balenciaga eleva o conceito de luxo com bolsas artesanais

A Balenciaga causou alvoroço na Semana de Alta-Costura de Paris, realizada na última quarta-feira (9), ao apresentar sua nova coleção, intitulada “54th Collection”. Entre os destaques do desfile, que reafirmou a proposta ousada e conceitual da marca sob a direção criativa de Demna, estão bolsas com preços que ultrapassam os R$121 mil.

Luxo artesanal em destaque

A peça mais comentada da coleção foi a bolsa Marqueterie, avaliada em € 19.000 (cerca de R$ 121.472). Fabricada artesanalmente na França, a bolsa é feita de madeira de mogno e forrada com couro vermelho cereja. O processo de produção inclui a marchetaria, técnica de aplicação de lâminas de madeira em padrões decorativos, o que reforça seu caráter exclusivo e artesanal.

Outro modelo que chamou atenção foi a Small 24/7, confeccionada inteiramente com correntes de latão banhadas em paládio. A bolsa exige aproximadamente 60 horas de trabalho manual para ser finalizada e custa € 16.000, equivalente à cerca de R$ 102.293. Ambos os modelos são disponibilizados sob encomenda e reforçam o posicionamento da marca dentro do segmento de luxo extremo.

Luxo como investimento

Especialistas apontam que os altos valores das peças refletem não apenas a qualidade dos materiais e o trabalho manual envolvido, mas também a estratégia de exclusividade da marca. A tiragem limitada e o apelo colecionável das peças despertam o interesse de investidores que enxergam nas bolsas de luxo um potencial de valorização no mercado de revenda.


Balenciaga lança bolsas artesanais com preços de luxo (Foto: reprodução/Atelier Beyssac)


O timing da coleção também coincide com rumores sobre uma possível saída de Demna da direção criativa da Balenciaga. Caso isso se confirme, peças assinadas pelo estilista poderão se tornar ainda mais valiosas como parte de um legado criativo.

Com um histórico recente de lançamentos provocativos, como a controversa “Trash Pouch”, bolsa inspirada em sacos de lixo vendida por cerca de R$ 9 mil, a Balenciaga segue apostando em uma estética ousada e em preços que desafiam os limites do consumo de luxo.

A coleção “54th Collection” reafirma a Balenciaga como uma das marcas mais influentes do cenário da moda contemporânea, com arte, artesanato e exclusividade em um contexto onde o luxo também se tornou uma forma de investimento.

Arte e tecnologia se entrelaçam em desfile de Iris van Herpen

Após um ano de intervalo, a estilista holandesa Iris van Herpen voltou às passarelas da moda, trazendo consigo seu magnetismo e inovação, provando mais uma vez porque é uma das estilistas mais renomadas. 

Nesta segunda-feira (7), Iris retornou na semana de alta-costura em Paris, através de uma apresentação futurística com hologramas, misturando a arte com a tecnologia e promovendo uma experiência imersiva.

Moda e tecnologia em encontro

Trazendo a experiência imersiva para o desfile, o cenário do primeiro look era totalmente escuro, dando espaço somente para a luz que emanava do holograma. Surgindo quase como uma aura celestial, a peça tinha mangas que lembravam as asas de uma ave, presas nos braços da modelo. O balanço das mangas associava a tecnologia a movimentos artísticos, envolvendo o público magicamente.


Holograma cria uma peça celestial em modelo (Foto: reprodução/Victor VIRGILE/Getty Images Embed)


No segundo look, a modelo caminha devagar pela passarela, somente com luzes cobrindo seu corpo. A ideia futurista veste o corpo e esconde o rosto, dando uma ideia de que a modelo está vestindo somente as luzes que se refletem em si. Quando a luz do evento se acende, é possível ver seu rosto e que ela veste uma peça completa, contando com uma capa, vestido e botas, que misturam o azul com o creme em cores claras.


Modelo caminha na passarela em desfile de Iris van Herpen (Foto: reprodução/Victor VIRGILE/Getty Images Embed)


Look após as luzes serem ligadas (Foto: reprodução/Kristy Sparrow/Getty Images Embed)


Transição na semana de alta-costura

A semana de alta-costura de Paris vem sendo marcada por transições no mundo da moda, com o público aguardando estreias e despedidas significativas. Michael Rider está envolvido em uma dessas transições, já que fez sua estreia na direção criativa da Celine no domingo (6), inaugurando um ciclo de estreia de Glenn Martens para a Maison Margiela nesta quarta-feira (9).


Glenn Martens na Semana de Moda de Milão em 2024 (Foto: reprodução/Vittorio Zunino Celotto/Getty Images Embed)


Já nas despedidas, temos o atual estúdio criativo da Chanel se despedindo e dando lugar a seu novo sucessor, Matthieu Blazy. Na Balenciaga, Demna Gvasalia está fora da maison e tem destino para a Gucci. 

Dior leva ode ao amor para Expo 2025 em Osaka

A maison de alta-costura sedeada em Paris criou uma verdadeira odisseia da moda no Pavilhão da França da Expo 2025 de Osaka. No último domingo (13), a Dior confirmou seu protagonismo na Expo, trazendo uma experiência sensorial que combina moda, arte e tecnologia. Intitulada Hymne à l’amour (Hino ao Amor, em português), a instalação celebra peças artesanais, refletindo a excelência da alta costura parisiense.

Dior celebra o savoir-faire francês com o espírito japonês

A campanha ganha vida pelas lentes de Yuriko Takagi, parceira de longa data da maison. Ela exalta a alta costura francesa e, ao mesmo tempo, mescla elementos da cultura japonesa. Modelos usam releituras do tradicional kimono japonês, confeccionados com tecidos transparentes. Ora as peças aparecem bordadas, ora estampados, criando o cenário de uma floresta feita em seda.

Kimonos de alta-costura com bordados delicados (Foto: reprodução/©Yuriko Takagi/Beauté Magazine Embed)

A instalação conta também com o clássico tailleur Bar, em azul, vermelho e branco, junto de cadeiras Medallion reinventadas com um toque modernista, e as lendárias Amphores Tricolores, desenhadas por Christian Dior, fundador da maison, em 1949 e especialmente reeditadas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024.

Tallier Bar exibido na Expo 2025 de Osaka nas cores azul, branco e vermelho (Foto: reprodução/Instagram/@dior)

A Expo 2025 de Osaka

A World Expo, que é feita sob o tema “Projetar a sociedade do futuro para as nossas vidas”, volta a Osaka após 55 anos. Além disso, esta será a última antes de 2030. Este é o prazo para que os países membros cumpram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conforme definido pelas Nações Unidas. Por isso, o evento ganha ainda mais importância no cenário internacional.

O tema segue alinhado com o papel de plataforma-chave para o cumprimento dos ODS – especialmente o ODS 12, que visa assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis.

A participação da Dior na Expo 2025 de Osaka reforça a importância da moda como expressão cultural multidisciplinar, que conecta todos os povos e todas as tribos. A instalação dialoga com o público por meio de inúmeras sensações e valoriza, também, o intercâmbio cultural promovido pela Expo de Osaka.

Kim Jones deixa a direção criativa da Dior

Nesta-sexta-feira (31), a Dior anunciou a saída de Kim Jones do cargo de diretor artístico de moda masculina da grife, segundo o site Azores News, por Delphine Arnault, presidente e CEO da Dior. “Sou extremamente grato pelo notável trabalho realizado por Kim Jones, seu estúdio e o ateliers. Com todo seu talento e criatividade, ele constantemente reinterpretou a herança da casa com liberdade de tom genuína e colaborações artísticas surpreendentes e altamente desejáveis ​​” declarou.

Kim Jones fala sobre sua saída

Ainda segundo o site, Jones também se manifestou. “Foi uma verdadeira honra ter sido capaz de criar minhas coleções dentro da Casa de Dior, um símbolo de excelência absoluta. Expresso minha profunda gratidão ao meu estúdio e aos ateliers que me acompanharam nessa maravilhosa jornada. Eles trouxeram minhas criações à vida. Eu também gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer aos artistas e amigos que conheci através de minhas colaborações. Por fim, sinto -me sincera gratidão por Bernard e Delphine Arnault, que me deram seu apoio total”, acrescentou o estilista.


@andredoval

não é de hoje que o estilista Kim Jones faz referências a alta-costura do mestre Christian Dior para criar as coleções masculinas da Dior Homme. nessa temporada ele se inspirou em uma jaqueta bordada, mas já tinha usado também o paletó oblíquo em um desfile da marca. veja aqui uma breve linha do tempo. #fashionweek #paris #modamasculina #estilomasculino #dior #christiandior #kimjones #desfile

♬ som original – André do Val
Vídeo sobre última coleção de Kim para Dior( Vídeo: reprodução/TikTok/@andredoval)

Sua carreira

Conhecido por sua estética sofisticada, Jones mistura alfaiataria streetwear, e ganhou destaque como diretor criativo da Louis Vuitton Homme de 2011 a 2018, onde modernizou o estilo da marca e foi responsável pela icônica colaboração com a Supreme.

Na Fendi, em 2020, acumulou o cargo de diretor criativo focando nas coleções femininas e de alta-costura, assumiu o lugar de Karl Lagerfeld após sua morte no mesmo ano, trazendo uma nova visão à casa italiana, onde até outubro de 2024 ele projetou roupas femininas.

Kim Jones conhecido por seu trabalho na moda masculina e no luxo, o designer construiu uma reputação como uma das principais vozes da moda masculina de luxo durante suas passagens pela Louis Vuitton e Dunhill, antes de começar na Dior em 2018, onde permaneceu por 7 anos, e apresentou sua última coleção durante a Paris Fashion Week Inverno 25/26 na semana passada. Há expectativas que a marca anuncie quem ficará em seu lugar nos próximos dias.

Giambattista Valli apresenta romantismo e modernidade na Alta-Costura 2025

A Giambattista Valli trouxe, na Semana de Alta-Costura, uma fusão impecável de romantismo clássico e detalhes contemporâneos. O desfile realizado em Paris, reafirmou a capacidade do estilista de inovar mantendo a essência de sua marca.

Com silhuetas volumosas, vestidos em chiffon plissado e acessórios delicados, Valli explorou a feminilidade em suas múltiplas formas. A apresentação encantou críticos e público ao apostar em um equilíbrio entre tradição e modernidade.


https://youtu.be/kknhRGMYUWQ?si=8PDR8fP-sY1aK96E
Veja o desfile (Vídeo: Reprodução / YouTube / Fashion Chanel)

Um espetáculo de leveza e sofisticação

O desfile de Giambattista Valli para a temporada Primavera/Verão 2025 foi um tributo à elegância e ao romantismo. A passarela, montada em Paris, foi adornada com tons neutros que realçavam o contraste das peças apresentadas. As modelos desfilaram com confiança e leveza, destacando a harmonia entre design e movimento.

As silhuetas volumosas, característica marcante do estilista, estavam presentes em vestidos longos feitos de tafetá de seda e chiffon plissado. Os tecidos eram trabalhados à mão, criando texturas que remetiam à delicadeza das pétalas de flores. Detalhes como bordados florais e aplicações artesanais reforçaram a sofisticação das peças, que transitaram entre tons pastel e cores vibrantes.

Um dos elementos mais comentados foi a escolha dos calçados. Em vez de saltos altos, Valli apostou em sapatos flats, como rasteiras e sapatilhas adornadas com pedrarias, que trouxeram uma abordagem prática e elegante. Essa decisão destacou a modernidade e o desejo de inovar sem perder a essência romântica.



Uma paleta de cores que inspira

A coleção explorou uma paleta que variava entre tons suaves, como branco, rosa-claro e azul bebê, e cores mais marcantes, como vermelho e verde-esmeralda. Esse contraste garantiu dinamismo ao desfile e reforçou a versatilidade das criações.



Além das cores, os modelos apresentaram detalhes únicos. Vestidos com saias balão e decotes assimétricos foram combinados com acessórios discretos, como brincos pequenos e clutches minimalistas. Cada look parecia contar uma história, remetendo à feminilidade moderna e à delicadeza atemporal.


visão geral do desfile (Foto: reprodução /Thibaud Moritz/Getty Images embed)


O cenário do desfile, simples e sofisticado, complementou as criações sem roubar a atenção. A iluminação suave e a trilha sonora instrumental ajudaram a criar uma atmosfera imersiva, onde os detalhes das peças eram os grandes protagonistas.

Babados em cascata dominam a passarela de Giambattista Valli

Os babados miúdos e em cascata estão de volta com força total nas passarelas, e Giambattista Valli reforça essa tendência em sua mais recente coleção. Conhecido por seu estilo ultra feminino e glamouroso, o estilista trouxe vestidos volumosos, tecidos fluidos e uma paleta de tons românticos, revivendo o decorativismo setentista.

A coleção, apresentada na Semana de Alta-Costura, destaca a sofisticação dos babados aplicados em diferentes camadas e estilos. Em meio a tons suaves de pink e vermelho, além de estampas florais delicadas, o desfile reafirma o retorno do maximalismo na moda contemporânea.


@voguespain

Un poco royal y muy dramática: así es la colección de Alta Costura p/v 2025 de #GiambattistaValli 🔥 #modaentiktok #tiktokfashion #altacostura #desfiles

♬ sonido original – Vogue España
Modelos na passarela (Vídeo: reprodução / Tiktok /@voguespain)

O resgate do romantismo através dos babados

A estética setentista volta a influenciar o mundo da moda, e Giambattista Valli soube explorar essa referência com maestria. Os vestidos volumosos, com babados miúdos em cascata, trouxeram uma aura nostálgica e sofisticada para a passarela.


— Os diferentes modelos de babados (Foto: reprodução /Estrop/Getty Images embed)


Os tecidos leves e fluidos reforçam o romantismo da coleção, criando um visual etéreo e elegante. A cartela de cores, composta por tons suaves de rosa, vermelho vibrante e estampas florais, complementa o conceito de feminilidade moderna, resgatando a essência glamourosa da época.

Maximalismo e alta-costura: uma combinação irresistível

Enquanto muitas tendências atuais seguem a linha minimalista, Giambattista Valli aposta na exuberância. O estilista, que já assinou o icônico vestido de casamento de Sabrina Sato, reafirma sua identidade ao investir em camadas volumosas e formas estruturadas.

A alta-costura sempre teve espaço para o exagero sofisticado, e os babados em cascata reforçam essa tradição. A coleção celebra a feminilidade e também destaca a versatilidade dos babados, que podem ser usados de diferentes maneiras, adaptando-se a diversas propostas e estilos. Peças com esse tipo de acabamento oferecem movimento e fluidez ao look, tornando-se ideais tanto para eventos formais quanto para momentos mais descontraídos. O que antes era um detalhe romântico se transforma em um elemento-chave para a moda contemporânea, mostrando que os babados continuam sendo sinônimo de sofisticação e elegância.

Melania Trump encanta com vestido exclusivo no Starlight Ball

No Starlight Ball, baile oficial de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, Melania Trump desfilou com um deslumbrante vestido. A escolha, marcada por um design sofisticado e tons neutros, reafirma o estilo clássico e elegante que a primeira-dama carrega como marca registrada.

Com detalhes impecáveis e uma modelagem que valoriza sua silhueta, o vestido de Melania atraiu a atenção da mídia internacional e especialistas em moda. A peça também reforçou o vínculo da primeira-dama com grifes de alta-costura.


Donald e Melania Trump no Starlingth Ball (Foto: reprodução / Agência EFE / EFE)

Elegância clássica no centro dos holofotes

O vestido escolhido por Melania Trump foi uma criação exclusiva, uma das maisons mais icônicas do mundo da moda. A peça, confeccionada em tecido off-white, trouxe um ar de sofisticação com cortes minimalistas, realçando a silhueta da primeira-dama de forma elegante e discreta.

Para complementar o visual, Melania apostou em acessórios sutis, incluindo brincos de diamantes e um penteado preso, que deixaram o look ainda mais clássico. Segundo críticos de moda, a escolha reflete o compromisso da primeira-dama em manter uma imagem refinada e atemporal durante eventos de alta visibilidade


O vestido de Melania por vários ângulos no baile de posse (Foto: reprodução / Andrew Harnik / Getty Images Embed)


Grifes e mensagens políticas

Além de seu impacto visual, o look de Melania carrega significados políticos e culturais. Especialistas também observaram que o uso de tons neutros transmite uma mensagem de neutralidade e elegância, ideal para um evento de importância internacional como o Starlight Ball. Esse cuidado nas escolhas reforça a posição de Melania como uma figura influente na interseção entre moda e política

Criação que exala alta-costura

O vestido usado por Melania Trump foi desenhado pelo estilista franco-americano Hervé Pierre. A peça foi confeccionada exclusivamente para a ocasião, levando em conta a preferência da primeira-dama por cortes clássicos e tecidos sofisticados. O modelo bicolor, em preto e branco, apresenta um decote ombro a ombro que realça a elegância da primeira-dama. O vestido foi confeccionado sob medida, evidenciando a colaboração estreita entre Melania e Hervé Pierre, que já haviam trabalhado juntos em ocasiões anteriores.

O estilista, conhecido por sua habilidade em criar peças que combinam tradição e contemporaneidade, utilizou tecidos de alta qualidade para garantir caimento perfeito e conforto. Detalhes como o choker combinando com o vestido adicionaram sofisticação ao conjunto, destacando a atenção meticulosa aos elementos que compõem o look.


O post do estilista (Foto: reprodução /Instagram/@herve_pierre_creative_director)


Pierre agradeceu à primeira-dama dos Estados Unidos por mais uma vez tê-lo escolhido para ser o responsável pelo look deste baile inaugural : “Foi uma honra criar esta noite o vestido da primeira-dama Melania Trump. não agradeço o suficiente… “Foi um projeto maravilhoso, uma grande colaboração… Como sempre!”, confessou em um post no Instagram.