Bactéria desconhecida é encontrada na estação espacial chinesa

Durante uma inspeção de rotina na estação espacial Tiangong, uma equipe chinesa identificou uma bactéria até então desconhecida na Terra. Batizada de Niallia tiangongensis, a cepa foi encontrada em uma das cabines da estação, despertando preocupações e curiosidade sobre sua origem e comportamento em ambientes extremos.

A bactéria foi detectada inicialmente pelos astronautas da missão Shenzhou-15, que participaram da fase final da montagem da estação chinesa. Durante um dos monitoramentos do Programa de Microbioma da Área de Habitação da Estação Espacial, a presença do microrganismo foi registrada como potencial risco biológico.

Identificação e análise da nova espécie foram realizadas por cientistas do Shenzhou Space Biotechnology Group em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas Espaciais de Pequim.

Microrganismo surpreende pela adaptação ao espaço

O estudo, revisado por especialistas, foi publicado em março de 2025 na revista International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology.

Segundo o artigo, a presença de microrganismos em ambientes orbitais é comum, mas encontrar uma espécie sem registro prévio na Terra é raro.

A Niallia tiangongensis apresenta propriedades biológicas e metabólicas incomuns, o que pode explicar a capacidade de resistir às duras condições espaciais, como microgravidade, radiação e escassez de nutrientes.


Niallia circulans pode causar infeccções em pacientes imunocomprometidos (Foto: reprodução/Freepik)

Possível origem terrestre e implicações para futuras missões

Embora a espécie seja nova, a estrutura genética mostra semelhanças com a Niallia circulans, uma bactéria terrestre resistente, encontrada no solo.

Conhecida por formar esporos, a N. circulans pode causar infecções em pacientes com baixa imunidade. A hipótese mais aceita é que a N. tiangongensis tenha sido transportada inadvertidamente da Terra, em suprimentos, dispositivos ou até mesmo na pele dos astronautas, sobrevivendo a rigorosos processos de esterilização.

Curiosamente, os pesquisadores identificaram que a nova cepa consegue digerir gelatina como fonte de carbono e nitrogênio, mas perdeu a capacidade de metabolizar outras substâncias comuns entre os “parentes” terrestres. Essa rápida adaptação sugere uma evolução direcionada ao ambiente da estação espacial.

Diante da inevitável presença de microrganismos em missões espaciais — como mostram estudos da Nasa, que encontrou dezenas de espécies desconhecidas mesmo em ambientes ultraesterilizados —, especialistas ressaltam a importância de investigar profundamente o comportamento dessas formas de vida.

Saiba o que é E. coli, bactéria que causou surto de infecções nos EUA

Uma bactéria do grupo das gram-negativas tem gerado um surto alarmante de infecções nos Estados Unidos. De acordo com informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), nesta terça-feira, dia 22, uma pessoa faleceu e outras dez apresentaram sintomas de enfermidade após consumirem o famoso hambúrguer Quarteirão, do McDonald’s, em dez estados americanos.

A bactéria E. coli faz parte da flora intestinal saudável em humanos. Entretanto, algumas cepas dessa bactéria podem provocar infecções graves em diversas partes do corpo, incluindo o intestino e o trato urinário, entre outras áreas.

Vale ressaltar que a E. coli foi responsável por um surto significativo que ocorreu no início da década de 90 nos Estados Unidos, quando quatro crianças faleceram após ingerirem hambúrgueres malpassados em restaurantes da cadeia Jack in the Box. A infecção no trato intestinal ocorre principalmente devido à ingestão de alimentos contaminados, alertando para a necessidade de cuidados na manipulação e preparo de alimentos.

Sintomas

As infecções no trato intestinal causadas pela bactéria E. coli podem levar a sintomas como vômitos, náuseas, cólicas abdominais e diarreia, que pode ser acompanhada de sangue. Em casos mais severos, a situação pode evoluir para um desfecho fatal.

Na maioria das situações, os sintomas tendem a desaparecer em um prazo de até oito dias. No entanto, em algumas circunstâncias, a infecção pode se agravar, levando a complicações mais sérias, como a síndrome hemolítica-urêmica. Essa doença é caracterizada por anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e lesão renal aguda, ressaltando a importância de monitorar a evolução dos sintomas e buscar atendimento médico quando necessário.

Diagnóstico e o tratamento

O diagnóstico da infecção provocada pela bactéria E. coli é realizado por meio de uma avaliação clínica abrangente, além de exames laboratoriais específicos. Caso o resultado do diagnóstico seja positivo, o paciente será submetido a um tratamento com antibióticos e deverá manter repouso até que os sintomas se dissipem. Em situações mais graves, a pessoa pode necessitar de hidratação intravenosa e administração de medicação, garantindo assim um suporte adequado para a recuperação e monitoramento da evolução da infecção. A atenção médica é essencial para evitar complicações e promover a saúde do paciente durante esse período.


Uma pessoa morreu e dez ficaram doentes. Todas consumiram o hambúrguer Quarteirão, do McDonald‘s, nos EUA  (Foto: reprodução/ AP/Gene J. Puskar/G1)

Prevenção

A prevenção da infecção provocada pela bactéria E. coli deve ser realizada com cuidados específicos, como evitar o consumo de alimentos de procedência duvidosa, além de evitar aqueles que estão crus ou malcozidos.

É essencial não ingerir leite não pasteurizado e garantir que as mãos sejam lavadas frequentemente com água corrente e sabão, especialmente antes de preparar ou consumir alimentos. Ademais, recomenda-se evitar a ingestão de água de fontes não tratadas, como piscinas, riachos, rios e lagos. Essas medidas são fundamentais para reduzir o risco de contaminação e garantir a segurança alimentar, contribuindo para a saúde e bem-estar da população.

Matéria por Érica Monique Antunes (Lorena – R7)

McDonald’s interrompe a venda de hambúrgueres nos EUA após surto bacteriano resultar em fatalidade

O McDonald’s decidiu suspender a venda do hambúrguer Quarter Pounder, conhecido como “Quarteirão” no Brasil, em 10 estados dos Estados Unidos. Essa ação foi adotada após as autoridades de saúde do país identificarem um possível surto bacteriano associado a esse lanche, o que gerou preocupações em relação à segurança alimentar.

Até o momento, não há registros de casos relacionados a essa questão no Brasil, o que proporciona um alívio no país. A empresa está trabalhando em estreita colaboração com as autoridades para investigar a situação e garantir que todos os produtos oferecidos estejam em conformidade com os padrões de segurança.


Hambúrguer “Quarteirão” (Foto: Reprodução/McDonald´s)

Bactéria

As autoridades de saúde estão investigando intensamente um surto da bactéria E. coli, uma patógena conhecida por causar infecções digestivas que podem levar a sintomas como diarreia, cólicas abdominais e, em casos mais severos, complicações que requerem hospitalização. Esses sintomas costumam surgir cerca de três dias após a ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas, embora a intensidade e a duração possam variar de pessoa para pessoa.

Todos os indivíduos que adoeceram confirmaram que apresentaram esses sintomas após consumirem lanches do McDonald’s. A maioria desses casos está associada especificamente ao hambúrguer Quarter Pounder, levantando preocupações sobre a segurança alimentar desse produto.

Casos

Os casos foram documentados entre o final de setembro e o começo de outubro em diversos estados, incluindo Colorado, Iowa, Kansas, Missouri, Montana, Nebraska, Oregon, Utah, Wisconsin e Wyoming.

O McDonald’s revelou que uma investigação preliminar sugere que os casos de infecção podem estar associados às cebolas fatiadas utilizadas em seus lanches, provenientes de um único fornecedor que serve três centros de distribuição da empresa.

Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos está examinando a carne do hambúrguer. Como precaução, a rede retirou todas as cebolas fatiadas e os hambúrgueres do Quarter Pounder nos estados onde ocorreram adoecimentos.

OMS atualiza lista de vírus e bactérias que podem provocar pandemias

Aconteceu em julho de 2024, no Rio de Janeiro, a Cúpula Global de Preparação para Pandemias 2024, que emitiu o relatório com a lista de micro-organismos capazes de causar novas pandemias, o qual foi divulgado pela OMS. Dengue, zika, chikungunya e mpox (ou “varíola dos macacos”) estão incluídos.

A lista deverá ser estudada para enfrentamento pandêmico

O objetivo do projeto é criar conhecimentos, ferramentas e contramedidas funcionais e que sejam compatíveis com as ameaças de pandemias. Outro foco seria a celeridade da vigilância e pesquisa no sentido de compreender como os patógenos transmitem doenças e infectam as pessoas, bem como, avaliar a resposta do sistema imunológico a eles.

Cerca de 200 cientistas de mais de 50 países participaram da elaboração do relatório. A ciência e as evidências de 28 famílias de vírus e um grupo central de bactérias foram avaliados, totalizando 1652 patógenos.


Vírus Influenza (Foto: reprodução/MedicalRF.com/Getty Images embed)


As informações disponíveis sobre transmissão, virulência, disponibilidade de testes de diagnósticos, vacinas e tratamentos foram os pontos observados para avaliar o risco pandêmico e epidêmico.

Temos que estar preparados para novas pandemias

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em comunicado à imprensa, afirmou que temos aprendido com a história que a próxima pandemia é uma questão de “quando, não se”. Ele continua dizendo que temos aprendido também “a importância da ciência e da determinação política para atenuar seu impacto.”

“Precisamos que a mesma combinação de ciência e determinação política se una enquanto nos preparamos para a próxima pandemia. Avançar nosso conhecimento sobre os muitos patógenos que nos cercam é um projeto global que requer a participação de cientistas de todos os países.”

Tedros Adhanom Ghebreyesus

Micro-organismos causadores de doenças como chikungunya, dengue, cólera, pneumonia, febre amarela, salmonela não tifoide, doença mão-pé-boca, gripes e outras febres hemorrágicas foram incluídos na lista, com a atualização.

Confira os patógenos com alto risco de causar pandemias:

  1. 1.Mammarenavirus lassaense (febre de Lassa)
  2. 2.Vibrio cholerae (cólera)
  3. 3.Yersinia pestis (peste negra ou peste bubônica)
  4. 4.Shigella dysenteriae sorotipo 1 (sigelose)
  5. 5.Salmonella entericasorovares non typhoidal serovars (salmonelose não tifoide)
  6. 6.Klebsiella pneumoniae (pneumonia)
  7. 7.Subgênero Merbecovirus (vírus respiratório do Oriente Médio)
  8. 8.Subgênero Sarbecovírus (síndrome respiratória aguda grave)
  9. 9.Orthoebolavirus zairense (ebola)
  10. 10.Orthomarburgvirus marburgense (marburg)
  11. 11.Orthoebolavirus sudanense (ebola)
  12. 12.Orthoflavivirus zikaense (zika)
  13. 13.Orthoflavivirus denguei (dengue)
  14. 14.Orthoflavivirus flavi (febre amarela)
  15. 15.Orthohantavirus sinnombreense (febre hemorrágica das Américas)
  16. 16.Orthohantavirus hantanense (febre hemorrágica)
  17. 17.Orthonairovirus haemorrhagiae (febre hemorrágica da Crimean-Congo)
  18. 18Alphainfluenzavirus Influenzae H1, H2, H3, H5, H6, H7 e H10 (gripe comum, gripe aviária e gripe suína)
  19. 19.Henipavirus nipahense (nipah)
  20. 20.Bandavirus dabieense (febre Grave com Síndrome de Trombocitopenia)
  21. 21.Enterovirus coxsackiepol (doença mão-pé-boca)
  22. 22.Orthopoxvirus variola (varíola)
  23. 23.Orthopoxvirus monkeypox (mpox ou varíola dos macacos)
  24. 24.Lentivirus humimdef1 (relacionado a doenças neurológicas e imunossupressoras)
  25. 25.Alphavirus chikungunya (chikungunya)
  26. 26.Alphavirus venezuelan (encefalite equina venezuelana)
  27. 27.Pathogen X (patógeno X)

O patógeno X, vírus ainda conhecido pela comunidade científica, faz parte da lista para habilitar o preparo precoce de pesquisa e desenvolvimento.

Fazer enxágue bucal com matcha pode combater a bactéria da periodontite, revela estudo japonês

Um estudo recente sugere que sessões de enxágue bucal com extrato de matcha, um chá verde em pó derivado da planta Camellia sinensis, podem combater a bactéria causadora de periodontite na boca.

Os dados indicam que a substância pode ser eficaz tanto no tratamento quanto na prevenção da doença, ou servir como um tratamento complementar. A periodontite é uma infecção grave das gengivas que pode danificar os tecidos ao redor dos dentes, afetar os ossos da região e até levar à perda dental.

Estudo publicado na Microbiology Spectrum

Publicado na revista científica Microbiology Spectrum, o estudo analisou o efeito do enxágue bucal com matcha sobre a bactéria Porphyromonas gingivalis, uma das principais causadoras da periodontite. Os cientistas, de instituições de pesquisa no Japão, conseguiram inibir o crescimento dessas bactérias em laboratório.

Além disso, em um teste clínico com 45 pessoas com periodontite crônica, houve uma “redução significativa” das bactérias na boca dos participantes após o uso do enxágue bucal.

Detalhes do experimento

Os pacientes foram divididos em três grupos: um utilizou enxaguante bucal à base de chá de cevada, outro usou enxaguante com extrato de matcha, e o terceiro grupo utilizou enxaguante com hidrato de azuleno sulfonato de sódio.


O matcha, usado como possibilidade para enxágue bucal, pode combater a bactéria causadora da periodontite (Fotografia: Reprodução/Freepik/Freepik)

O procedimento foi realizado duas vezes ao dia, por pelo menos um mês. Os resultados mostraram que o grupo que usou matcha apresentou a maior redução nos níveis da bactéria em comparação aos outros grupos.

Os pesquisadores destacaram que este estudo reforça evidências anteriores sobre o poder antimicrobiano do matcha contra a P. gingivalis, oferecendo maior suporte científico para seu uso no tratamento da periodontite.

Benefícios adicionais do matcha

O matcha é produzido de forma que potencializa os benefícios já conhecidos do chá verde, concentrando antioxidantes que ajudam a reduzir o risco de pressão arterial alta e a controlar o colesterol, promovendo a saúde cardiovascular.

O matcha combate radicais livres graças à sua riqueza em catequinas e polifenóis, auxiliando na prevenção do envelhecimento precoce e de doenças crônicas. A concentração de antioxidantes em um copo de matcha é dez vezes superior à de um copo de chá verde, seis vezes maior que a de goji berry e 120 vezes superior à de espinafre.

Jovem brasileira contrai bactéria rara nos Estados Unidos

A brasileira Claudia de Albuquerque Celada, de 23 anos, contraiu uma bactéria rara, que desencadeou o botulismo, doença neurológica grave, que em alguns casos pode deixar o corpo do ser humano paralisado. O caso ocorreu com a jovem que se contaminou durante um intercâmbio feito na cidade de Aspen, no estado americano do Colorado. Ela, que está há quase dois meses internada, ainda respira com ajuda de respiradores.

A doença

Conforme o material do Ministério da Saúde, o botulismo é uma doença bacteriana rara e de potencial grave, não contagiosa, causada pela bactéria Clostridium botulinum (C botulinum), que após o desenvolvimento no corpo humano, tem poder de causar a paralisia.

A bactéria em questão pode entrar no organismo através de machucados ou pela ingestão de alimentos contaminados, principalmente os enlatados, conservados de formas inadequadas e muito consumidos por americanos. 

A suspeita é de que a brasileira tenha sido infectada com uma refeição pronta comprada no supermercado.

Segundo Luisa Albuquerque Celada, de 28 anos, irmã da intercambista, nem os médicos locais sabiam como tratar a doença, pois alegaram nunca terem visto botulismo em suas carreiras.

“Eles falam que é uma doença extremamente rara, a maioria deles nunca pegou um caso de botulismo na carreira, tiveram de ‘estudar’ sobre essa doença para atendê-la da melhor maneira”

Luisa Celada, irmã de Claudia em entrevista ao jornal O Globo.

Tratamento

A jovem foi internada no dia 17 de fevereiro de 2024, com um quadro inicial de falta de ar, tontura e visão turva, diferente do Brasil que disponibiliza o Sistema único de saúde para a população sem nenhum custo, nos EUA não há sistemas públicos de saúde e todas as internações são pagas. 

A família, atualmente, possui uma dívida milionária com o hospital em que Cláudia está internada, e estima se que os gastos com a hospitalização estejam acima de R$ 5 milhões.

Há um desejo da família em trazer ela ao Brasil, pois Cláudia teria um tratamento mais próximo da família, porém o valor do transporte custa em torno de US $200 mil(1 milhão de reais) na cotação atual.

“Como a Cacau precisa do respirador, precisa também da ambulância aérea. Sozinha, ela não consegue. Ainda precisa de muito suporte para concluir a transferência — conta Malu, que ajuda Luisa a divulgar a iniciativa.”

Malu, amiga de Claudia.

Publicação via Instagram da Claudia, sobre a vaquinha on-line. (Reprodução/Instagram/@cacau_albuquerque.)


A partir disso, a família e amigos criaram uma vaquinha on-line para arrecadar este valor, para conseguirem trazer ela de volta ao Brasil. A divulgação foi feita via Instagram e conta atualmente com o valor de R$ 154.203,00 arrecadado.

Praga nos EUA: caso incomum de Peste bubônica surge no Oregon

Um caso raro de Peste bubônica foi recentemente confirmado no condado de Deschutes, Oregon, marcando o primeiro diagnóstico no estado desde 2015. A pessoa afetada, cuja identidade permanece confidencial, contraiu a doença de seu próprio gato, revelaram autoridades de saúde.

O paciente foi tratado prontamente, e todos os contatos próximos, incluindo aqueles que tiveram contato com o animal, receberam medicamentos preventivos. Embora o risco para a comunidade seja considerado baixo devido ao tratamento rápido, o caso suscita preocupações sobre a possível disseminação da peste nos dias atuais.


Parte de um crânio masculino de uma vítima da Praga Bubônica (reprodução/Dominik Göldner/BGAEU)

O que se sabe sobre a doença

A peste bubônica é causada pela bactéria Yersinia pestis, que geralmente é transmitida por pulgas infestadas em roedores, principalmente ratos. Antibióticos comuns, como gentamicina e fluoroquinolonas, são eficazes no tratamento da doença quando administrados nas fases iniciais.

Em média, cerca de sete casos de peste humana são relatados anualmente nos Estados Unidos, predominantemente em áreas rurais. A transmissão da bactéria geralmente ocorre em ambientes onde roedores e pulgas estão presentes.

Prevenção

Especialistas enfatizam que a peste bubônica é facilmente reconhecível e tratável, especialmente quando diagnosticada nas fases iniciais. Medidas preventivas, como evitar o contato com roedores, pulgas e animais doentes, são aconselhadas. Além disso, a boa higiene e a aplicação de antipulgas em animais de estimação são precauções básicas recomendadas para manter a saúde.

A disseminação da peste bubônica nos dias de hoje é considerada de baixa probabilidade, e especialistas tranquilizam o público, destacando a eficácia do tratamento e as medidas preventivas disponíveis. A vacina contra Yersinia pestis é recomendada apenas para pessoas de alto risco, enquanto a conscientização e a adoção de práticas preventivas são consideradas cruciais para evitar a propagação da doença.