Trump convida Netanyahu para visitar a Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para uma nova visita à Casa Branca “em um futuro próximo”, segundo comunicado divulgado pelo gabinete do premiê nesta segunda-feira (1º). O telefonema marca mais um movimento público de aproximação entre os dois líderes, que já se encontraram quatro vezes desde o retorno de Trump ao cargo, em janeiro de 2025.

Segundo fontes próximas ao governo israelense, o convite partiu de Trump durante uma conversa que tratou diretamente das tensões crescentes no Oriente Médio. A Casa Branca, por sua vez, não deu detalhes adicionais sobre data ou formato da visita, mas reforçou o interesse em manter a coordenação política em Jerusalém.

Apesar das divergências pontuais registradas ao longo do ano, especialmente em relação a estratégias militares e decisões internas de Israel, o convite demonstra que a parceria bilateral segue como uma das prioridades do governo norte-americano no contexto geopolítico atual.

Gaza, segurança regional e a pauta em debate

O gabinete de Netanyahu afirmou que, na ligação, Trump e o premiê discutiram temas centrais para ambos os governos, incluindo o processo de desarmamento do Hamas e a desmilitarização da Faixa de Gaza, objetivos declarados de Israel desde o início da atual campanha militar no território.

Washington busca participar mais ativamente das negociações e pressiona por avanços que possam reduzir a instabilidade na região. A administração norte-americana também vê a cooperação com Israel como essencial para reorganizar alianças no Oriente Médio, sobretudo diante das movimentações recentes no Líbano, na Síria e nas dinâmicas envolvendo Irã e grupos paramilitares.


Guerra em gaza continua após tentativas de acordo (Foto: reprodução/X/@g1)


Uma reunião presencial poderia servir para consolidar entendimentos sobre etapas futuras em Gaza, além de abrir espaço para novos acordos militares e diplomáticos. A expectativa é que o encontro, caso se concretize, também trate de questões de segurança compartilhada e do fluxo de armamentos na região.

Um encontro com impacto internacional

Se confirmado, o encontro poderá representar não apenas uma reafirmação da aliança histórica entre os dois países, mas também uma demonstração de força do governo Trump diante de aliados e adversários. A presença de Netanyahu na Casa Branca, à luz do contexto atual, pode reforçar a posição de Israel em negociações multilaterais e fortalecer sua estratégia militar.

No entanto, a visita também pode gerar reações negativas em países árabes e entre atores defensores de uma solução pacífica para o conflito. A aproximação explícita entre Washington e Jerusalém pode ser interpretada como endosso à atuação militar israelense, o que tende a elevar a pressão diplomática sobre ambos.

Enquanto isso, o governo israelense mantém total sigilo sobre possíveis datas, reforçando apenas que o convite foi recebido positivamente. Para os EUA, a movimentação é vista como parte de um esforço maior para reconfigurar o equilíbrio de poder no Oriente Médio e conter avanços de grupos extremistas.

Após ser questionado por jornalistas, Trump lamenta prisão de Bolsonaro “é uma pena”

Neste sábado (22), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Ao ser questionado por jornalistas sobre o ocorrido com o ex-presidente brasileiro, Trump afirmou que não estava sabendo do caso e classificou a situação como “uma pena”.

Segundo informações divulgadas por correspondentes que cobrem o governo americano, a Casa Branca também comentou uma fala recente de Trump, na qual ele mencionou um “cavaleiro”. De acordo com assessores, não é possível afirmar se o presidente se referia a Lula ou a Bolsonaro, e, por enquanto, não há clareza sobre quem teria sido citado.

A situação

Alexandre de Moraes autorizou a prisão de Jair Bolsonaro neste sábado após solicitação da PF (Polícia Federal), numa medida preventiva. A pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de estado ainda não foi executada, apenas enviaram viaturas descaracterizadas à residência do ex-mandatário, que se localiza no Jardim Botânico em um condomínio, e após isso ele foi levado à superintendência da PF. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) havia convocado uma vigília em frente ao condomínio, o que teria levado à prisão preventiva dele.

Essa decisão do magistrado ainda será submetida à primeira turma do STF, em sessão que acontecerá nesta segunda-feira (24). Foi determinado que ele fosse preso sem algemas ou exposição. Houve tentativa de rompimento da tornozeleira eletrônica, e a intenção de retirar o equipamento do monitoramento eletrônico aconteceu por volta da meia-noite. A esposa de Bolsonaro falou a respeito de um louvor, citando: “Eu confio no senhor”.


Donald Trump no dia 22 de novembro de 2025 acenando (Foto: reprodução/John McDonnell/Getty Images Embed)


Jair Bolsonaro trajetória

Aos 15 anos, ele se interessou pelo exército. Na época, os seus amigos tinham te dado dicas a respeito de possíveis esconderijos de Carlos Lamarca, que havia montado campo em Vale do Ribeira visando treinar guerrilheiros contra a ditadura militar.

Aos 16 anos, ele entrou para a escola preparatória dos cadetes do exército (EsPCEx) porém, após reflexão, chegou à conclusão de que tinha que ter prestado concurso para a academia militar das agulhas negras. Iniciou como vereador do Rio de Janeiro em 1989  e ficou por 2 anos na época, e em 1991 se elegeu deputado federal até 2019, quando assumiu a presidência do Brasil, tendo mandato até 2022.

Trump acumula fortuna com criptomoedas, negócios e retorno para Casa Branca

A fortuna de Donald Trump é um dos assuntos mais comentados da política e dos negócios globais. Segundo um levantamento recente da revista Forbes, atualizado em setembro, o patrimônio líquido do presidente dos Estados Unidos está estimado em US$ 7,3 bilhões (cerca de R$ 38,8 bilhões). O valor representa um crescimento de US$ 3 bilhões em apenas um ano, impulsionado sobretudo por investimentos em criptomoedas, recuperação de negócios e decisões judiciais favoráveis.

Cripto e mídia impulsionam fortuna

O maior destaque desse avanço veio do setor de criptoativos. Após retomar a Casa Branca, Trump viu suas iniciativas digitais ganharem força, adicionando cerca de US$ 2 bilhões à sua fortuna em apenas dez meses. Projetos como a World Liberty Financial e o lançamento de uma memecoin consolidaram sua presença nesse mercado em expansão.

Além disso, o presidente também lucrou com a criação de uma stablecoin, apoiada por investimentos internacionais, que fortaleceu sua imagem como figura influente no setor de tecnologia financeira.


Presidente Donald Trump (Foto: reprodução/Christopher Furlong/Getty Images Embed)


Outro pilar da riqueza de Trump é a Trump Media and Technology Group, empresa controladora da rede social Truth Social. Apesar dos números negativos, com prejuízo líquido de US$ 401 milhões em 2024, a companhia segue avaliada em US$ 2 bilhões, reflexo do entusiasmo de investidores fiéis ao ex-presidente. O fenômeno mostra como o peso político e midiático de Trump sustenta negócios com baixa performance operacional

Imóveis e negócios fortalecem patrimônio

No setor imobiliário e turístico, Trump mantém presença marcante. Seus clubes de golfe e resorts somam cerca de US$ 1,3 bilhão em valor líquido, com destaque para Mar-a-Lago, na Flórida, e o resort Doral Miami. Já em Manhattan, São Francisco e outras grandes cidades, o ex-presidente detém participações em prédios icônicos, embora muitas propriedades estejam altamente endividadas. Ainda assim, sua marca continua forte e valorizada.

Além disso, negócios de licenciamento e gestão, que chegaram a perder força após o ataque ao Capitólio em 2021, foram revitalizados com o retorno de Trump à presidência, adicionando cerca de US$ 500 milhões ao seu patrimônio. Mesmo com desafios legais e passivos que superam US$ 95 milhões, a fortuna de Donald Trump continua em crescimento, consolidando-o como um dos líderes políticos mais ricos do planeta.

Nicolás Maduro rejeita acusações de narcotráfico e convoca ONU contra ações dos EUA

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, negou as acusações dos Estados Unidos de que seria traficante de drogas. Em uma carta divulgada neste domingo (21), ele pediu diálogo ao presidente Donald Trump. O documento, datado de 6 de setembro, foi enviado poucos dias depois dos EUA enviarem oito navios de guerra para perto da costa venezuelana e realizarem o primeiro de vários ataques contra barcos que, segundo Washington, levavam drogas. Esse primeiro ataque deixou 11 mortos.

Maduro nega acusações e Venezuela aciona a ONU

Maduro disse que as acusações de envolvimento com o narcotráfico são “absolutamente falsas”. Segundo ele, trata-se da “pior das fake news já inventadas contra a Venezuela, usada para justificar um possível conflito armado que traria consequências graves para todo o continente. Na carta, ele ainda convida Donald Trump a manter a paz por meio do diálogo e do entendimento em todo o hemisfério.

Na sexta-feira (19), o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, pediu que a ONU investigasse o que chamou de “crimes contra a Humanidade” cometidos pelos Estados Unidos no Caribe, após o disparo de mísseis contra lanchas que Washington afirma estarem ligadas ao tráfico de drogas.


Soldados venezuelanos ensinando civis a usarem armas (Vídeo: reprodução/X/@hoje_no)

Segundo Saab, “o uso de mísseis e armas pesadas para matar pescadores indefesos em uma pequena lancha” deve ser investigado pela ONU como crime contra a humanidade.

O chanceler Yván Gil também declarou que a Venezuela solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que exija o fim imediato das ações militares dos EUA no Mar do Caribe. Ele afirmou ainda que até as próprias autoridades americanas admitem que houve assassinatos extrajudiciais de civis, com o objetivo de espalhar medo entre os pescadores e a população. Para Gil, é fundamental que a soberania da Venezuela e de toda a região do Caribe seja respeitada.

Escalada de tensões após envio de tropas americanas ao Caribe

Em agosto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o envio de forças navais para a região Caribenha, alegando que a missão era combater cartéis de drogas no local. A decisão acendeu alertas na Venezuela, onde Nicolás Maduro é acusado de chefiar o chamado Cartel dos Sóis, grupo supostamente ligado a militares do país. Os EUA chegaram a oferecer uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levassem à captura de Maduro, mas o governo venezuelano nega qualquer envolvimento dele ou de seus comandantes com o narcotráfico.


Lugares onde os Estados Unidos estão posicionados no Mar do Caribe (Foto: reprodução/X/@Geopol21)

Desde então, os Estados Unidos já destruíram pelo menos quatro barcos acusados de ligação com o tráfico. Em um dos ataques, no início do mês, 11 pessoas morreram, o que levantou dúvidas sobre a legalidade dessas ações, inclusive entre parlamentares que fazem oposição a Donald Trump. A Casa Branca, porém, nega ter planos para derrubar Nicolás Maduro.

Na Venezuela, o governo colocou as Forças Armadas em estado de alerta e lançou uma campanha para que a população se una a milícias voluntárias. Segundo o Palácio de Miraflores, milhões já aderiram. Além disso, nos últimos dias foram convocados exercícios de treinamento com armas de fogo e táticas de combate. No sábado, essas atividades ocorreram em mais de 300 quartéis espalhados pelo país.

Casa Branca afirma que Trump “não tem medo de usar meios militares e econômicos” contra Brasil

Durante declaração polêmica nesta terça-feira (9), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Donald Trump “não tem medo de usar meios econômicos nem militares”, ao ser questionada sobre a possível condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. O discurso ocorreu em meio a semana final do julgamento de Bolsonaro e outros sete réus pela trama golpista.

Karoline foi questionada pelo repórter Michael Shellemberger, do Public News, se Trump irá tomar medidas retaliatórias contra o Brasil, afirmando que o que aparenta é que Bolsonaro pode ser condenado e impedido de concorrer. A porta-voz respondeu que o presidente Trump estaria disposto a utilizar meios militares e econômicos com intuito de “proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo” e completou sua fala dizendo que o presidente norte-americano leva muito a sério a liberdade de expressão. Entretanto, no momento não será realizada nenhuma ação adicional contra o Brasil no momento, de acordo com ela.

Além dessa nova posição do governo americano, Trump já impôs tarifas de 50% contra importações do Brasil aos EUA, além de aplicar sanções através da Lei Magnitsky contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. As ações tomadas contra o país e o ministro ocorreram em um cenário tenso entre os dois países, sendo considerado como um ataque à soberania brasileira. 

Embaixada dos EUA e Itamaraty

Após a fala de Karoline Leavitt, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil repostou o discurso traduzido na rede social X, reiterando a posição do governo americano. 


Publicação da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil (Mídia: reprodução/X/@EmbaixadaEUA)


Já o Itamaraty publicou uma nota repudiando o uso de sanções econômicas e militares contra a democracia brasileira, sem citar a fala da porta-voz. O texto continuou com o Itamaraty defendendo a liberdade de expressão e completando com a condenação de tentativas de coerção às instituições brasileiras, sendo reforçado a importância da independência dos poderes e da soberania brasileira.

“O governo repudia a tentativa de forças antidemocráticas de instrumentalizar governos estrangeiros para coagir as instituições nacionais.”

A ministra-chefe das Relações Internacionais, Gleisi Hoffmann, também repudiou a fala da Casa Branca, a chamando de “inadmissível”. Em postagem em redes sociais, Gleisi falou em “conspiração da família Bolsonaro contra o Brasil”, com referências às tarifas e sanções a Alexandre de Moraes e sua família.

Julgamento de Bolsonaro 

A fala de Leavitt aconteceu após o ministro Alexandre de Moraes votar a favor da condenação do ex-presidente e outros sete réus pela tentativa de golpe de estado. Caso sejam condenados, Bolsonaro e os outros réus podem ser punidos com até 43 anos de prisão por cinco crimes e penas somadas. 

No STF, além de Moraes, o ministro Flávio Dino também já realizou seu voto, a favor da condenação de Bolsonaro e dos outros réus. A acusação inclui tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. O julgamento tem previsão de conclusão nesta sexta-feira (12), após os demais ministros da Turma realizarem seus votos.

Trump reaparece em público com maquiagem na mão direita após hematomas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ser visto em público com maquiagem na mão direita, cerca de um mês após a Casa Branca ter confirmado hematomas em sua pele. Na última sexta-feira (22), durante um encontro em Washington com o presidente da FIFA, Gianni Infantino, jornalistas notaram que ele estava com base na mão.

Trump e a saúde em destaque

Nas redes sociais, usuários comentaram que Trump parecia tentar esconder o dorso da mão direita durante entrevistas, cobrindo com a outra mão ou girando o pulso de forma exagerada.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou ao jornal no sábado (23) que Trump mantém uma relação próxima com o povo americano e demonstra seu compromisso cumprimentando as pessoas mais vezes do que qualquer outro presidente na história.


Trump e Infantino com a taça da Copa do Mundo (Vídeo: reprodução/X/@FoxNews)

A cor da mão de Trump já havia chamado a atenção em julho, junto com inchaço nos pés e tornozelos. Na época, o governo anunciou que Trump havia sido diagnosticado com insuficiência venosa crônica. De acordo com Leavitt, o presidente passou por avaliação médica na Casa Branca por causa do inchaço nas pernas e dos hematomas nas mãos, além de ter realizado exames de sangue e ultrassom. O relatório médico afirma que Trump não apresenta trombose, insuficiência cardíaca, problemas renais ou outras doenças sistêmicas.

Manchas e maquiagem: histórico das mãos de Trump

A insuficiência venosa crônica é uma condição em que as veias das pernas não conseguem levar o sangue de volta ao coração corretamente. Quando há danos nas veias inferiores, o fluxo sanguíneo fica comprometido. Além da idade, fatores como histórico familiar, obesidade, gravidez, uso de anticoncepcional à base de estrógeno e passar muito tempo em pé aumentam o risco da doença.

Em fevereiro, a imprensa americana noticiou que Trump apareceu com a mão direita roxa, o que a Casa Branca explicou como resultado dos vários apertos de mão que ele dava diariamente. Em maio, durante uma viagem ao Catar, ele foi fotografado com a mão amarelada, aparentemente maquiada para disfarçar a mancha. Nas semanas seguintes, a mão direita continuou a aparecer com maquiagem, inclusive durante a cúpula da Otan, em junho, e nos últimos dias.

Trump anuncia data e local do sorteio da Copa do Mundo de 2026

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta sexta-feira (22) a data, o horário e o local do sorteio da Copa do Mundo de 2026. O evento será realizado no dia 5 de dezembro, às 13h (horário de Brasília), no Kennedy Center, em Washington.

A escolha surpreendeu. Isso porque a capital norte-americana não está entre as cidades que vão receber partidas do torneio. Normalmente, a Fifa realiza o sorteio em uma das sedes do Mundial. Dessa vez, porém, a tradição será quebrada. O anúncio ocorreu na Casa Branca, ao lado de Gianni Infantino, presidente da Fifa. Durante a cerimônia, Trump ergueu a taça da Copa e ainda ganhou um ingresso simbólico para a final. O jogo decisivo acontecerá no MetLife Stadium, em Nova Jersey, no dia 19 de julho.

Sorteio inédito e novo formato de grupos

A Copa do Mundo de 2026 marcará uma mudança histórica. Pela primeira vez, o torneio terá 48 seleções, organizadas em 12 grupos de quatro países. Assim, a fase inicial contará com 72 partidas, entre os dias 11 e 27 de junho.

O sorteio, portanto, terá um peso ainda maior. Ele definirá não só os grupos, mas também a logística das equipes. As seleções descobrirão em quais cidades jogarão e contra quais rivais estrearão. Infantino destacou que a ampliação traz novas oportunidades. Segundo ele, mais países terão a chance de disputar a Copa, o que amplia o alcance do futebol mundial. Já Trump aproveitou para reforçar os benefícios políticos e econômicos do evento. O presidente anunciou medidas que facilitarão a emissão de vistos para torcedores durante o torneio.


Copa do Mundo já tem data para definição dos grupos (Foto: reprodução/X/@fifaworldcup_pt)

Copa em três países e fases decisivas nos EUA

A competição acontecerá de 11 de junho a 19 de julho, em três países: Estados Unidos, Canadá e México. Ao todo, 16 cidades-sede receberão jogos. Os estádios escolhidos já passaram por reformas ou adaptações para receber grandes públicos. O mata-mata começará logo após a fase de grupos, entre os dias 28 de junho e 3 de julho, em 14 cidades. Em seguida, as oitavas de final ocorrerão de 4 a 7 de julho, em oito estádios.

A partir das quartas de final, todos os jogos acontecerão apenas nos Estados Unidos. Essa decisão concentra a reta final do torneio em solo norte-americano, com destaque para a final em Nova Jersey. O MetLife Stadium, com mais de 82 mil lugares, promete ser o palco de uma das maiores decisões da história.

Expectativas para o torneio

O sorteio em Washington marcará o início oficial da contagem regressiva para a Copa. O evento deve reunir dirigentes, representantes das seleções classificadas e apresentações culturais. Além disso, terá grande cobertura midiática mundial.

Trump afirmou que o torneio será uma vitrine para os Estados Unidos. “O mundo inteiro estará aqui, e queremos mostrar o melhor do nosso país”, declarou. Infantino também reforçou a dimensão do evento. Para ele, a Copa de 2026 será a maior de todos os tempos. Com a definição dos grupos em dezembro, a preparação entrará na fase final. Os torcedores, por sua vez, começarão a planejar viagens e acompanhar de perto os caminhos de suas seleções.

Apesar de seguir ameaçado de banimento nos EUA, Casa Branca lança conta no aplicativo TikTok

Na noite desta terça-feira (19), a Casa Branca criou um perfil no TikTok. O perfil @whitehouse estreou com um vídeo de Trump com Dana White, fundador do UFC e aliado do republicano. White é integrante do conselho da Meta, dona do Instagram, a qual rivaliza com o aplicativo chinês.

A legenda do post diz o seguinte: “América, estamos DE VOLTA! e aí, TikTok?”

Primeiras palavras

De acordo com a agência Reuters, primeira a divulgar a notícia, reproduziu as primeiras palavras a partir de mensagem de Karoline Leavitt, secretária de imprensa do governo, sobre o assunto. Karoline disse que a mensagem do presidente Trump dominou o TikTok durante sua campanha presidencial, e que estão empolgados em ampliar tais sucessos e se comunicarem de uma forma como nenhuma outra administração fez antes.


Dana White, presidente do UFC e aliado de Donald Trump (Foto: reprodução/Instagram/@danawhite)


Ainda que a Casa Branca tenha criado um perfil no TikTok, o aplicativo continua ameaçado de banimento nos EUA caso não encontre um comprador para sua operação no país.

A regra do banimento

A regra foi aprovada pelo Congresso americano em 2024, quando Joe Biden ainda governava o país, mas foi Donald Trump em sua primeira gestão presidencial, quem primeiro ameaçou banir o TikTok sob a alegação, sem provas, que dados de usuários americanos poderiam ser espionados pelo governo chinês. Entretanto, o republicano manteve sua conta no aplicativo desde então.


Casa Branca criou perfil no TikTok: aplicativo é o maior rival da Meta (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)


O TikTok teve seu prazo estendido para que possa se enquadrar. No mês de junho Trump prorrogou pela terceira vez a data-limite para a ByteDance resolver sua situação nos EUA. No momento, a prorrogação em vigor vai até meados de setembro. Por ter conquistado parte do apoio entre os jovens eleitores, Donald Trump tem apreço pelo aplicativo. A ideia da Casa Branca é aproveitar os mais de 150 milhões de usuários no TikTok visando ampliar as mensagens de Donald Trump.

EUA enviam navios à Venezuela e Maduro mobiliza 4,5 milhões de milicianos

O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou, na terça-feira (19), a mobilização de 4,5 milhões de milicianos armados por todo o território venezuelano, em resposta ao deslocamento de três navios de guerra dos Estados Unidos para a costa do país.

A operação militar americana, revelada por fontes da agência Reuters, foi iniciada com o objetivo de combater o tráfico de drogas no sul do Caribe. Diante do que chamou de “ameaça bizarra”, o governo venezuelano reforçou seu aparato defensivo, reacendendo a tensão diplomática com os EUA, que não reconhecem Maduro como presidente legítimo.

Operação militar dos EUA aumenta pressão sobre Maduro

De acordo com informações divulgadas pela Reuters, os navios USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson foram deslocados para o mar do Caribe e devem permanecer na região por meses. Estima-se que cerca de 4.000 militares, incluindo fuzileiros navais, aviões espiões e ao menos um submarino de ataque, tenham sido mobilizados para essa ação, considerada parte da política americana de combate ao narcotráfico internacional.


Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branda (Foto: Reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)


A operação, embora não oficialmente confirmada pelo governo Trump, foi interpretada como um movimento direto contra o regime de Maduro, que já é alvo de sanções econômicas e denúncias criminais nos EUA. Em declaração à imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reiterou que “todos os elementos do poder americano” seriam utilizados contra o que chamou de “cartel narcoterrorista liderado por Maduro”.

Venezuela reage com mobilização militar

Em pronunciamento transmitido pela TV estatal, Nicolás Maduro afirmou que a soberania nacional seria defendida a qualquer custo. Para isso, anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos civis armados treinados sob o comando das forças venezuelanas como forma de resistência às ameaças externas. A medida foi apoiada pelo ministro do Interior, Diosdado Cabello, que garantiu que o país está “mobilizado em todo o Caribe” e pronto para agir.

Apesar das tensões, episódios recentes sugerem um possível realinhamento estratégico entre os dois países. Em julho, uma troca de prisioneiros foi realizada, levantando hipóteses sobre uma abertura diplomática. Ainda assim, com a nova movimentação militar, os riscos de conflito e isolamento aumentam, e o clima político permanece instável na região.

EUA reforçam compromisso com segurança da Ucrânia após reunião com líderes europeus

O presidente Donald Trump afirmou nesta segunda-feira (18) que os Estados Unidos estão dispostos a apoiar a segurança da Ucrânia em negociações de paz no leste europeu. A fala ocorreu durante o encontro com Volodymyr Zelensky, realizado em Washington. A iniciativa faz parte dos esforços internacionais para buscar uma solução pacífica para o conflito, que se arrasta há mais de três anos.

Trump reforçou que caberia às nações europeias liderar os esforços de proteção a Kiev. Mesmo assim, ressaltou que os Estados Unidos também prestarão assistência significativa. “Quando se trata de segurança, haverá muita ajuda. Eles já estão presentes, mas nós também daremos apoio”, declarou no Salão Oval.

Reunião multilateral reforça proteção de Kiev

Depois da conversa entre os presidentes, foi realizada uma mesa de diálogo que contou com representantes do Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Finlândia, União Europeia e Otan. O objetivo foi mostrar solidariedade à Ucrânia e discutir garantias de proteção no cenário pós-conflito. Além disso, o encontro coletivo serviu para alinhar estratégias de segurança e reforçar a cooperação internacional, considerada essencial para garantir a estabilidade regional.

Os líderes europeus destacaram a importância de manter um fluxo constante de informações e assistência militar, econômica e humanitária. A presença desses representantes reforça o compromisso do bloco em apoiar Kiev e sinaliza ao Kremlin que qualquer avanço militar será monitorado e respondido de forma coordenada. A coordenação entre diferentes países deve intensificar a pressão diplomática contra a Rússia e favorecer a possibilidade de um cessar-fogo prolongado.


Trump se reúne com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e líderes europeus na Casa Branca (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN)

Zelensky valoriza garantias americanas

Zelensky descreveu a conversa com Trump como “muito construtiva”. Ele ressaltou a importância das garantias de segurança oferecidas pelos EUA e destacou que esse apoio fortalece a confiança mútua entre os países. Segundo o presidente ucraniano, essas medidas ajudam a criar um ambiente favorável para negociações de paz futuras e aumentam a credibilidade internacional da Ucrânia.

Zelensky também destacou que o engajamento dos Estados Unidos pode motivar outros países a intensificar a assistência à Ucrânia. Além disso, os líderes europeus enfatizaram que a cooperação estratégica entre Washington e seus aliados é crucial para proteger a integridade territorial e garantir, ao mesmo tempo, a estabilidade política ucraniana, criando assim condições mais favoráveis para um acordo de paz consistente.

Conflito e perspectivas para a segurança da Ucrânia

Desde a invasão russa em fevereiro de 2022, a guerra resultou em mais de um milhão de vítimas entre mortos e feridos e causou destruição significativa em vastas regiões da Ucrânia. Nesse cenário, a Rússia avança de forma lenta, porém contínua, explorando sua superioridade militar. Analistas afirmam que o suporte americano pode ter papel determinante nas negociações de paz, contribuindo para a manutenção da integridade territorial ucraniana.

Ao mesmo tempo, a presença de líderes europeus reforça a relevância da cooperação internacional e da diplomacia multilateral como caminhos para encerrar o confronto. Com isso, Kiev busca consolidar apoio externo e avançar nas tratativas por um acordo de paz duradouro.