Elon Musk critica plano fiscal de Trump: “repugnante, escandaloso e eleitoreiro”

O bilionário Elon Musk declarou nesta terça-feira (3) que o projeto de lei orçamentária do governo Trump é uma “abominação repugnante, escandalosa e eleitoreira”. Em crítica contundente, Musk afirmou que o texto aumentará o déficit em US\$ 2,5 trilhões e levará o país à falência, evidenciando seu rompimento público com o ex-presidente.

Musk, que foi um dos principais aliados de Trump na campanha presidencial de 2024, usou sua rede social X (antigo Twitter) para expressar sua frustração:
“Sinto muito, mas já não aguento mais”, escreveu o bilionário.

Segundo ele, os parlamentares que aprovaram o projeto “deveriam se envergonhar”, pois “sabem que estão errados”. Musk alerta que o plano elevará o déficit orçamentário em US\$ 2,5 trilhões (cerca de R\$ 14 trilhões), um caminho que, na sua visão, levará os Estados Unidos à falência.

Saída conturbada do governo

O bilionário ganhou destaque no início da gestão Trump ao assumir o comando do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), órgão responsável por cortar gastos na máquina pública. No entanto, seu tempo no cargo foi breve: Musk deixou a função no dia 28 de maio, apenas um dia após conceder uma entrevista em que criticava a proposta fiscal da administração.

Dois dias depois, participou de uma cerimônia simbólica de despedida ao lado de Trump no Salão Oval da Casa Branca. Na ocasião, Trump tentou minimizar o afastamento:
Elon, na verdade, não está indo embora. Ele vai continuar por perto”, disse o ex-presidente, sugerindo que Musk seguiria como conselheiro informal.


“Sinto muito, mas já não aguento mais” (Foto: reprodução/Instagram/@infomoney)


Tensões nos bastidores

Apesar da aparente cordialidade, aliados próximos a Trump já vinham demonstrando desconforto com a postura imprevisível de Musk. Fontes da imprensa americana chegaram a descrevê-lo como um “fardo político”.

Segundo a agência Reuters, a saída de Musk do Doge foi rápida e sem formalidades, e ele sequer teve uma conversa direta com Trump antes de pedir demissão.

O distanciamento ficou ainda mais evidente no sábado (31), quando Trump anunciou que desistiria de indicar um aliado de Musk para assumir o comando da Nasa, sem explicar os motivos. Segundo fontes ouvidas pela Reuters, a decisão causou frustração em Musk.

Donald Trump concede perdão a casal astro de reality show condenado por fraude e evasão fiscal

O presidente americano Donald Trump anunciou que concederá perdão presidencial ao casal Todd e Julia Chrisley. Ambos são conhecidos pelo reality show “Chrisley Knows Best”, que exibia a rotina da família e seu estilo de vida luxuoso. O anúncio de Trump veio nesta terça-feira (27).

Um júri considerou o casal Chrisley, que é apoiador de Trump, culpado por obter com o uso de documentos falsos empréstimos de US$ 30 milhões. Os dois também foram condenados por evasão fiscal. De acordo com os promotores, o dinheiro adquirido foi utilizado na compra de carros de luxo, imóveis, roupas de grife e viagens. Posteriormente, o casal pediu novos empréstimos irregulares para pagar as dívidas dos anteriores.


Julia e Todd Chrisley (Foto: reprodução/Mike Windle/NBCUniversal)

Condenações

Segundo a emissora americana NBC, Todd Chrisley declarou falência depois de gastar os valores dos empréstimos. Chrisley deixou de pagar mais de US$ 20 milhões da dívida sobre os valores emprestados.

Todd foi condenado a 12 anos de prisão. Já sua esposa foi sentenciada a uma pena de sete anos. Os dois também deverão pagar US$ 17,8 milhões em restituição.

A decisão da Casa Branca

A filha do casal, Savannah Chrisley, discursou na Convenção Nacional Republicana no ano passado. No evento, onde a candidatura de Donald Trump à presidência se tornou oficial, ela afirmou que seus pais foram vítimas de perseguição de “promotores desonestos”.


Savannah Chrisley durante discurso na Convenção Nacional Republicana (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Nesta terça-feira, a Casa Branca disse que o presidente ligou para a família Chrisley e anunciou o perdão. Nas redes sociais, o presidente escreveu “Trump Knows Best!” – referência ao reality do casal condenado.

Trump também concedeu perdão a outro apoiador recentemente. O executivo Paul Walczak foi condenado a 18 meses de prisão e a pagar mais de US$ 4 milhões por crimes fiscais. Assim como Todd e Julia Chrisley, ele foi acusado de utilizar os recursos para manter seu padrão de vida luxuoso.

Nova lei nos EUA: Trump aumenta proteção a vítimas de pornografia de vingança

Na segunda-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a primeira lei federal focada no combate à pornografia de vingança e à disseminação de imagens íntimas criadas por inteligência artificial. A cerimônia ocorreu no Rose Garden da Casa Branca e contou com a presença da primeira-dama Melania Trump, defensora ativa do projeto.

A nova lei, batizada de Take It Down, visa responsabilizar plataformas tecnológicas que hospedam esse tipo de conteúdo e orienta autoridades policiais sobre como processar os casos. Antes disso, a legislação federal previa punições apenas para conteúdos realistas envolvendo crianças. Contudo, adultos continuavam expostos a lacunas legais que variavam de estado para estado.

Mobilização da Casa Branca

Melania Trump teve papel decisivo na aprovação do projeto. Por isso, durante a cerimônia, o presidente a incentivou a fazer uma assinatura simbólica da lei. Em seu discurso, Trump afirmou que essa será a primeira legislação federal voltada ao combate de imagens explícitas, inclusive fictícias, divulgadas sem o consentimento das pessoas envolvidas.

Ele aproveitou o momento para comentar, com bom humor, que também é alvo frequente de manipulações com IA. Ainda assim, destacou que o assunto é sério e afeta diretamente a dignidade das vítimas.

Vítimas participam do evento

O evento contou com a presença de duas jovens vítimas: Elliston Berry e Francesca Mani. Ambas sofreram com a exposição indevida de imagens e atuam ativamente na luta por mais proteção legal. Berry já havia participado de um discurso no Congresso, como convidada da primeira-dama.

A nova lei não apenas criminaliza essas práticas, como também inaugura um caminho legal mais firme diante dos riscos trazidos pela inteligência artificial.


O presidente Donald Trump ao lado de sua esposa Melania Trump comunicaram a nova lei (Vídeo: reprodução/X/Nick Sortor)

Avanço diante de novos desafios

Com essa medida, os EUA começam a enfrentar os impactos da IA no campo dos direitos individuais. Entretanto, especialistas alertam que ainda é necessário um esforço conjunto entre estados, empresas de tecnologia e sociedade. A nova lei representa apenas o primeiro passo de uma longa jornada pela segurança digital.

Além disso, a velocidade com que as tecnologias evoluem exige que o sistema legal acompanhe essas mudanças com agilidade. Sem atualizações constantes, brechas podem ser exploradas e novas formas de assédio digital surgirão. Por isso, a criação de políticas públicas eficazes e o debate contínuo sobre ética e privacidade devem caminhar lado a lado com a inovação.

Donald Trump anuncia Investimento de 14, 5 bilhões entre Etihad, Boeing e GE durante a vista aos Emirados Árabes

Donald Trump anunciou nesta quinta-feira (15), em visita oficial a Abu Dhabi, investimento de U$ 14,5 bilhões entre Etihad, Boeing e GE para compra de Aeronaves boeing 787 e 777x produzidas nos EUA equipadas com a marca GE. Os contratos fazem parte de uma ampla estratégia para ampliar os investimentos nos Estados Unidos.

Casa Branca confirma acordos

A casa branca informou investimentos entre a Etihad, Boing e GE de U$ 14,5 bilhões para compra de Aeronaves boeing 787 e 777x fabricadas nos EUA e equipadas de motores GE. Embora Boeing e GE, não fazerem comentários, e, a Etihad não ter respondido, imediatamente, a um pedido de comentário.

“Com a inclusão do 777X de última geração em seu plano de frota, o investimento aprofunda a parceria de longa data na aviação comercial entre os Emirados Árabes Unidos e os EUA, impulsionando a fabricação norte-americana e fomentando as exportações”, disse a Casa Branca.


Donald Trump e Sheikh Zayed (Foto: reprodução/Instagram/@thewhitehouse)

Sobre as empresas envolvidas no acordo

No mês passado, o presidente executivo da Ethiad, Antonoaldo Neves, falou que planejava adicionar de 20 a 22 novos aviões, ainda este ano, com a pretensão de expandir sua frota para mais de 170 aeronaves até 2030 e, com isso, impulsionar a estratégia de diversificação econômica de Abu Dhabi.

A Etihad, antes de Neves assumir o comando, passou por uma reestruturação de vários anos e uma mudança na administração. A empresa pertence ao fundo soberano ADQ de Abu Dhabi, com patrimônio de US$225 bilhões.

Conforme o planejamento, Neves disse que 10 das novas aeronaves deste ano serão Airbus A321LRs – o lançamento foi na segunda-feira – e começarão a operar já em agosto. Sobre as outras aeronaves, inclui seis Airbus A350s e quatro Boeing 787s.

A Boeing, inclusive, fechou seu maior negócio de aviões de fuselagem larga com a Qatar Airways que fez pedidos firmes:  160 jatos e opções de compra de outros 50, no valor de US$96 bilhões, segundo a Casa Branca.

Trump anuncia redução no valor dos medicamentos para favorecer o povo americano

O presidente Donald Trump anunciou na Truth Social, neste domingo (11), que vai assinar uma ordem executiva para reduzir o valor dos medicamentos nos Estados Unidos. A medida visa igualar valores praticados no mercado externo e favorecer o povo americano em qualquer lugar do mundo.

A ordem executiva será assinada na nesta segunda-feira (12), na casa Branca para redução de produtos farmacêuticos, conforme publicação na rede social de Trump. “Eles levantaram em todo o mundo para igualar e, pela primeira vez em muitos anos, trazer justiça à América!”, ele disse. Preços de medicamentos prescritos e produtos farmacêuticos com redução 80% e 30%.

“Vou instituir uma política da nação mais favorecida, na qual os Estados Unidos pagarão o mesmo preço que a nação que paga o menor preço em qualquer lugar no mundo”, acrescentou Trump.

A perspectiva

O corte nos medicamentos ficará cerca de 59%, embora em publicação anterior, na noite do dia 11, Truth Social, Trump tenha mencionado entre 80% e 30%.

O republicano falou também que “não há inflação” ressaltando que os preços de “gasolina, energia, alimentos e todos os outros custos” seguem em queda.


Casa Branca, em Washington D.C. (Foto: reprodução/Instagram/@thewhitehouse)

Na agenda oficial da Casa Branca, há uma coletiva de imprensa prevista com participação do presidente americano e do secretário de Saúde e Serviços Humanos, nesta manhã. A Casa Branca não se estendeu sobre o funcionamento da medida.

Presidente americano já insista em baixa de preços

Os preços dos medicamentos nos EUA estão entre os mais elevados do mundo. Inclusive, são mais caros do que em países vizinhos como Canadá e México e na Europa. Donald Trump, já há algum tempo, insistia com a indústria farmacêutica para baixar o valor cobrado pelos medicamentos. Pois, de acordo com um estudo realizado pela RAND Corporation, os americanos pagam em média 2,5 vezes mais por remédios a que estão sujeitos à receita médica, em comparação à França, por exemplo. Por isso, o presidente Donald Trump se comprometeu a reduzir essa diferença, desde a sua campanha eleitoral.

A segurança, eficácia e qualidade dos produtos farmacêuticos comercializados no mundo é feita por diversas agências reguladoras. Nos Estados Unidos, o FDA regula medicamentos, alimentos e dispositivos médicos.
No Brasil, a ANVISA (agência Nacional de Vigilância Sanitária) é quem regula medicamentos, cosméticos e produtos para a saúde.

Preço da Trump Coin aumenta após anúncio de jantar exclusivo com o presidente dos EUA

Nesta quarta-feira (23), a meme coin oficial do presidente dos EUA, Donald Trump, disparou seu preço, após ser anunciado um evento especial que contará com os principais detentores da moeda digital. O token teve seu preço aumentado em 70%.

O aumento do valor da moeda

Na noite de quarta-feira (23), a meme coin oficial de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, a $TRUMP, teve um grande aumento de valor repentino, subindo em 70%. O motivo para esta explosão no valor da moeda foi um anúncio de que o presidente estaria organizando um jantar de gala, exclusivo para os 220 maiores detentores de sua meme coin. O preço da $TRUMP chegou a alcançar o pico de US$ 15,47 (R$ 86,63) e após isso, o valor caiu para US$ 12,15 (R$ 68,04), na manhã de quinta-feira (24).


Representação física de uma criptomoeda (Foto: Reprodução/ROMAIN COSTASECA/Hans Lucas/AFP/Getty Images Embed)


No site oficial do token, o evento foi anunciado como o mais exclusivo do mundo, o que gerou muita satisfação em quem investe na criptomoeda. No jantar, o presidente Trump irá discorrer sobre o “Futuro das Criptomoedas”. Dentro do site existe um ranking dos maiores detentores, ou seja, uma marcação de quem poderá participar do evento de gala. O prazo até a contagem terminar é de 12 de maio e, após isso, serão enviados os convites.

Essa notícia também acabou impulsionando o valor da moeda digital da primeira dama Melania Trump, a $MELANIA, que teve um aumento de 30%. O valor diminuiu na manhã de quinta-feira (24), chegando a US$ 0,4575 (R$ 2,56).

O evento exclusivo

O jantar de gala está marcado para o dia 22 de maio e será no clube de golfe exclusivo de membros de Donald Trump, em Washington D.C. Após o término do evento, haverá uma recepção VIP exclusiva do presidente americano, seguida de um tour especial.


Donald Trump em evento na Casa Branca (Foto: Reprodução/Chris Kleponis/CNP/Bloomberg/Getty Images Embed)


Anteriormente, esse tour era descrito pela Casa Branca, porém essa informação foi removida. O site da moeda também afirmou que Trump irá participar do evento apenas como convidado e não pediu nenhum tipo de contribuição financeira.

Trump muda versão do surgimento da Covid-19 em publicação no site da Casa Branca

Após os “tarifaços” do atual governo de Donald Trump tomarem conta dos noticiários, chegou a vez de resgatar assuntos relacionados à pandemia de Covid-19, que assolou o mundo em 2020. Uma atualização realizada nesta sexta-feira (18) no site da Casa Branca muda a versão, até então oficial, acerca das origens do vírus Sars-Cov-2.

Dados disponíveis coletados e analisados por especialistas que visitaram a cidade chinesa de Wuhan confirmaram a origem animal do vírus e que este teria sido transmitido de animais para humanos, o que deflagrou sua disseminação a níveis mundiais.


Mercado de Wuhan, China (Foto: Reprodução/Getty images embed)


Segundo a atual versão do site da Casa Branca, alterada nesta sexta, o vírus teria surgido a partir do vazamento de um laboratório de Wuhan, a partir de um incidente laboratorial e não de forma natural como constava anteriormente na versão descrita pelo governo de Joe Biden. 

“Lab Leak – a verdade sobre as origens da Covid-19”

O título acima descrito e uma fotomontagem de Donald Trump no meio da palavra “Lab Leak”, ilustram uma página inteira da Casa Branca sobre o assunto. O texto, organizado em ordem numérica, mostra desde a origem a um mapa determinando a distância entre o laboratório e o mercado municipal (Wuhan), local onde houve a disseminação do vírus. 


Organização Mundial da Saúde (Foto: Reprodução/Fabrice Coffrini/Getty images embed)


A publicação tem notadamente o objetivo de refutar o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado em 2021 que descartava um vazamento em laboratório, em especial pelo fato de as investigações terem resultados inconclusivos devido à falta de dados pedidos a China. O texto do relatório, no entanto, indica que os dados disponíveis demonstram que a Covid-19 deve ter surgido provavelmente de morcegos.

Narrativa preferida dos democratas

Em meio a acusações que sugerem a ocultação de outras versões por parte do então infectologista assessor médico de Biden, Anthony Fauci, o presidente Donald Trump ainda acusa o ex-presidente de se utilizar de uma narrativa de favorecimento aos democratas quando defende a teoria de que o vírus tenha surgido de forma natural. Ele alega também que o infectologista se baseou em apenas um estudo para tomar atitudes de combate ao vírus.

“A publicação ‘A Origem Proximal do Sars-Cov-2’ – que foi usada repetidamente por autoridades de saúde pública e pela mídia para desacreditar a teoria do vazamento de laboratório – foi motivada pelo Dr. (Anthony) Fauci a promover a narrativa preferida de que a Covid-19 se originou naturalmente”, diz a publicação. 

Após o relatório inicial, pesquisadores chineses retomaram as análises e divulgaram em 2023 que havia material genético de animais selvagens em amostras do mercado de frutos-do-mar, confirmando a hipótese de que o vírus tenha sido transmitido de animais para humanos. Outros estudos também indicam essa probabilidade, quase indicando um consenso. 

Reciprocidade Tarifária de Trump atinge grandes potências e ilhas remotas

O presidente americano Donald Trump apresentou, na quarta-feira (2), maiores detalhes sobre a “reciprocidade tarifária” que os EUA aplicarão aos países parceiros comerciais. A taxação está prevista para entrar em vigor no próximo sábado (5), e vale tanto para potências econômicas, quanto para países em desenvolvimento e territórios remotos. 

Em coletiva de imprensa, durante o discurso, Trump apresentou uma tabela detalhada com com nomes de vários países, porcentagem cobrada por cada um deles sobre os produtos americanos e a “reciprocidade tarifária” que será aplicada pelos EUA.

O que chamou atenção, inclusive dos jornalistas presentes, foi a cobrança tarifária a países em situação econômica precária e a regiões isoladas do globo terrestre. Entre elas as Ilhas Heard e McDonald.


Tabela tarifária –  Ilhas Heard e McDonald (Reprodução/Instagram/@potus)

As ilhas Heard e McDonald, um dos territórios mais remotos do planeta,  são um arquipélago localizado no Oceano Ártico. Habitados por pinguins e focas, ficam entre a ilha de Madagascar, no sudeste do continente Africano e a Antártida. 

Explicação da Casa Branca

Ao ser questionada pelos jornalistas, referente à taxa aplicada às ilhas Heard e McDonald, a assessoria da Casa Branca informou que o território insular pertence à Austrália, parceiro comercial dos EUA e que a taxação seguia a mesma porcentagem aplicada ao país da Oceania: 10% sobre os produtos exportados aos americanos. 

As ilhas pertencem à Austrália desde a década de 1940, anteriormente faziam parte do Reino Unido. Em 2002, foram declaradas reservas marinhas e não possuem portos ou atracadouros.

Libertação dos EUA

Ainda em seu discurso, o presidente Donald Trump justificou a medida chamada por ele de “reciprocidade tarifária”. Para Trump a data de ontem, 02 de abril (2025) ficará marcada como o dia em que “a indústria americana renasceu” e se “tornará rica novamente”.


Donald Trump em discurso sobre reciprocidade tarifária (Reprodução/Instagram/@whitehouse)


Em um discurso de quase uma hora, acompanhado por jornalistas, críticos e apoiadores, nos jardins da Casa Branca, o presidente americano apresentou ao mundo uma de suas propostas de campanha, que, ao que tudo indica, será colocada em prática nos próximos dias.

Casa Branca desmente rumores da saída de Musk do governo Trump

A Casa Branca desmentiu nesta quarta-feira (2/4) os rumores da saída de Elon Musk do governo de Donald Trump. Em comunicado, a porta-voz, Karoline Leavitt, afirmou que o bilionário da tecnologia continuará no cargo. Ele seguirá com sua missão de cortar os gastos governamentais e enxugar a força de trabalho federal. 

Anteriormente, fontes da rede de televisão ABC informaram que o presidente Trump teria dito a membros de seu gabinete que Musk deixaria o governo em breve e voltaria ao setor privado.   

Missão de Musk no governo Trump

Entretanto, o site oficial do DOGE estima que economizou US$140 bilhões para os contribuintes dos EUA até 2 de abril, alcançando esse valor através de cortes na força de trabalho, vendas de ativos e cancelamentos de contratos. Apesar disso, o montante ainda está longe da meta de US$1 trilhão estabelecida por Musk. 

No entanto, faltam evidências para sustentar as economias declaradas, e os cálculos disponíveis no site apresentam erros e correções frequentes. Além disso, o site do Departamento é a fonte oficial de informações sobre suas atividades. 

 O mandato de Musk como secretário do DOGE vai até 4 de julho de 2026. 


Donald Trump fala da importância de Elon Musk para os EUA (Foto: reprodução/X/@teslaownersSV)

Avaliação dos americanos a gestão de Musk

Mais cedo, uma pesquisa revelou que 58% dos entrevistados desaprovam a gestão de Musk à frente do departamento. Além disso, apenas 41% aprovam sua liderança, atingindo a menor taxa desde o início do novo mandato de Trump, em janeiro de 2025.  

Em entrevista recente à Fox News, Musk já havia admitido essa rejeição e que sua presença no governo Trump afeta suas empresas. E ainda relembrou os ataques à Tesla e à queda de ações de sua companhia.

Demissões e o reflexo na rejeição

Em todo o país, os americanos prejudicados pelas políticas de corte do governo veem ligação direta entre as demissões dos últimos meses e a gestão de Elon Musk. 

 Cerca de 200.000 funcionários perderam seus empregos, foram indicados para demissão ou optaram por saídas voluntárias.  

Além disso, vários esforços do DOGE acabaram sendo alvo de processos judiciais. Como resultado das ações impopulares de Musk à frente do departamento, concessionárias da Tesla vêm sofrendo atos de vandalismo nos Estados Unidos e em outros países. Por fim, um protesto contra a política de cortes e a agenda de Trump está programado para este sábado (5/4). 

Trump assina ordem executiva para a criação da “Reserva Estratégica de Bitcoin”

O presidente americano, Donald Trump, assinou um decreto que visa criar uma “Reserva Estratégica de Bitcoin”, composta apenas por moedas que foram confiscadas em processos judiciais. Esta medida visa uma gestão responsável dos ativos digitais. Trump irá realizar uma reunião com figuras importantes no mundo das criptomoedas, que apoiam o presidente.

Ordem executiva

O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (6), uma ordem executiva para a criação de uma “Reserva Estratégica de Bitcoin”.


Trump falando, enquanto assina ordens executivas, na Casa Branca (Foto: reprodução/Alex Wong/Getty Images Embed)


O “czar” das criptomoedas da Casa Branca, David Sacks, explicou que essa reserva será composta apenas pelas moedas digitais confiscadas em processos judiciais. Ele ainda complementou, dizendo que esta medida cumpre uma promessa da campanha de Trump.

De acordo com Sacks, a utilização apenas dos ativos confiscados significa que não irá custar nada aos contribuintes. Ele também esclareceu que o propósito da reserva é fazer uma administração responsável dos ativos digitais do governo sob o Departamento do Tesouro.

O impacto da medida

Após o anúncio do presidente dos EUA, os preços do bitcoin caíram até 5,7%, e pelo que parece, foi devido à decepção com o fato de que o programa não fará a compra imediata da criptomoeda.

Esta medida também antecede uma cúpula que será organizada na Casa Branca, nesta sexta-feira (7), a qual irá contar com figuras relevantes no setor de criptomoedas, muitos destes sendo apoiadores de Donald Trump, que fizeram várias doações para a campanha do atual presidente, nas eleições de 2024.

O motivo destes investimentos foi devido ao interesse de Trump nas moedas digitais, coisa que não aconteceu no governo anterior, de Joe Biden, já que havia um ceticismo em relação às criptomoedas.

As moedas digitais, de acordo com seus defensores, serviriam como uma revolução no mercado financeiro, já que reduziriam a dependência de autoridades e atuariam como uma maneira de dar maior liberdade financeira aos indivíduos, comparado com os sistemas bancários tradicionais.


Representação da memecoin “$Trump” (Foto: reprodução/Jonathan Raa/Getty Images Embed)


O presidente americano, Donald Trump, tem se envolvido diretamente com este setor, já que firmou uma parceria com a plataforma World Liberty Financial e lançou sua própria memecoin “Trump” em janeiro, juntamente com sua esposa Melania.