Estado de São Paulo está sob risco de ciclone extratropical, seguido de fortes tempestades

O estado de São Paulo foi notificado nesta última quinta-feira (06) pela Defesa Civil do Estado sobre a iminente chegada de um ciclone extratropical, que formará fortes tempestades, com a possibilidade até de chover granizo.

A informação é que essas tempestades vão atingir a região Sudeste, podendo chegar também à região Sul do país. Além da possibilidade de granizo, a tempestade também pode ocasionar fortes raios e rajadas de vento extremas, podendo chegar a 200 km/h.

Estados sob risco

A tempestade vai atingir em níveis diferentes o estado de São Paulo, já que este tem grande extensão territorial e é o mais populoso do Brasil, com mais de 46 milhões de habitantes. As cidades com maior risco de fortes pancadas de chuva são Presidente Prudente e a cidade de Marília, que ficam na região centro-oeste do estado; a expectativa é que o acúmulo seja o mais alto do estado.

Já as cidades da região central, como Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Bauru e Araraquara, estão sob risco de chuvas fortes, com raios e rajadas de vento.

E, por fim, a região metropolitana, Vale do Ribeira, Itapeva, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Baixada Santista e litoral Norte estão previstas pancadas de chuva média, com menor incidência no sábado (08).


 

Previsão do tempo para o final de semana (Vídeo: reprodução/X/@BandJornalismo)


Velocidade média das rajadas de vento por região

Além das fortes pancadas de chuva e da possibilidade de granizo e raios, há também, com a chegada do ciclone, uma forte rajada de ventos. A previsão da velocidade por região do estado, segundo a Defesa Civil, é a seguinte:

O litoral norte será a região com as maiores rajadas, chegando até 115 km/h. Já na Baixada Santista, Vale do Ribeira e região de Itapeva, as rajadas serão um pouco mais baixas, com aproximadamente 110 km/h.

A região metropolitana de São Paulo, Campinas, Sorocaba, Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira terão rajadas médias de 100 km/h. Por fim, com cerca de 95 km/h, Presidente Prudente, Marília, Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Bauru e Araraquara terão as rajadas mais fracas previstas para este final de semana.

Recomendações

A Defesa Civil do Estado de São Paulo estabeleceu algumas recomendações para a população de São Paulo diante da provável tempestade. São elas:

Evitar atravessar áreas alagadas, durante as tempestades evitar áreas abertas e estruturas metálicas em contato com água, além de evitar áreas arborizadas, já que em fortes chuvas as árvores podem tombar em ruas ou calçadas. E acompanhar as notícias em canais oficiais e, em caso de emergência, acionar a Defesa Civil (199) ou até o Corpo de Bombeiros (193).

Desentupidora em São Paulo Hidro Urgente explica por que entupimentos ocorrem em dias de chuva

A desentupidora em São Paulo Hidro Urgente é frequentemente acionada durante e após fortes chuvas. Nessas situações, os entupimentos se tornam mais frequentes e podem causar alagamentos, retorno de esgoto e infiltrações. Mas por que esse tipo de problema é tão comum quando o tempo fecha?

A explicação envolve desde o excesso de água nas tubulações até a falta de manutenção preventiva em sistemas de drenagem. Quando a rede pluvial ou o esgoto está parcialmente entupido, a água da chuva encontra resistência e volta pelos ralos, calhas ou caixas de gordura.

Neste artigo, a Hidro Urgente, que também atua como desentupidora em Sorocaba e desentupidora em Limeira, explica as causas mais comuns dos entupimentos durante chuvas e como é possível evitá-los com ações simples e eficazes.

Por que a chuva provoca entupimentos?

A água da chuva deveria escoar com facilidade pelas calhas, ralos e redes pluviais. Porém, quando essas estruturas estão sujas, mal projetadas ou obstruídas por folhas e detritos, o fluxo é interrompido, provocando o acúmulo e o retorno da água.

Outro fator agravante é o uso inadequado das redes de drenagem. Em muitas construções, as águas pluviais são ligadas incorretamente à rede de esgoto, sobrecarregando o sistema e provocando refluxo de resíduos durante tempestades.

A pressão da água em grandes volumes também pode empurrar resíduos acumulados nas tubulações, provocando entupimentos repentinos e vazamentos. Nessas situações, é comum o surgimento de mau cheiro e até alagamentos internos.

Problemas causados por entupimentos durante a chuva

Entupimentos em dias de chuva são especialmente prejudiciais por ocorrerem de forma repentina e com grande volume de água. Um dos principais riscos é o retorno do esgoto por ralos, vasos sanitários e caixas de gordura, o que causa contaminação e mau cheiro nos ambientes.

Outro problema frequente é o alagamento de quintais, garagens e áreas internas, causado pela drenagem ineficaz. Em apartamentos térreos, isso pode danificar pisos, móveis e estruturas elétricas, exigindo reparos caros e imediatos.

Além disso, os entupimentos favorecem infiltrações e o acúmulo de umidade nas paredes, gerando mofo, deterioração do revestimento e comprometimento da estrutura ao longo do tempo. Em empresas, esse tipo de transtorno pode interromper operações e impactar a produtividade.

Principais causas de entupimento em dias de chuva

Vários fatores podem levar ao entupimento durante as chuvas. Entre os mais comuns, estão:

  • Folhas e galhos obstruindo calhas e ralos externos;
  • Areia, terra e sujeira acumuladas em bocas de lobo e caixas de passagem;
  • Lixo doméstico descartado indevidamente nas vias, como sacolas plásticas e embalagens;
  • Gordura e resíduos orgânicos acumulados na rede interna de esgoto. 

Além desses fatores, imóveis sem manutenção preventiva tendem a sofrer mais em dias de tempestade. Por isso, a limpeza periódica dos sistemas pluviais e de esgoto é fundamental.

Como evitar entupimentos durante as chuvas

Evitar entupimentos em dias de chuva depende, principalmente, de ações preventivas. A desentupidora em São Paulo recomenda que os proprietários e administradores sigam práticas simples para manter o sistema de drenagem em boas condições.

Dicas práticas de prevenção:

  • Limpe regularmente calhas, ralos externos e bocas de lobo;
  • Realize a manutenção da caixa de gordura e caixas de inspeção;
  • Evite o descarte de lixo nos ralos ou vias públicas;
  • Solicite inspeções periódicas em redes antigas ou com histórico de entupimentos. 

Essas ações podem ser feitas antes do período chuvoso, garantindo que o sistema esteja preparado para lidar com o aumento do volume de água.

Como a Hidro Urgente atua nesses casos

A desentupidora em São Paulo Hidro Urgente é especializada em situações emergenciais e atua com agilidade em dias de chuva. O atendimento pode ser feito durante ou logo após a tempestade, com diagnóstico técnico e soluções rápidas para desbloquear as tubulações.

A empresa conta com hidrojateamento de alta pressão, câmeras de inspeção e bombas de sucção para atuar em diferentes níveis de entupimento. O objetivo é liberar o fluxo da água, remover resíduos acumulados e evitar que o problema se repita.

Para quem busca desentupidora em Jundiaí ou desentupidora em Limeira, a Hidro Urgente também oferece esse atendimento especializado, garantindo rapidez e eficiência mesmo em situações críticas.

Quando é hora de chamar uma desentupidora em São Paulo?

Se o escoamento da água estiver lento, com refluxo nos ralos ou mau cheiro após uma chuva, esses são sinais claros de obstrução. Nesses casos, o ideal é chamar uma empresa especializada antes que o problema evolua.

A Hidro Urgente atua com atendimento 24 horas, incluindo finais de semana e feriados. O orçamento é gratuito, e o deslocamento é rápido em toda a região metropolitana, além das cidades onde atua como desentupidora em São Bernardo do Campo e desentupidora em Sorocaba.

Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, menores serão os danos e os custos de reparo. Ignorar os sinais pode resultar em infiltrações, danos estruturais e contaminação do ambiente.

Conclusão: prevenir é melhor do que correr riscos

Os entupimentos em dias de chuva são causados por excesso de água, resíduos acumulados e falta de manutenção. Embora o problema seja comum, ele pode ser evitado com ações simples, como a limpeza regular de calhas, ralos e tubulações.

A desentupidora em São Paulo Hidro Urgente oferece soluções eficazes e atendimento 24 horas, garantindo que sua casa ou empresa fique protegida contra os transtornos das chuvas. Para quem está no interior, a empresa também atua como desentupidora em Sorocaba e desentupidora em Limeira, com o mesmo compromisso com agilidade e qualidade.

Se você quer evitar dores de cabeça quando o tempo fechar, agende uma visita preventiva com a Hidro Urgente. Seu sistema de esgoto agradece, e sua tranquilidade também.

Alerta Geral em SP: chuva intensa causa risco de alagamentos em todas as regiões

A metrópole paulistana amanheceu sob um estado de alerta generalizado na manhã desta quarta-feira (29), com todas as suas regiões sob vigilância devido ao risco iminente de alagamentos. O comunicado oficial foi emitido pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura, acendendo um sinal de cautela para a população antes do início do expediente e forçando uma reavaliação nas rotinas matinais.

Frente de umidade provoca instabilidade

De acordo com os dados meteorológicos fornecidos pelo próprio CGE, a causa dessa instabilidade reside em uma frente de umidade que se deslocou do interior do estado, impactando a capital com chuvas que variaram de intensidade leve a moderada durante a madrugada e as primeiras horas da manhã. Essa massa instável, trazida pela passagem de um sistema frontal, não apenas elevou o volume de água nas ruas, mas também trouxe a ameaça de outros transtornos típicos de temporais. A previsão é que a chuva continue a afetar a cidade com intermitência ao longo do dia.


Matéria sobre o aviso de estado de alerta em São Paulo (Vídeo: reprodução/YouTube/Record News)

A Defesa Civil e as equipes de infraestrutura estão em prontidão máxima, pois o alerta contempla não apenas inundações localizadas, mas também o potencial para rajadas de vento significativas, que podem complicar a circulação e aumentar a queda de galhos e árvores nas vias públicas. Mais preocupante ainda é a possibilidade de extravasamento de rios e córregos que cortam a densa malha urbana, o que pode paralisar trechos importantes do trânsito e isolar temporariamente alguns bairros.

Outubro registra chuvas intensas e concentradas

A análise pluviométrica do mês reforça a necessidade de atenção redobrada. Os registros do CGE indicam que, até o momento, o mês de outubro acumulou um volume de precipitação de 71,3 mm. Embora este valor não aponte para um cenário de volume histórico extremo, ele corresponde a aproximadamente 63,5% da média climatológica esperada para o período, que é de 112,2 mm.

Isso sinaliza que a precipitação tem se concentrado e chegado com intensidade em um curto espaço de tempo, sobrecarregando a drenagem urbana. As autoridades recomendam veementemente que os cidadãos evitem áreas conhecidas por alagamentos e acompanhem as atualizações oficiais em tempo real para navegar com segurança pelo dia sob essas condições adversas.

Enchentes e desmoronamentos matam 40 pessoas no Nepal

Chuvas intensas causaram desmoronamentos e enchentes súbitas no Nepal, resultando na interdição de rodovias, na queda de pontes e na morte de ao menos 40 pessoas, segundo informações divulgadas por autoridades locais neste domingo (5).  No distrito de Ilam, próximo à divisa com a Índia, 18 vítimas perderam a vida em decorrência dos deslizamentos de terra, de acordo com um porta-voz da polícia.

Regiões do Nepal sofrem com as chuvas

No sul do Nepal, três pessoas faleceram atingidas por descargas elétricas durante tempestades, enquanto outra vítima morreu em alagamentos no distrito de Udayapur, também situado na região leste do país. De acordo com as autoridades, onze moradores foram arrastados pelas águas e permanecem desaparecidos desde sábado (4).


Chuvas intensas causaram diversas mortes no Nepal (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Os danos ainda causaram a interdição de diversas estradas, deixando centenas de viajantes impossibilitados de seguir viagem. Um representante do aeroporto de Katmandu informou que os voos domésticos estão em grande parte suspensos, mas as operações internacionais continuam ocorrendo normalmente.

Meteorologistas do país afirmaram que há forte possibilidade de as chuvas persistirem até segunda-feira (6) e garantiram que estão adotando “todos os cuidados e medidas necessárias” para prestar apoio às populações atingidas pela tragédia. Enchentes e quedas de encostas costumam ocorrer com frequência durante o período das monções no sul da Ásia, mas estudiosos apontam que as alterações climáticas têm intensificado tanto a regularidade quanto a gravidade desses fenômenos. 

Ponte com a China destruída

Desde a última sexta-feira, algumas áreas permanecem alagadas, o que levou as autoridades a emitirem alertas para possíveis transbordamentos de diversos rios. Em Katmandu, capital do Nepal, os cursos d’água ultrapassaram seus limites, invadindo comunidades estabelecidas em suas margens.

No início de julho o Nepal já havia sido atingido por fortes chuvas e ao menos oito pessoas morreram após a enchente do rio Bhote Koshi, que derrubou a chamada “Ponte da Amizade”, estrutura que conecta o Nepal à China. Com a destruição da travessia, até o fluxo comercial entre os dois países foi paralisado, de acordo com os relatos oficiais divulgados.

Grande SP sob alerta: forte temporal traz danos generalizados

Nesta segunda-feira (22), a população da Grande São Paulo recebeu um alerta severo da Defesa Civil do estado. Mudanças bruscas no clima trouxeram risco de temporais com rajadas de vento fortes, previsão de queda de árvores e destelhamentos. A capital e municípios vizinhos foram diretamente impactados por essas condições climáticas adversas que prometem persistir.

Danos visíveis e transtornos nas grandes áreas urbanas

Por volta das 14h, nuvens densas e carregadas avançaram sobre a capital paulista, transformando a tarde em um cenário escuro e atípico. Em poucos minutos, a chuva caiu com intensidade, acompanhada por ventos fortes que provocaram estragos em diferentes pontos da cidade. Árvores de grande porte cederam em áreas críticas, bloqueando ruas e comprometendo o tráfego, enquanto destelhamentos em residências e comércios expuseram moradores a riscos imediatos.



De acordo com boletim da Enel, centenas de milhares de residências ficaram sem energia elétrica, o que deixou bairros inteiros às escuras e aumentou a sensação de insegurança. A força do temporal também afetou diretamente a infraestrutura de transporte e mobilidade. No Aeroporto de Congonhas, alagamentos atingiram áreas próximas ao portão 4, dificultando a movimentação de passageiros e exigindo resposta emergencial da administração.

Já na Estação Brás da CPTM, um dos principais centros de conexão ferroviária da cidade, infiltrações agravaram a situação: parte do teto cedeu e a água invadiu o saguão, impactando o funcionamento do transporte público e forçando usuários a enfrentar longos atrasos.

A soma desses episódios evidenciou como a combinação entre chuvas intensas e rajadas de vento pode paralisar setores inteiros da metrópole em poucas horas, trazendo não apenas prejuízos materiais, mas também transtornos diretos à rotina de milhares de paulistanos.

Previsão prolongada e orientações à população

O alerta emitido pela Defesa Civil já estava em vigor e chegou via mensagens automáticas a celulares de moradores em zonas de risco, independentemente de cadastro ou CEP. A recomendação é que quem puder, se abrigue imediatamente em locais seguros.

Para os próximos dias, a situação continua instável: terça-feira (23) e quarta-feira (24) devem manter pancadas de chuva com trovoadas, especialmente à tarde, além de risco de novos ventos fortes. As temperaturas também devem variar bastante, caindo gradualmente. As autoridades reforçam a necessidade de atenção especial para imóveis com estrutura frágil e vegetação próxima a redes elétricas.

Intensa tempestade de poeira cobre cidade dos EUA

Na noite desta segunda-feira (25), uma grande tempestade de poeira tomou conta da área metropolitana da cidade de Phoenix, no estado de Arizona, nos Estados Unidos. O acontecimento trouxe várias consequências para a região, como danos causados pelos ventos e chuva e cortes generalizados de energia elétrica. Este evento ocorre em meio a momentos climáticos tensos para essa região americana.

O caso da tempestade

Esse tipo de tempestade de poeira é um fenômeno, conhecido meteorologicamente com haboob, que é um tipo intenso de tempestade de areia levada por uma frente de ar. Os ventos foram seguidos por fortes chuvas que devastaram a cidade, causando grandes cortes de energia.


Tempestade de poeira em Phoenix, Arizona (Vídeo: reprodução/X/@FoxNews)

Durante a noite desta segunda-feira (25), o Serviço Nacional de Meteorologia de Phoenix enviou alertas para a tempestade de poeira e uma forte chuva, alertando aos motoristas sobre a baixa visibilidade e recomendou para as pessoas que se mantivessem afastadas, para evitarem acidentes. Após a tempestade passar, mais de 60 mil pessoas ficaram sem energia.

No Aeroporto Phoenix Sky Harbour, intensas rajadas de vento, que chegaram a 112 km/h (quilômetros por hora), destruíram uma das pontes. Esse evento climático forçou o aeroporto a parar as decolagens e pousos de aeronaves, pois a poeira tomou conta da estação, sendo quase impossível enxergar qualquer coisa.

As paredes de areia

Esse acontecimento em Phoenix, apesar de não ser novidade, foi muito mais intenso comparado a outras ocorrências, devido às paredes de areia, criadas a partir dos ventos que levantaram o solo do deserto, formando assim o grande paredão. Essa parede se assemelha a uma nevasca no inverno, podendo atingir milhares de metros de altura e se estender por quilômetros.

A parede de areia do haboob pode ser avistada de longe, porém não se deve poupar tempo fugindo dela, pois caso se aproxime, é quase impossível enxergar, especialmente em algum veículo, pois a poeira cobre fontes de luz. Isso é extremamente prejudicial caso não esteja perto ou dentro de um abrigo.

Enchentes avançam no RS e colocam milhares em situação de risco

Desde o começo da semana, o Rio Grande do Sul tem enfrentado chuvas intensas que já afetaram diretamente a vida de muitas pessoas. Conforme dados atualizados pela Defesa Civil nesta sexta-feira (19), mais de 6 mil moradores precisaram deixar suas residências por causa das enchentes e dos transtornos causados pelas tempestades. Ao todo, 98 municípios registraram problemas variados, que vão desde inundações e quedas de barreiras até prejuízos em casas, pontes e estradas.

Entre essas pessoas, cerca de 2 mil estão em abrigos públicos, enquanto outras 4 mil estão desalojadas, tendo que buscar ajuda junto a parentes e amigos. Até agora, 276 cidadãos foram retirados de áreas de risco pelos órgãos de resgate. Três mortes foram confirmadas e um desaparecimento ainda é investigado.

Rios ultrapassam níveis de alerta e geram preocupação

Na noite de quinta-feira, o Serviço Geológico do Brasil e a Defesa Civil do estado apontaram que cinco rios importantes ultrapassaram suas margens de segurança, causando inundações e agravando a situação. O Rio Taquari, em Lajeado, atingiu 22,23 metros, acima dos 19 metros considerados seguro. O Rio Caí, em São Sebastião do Caí, subiu para 12,64 metros, passando dos 10,5 metros de alerta. Outros rios que também transbordaram são o Ibirapuitã, em Alegrete; o Ibicuí, em Manoel Viana; e o Jacuí, em Dona Francisca.

Esses níveis altos dos rios aumentam o risco de novos alagamentos e complicam o trabalho das equipes responsáveis pela proteção da população.

Casos com vítimas fatais durante as chuvas

Entre os acidentes registrados, uma mulher de 54 anos perdeu a vida em Candelária depois que o veículo em que estava foi levado pela correnteza. Ela foi identificada pelas autoridades como Geneci da Rosa. O marido dela, de 65 anos, segue desaparecido, e as buscas para encontrá-lo continuam com o auxílio dos bombeiros.


Chuvas causam estragos no RS e deixam milhares fora de casa (Foto: Reprodução/AFPNELSON ALMEIDA/Getty Images Embed)


Outro episódio trágico ocorreu na região entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, quando a cabeceira de uma ponte cedeu e um carro caiu no rio. O jovem motorista, de 21 anos, identificado como Mario César Trielweiler Gonçalves, não resistiu ao acidente.

A terceira fatalidade aconteceu em Sapucaia do Sul, na área metropolitana de Porto Alegre. Um idoso de 72 anos morreu após uma árvore cair sobre o carro em que ele estava.

Orientações e acompanhamento da situação

A Defesa Civil permanece atenta, acompanhando as condições do tempo e dos rios para prevenir novos desastres. As autoridades reforçam o pedido para que moradores de locais com risco fiquem em alerta e sigam as recomendações dos órgãos responsáveis para garantir a segurança de todos.

Equipes de resgate e apoio seguem atuando em diversas regiões para atender as demandas urgentes causadas pelas fortes chuvas.

Tempestade alaga a cidade de São Paulo e região metropolitana, afetando mobilidade urbana

Forte chuva que atinge São Paulo nesta quinta-feira (10) provoca queda de árvores, interrupções no fornecimento de energia, transtorno no transporte e alagamentos em diversas vias da capital e na região metropolitana. Veículos ficaram ilhados, houve granizo em algumas localidades. O fenômeno começou por volta das 12h30, levando a Prefeitura a declarar estado de atenção

Prefeitura de São Paulo emite medida de emergência

A medida permaneceu em vigor até às 14h10, segundo o (CGE) Centro de Gerenciamento de Emergências. Moradores enfrentaram transtornos no trânsito e no transporte público. Segundo boletim da Enel, por volta das 12h40, aproximadamente 104.613 imóveis ficaram sem luz, sendo 71,9 mil apenas na capital. A Zona Sul foi uma das regiões mais impactadas, especialmente em bairros mais distantes, como o Grajaú.

Entre 11h44 e 13h29, o Corpo de Bombeiros recebeu 12 chamados para quedas de árvores e dois para enchentes. O temporal também afetou a mobilidade urbana. Houve falhas na Linha 12-Safira da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) devido a um problema na rede aérea de energia entre as estações Itaim Paulista e Comendador Ermelino, no sentido Brás. Em nota, a CPTM informou que equipes de manutenção foram acionadas para restabelecer a circulação e pediu desculpas pelos transtornos.

O CGE informou que as áreas de instabilidade vieram do interior e atuaram de forma isolada e intensa sobre a capital paulista. Imagens do radar meteorológico mostraram forte precipitação com possibilidade de granizo na região de Parelheiros, na Zona Sul. Essas instabilidades deslocaram-se rapidamente para o ABC paulista.


Tempestade alaga Capital Paulistana (Photo by Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)


Mau tempo – Aeroporto de Congonhas direciona voo para outros aeroportos

Em decorrência do mau tempo, um avião precisou arremeter durante a aproximação da pista de pouso do Aeroporto de Congonhas. Apesar disso, a concessionária Aena informou que o aeroporto operava normalmente. No entanto, 15 decolagens e oito pousos foram cancelados, e 19 voos foram direcionados para outros aeroportos.

A Defesa Civil emitiu alertas para diferentes regiões da Grande São Paulo, incluindo Santo André, Mauá e São Bernardo do Campo, recomendando que os moradores evitassem locais alagados e buscassem abrigo. O CGE orientou a população a evitar transitar por áreas inundadas, manter-se longe de redes elétricas e planejar deslocamentos para evitar congestionamentos.

As chuvas seguiram intensas ao longo da tarde, exigindo atenção redobrada da população e das autoridades para minimizar danos e garantir a segurança dos moradores.

Temporais atingem RJ e SP e colocam regiões em alerta vermelho

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu sete alertas para diferentes níveis de risco nesta sexta-feira (4), avisando sobre temporais, chuvas fortes e queda de temperatura em várias regiões do país. A previsão é de que, no Rio de Janeiro, as chuvas dos próximos dias devem superar a média do mês de abril em apenas três dias.

Chuva forte e ventos intensos no Sudeste

Segundo a meteorologista Andrea Ramos para O Globo, a chuva começa no Rio de Janeiro e no Leste de São Paulo no começo da tarde, com fortes pancadas de chuva, trovoadas e ventos que podem atingir até 90 km/h. Ela alerta que as pessoas devem ficar atentas, pois essas condições climáticas podem gerar riscos de alagamentos e até deslizamentos de terra em áreas mais vulneráveis. A previsão é de que a chuva se intensifique até a noite.


Registro feito hoje (4) em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro (Foto: reprodução/TV Globo)

O alerta vermelho, que é o nível mais alto de risco, foi dado para o Rio de Janeiro e São Paulo. Essas regiões devem enfrentar chuvas de mais de 60 mm por hora ou até 100 mm por dia. Isso aumenta o risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de terra, principalmente no Centro e Sul do estado do Rio e na Baixada Fluminense, além de algumas áreas do Vale do Paraíba e Litoral Sul de São Paulo.

Situação em outras regiões do Brasil

Além das áreas em alerta vermelho, há outros avisos em vigor. Quatro estados foram colocados em alerta laranja (perigo), com previsão de chuvas entre 50 mm e 100 mm por dia, e ventos fortes de até 100 km/h. Essas condições afetam o Sudeste, Norte, Sul e Centro-Oeste do país, incluindo estados como Paraná, Santa Catarina, Goiás e Mato Grosso.

Já o Norte do Brasil e algumas partes do Nordeste seguem com tempo quente e seco, com baixa umidade. Esse cenário é comum em áreas do Semiárido, onde a chuva é mais rara, e o calor predomina.

Cuidados e recomendações do Inmet

Diante das condições climáticas previstas, o Inmet fez algumas recomendações importantes para a segurança da população:

  • Fique em um local seguro durante a chuva e evite sair de casa;
  • Desligue aparelhos elétricos e o quadro geral de energia para evitar riscos com quedas de energia ou acidentes;
  • Fique atento a alterações no terreno, principalmente em áreas de risco, como encostas;
  • Se houver risco de inundação, proteja seus bens em sacos plásticos;
  • Em caso de emergência, entre em contato com a Defesa Civil (199) ou Corpo de Bombeiros (193) para obter ajuda.

Para se manter informado sobre as condições meteorológicas e receber atualizações sobre alertas, é recomendável acompanhar os canais oficiais do INMET e outras fontes confiáveis de informação meteorológica.

São Paulo muda clima com alta de chuvas e clima frio

A cidade de São Paulo amanheceu com uma temperatura amena juntamente com pancadas de chuva. O início do ano, marcado pelo forte calor e clima seco, está passando por uma fase de transição climática na capital paulista e os dias 31 de março e 6 de abril serão marcados com as temperaturas oscilando entre 15 °C e 32 °C.


Previsão climática para terça-feira (01) Reprodução: X @defesacivilsp

Mudanças de outono

O período de outono promete mudar a configuração climática para uma estação mais chuvosa e úmida em São Paulo. Também é menos provável que ondas de calor se ampliem durante para os meses seguintes de outono. 

Previsão semanal

Para as previsões climáticas desta semana, a segunda-feira estará com um clima nublado e chuvas moderadas, com a sensação térmica chegando a 33 °C e a mínima prevista para 21 °C. A umidade no ar ficará em 50% com ventos a 3,3m/s.

Terça-feira irá manter o padrão climático com uma variação de temperatura de 21 °C a 30 °C, com umidade de 48% com ventos a 5,5m/s. Para a quarta-feira, o dia seguirá nublado e contará com uma chuva fraca no período da tarde. As previsões de temperatura são de 20 °C a 32 °C, com umidade de 46% com ventos de 3,1m/s.

Quinta-feira a chuva será moderada com uma temperatura de 22 °C a 29 °C. A umidade segue estável com 49% e ventos a 5,2m/s. Já na sexta-feira será marcado pelo declínio do ambiente, com uma máxima de 24 °C e mínima de 19 °C. A umidade do ar irá ter um acréscimo chegando a 74% e o volume de ventos ficará em 5,6 m/s.

Sábado será o dia mais frio do período semanal. Com uma temperatura de 19 °C com mínima de 15 °C. A umidade do ar vai ter sua máxima com 93% e estará acompanhada com ventos fortes a 8,5 m/s.