Chef de Alto Nível: Globo renova reality de Ana Maria Braga  

A TV Globo acaba de anunciar a renovação do seu reality gastronômico “Chef de Alto Nível” comandado pela apresentadora Ana Maria Braga, e pelos jurados Alex Atala, Renata Vanzetto e Jefferson Rueda, para uma segunda temporada em 2026. Essa decisão de renovação de temporada se deve ao contentamento da emissora com a audiência e o faturamento que o programa trouxe com a sua primeira temporada, conforme afirma a coluna F5, da Folha de S.Paulo. A revelação está prevista para ser feita na próxima quinta-feira, 21 de agosto, quando será transmitido o final da primeira temporada e o ganhador ao vivo.

Desafio em Três Cozinhas

O novo quadro do canal teve início no dia 15 de junho deste ano e contou com a participação de 24 cozinheiros em busca do tão aguardado prêmio de 500 mil reais.

O reality explora as capacidades de seus competidores em três cozinhas que são em níveis e andares diferentes, do mais básico até o mais requintado. No andar mais alto, terão os utensílios mais novos e luxuosos, no andar do meio os utensílios vão diminuindo de qualidade até o último andar, o porão, onde os utensílios já são limitados e até enferrujados, de acordo com o portal Veja.


Ana Maria Braga e jornalistas na cozinha do programa (Foto: Reprodução/Instagram/@anamariabragaoficial)

Versão brasileira garante alta audiência

O programa, sendo uma versão brasileira do então aclamado internacionalmente, “Next Level Chef”, apresentado pelo chef Gordon Ramsay, trouxe para a emissora o aumento nos índices em 14 principais metrópoles do País. Em Recife foi registrado 25% de audiência, marcando a média de 15 pontos. Salvador teve um aumento de 23%, com a média de 16 pontos, e por fim Belém, que teve uma elevação de 20%, atingindo a média de 18 pontos. 

A nova temporada de “Chef de Alto Nível” está marcada para o segundo semestre de 2026, após o fim dos jogos da Copa do Mundo, novamente em horário nobre na emissora.

Primeiro episódio de “Chef de Alto Nível” surge com 3 eliminações

Nesta última terça-feira (15) ocorreu a estreia oficial de “Chef de Alto Nível“. Assim, a nova aposta da Rede Globo chegou com chave de ouro para emissora e logo no primeiro episódio serviu três eliminações para os candidatos que fazem parte da categoria amadora. Erickson Blun, Dih Vidal e Júlio Nieps, deixaram o programa televisivo após uma série de erros que custaram sua participação na competição.

Desse modo, sob o comando de Ana Maria Braga e o julgamento dos chefes Alex Atala, Renata Vanzetto e Jefferson Rueda, os participantes que conquistaram as cinco vagas restantes para a equipe dos “Cozinheiros Amadores” foram: Bruno Sutil, Flan Souza, Gilmar Francisco, Luiza Soares e Marina Cabral. Ao decorrer dos próximos capítulos desta temporada, as seletivas irão continuar com os “Cozinheiros da Internet” e os “Cozinheiros Profissionais”, até que os times estejam completos.

Primeiro eliminado do Chef de Alto Nível

A primeira etapa do reality show começou uma seletiva que visa reunir os 24 jogadores para enfim serem divididos em times de 8 pessoas a cada episódio. Nesse ritmo, os participantes precisam passar por três provas consecutivas em cozinhas que oferecem um certo grau de dificuldade em recursos. Após os competidores superarem cada desafio, eles são submetidos a uma eliminação, permitindo que os cinco cozinheiros restantes ganhem um espaço na próxima fase da competição. Assim, a primeira prova exigiu um almoço de domingo que resultou na eliminação de Erickson, que se perdeu ao misturar os ingredientes de uma receita e acabou realizando uma entrega “sem harmonia”.


Os três eliminados do primeiro episódio de “Chef de Alto Nível” (Vídeo: reprodução/Instagram/@chefdealtonivelbrasil)


Chefes que deixaram a competição por falhas na entrega do preparo

Em seguida foi a vez de Dih, que não conseguiu realizar sua entrega a tempo na segunda rodada. Desse modo, a estudante de gastronomia falhou quando não conseguiu entregar seu ragu de acém com polenta dentro do prazo estipulado. Assim, a empresária deixou o programa com uma falha de execução.

Para finalizar a noite da grande estreia, a terceira e última rodada contou com a polêmica entrega de um preparo que saiu com a massa crua. Ou seja, Júlio Nieps se despediu com um peixe e rigatoni com um molho de moqueca. A falha do tatuador se deu quando Nieps, apresentou uma massa grua que desagradou os jurados. E assim, o também motorista de aplicativo não recebeu a última vaga por perder o ponto.

NBA na Europa? Veja as possibilidades de uma nova liga da competição

A National Basketball Association (NBA) – liga norte-americana de basquete – pode ganhar uma filial fora dos Estados Unidos. Isto porque os dirigentes vêm estudando a possibilidade de criar uma liga semelhante à que há na Terra do Tio Sam, só que na Europa.

O objetivo desta ação é expandir ainda mais a marca da NBA mundo afora. Atualmente, o campeonato conta com jogadores de diversos lugares e países, inclusive jogadores brasileiros. A NBA atrai muitos palpites em plataformas como a Bet365 Brasil. Apostas são atividades com riscos de perdas financeiras. Sendo assim, saiba quando apostar e quando parar com os palpites.

Como seria o plano de expansão da NBA na Europa?

A ideia de ter uma liga afiliada à NBA em continente europeu vem sendo negociada não só com a liga americana, mas também com a Federação Internacional de Basquete (FIBA).

No meio do ano passado, o Sports Business Journal — veículo de Charlotte, na Carolina do Norte, Estados Unidos — A expansão poderia acontecer de duas maneiras. A primeira seria a criação de uma liga que seria administrada diretamente pela NBA. Já a segunda possibilidade seria a criação de um torneio anual.

Cidades como Paris, na França; Madri, na Espanha; Berlim, na Alemanha e Londres, na Inglaterra, têm grande potencial para receberem times caso seja criada uma nova competição. Ou então, se houver um torneio anual, as capitais podem ser sedes divisionais para receberem as franquias norte-americanas e do Canadá.

Com exceção dos alemães, os ingleses, franceses e espanhóis já têm visto equipes da NBA realizarem jogos em seus países.

NBA Paris Games 2025

A capital francesa, Paris, conhecida mundialmente pelo apelido de Cidade Luz, recebeu neste ano um grande evento de basquete. Trata-se do NBA Paris Games. Dois jogos da temporada regular 2024/2025 da NBA foram disputados lá entre San Antonio Spurs e Indiana Pacers.

A bola laranja entrou em ação nos dias 23 e 25 de janeiro. No primeiro duelo, os Spurs atropelaram e venceram bem, pelo placar de 140 a 110. Em seguida, no novo encontro, os Pacers levaram a melhor e venceram por 136 a 98. As duas partidas foram realizadas na Accor Arena.

A NBA Paris Games faz parte de uma importante estratégia para expandir a liga norte-americana de basquete.

Jogos memoráveis no Velho Continente

Não é de hoje que a NBA leva alguns de seus jogos para fora do território americano. Ao longo dos anos algumas atuações individuais de atletas ficaram marcadas. Foram 31 jogos feitos na Europa, sendo 17 amistosos de pré-temporada e 14 valendo, pela temporada regular.

Em 2011, no dia 5 de março, na O2 Arena, em Londres, o ala-armador DeMar DeRozan defendia o Toronto Raptors, do Canadá. Em sua segunda temporada na liga, ele anotou 30 pontos recuperou cinco rebotes e deu cinco assistências para os companheiros de equipe. Apesar da atuação de gala deste atleta, que no futuro viria a ser escolhido para o All-Star Game, os Raptors perderam pelo placar de 137 a 136 para o New Jersey Nets.

Mais recentemente, no dia 11 de janeiro de 2024, o ala-armador Donovan Mitchell ajudou a sua equipe, o Cleveland Cavaliers, a derrotar o Brooklyn Nets por 112 a 101.  Mitchell acabou com ao jogo, pois fez 45 pontos, conseguiu 12 rebotes e deu seis assistências. Este duelo foi em Paris, na Accor Arena.

Ao que parece, tudo indica que, no futuro, realmente, jogos importantes e relevantes serão realizados com mais frequência em outros lugares do mundo.

Neymar retorna aos campos depois de mais de um ano afastado devido a uma lesão

Neymar voltou aos gramados após mais de um ano afastado devido a uma lesão no joelho esquerdo. O astro do futebol fez sua tão aguardada reestreia nesta segunda-feira (21), durante o segundo tempo do emocionante duelo entre Al-Hilal e Al-Ain, válido pela Champions League da Ásia. Sob a direção do técnico Jorge Jesus, Neymar entrou em campo aos 31 minutos da etapa final, ocupando a posição de Nasser Al-Dawsari, e teve a oportunidade de mostrar seu talento por aproximadamente 28 minutos.

O jogo, marcado por uma intensa troca de gols, terminou com a vitória dos sauditas por 5 a 4, destacando-se dois hat-tricks notáveis: um de Salem Al-Dawsari, pelo Al-Hilal, e o outro de Rahimi, pelo Al-Ain. A volta de Neymar à competição reacende as esperanças dos torcedores e promete agitar ainda mais o cenário do futebol asiática.


Neymar volta a jogar após mais de um ano parado (Reprodução/Instagram/@neymar)

Lesão

O último jogo do atacante ocorreu em outubro do ano passado, quando ele sofreu uma grave lesão durante o confronto entre Brasil e Uruguai, que fazia parte das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026. Naquela partida decisiva, Neymar, uma das grandes estrelas do futebol brasileiro, se viu forçado a deixar o campo devido à gravidade da contusão que afetou seu joelho esquerdo.

Desde aquele momento difícil, o jogador embarcou em um longo e desafiador processo de recuperação, que incluiu uma cirurgia para reparar os danos sofridos em seu ligamento. Ao longo dos meses que se seguiram, ele dedicou-se intensamente à fisioterapia e ao treinamento, passando por diversas fases de reabilitação, enfrentando altos e baixos em sua jornada para retornar aos gramados.

Expectativa

A expectativa pela volta de Neymar monopolizou as atenções no Al-Hilal nos últimos dias, especialmente após o técnico Jorge Jesus indicar que ele estava em boas condições para ser utilizado na segunda-feira. O brasileiro treinou com o elenco no domingo e selecionado para o jogo nos Emirados Árabes.

Atualmente, Neymar não está inscrito na liga saudita, sendo regularizado apenas para a Champions e copas nacionais até o fim de 2024. Seu último jogo oficial foi em outubro do ano passado, contra o Nassaji Mazandaran, pela Liga dos Campeões da Ásia.

Botafogo tem classificação histórica na Libertadores e mostra força para ser o campeão

Nesta quarta-feira (25), o Botafogo empatou o jogo das quartas de final da Copa Libertadores contra o São Paulo, porém se classificou nos pênaltis e está nas semifinais do campeonato. O Glorioso fez história alcançando sua melhor campanha no torneio depois de 51 anos. O técnico Artur Jorge, disse aos jogadores que “eles são os responsáveis por esses grandes feitos“.

Histórico nas semifinais

O Botafogo havia chegado nas semifinais da Libertadores apenas duas vezes em sua história, sendo a primeira em 1963, a estreia do clube no campeonato. O time do Alvinegro contava com Nilton Santos, Garrincha e outros grandes nomes, mas não suportaram a semifinal contra o Santos de Pelé, que marcou três gols no primeiro tempo no Maracanã.

A segunda participação do Botafogo nas semifinais foi em 1973, onde se classificou como vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1972. O Glorioso passou por alguns grandes clubes para chegar à semifinal, que era disputada em formato hexagonal, porém não avançou para a grande final.


Time do Botafogo na Libertadores de 1973 (Reprodução/O Globo)

“Tivemos oportunidade para fazer mais gols, fizemos um apenas, mas tivemos frieza, serenidade e competência para sermos superiores e estarmos novamente, mais de 50 anos depois, em uma semifinal de uma competição internacional.” – afirmou o técnico do Botafogo.

A trajetória do time

Agora, o Botafogo chega às semifinais com a força de um time preparado para ser o grande campeão. Durante a competição, o clube carioca se classificou em segundo lugar na fase de grupos e eliminou os tricampeões Palmeiras e São Paulo nas oitavas e nas quartas de final. Além das grandes atuações na Libertadores, o clube lidera o Campeonato Brasileiro com 56 pontos.

“Fomos melhores do que o adversário nos dois jogos e, portanto, me parece extremamente merecido e justo aquilo que conseguimos hoje aqui de superar esse adversário, que também é um adversário poderosíssimo, muito bom” – disse Artur Jorge após o jogo.

O Botafogo aguarda o resultado do jogo entre Flamengo e Peñarol para descobrir o seu próximo adversário na semifinal da Copa Libertadores. O jogo acontecerá nesta quinta (26), às 19h (de Brasília).

Gabriel Medina sofre com faltas de ondas e vai a disputa da medalha de bronze

Na tarde dessa segunda feira(05), Gabriel Medina foi derrotado na semifinal do Surfe em Paris pelo australiano Jack Robinson, com um placar de 12.33 a 6.33. Isso significa que o Brasil não terá a chance de conquistar o bicampeonato olímpico no surfe masculino. Em Tóquio 2020, Ítalo Ferreira foi o grande campeão.

Medina nascido e criado em São Paulo, aos 30 anos, chegou com bons resultados para disputar a semifinal, mas enfrentou dificuldades devido a um mar de poucas ondas no Taiti, onde estão ocorrendo as competições de surfe nas Olimpíadas. Medina conseguiu surfar apenas uma onda.

O surfista no entanto tem a chance de conquistar a medalha de bronze para o Brasil. Medina irá competir contra o peruano Alonso Correa.

Chance da medalha de ouro para o Brasil

No entanto a surfista Tatiana Weston-Webb está na briga pela medalha de ouro. A surfista avançou para a semifinal e irá competir a medalha contra à americana Caroline Marks. Durante a bateria da disputa feminina, Brisa não percebeu que Tati estava remando em direção à onda. Assim que se deu conta de que estava interferindo, tentou se afastar. A brasileira se manifestou abrindo os braços, mas não conseguiu aproveitar a prioridade na manobra.


Gabriel Medina (Foto: reprodução/Instagram/@gabrielmedina)

Carreira de Medina

Gabriel começou a surfar muito jovem, incentivado por sua família, especialmente por seu pai, que também é surfista. Iniciando sua trajetória no surfe ainda jovem, ele rapidamente se destacou nas competições amadoras, conquistando o Campeonato Mundial de Surf Amador em 2010.

Em 2014, Medina fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a ganhar o título do World Surf League Championship Tour (WSL). Desde então, tem demonstrado um desempenho consistente, vencendo diversas etapas do circuito e se tornando destaque no surfe profissional.

Participou também dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, marcando a estreia do surfe nas Olimpíadas.

Neymar x Kanoa Igarashi: provocação cresce após a vitória de Gabriel Medina

Em um cenário no qual o esporte e a celebridade se encontram, as rivalidades e os momentos de tensão são inevitáveis. Recentemente, após a impressionante vitória de Gabriel Medina nas Olimpíadas de Paris, uma troca de provocações entre Neymar e o japonês Kanoa Igarashi agitou as redes sociais e os fãs de esportes ao redor do mundo.

Surf, futebol e a competitividade

Gabriel Medina conquistou mais uma vitória espetacular em sua carreira, gerando uma onda de celebração entre os brasileiros e  seus admiradores que estavam na torcida. No entanto, o que chamou a atenção foi a reação de Neymar, ícone do futebol mundial, que não perdeu a oportunidade de provocar Kanoa Igarashi, surfista japonês rival de Medina nas Olimpíadas de Paris.

Em um tweet arrojado e cheio de humor, Neymar provocou Igarashi após a vitória de Medina, ressaltando a supremacia do surf brasileiro e desafiando o talento do surfista japonês. A mensagem direta e impactante gerou uma onda de reações entre os fãs e os seguidores das duas estrelas esportivas.

Medina e Igarashi, já haviam se enfrentado antes, nas Olimpíadas de Tóquio em 2021, na oportunidade, o brasileiro acabou sendo derrotado com notas contestáveis pelo público. Agora foi a vez de Medina despachar o japonês e seguir na competição.


Neymar provoca japonês, após perder no surf para Medina (Foto: reprodução/X/@neymarjr)

O show continua

Diante da provocação pública de Neymar, Kanoa Igarashi não se esquivou do desafio e prontamente respondeu com uma declaração confiante, demonstrando determinação em mostrar seu valor nas próximas competições. A troca de palavras entre os dois atletas elevou a rivalidade esportiva para um novo nível, prometendo emoções intensas nos próximos encontros.


Medina venceu japonês, que já foi algoz em outra ocasião (Foto: reprodução/ED Sloane/AFP)

Com a rivalidade entre Neymar e Kanoa Igarashi ganhando destaque após a vitória de Gabriel Medina, os olhos do mundo esportivo estão voltados para os próximos capítulos dessa história. Enquanto os atletas se preparam para novos desafios, os fãs aguardam ansiosamente por mais momentos intensos e emocionantes nas competições vindouras.

Veja o motivo da Eurocopa não ter disputa de terceiro lugar

A Eurocopa 2024 está chegando na reta final, e é bom lembrar que não existe a disputa de terceiro lugar. A maioria das competições de seleções, como por exemplo, a Copa do Mundo e a Copa América, tem a partida da disputa do terceiro lugar antes da final, mas, na Europa, isso mudou já tem um tempo.

Motivo pela eliminação da disputa do terceiro lugar

Desde a edição de 1984, a Eurocopa não possui mais a disputa pelo terceiro lugar, uma decisão que marcou uma mudança na estrutura da competição. Essa mudança foi tomada pela Uefa e teve como objetivo atender às demandas, tanto de torcedores quanto de jogadores.

O último jogo que definiu o terceiro colocado da competição, aconteceu em 21 de julho de 1980, no estádio San Paolo, em Nápoles. Na ocasião, a anfitriã Itália enfrentou a Tchecoslováquia, em uma partida que terminou empatada em 1 a 1, com a vitória da equipe visitante nos pênaltis por 9 a 8. A partir da edição de 84, que foi realizada na Franca, a Uefa decidiu eliminar essa partida do calendário da Euro.



O principal motivo para que essa mudança acontecesse foi a falta de interesse dos torcedores pela disputa do terceiro lugar. Depois da eliminação de suas seleções, muitos torcedores perdiam o interesse em assistir a um jogo que não tinha o mesmo apelo emocional e competitivo de uma final. Aqueles que chegavam às semis, já tinham passado por uma longa temporada com seus times, além da competição internacional.

Final da Euro

A final da competição deste ano, acontece no próximo domingo (14), às 16h (de Brasília), entre Espanha e Inglaterra. O jogo será no Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha.

Compreenda as variações nos prêmios da Euro, Copa América e Libertadores

As premiações das competições esportivas variam significativamente, refletindo fatores como o tamanho da disputa, o envolvimento dos clubes e o produto final oferecido. Especialistas em gestão e marketing esportivo explicam que o valor final atribuído a cada campeão é influenciado pelo peso da competição, o envolvimento das partes e a qualidade do evento como um todo.

Ou seja, para quem acha que todos os atletas ganham a mesma quantia, saiba que não é bem assim que funciona. Os prêmios variam e muito!


Liga dos Campeões (Foto: reprodução/Rob Newell/Getty Images Embed)


Valores das competições

A Eurocopa deste ano, realizada na Alemanha, oferece uma premiação de R$ 150 milhões ao campeão, valor consideravelmente superior aos R$ 97 milhões destinados ao vencedor da Copa América, que ocorre nos Estados Unidos. Segundo Reginaldo Diniz, CEO e sócio-fundador da End to End, a qualidade do produto final ainda dita o valor de uma disputa. A Eurocopa, comparada à Copa do Mundo, atrai os melhores atletas do planeta, enquanto a Copa América está testando um novo formato, o que pode aumentar sua visibilidade a médio prazo.

Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports, observa que as premiações das competições sul-americanas estavam defasadas em relação às europeias. No entanto, com uma melhor organização e trabalho comercial, o “gap” vem diminuindo, atraindo grandes patrocinadores e aumentando as premiações.

Comparação com competições de clubes

Algumas competições de clubes, como a Champions League, pagam tanto quanto ou mais que torneios de seleções. A Champions League, por exemplo, oferece cerca de 85,14 milhões de euros ao campeão, equivalente a R$ 480 milhões. Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, destaca que a Copa América é considerada um torneio jovem, com menos recursos que a Euro, devido à menor renda das populações sul-americanas e à previsibilidade dos resultados, reduzindo o interesse e, consequentemente, o valor gerado.

A Copa Libertadores se valorizou significativamente desde 2019, quando adotou o modelo de final única, semelhante à Champions League. Isso atraiu novos parceiros comerciais e aumentou a premiação ao campeão para R$ 162 milhões, com R$ 124 milhões destinados ao vencedor da final.

Já a Copa do Mundo de 2022, no Catar, pagou R$ 214 milhões ao campeão e distribuiu mais de R$ 2 bilhões entre os 32 participantes. Renê Salviano, CEO da Heatmap, explica que as premiações são proporcionais à receita obtida com direitos de transmissão, patrocínios e licenciamento. O sucesso da gestão de uma competição está ligado à audiência forte e a uma estratégia comercial eficaz, oferecendo a melhor experiência possível para todos os stakeholders, seja pela TV, streaming ou presencialmente.