Juliette reúne celebridades e impulsiona campanha contra o feminicídio

A cantora e apresentadora, Juliette Freire, protagonizou mais um gesto de impacto ao reunir um grupo de grandes artistas brasileiras em uma campanha nacional contra o feminicídio. A ação, que viralizou nas redes sociais, reforça a conscientização sobre as diferentes formas de violência que atingem mulheres em todo o país.

O vídeo da campanha #VocêNãoEstáSozinha traz participações de nomes como Erika Januza, Xuxa, Angélica e Juliana Paes, que narram histórias reais de vítimas e reforçam a importância de denunciar situações de agressão física, sexual, psicológica e patrimonial. A mobilização acontece às vésperas do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, marcado no calendário em 25 de novembro.

Um movimento que nasce da dor e da amizade

A ideia ganhou força após a morte de Clarissa Costa Gomes, amiga de infância de Juliette, vítima de feminicídio em Fortaleza. A artista compartilhou a perda nas redes sociais, destacando as qualidades da amiga e a falta de sinais aparentes de que ela vivia um relacionamento abusivo. O caso, que chocou o país, evidenciou a gravidade e a imprevisibilidade de muitos episódios de violência doméstica.

Para Juliette, transformar dor em ação significou usar sua visibilidade para dar voz a outras mulheres. Ela afirmou que o “luto agora é luta”. Sua forte conexão com o público e o apoio instantâneo de outras figuras públicas ampliaram o alcance da mensagem e transformaram a iniciativa em um movimento coletivo.

Dados alarmantes sobre o feminicídio no Brasil

O cenário brasileiro revela a dimensão urgente do problema. Em 2023, foram registrados 1.463 feminicídios no país, um aumento de 1,6% em relação ao ano anterior. A média nacional chega a quatro mulheres assassinadas por dia. A maioria das vítimas é negra e jovem, cerca de 63% eram negras e mais de 70% tinham entre 18 e 44 anos.

Além disso, dados oficiais apontam que 80% dos crimes são cometidos por companheiros ou ex-companheiros, e mais de 60% ocorrem dentro da casa da própria vítima, reforçando a complexidade das denúncias e a necessidade de políticas contínuas de combate à violência de gênero.


Juliette mobiliza celebridades em campanha contra o feminicídio no país (Vídeo: reprodução/Instagram/@juliette)


Esses números ressaltam a importância de campanhas como essa, que dão visibilidade ao tema, incentivam denúncias, fortalecem redes de apoio e ajudam a romper o ciclo de violência. A mobilização liderada por Juliette reforça que informação, acolhimento e união são fundamentais para salvar vidas e garantir que nenhuma mulher se sinta sozinha.

Sou de Algodão apresenta visuais preto e branco no SPFW 

A semana da moda de São Paulo traz, à frente das passarelas, diferentes marcas e projetos, apresentando suas apostas para o mundo da moda. Na semana passada, na sexta-feira (17), foi a vez da Sou de Algodão assumir o palco em uma performance que uniu os maiores propósitos do projeto: a moda e a sustentabilidade. Para a confecção das peças, o movimento contou com algodão rastreável, seis estilistas convidados e, além disso, do preto e o branco como destaque.

Sou de Algodão no SPFW

O dia 13 de outubro marcou o início da nova temporada do São Paulo Fashion Week, que se estende até o dia 20 de outubro. Nesses dias, marcas e estilistas se unem para participar de um dos maiores eventos de moda da América do Sul. Esta edição de número 60 reflete um momento especial para o evento que celebra 30 anos de existência.

O movimento “Sou de Algodão” assumiu as passarelas paulistas em um desfile para apresentar sua nova coleção, que aposta na moda com elegância e conscientização. O projeto nasceu em 2016, por iniciativa de instituições como a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA) e conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Com o objetivo de realizar a conscientização de seus consumidores para a importância do algodão, confecciona as peças de maneira sustentável e preserva a matéria orgânica.


Desfile Sou de Algodão no SPFW (Foto:reprodução/Instagram/@__the_vault___)

No desfile que ocorreu na semana passada, o projeto expressou sua moda, trazendo suas vestimentas. Seu principal objetivo é conscientizar o público. Em uma apresentação intitulada “Trajetórias”, foram apresentados 36 visuais diferentes, que representavam a história do movimento com sustentabilidade, fortalecendo seu discurso sobre a importância do algodão, confeccionando peças com a matéria orgânica sendo 100% rastreável, cultivada em fazendas de diferentes estados do Brasil.

Apostas no preto e branco

A proposta uniu seis estilistas convidados; entre os nomes estão Aluf, Amapô, Fernanda Yamamoto, Alexandre Herchcovitch, Davi Ramos e Weider Silveiro. Cada um dos artistas foi responsável por criar seis peças para a coleção apresentada. Contando com a direção de Paulo Martinez, o stylist foi o responsável por definir o conceito para que os estilistas tivessem um ponto de partida. Inclusive, a escolha do stylist foi que o preto fosse um destaque para a confecção das vestimentas. 

Na passarela, os visuais apresentados mostram que os estilistas focaram no conceito, ausentando as cores fortes e vibrantes, trazendo o preto como um grande destaque nas peças. Mas, em alguns dos visuais, a cor escura não foi apresentada sozinha, trazendo o branco, contrastando com a cor, mostrando uma combinação clássica entre o preto e o branco.


Desfile Sou de Algodão no SPFW (Foto:reprodução/Instagram/@__the_vault___)

A união de diferentes estilistas trouxe a apresentação das vestimentas, apostas que conversavam entre si, mas, ao mesmo tempo, traziam uma diversidade em visuais, passeando desde looks com mangas longas, vestidos, alfaiataria e sobreposição. Nas tonalidades, o preto se destacou em boa parte, mas, além disso, alguns estilistas apostaram em ousar nas estampas, sem sair da proposta inicial, confeccionando peças estampadas com xadrez e listras. A apresentação do projeto demonstrou que a moda, a elegância e a sustentabilidade podem andar lado a lado na passarela.

 

Dia mundial de conscientização sobre o autismo: Especialistas alertam para sinais precoces

Hoje (2) celebra-se o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, uma data instituída em 2007 pela ONU com o propósito de promover o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), buscando instruir sobre a condição e diminuir o estigma relacionado ao diagnóstico.

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento humano que se caracteriza por desafios na comunicação e na interação social. Essas dificuldades podem variar em intensidade, podendo impactar a linguagem, o comportamento social e a expressão. Ademais, é frequente que pessoas com autismo apresentem interesses restritos e se envolvam em atividades repetitivas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma em cada 100 crianças recebe o diagnóstico de TEA, geralmente sendo identificado na primeira infância. Assim sendo, é de suma importância que os pais estejam vigilantes quanto aos sinais precoces.

Sinais de alerta: linguagem, interação social e comportamentos repetitivos


Os sinais do autismo manifestam-se de forma gradual (Foto: reprodução/Pixabay)

Os sinais de autismo podem variar entre as crianças e podem ser percebidos em diferentes idades. Alguns sinais podem manifestar-se mais claramente por volta dos 6 ou 8 anos, como fixações em temas específicos. No entanto, em alguns casos, sinais como evitar contato visual podem ser observados desde os primeiros meses de vida.

O diagnóstico de autismo baseia-se em dificuldades na linguagem, comunicação social e comportamentos restritos ou repetitivos. Esses sinais podem manifestar-se de forma gradual, à medida que a criança enfrenta demandas que excedem suas capacidades.

Entre os principais sinais de alerta do autismo estão dificuldades na linguagem e interação social, padrões de comportamento restritos e repetitivos, e sensibilidade alterada a estímulos sensoriais.

Abordagens terapêuticas

Consultar um profissional especializado é essencial caso haja suspeitas de TEA. O diagnóstico é realizado através da avaliação médica e de uma equipe multidisciplinar, que inclui a observação do comportamento da criança e entrevistas com os pais.

Embora não se disponha de cura para o autismo, várias opções de tratamento estão disponíveis, incluindo terapias comportamentais como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e, em certos casos, o uso de medicamentos para tratar sintomas associados, como irritabilidade e ansiedade.

O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida da pessoa com autismo, ensinando habilidades importantes e criando um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. Todas as terapias devem ser embasadas em evidências científicas e adaptadas às necessidades individuais da criança e da família.

Campanha sobre os malefícios do cigarro eletrônico ilumina o Cristo Redentor

No último domingo (10) o monumento do Cristo Redentor na cidade do Rio de Janeiro ganhou uma iluminação verde especial. O motivo da ação foi a campanha contra o uso dos cigarros eletrônicos, os famosos pods ou vapes. A iniciativa veio da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), juntamente com o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor. Segundo a SBPT, o alerta tem como objetivo conscientizar a população sobre os perigos associados ao uso de cigarros eletrônicos e a importância de manter a sua criminalização.

O que são os cigarros eletrônicos


Cigarros eletrônicos (foto: reprodução/site/Folha-UOL)

Os cigarros eletrônicos, também são conhecidos como vape, vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Esse tipo de cigarro tem quantidade variável de nicotina além de outras substâncias tóxicas. Então, se engana quem pensa que eles são uma opção melhor do que o cigarro convencional. Na verdade, a substância emitida pelo mesmo é prejudicial tanto para quem faz o uso do dispositivo quanto para quem é exposto a fumaça emitida por ele. Existem até mesmo alguns produtos do tipo que alegam não conter nicotina, mas na realidade ainda possuem a substância em sua composição.

O número de usuários de cigarro eletrônico quadruplicou no Brasil nos últimos tempos. Em quatro anos o número de usuários foi de 500 mil em 2018, para 2,2 milhões em 2022, segundo o IPEC. Em Julho, a diretoria da Anvisa decidiu manter a proibição dos cigarros eletrônicos, por votação unânime. Vender o produto é proibido por lei desde 2009 no Brasil, mas ele ainda é facilmente encontrado.

O uso desses dispositivos degringolou até mesmo para o surgimento de uma nova doença, chamada de Evali (Doença Pulmonar Associada aos Produtos de Cigarro Eletrônico ou Vaping), que causa fibrose e outras alterações pulmonares, podendo até mesmo levar o paciente à morte, pois causa insuficiência respiratória.

Mais sobre a campanha de conscientização

Segundo o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar, a saúde e bem estar da população é inegociável e não deve ser relativizada. O mesmo acredita que aderindo a campanha pode influenciar positivamente, conscientizando sobre o tema. Tal ação também faz parte da campanha da SBPT, que desde outubro de 2023 faz oposição ao projeto de lei 5008/2023, apresentado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que propõe a liberação do comércio do cigarro eletrônico no Brasil.

A pneumologista Margareth Dalcomo diz que “Hoje o que nós temos visto são adolescentes e crianças já completamente adictas desses dispositivos de fumar”. A médica e professora ainda completa afirmando que os países que tomaram a decisão de liberar para maiores de 18 anos com o argumento da redução de danos, como o Reino Unido, estão revendo essa posição já que as pessoas tendem a largar um vício para adquirir outro.

Desde 2009, o comércio dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) são proibidos pela Anvisa. Porém, a falta de fiscalização no Brasil faz com que ainda assim eles ainda sejam de fácil acesso, fazendo com que crianças e adolescentes sejam as novas vítimas da dependência de nicotina. E assim, pacientes com graves quadros respiratórios estão sendo cada vez mais frequentes na nova geração.

No mês da conscientização do Alzheimer, veja sinais que antecedem a doença

O segundo mês do ano, agora é conhecido como Fevereiro Roxo. Essa campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre o Alzheimer, aumentando o conhecimento sobre seus sintomas, formas de prevenção e promovendo o apoio aos pacientes e seus familiares. Alguns sinais do Alzheimer podem ser identificados até décadas antes da perda de memória, que é o principal sintoma dessa enfermidade que afeta os idosos.

Alguns sintomas que precedem a perda de memória

Uso excessivo de palavras de baixo calão

Um estudo americano revelou que pessoas com Alzheimer tendem a pensar mais em palavrões do que pessoas saudáveis. Isso pode ser um sinal precoce da doença.

Doar dinheiro para desconhecidos 

Doar grandes quantias para pessoas desconhecidas, especialmente se for fora do padrão de comportamento habitual da pessoa, pode indicar um declínio cognitivo e ser um sinal de Alzheimer.

Perda de orientação

Se perder em lugares conhecidos frequentemente é um sintoma comum de Alzheimer. A família deve ficar atenta se o idoso começar a ter dificuldade em se localizar em lugares familiares.

Dificuldades com o vocabulário

Esquecer palavras é comum com o envelhecimento, mas se a pessoa começar a ter dificuldade em encontrar palavras simples ou chamar objetos por nomes errados, isso pode ser um sinal de Alzheimer.


O carinho dos familiares é um dos principais passos para a melhora da doença (Vídeo: reprodução/YouTube/drauziovarella)

Tratamento

A doença foi descoberta em 1906 pelo médico alemão Alois Alzheimer. Até hoje, já foram desenvolvidos diversos tratamentos que auxiliam a retardar os sintomas da doença, mas nenhum dos medicamentos consegue curá-la. 

Depois que o cidadão atinge os 65 anos de idade, ele tem uma tendência maior a desenvolver a doença, e a cada cinco anos, a chance duplica. Por isso, é preciso que os familiares estejam atentos a todos os sinais dessa enfermidade.

Dengue: confira estratégias para proteção e conscientização

Em meio à rotina agitada, a presença do Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya, representa uma ameaça iminente à saúde pública.

A eficácia na contenção dessas enfermidades está intrinsecamente vinculada à erradicação dos criadouros desse mosquito, exigindo uma resposta abrangente.

Nesse contexto, é imperativo adotar medidas específicas e eficazes para prevenir a formação de locais propícios à reprodução do Aedes aegypti.

Identificação cuidadosa dos criadouros potenciais

O primeiro passo nessa batalha é a identificação meticulosa dos criadouros potenciais. Vasos de plantas, pneus, garrafas vazias e bandejas sob geladeiras surgem como os principais vilões, proporcionando ambientes ideais para a proliferação do mosquito.

A eliminação de reservatórios de água torna-se uma prática fundamental. Manter a casa livre de acúmulos de água exige atenção constante, com a virada de objetos propensos ao acúmulo e o esvaziamento de recipientes como baldes e garrafas.


(Foto: reprodução/Karina Schmidt/Serra em Pauta)

Cuidados específicos e prevenção constante

Além disso, atenção especial deve ser direcionada aos vasos de plantas, onde a água pode se acumular nos pratos. A utilização de areia nesses recipientes pode absorver o excesso de água, evitando a formação de poças propícias à reprodução do Aedes aegypti.

A manutenção regular de calhas e canaletas é crucial para prevenir entupimentos que favoreçam a criação de criadouros. A instalação de telas em janelas e portas surge como uma barreira eficaz para impedir a entrada dos mosquitos, contribuindo significativamente para a prevenção.

Áreas esquecidas e cultura de prevenção

Outras áreas suscetíveis merecem atenção especial. Piscinas, frequentemente negligenciadas, devem ser mantidas limpas e tratadas com cloro regularmente. As caixas d’água, por sua vez, demandam vedação adequada para evitar a entrada do mosquito. Todas essas práticas visam não apenas evitar criadouros imediatos, mas também criar uma cultura de prevenção constante.

Conscientização comunitária

A conscientização comunitária é um pilar essencial nesse esforço coletivo. Campanhas educativas que destacam a importância da eliminação de criadouros e os riscos associados às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti desempenham um papel crucial.

A educação é uma ferramenta poderosa para gerar mudanças de comportamento e construir uma sociedade mais consciente e responsável. Cada indivíduo, ao adotar práticas simples no cotidiano, contribui para a redução significativa dos casos dessas doenças, promovendo um ambiente mais seguro e saudável para todos.

Ao eliminar criadouros e promover a conscientização, contribuímos para mitigar os impactos das doenças transmitidas por mosquitos.

Essa abordagem integrada é essencial para construir um futuro onde o Aedes aegypti seja uma ameaça controlada e as doenças associadas sejam reduzidas a níveis mínimos.