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A atriz Fabiana Justus voltou às redes sociais nesta segunda-feira (15) para responder comentários relacionados à sua aparência, rebatendo críticas feitas sobre seu cabelo. A influenciadora digital, que recentemente enfrentou um intenso tratamento contra leucemia, destacou que apesar da situação, os comentários não a abalam, além disso, ressaltou a importância da empatia e do respeito em momentos delicados.
Fabiana Justus rebate críticas e compartilha experiência
Em uma série de stories, Fabiana contou que recebeu mensagens questionando a textura e o comprimento de seus fios. Assim, mostrou que qualquer detalhe se torna alvo de atenção nas redes sociais.
Eu só estou dividindo porque (ainda) fico chocada com a falta de noção das pessoas! Mesmo que eu tivesse cortado ele por opção… pra que fazer um comentário assim? O que você ganha com isso? E a pessoa faz o que com essa informação? Reflexão para essa segunda-feira… não comentem coisas para os outros que vocês não gostariam de receber”
Fabiana Justus
Além disso, a influenciadora destacou que, após meses de quimioterapia, cada etapa da recuperação é motivo de celebração, inclusive a volta gradativa de seu cabelo.
Além de responder às críticas, Fabiana também usou o espaço para agradecer as mensagens de carinho que continua recebendo de seguidores, amigos e familiares. “Prefiro focar nas palavras de incentivo e no amor que recebo diariamente. É isso que me fortalece”, completou, ressaltando como a positividade ajuda na recuperação emocional.
Fabiana Justus rebate crítica a seu cabelo feita por internauta (Foto: reprodução/Instagram/@fabianajustus)
Apoio dos fãs e reflexão sobre empatia
Especialistas em saúde e comportamento lembram que comentários sobre aparência física podem impactar emocionalmente pessoas em recuperação de doenças graves. Além disso, o episódio evidencia como mensagens de apoio fortalecem o vínculo entre influenciadores e público. Portanto, reforça a importância da empatia, do respeito e da conscientização digital nas interações online.
Com sua postura firme e sincera, Fabiana Justus rebate críticas sobre cabelo, transformando julgamentos em oportunidade de conscientização. Assim, mostra resiliência diante da exposição pública e inspirando seguidores a valorizarem apoio mútuo. A fala repercutiu amplamente e foi recebida com apoio por fãs e celebridades, que destacaram sua força, autenticidade e capacidade de lidar com a pressão digital.
O episódio evidencia como as redes sociais podem ser palco de julgamentos, mas também de solidariedade, aprendizado e inspiração para outros que enfrentam situações semelhantes, reforçando o poder da comunicação positiva e do respeito ao próximo.
A nova fase de Justin Bieber começa com SWAG, seu primeiro álbum desde o rompimento com o empresário Scooter Braun. Lançado sob expectativas altas, o disco recebeu nota 7.3 da Pitchfork, que o classificou como “quente, pleno e um pouco deslocado”. A crítica vê no trabalho não apenas uma mudança estética, mas uma tentativa de afirmação artística longe das amarras comerciais que marcaram sua carreira nos últimos anos.
Um Bieber mais introspectivo e experimental
Com 50 minutos de duração, SWAG mergulha no R&B como ponto central, mas flerta com uma variedade de estilos que vão do gospel ao drum’n’bass. Essa mistura de influências se dá com ajuda de nomes como Dijon, Daniel Caesar e Carl Lang, que contribuem para a textura sonora densa e, por vezes, experimental do álbum.
Divulgação do novo albúm de Justin Bieber “SWAG” (Vídeo: Reprodução/Instagram/@lilbieber)
Entre os destaques apontados pela Pitchfork estão as faixas “Daisies”, “Devotion” e “Dadz Love”, que mostram um Bieber mais introspectivo e menos preocupado em criar hits fáceis. Essas músicas rompem com a lógica radiofônica e revelam um artista disposto a explorar camadas emocionais mais profundas, ainda que sem abandonar de vez a estética pop que o consagrou.
Referências culturais e tropeços na linguagem
Por outro lado, a crítica não deixou de notar os tropeços do cantor, especialmente no uso exagerado, e por vezes inapropriado, de referências culturais. Justin foi alvo de comentários negativos ao tentar incorporar gírias e expressões associadas à cultura negra de forma caricata, algo que se refletiu tanto nas letras quanto na divulgação do projeto.
Ainda assim,SWAG é visto como um marco na trajetória do cantor, mais por representar um momento de libertação do que exatamente de reinvenção. Sem a tutela de Braun, Bieber parece mais à vontade para testar, falhar e crescer. E esse movimento, mesmo que imperfeito, é o que dá ao disco sua maior força.
Com a estreia de “Jurassic World: Recomeço” nesta quinta-feira (3), os cinemas brasileiros foram infestados por fãs de longa data desta saga clássica. Assim, com suas 2h14 de duração, a obra dirigida por Gareth Edwards e roteirizada por David Koepp, prometeu uma melhora dos efeitos especiais com o avanço do CGI e novos dinossauros propostos. No entanto, o apelo à nostalgia dos fãs ficou nítido a cada frame do longa e com o uso da trilha sonora nostálgica de Jurassic Park, composta por John Williams.
Clássicos da franquia de Jurassic World
Cinco anos após “Jurassic World: Domínio”, onde nos despedimos dos protagonistas interpretados por Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”) e por Bryce Dallas (“Histórias Cruzadas”), adentramos em uma nova era em que dinossauros coexistem com a humanidade no dia a dia. Sendo assim, na nova proposta de Edwards e Koepp somos apresentados a um mundo em que um saurópode fica “encalhado” no meio da rua e atrapalha o trânsito de Nova York, algo que é já naturalizado no cotidiano de uma sociedade que aparentemente odeia os animais “pré-históricos”.
No entanto, surge Martin Krabs (Rupert Friend), um agente contratado por uma grande empresa para entrar em contato com uma militar especialista em caçar dinossauros. Consequentemente, conhecemos Zora Bennett, interpretada por Scarlett Johansson (“Viúva Negra”), que aceita a proposta de ir até uma ilha remota no litoral do Equador, quase que imediatamente, após ser convencida por uma quantia significativa e a esperança de salvar a humanidade. Ademais, um paleontólogo civil, que trabalha em um museu falido, entra na equipe com a promessa de realizar o sonho de estar realmente de frente com uma dessas feras magníficas em seus habitats “naturais”.
–Equipe de “Jurassic World: Recomeço” relata experiência das filmagens (Vídeo: reprodução/Instagram/@universalpicsbr)
Portanto, unidos aos companheiros de Zora, eles colocam a vida em risco em uma jornada típica pela “salvação da humanidade”. Porém, os planos de Krabs são frustrados e os aliados precisam desviar o percurso quando tomam a decisão de atender o pedido de socorro de uma família. Enquanto isso, somos apresentados a Ruben Delgado (Manuel Garcia-Ruffo), Isabella Delgado (Audrina Miranda), Teresa Delgado (Luna Blaise) e Xavier Dobbs (David Iacono) que viajam juntos em família para realizar o sonho do patriarca de cruzar o atlântico com as herdeiras e o genro. Sonho esse, que em um universo infestado por dinossauros tem tudo para dar errado.
Clichê com crianças e dinossauros
Desde o clássico Jurassic Park ao atual Jurassic World, o telespectador se confunde com a sensação de que todo filme da franquia aborda uma temática familiar e que em quase toda trama, as crianças sempre irão lutar pela sobrevivência e terão que suportar as consequências depois de uma experiência traumática causada pelos próprios responsáveis. Desse modo, a proposta atual não foge muito da essência de “Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros” de 1993, onde conhecemos as primeiras crianças da franquia que são apresentadas como Lex (Ariana Richards) e Tim Murphy (Joseph Mazzello), netos de John Hammond. E há dez anos, em “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” houve o primeiro e único contato com os irmãos Zach (Nick Robinson) e Grey (Ty Simpkins), sobrinhos de Claire Dearing. Para, em seguida, Isabella Sermon viver Maisie Lockwood nas sequências de “Jurassic World: Reino Ameaçado” e “Jurassic World: Domínio”.
Consequentemente, a produção demonstra que ainda segue com a ideia de se diferenciar da essência do livro, que aborda a temática dos dinossauros de forma mais sombria e adulta. Então, quando a família Delgado surgiu na telona, não foi surpresa para muitos que haveria alguma dinâmica de superação e confiança ou que a caçula que odiava os animais acabaria fazendo algum “amiguinho” pelo caminho na tentativa de suavizar o enredo para que se tornasse acessível para o público em geral.
Além da clássica família de férias que acaba em uma ilha cheia de animais mortíferos, o admirador da obra também se depara com a chegada de Dolores, uma pequena triceratops bípede que é a principal responsável por arrancar risadas do público. Em contrapartida, a atuação da jovem Audrina Miranda (“The Phoenix”) enriquece a personagem infantil ao passo que a atriz mirim consegue transmitir o medo real da jovem Isabella Delgado, de perder seu pai, interpretado por Manuel Garcia-Ruffo (“Pedro Páramo”) e sua irmã mais velha, vivida por Luna Blaise (“Manifest”). Inclusive, sua interação com David Iacono (“O Verão que mudou minha vida”) que viveu o inicialmente relaxado Xavier Dobbs, surpreendeu o telespectador com as interações leves, naturais e comuns do cotidiano de uma família com um novo membro.
Investimento no horror
Buscando uma aproximação maior do livro escrito por Michael Crichton em 1990, Jurassic World 4 nos trouxe uma perspectiva mais aterrorizante e uma aposta suave no suspense principalmente durante as cenas finais onde a neblina aumenta a dramaticidade da cena e arranca suspiros de aflição da platéia. Além disso, a nova trama abrange de forma mais “monstruosa” os testes genéticos realizados pela indústria fictícia “In Gen”, criada por John Hammond e Benjamin Lockwood, assim, essa nova narrativa poupa o clássico T-Rex (que marcou sua presença) do papel de vilão principal. Desta vez, a criatura pré-histórica apareceu mais como um animal em seu habitat de caça, onde os dirigentes grandiosamente resolveram trabalhar uma curiosidade pouco comentada sobre a espécie: supostamente os tiranossauros eram excelentes nadadores.
Segundo trailer oficial de “Jurassic World: Recomeço” (Vídeo: reprodução/YouTube/Universal Pictures Brasil)
Além da preocupação da equipe de tentar transmitir uma naturalidade nos gestos comportamentais dos animais, foi possível captar o avanço da tecnologia e o cuidado em tentar transmitir uma pele mais real o possível, como na cena em que o doutor Henry Loomis (Eterno “Anthony Bridgerton”) acaricia a perna de um Braquiossauro. Assim, a sensação de um perigo maior se aproximando foi possível juntamente com a fotografia impecável que ajudou a transmitir as nuances dramáticas e assustadoras da obra. Porém, como no início da sessão às luzes vermelhas ganharam destaque na face monstruosa de uma mutação genética entre um T-rex e outras criaturas, o público assustado teve a certeza de que o final do filme contaria com alguma cena onde algum dos heróis precisaria erguer um sinalizador vermelho para escapar, assim como Claire Dearing fez no primeiro filme da continuação de Jurassic Park.
Em resumo, a criatura final cumpriu seu papel de parecer uma fera mais cruel que o aposentado T-Rex. Mas, o enredo entregou uma narrativa previsível e aconchegante —clássica de um filme genérico de ação para uma família assistir em uma tarde chuvosa. Sendo assim, “Jurassic World: Recomeço” não fugiu das demais tramas da extensa franquia de sete filmes, pelo contrário, decidiu abraçar a trajetória já contada a décadas e escolheu uma forma nostálgica para pedir permissão ao público para abrir espaço para uma nova cadeia de histórias.
O longa “F1”, estrelado por Brad Pitt e Damson Idris, dirigido por Joseph Kosinski, estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (26), para a alegria dos entusiastas de corridas profissionais. A trama produzida pela Apple Filmes será exibida por 2 horas e 36 minutos e promete trazer uma experiência imersiva e divertida. Assim, a nova aposta de Ehren Kruger e Kosinski busca trazer uma reflexão sobre as diferenças e semelhanças entre gerações separadas por três décadas, de modo que ousa ao brincar com um tópico sensível para os admiradores de velocidade.
Entenda o que une Sonny a equipe de Cervantes
A princípio o enredo nos apresenta Sonny Hayes, um veterano na arte de pilotar carros em eventos esportivos, que não mede esforços para sempre chegar em primeiro lugar de forma emocionante e muitas vezes irresponsável. Ignorando qualquer tentativa de se vincular a uma equipe, o protagonista que ganha vida no corpo de Brad Pitt (“Bastardos Inglórios”), é interceptado por um ex-colega de equipe (Javier Barden) que deseja recrutá-ló para seu time que vem fracassando.
No entanto, Sonny recusa se envolver novamente em uma disputa da Fórmula 1 após o fim trágico de sua primeira competição nos anos 90. Todavia, esse receio é deixado para trás quando o piloto se dá conta de que esse novo desafio pode se tornar benéfico para sua autoconfiança e ser uma boa forma de reafirmar seu amor pelas pistas.
Trailer oficial de “F1” com Brad Pitt e Damson Idris (Vídeo: reprodução/YouTube/@WarnerBrosPicturesBR)
Assim, Hayes retorna ao circuito que contribuiu para o detrimento de sua carreira de forma abrupta e inicialmente despojada, com a missão de contribuir com um novato tão arrogante e impulsivo quanto o próprio motorista da velha guarda. Consequentemente, somos apresentados a Joshua Pearce, vivido por Damson Idris (“Zona de Combate”), o típico jovem que vem se consagrando na modalidade e que se sente pressionado a manter uma boa relação com a mídia para não perder o contrato, ou seja, uma clara alusão ao estereótipo da geração Z que vive escrava da cibercultura em função de promover uma boa autoimagem ao ponto que perde o foco —como o amor pela profissão que é sempre relembrada por Pitt.
Direto e perspicaz como Hayes
O texto agradável de Ehren Kruger (“Dumbo”), traz diálogos com uma fácil compreensão para o telespectador que não é um entusiasta do mundo automobilístico. Além disso, as atuações impecáveis do elenco transmitem uma falsa sensação de naturalidade corriqueira, como se o público na sala de cinema estivesse assistindo um reality show que retrata as vivências de uma equipe nada convencional.
Sendo assim, ao passo em que um ritmo rápido com evidentes cortes brutos na edição, liderada por Patrick J. Smith, nos trouxe uma grande alusão a velocidade lembrada e desejada a cada instante na obra. A técnica utilizada para distribuir os takes para se encaixarem de forma veloz, fez com que as transições de tempo soassem mais rápidas, pensadas propositalmente para acompanhar a dinâmica mais apressada da trama.
Dinâmica essa, que trabalhou bem a premissa da típica rivalidade entre gerações, onde a inveja de ambos os lados da moeda ficam nitidamente claras para o admirador. Pois, Peach queria o coração dos fãs e por consequência um contrato vitalício com uma marca grande, e no outro lado lidamos com a frustração de Sonny por não ter aproveitado as oportunidades do seu passado e as tentativas de não transparecer para os colegas o seu desgaste físico e emocional. É gratificante admirar como a inimizade entre os dois guia as rotas da trama para um ponto onde questionamos a empatia de ambos os personagens e percebemos a mensagem do filme que brinca de forma nítida com as semelhanças dos rivais e a atual discussão sobre as gerações e como a nostalgia de uma época pode influenciar no nosso julgamento atual sobre um determinado evento.
Romance suaviza a autoridade da engenheira
Perante um elenco majoritariamente masculino, surgem três personagens femininas que se conectam e trazem uma incógnita para a trama que brinca ao criticar de forma sútil as atuais demandas do público. Em primeira mão, conhecemos Kate (Kerry Condon de “The Walking Dead”) como a representação da primeira mulher a atuar como engenheira em uma equipe de fórmula 1, em seguida a jovem mecânica (Callie Cooke de “Rules of the Game”) que sonha em conquistar seu espaço durante o pit stop e uma mãe negra (Sarah Niles de “Ted Lasso”) que está acompanhando o filho e tem seus breves momentos de válvula de escape cômica.
Mas, a proposta de uma boa liderança feminina onde a personagem deveria impor respeito na equipe e ser o fator chave para uma boa dinâmica em conjunto, caí por terra quando em diversos momentos da jornada as opiniões da engenheira que supostamente produziu o carro, são jogadas no lixo pelo próprio “parceiro amoroso”. Hayes e Peach ignoraram os avisos de Kate em diversos momentos da trama, principalmente durante as corridas. Ademais, quando a personagem é contra uma troca de pneus que poderiam gerar uma grave consequência física no piloto e danos materiais no maquinário, o personagem com comportamentos infantis se coloca como próprio chefe e determina que caso sua demanda não fosse atendida ele simplesmente não iria sair do local e sem escolhas, Kate é forçada a ceder para que o personagem de Pitt continue na rodada e não prejudique ainda mais o grupo.
Kerry Condon como Kate ao lado de Sonny Hayes interpretado por Brad Pitt em “F1” (Vídeo: reprodução/YouTube/@WarnerBrosPicturesBR)
Além disso, ao decorrer de uma suposta redenção é Sonny quem oferece as principais soluções tentando trazer idéias mirabolantes para novos avanços tecnológicos no veículo enquanto toma partida quando Joshua, falta com o respeito com a trocadora de pneus da equipe de boxes da marca, sendo o herói que surge para defendê-la de modo natural. Ou seja, a personagem até que atuou de modo paciente e persuasivo em momentos do desenrolar, porém, o peso da persona de Kerry Condon se perdeu ao se relacionar com Hayes quebrando sua própria conduta profissional para gerar risadas na platéia e alavancar um romance clichê.
Momentos de tirar o fôlego e se envolver com a corrida
Particularmente é um filme que deveria ser assistido mais uma vez, porém com o intuito de dar breves risadas com a família, se encantar com as corridas muito bem feitas, captar as referências a Ayrton Senna e se perder com o investimento pesado e benéfico na boa escolha da trilha sonora. Além disso, a obra traz momentos de tirar o fôlego como o arco de clímax com uma reviravolta na medida certa que nos leva a determinado momento torcer fervorosamente para a vitória dos personagens —ou que pelo menos eles consigam manter um carro inteiro até o final de uma corrida.
E as atuações leves e convincentes de Javier Bardem (“Duna – 2021”), Tobias Menzies (“Outlander”), Sarah Niles (“Ricos”), Samson Kayo (“Gato de Botas 2: O Último Pedido”), Kim Bodnia (“A Jovem e o Mar”) e Abdul Salis (“Mufasa: O Rei Leão”) devem ser parabenizadas. O elenco foi um dos pontos fortes que trouxeram um toque de carinho e uma leve autenticidade na trama, juntamente ao carisma inigualável de Brad Pitt e a entrega de seu antagonista, Damson Idris.
O Itamaraty, por meio de nota enviada à imprensa nesta tarde de sexta-feira (13), criticou os ataques feitos por Israel às instalações iranianas na última madrugada. Conforme a declaração, a ofensiva demonstra uma “clara violação à soberania” do Irã e ao “direito internacional”. Ainda, segundo o ministério, o conflito configura-se como um risco elevado para a “paz, segurança e economia mundial” e, por isso, solicita o fim imediato das hostilidades.
ONU se manifesta
Na mesma linha do Itamaraty, a Organização das Nações Unidas (ONU) também demonstrou preocupação com a ofensiva israelense contra o Irã e um possível revide. Em comunicado, o secretário-geral, António Guterres, pediu “contenção máxima” aos envolvidos, demonstrando preocupação com uma escalada do conflito na região.
Secretary-General @antonioguterres condemned Israeli strikes in #Iran late Thursday evening, urging ‘maximum restraint’ from Member States.
Declaração do Secretário-Geral da ONU sobre os ataques de Israel contro o Irã (Foto: reprodução/X/@UN_News_Centre)
A preocupação da ONU, deve-se não só ao fato de ocorrer uma maior desestabilização no Oriente Médio, como a um possível envolvimento de países aliados dos dois lados, onde o conflito assumirá proporções consideráveis, afetando tanto a segurança e a economia destes países quanto de países não participantes.
Instalações nucleares
Os ataques israelenses ao Irã geraram grande preocupação, também, por parte da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O diretor-geral da Agência, Rafael Mariano Grossi, informou que mantém contato com líderes iranianos a fim de verificar se as instalações nucleares do país foram afetadas.
Conforme relatou Grossi, o governo do Irã informou que a usina de enriquecimento de urânio, na cidade de Natanz, “não apresenta níveis elevados de radiação”. Segundo a declaração, as instalações na cidade de Esfahan e a instalação subterrânea de Fordow, não foram afetadas.
Para o diretor-geral da AIEA, independente do contexto, jamais instalações nucleares devem ser atacadas, uma vez que uma possível contaminação por radiação nuclear afeta pessoas e meio ambiente, colocando em risco a segurança local e internacional.
“I have repeatedly stated that nuclear facilities must never be attacked, regardless of the context or circumstances”@RafaelMGrossi, head of nuclear watchdog @IAEAorg, urges “maximum restraint” in the wake of Israel’s attacks on Iranian nuclear facilitieshttps://t.co/M8ZKOqUM2kpic.twitter.com/SBdKZXxaD8
Discurso de Rafael Mariano Grossi, diretor geral da AIEA (Vídeo: reprodução/X/@UN_News_Centre)
Nas últimas horas, o Irã tem investido contra o Estado de Israel como represália aos ataques sofridos nesta madrugada. As Forças de Defesa de Israel (IDF), juntamente com o Mossad, Serviço de Inteligência israelense, têm monitorado essa ofensiva interceptando drones e mísseis iranianos e realizando novos ataques ao país.
Apesar dos pedidos de trégua e acordos, por parte de vários líderes e organizações multilaterais, tanto Israel quanto o Irã, até o momento, não demonstram interesse em um cessar-fogo. Fazendo com que a comunidade internacional fique em alerta e volte suas atenções ao Oriente Médio, importante região geopolítica dentro do contexto global.
Após declarações em entrevista no podcast PodDelas sobre sua mãe, Eliane Tavares, que ainda trabalha como manicure, ganharem uma repercussão negativa, Camila Queiroz usou suas redes sociais para esclarecer o mal-entendido e se defender das críticas. A atriz afirmou que suas palavras haviam sido mal compreendidas e que, na realidade, foram tiradas de contexto, o que gerou interpretações equivocadas sobre suas intenções.
Entrevista de Camila Queiroz no podcast PodDelas (Vídeo: reprodução/Youtube/POD DELAS)
Trecho viralizado com falas distorcidas
Em um dos trechos da entrevista que viralizaram, Camila destacou que sempre se dedicou ao trabalho e que não faz parte de uma família rica. Ela mencionou especificamente que sua mãe, Eliane, ainda exerce a profissão de manicure e que alguns clientes chegam a procurar o serviço com o intuito de saber mais sobre a vida pessoal da atriz. Esse comentário gerou uma série de críticas, que pareciam acusar Camila de minimizar o trabalho de sua mãe ou de ser indiferente à sua trajetória profissional.
Percebendo que a situação estava se desenrolando de forma errônea, com a repercussão tomando proporções maiores do que o esperado, a atriz interveio diretamente nos comentários das redes sociais. Ela utilizou esse espaço para esclarecer que o trecho compartilhado não correspondia exatamente ao que havia dito em sua entrevista no podcast.
🚨FAMOSOS: Camila Queiroz disse que a mãe continua trabalhando como manicure até hoje:
“Não tenho preguiça de trabalhar, não sou herdeira (…) Minha mãe é manicure, trabalha até hoje, mas menos do que antes. Algumas pessoas querem fazer as unhas com ela só pra saber de mim.” pic.twitter.com/o5eJQts2bW
Post no X sobre a fala distorcida da atriz (Foto: reprodução/X/@choquei)
Fala mal interpretada
A atriz explicou que, ao editar e divulgar o conteúdo, diferentes partes da conversa foram misturadas, criando uma narrativa distorcida do que ela realmente havia afirmado. Segundo Camila, ao unir frases de momentos distintos, o significado original de suas palavras foi alterado, o que gerou interpretações errôneas e injustas.
Dessa forma, a atriz procurou colocar fim às especulações e esclarecer que seu objetivo nunca foi desmerecer o trabalho de sua mãe ou dar a entender que não valorizava a trajetória de Eliane Tavares. Camila reafirmou que sua fala foi mal interpretada e lamentou o impacto que a distorção de suas palavras causou.
Depois de perder o título do Campeonato Paulista para o Corinthians, o Palmeiras vive dias de pressão. Antes de estrear no Campeonato Brasileiro, a Mancha Alviverde, a principal organizada do time, criticou a presidente Leila Pereira e o treinador Abel Ferreira. Agora, o português tenta contornar as críticas que tem recebido.
Fala de Abel
O treinador português afirmou que existe momentos que marcam a história de um time, que há gestos que ficam eternizados, e que no Palmeiras a torcida é alma, coração e identidade, que a cada título e cada batalha eles sempre estão lá.
Abel ainda continuou dizendo que nunca esquecerá o que a torcida fez por ele, pela comissão, pelo elenco e pelo Palmeiras, e que o mosaico da caravela há um ano não foi só uma imagem, foi um símbolo da maior conquista de sua carreira.
Polêmica depois do jogo contra o Botafogo
Depois do empate sem gols contra o Botafogo, em casa, no último domingo, o português falou que o time carioca teve 15 dias para se preparar e que o Palmeiras veio de uma final. Ele ainda falou que estão longe do nosso nível, e isto seria bom, pois é um sinal de que possuem margem para melhorar.
Torcida do Palmeiras (Foto: reprodução/Cesar Greco/ Palmeiras)
Sobre o resultado ele falou que faltou eficácia, melhorar os processos, mas que vão continuar a crescer, e que nunca tinha visto os torcedores do clube gritarem ‘somos campeões’ como os do Botafogo.
Na segunda-feira (31), Abel se desculpou dizendo que a fala depois do jogo contra o Botafogo não faz jus a tudo que a torcida do Palmeiras já fez e representa para ele, que eles são a parte fundamental da história e não ficaria de bem consigo mesmo se não corrigisse o que falou. Ele terminou dizendo que lamenta profundamente as suas palavras na coletiva de ontem, e que é e sempre será grato.
O empresário e também marido da cantora Simone Mendes,Kaká Diniz, respondeu neste último fim de semana, um comentário onde o seguidor afirmava que ele “só tem dinheiro por causa de sua mulher”. Em um vídeo publicado em suas redes sociais ontem, domingo (9) de março, Kaká reconheceu a importância de Simone em sua trajetória, mas também destacou seu próprio esforço e dedicação.
O empresário pontua sobre o comentário do seguidor
No vídeo Kaká diz que “concorda em partes com a afirmação, e que deve estar onde está sim, por dois grandes motivos, o primeiro, ele diz que quem lhe ensinou sobre quem era Jesus foi Simone, e por ser sábia, foi a pessoa que mais incentivou em seu caminhar e sobre seu propósito”. Ainda comentou que: “Se hoje é o que é, é porque os dois prometeram lá no altar que um subiria e puxaria o outro. Nós somos degrau, não é uma gangorra onde um sobe e o outro desce. Isso é viver em unidade”, declarou.
Simone Mendes e Kaká Diniz ( Foto: reprodução/ Instagram/ @simonemeumundo)Simone Mendes e Kaká Diniz ( Foto: reprodução/ Instagram/ @simonemendes)Simone Mendes e Kaká Diniz e filhos ( Foto: reprodução/ Instagram/ @delikatessenbuffet)
O empresário ainda relembrou um episódio em que precisou se reerguer, e disse: “que em 2016, passou por episódio, que marcou muito sua vida, nesta época estava em Goiânia e Simone no auge de sua carreira, e que aquilo lhe enchia de felicidade”. “Eu chorava porque a conquista dela também era minha conquista”. E comentou também que mesmo naquela situação, não se sentia menos do que Simone, muito pelo contrário, ela dizia “ela estendia a mão e dizia ‘agora é hora de fazer você crescer'”, relembrou.
Vídeo de Kaká rebatendo comentário (Vídeo: reprodução/ Instagram/@kakadiniz)
Kaká fala do seu esforço
Kaká ainda enfatizou que, além do apoio de Simone Mendes, seu próprio esforço foi crucial para suas conquistas e disse: “Se sou o que sou, devo a Deus, à minha mulher, e depois ao meu esforço. E disse que, se não tivesse tido a coragem de enfrentar o mundo, passar pelos desafios que passou e construir tudo que construiu, estaria com a bunda sentada numa cadeira simplesmente esperando um anjo cair do céu com uma varinha de condão, bater na minha cabeça e fazer tudo se transformar. E conclui dizendo que não foi assim, e que correu atrás, como corro até hoje”.
Kaká Diniz é empresário, investidor e piloto de avião, além de sócio de uma empresa que gerencia a carreira de grandes influenciadores digitais.
O filme “Capitão América: Admirável Mundo Novo” é uma das primeiras apostas da Marvel para 2025 e já está em cartaz nos cinemas.
O filme dirigido pelo nigeriano Julius Onah (“The Cloverfield Paradox”) é a continuação da trajetória de Sam Wilson (Anthony Mackie) que, pela primeira vez, assume o posto de Capitão América após suceder Steve Rogers (Chris Evans). Apesar do título, o novo longa da Marvel não traz nada de novo, o que torna “Capitão América: Admirável Mundo Novo” mais um dos filmes “ok” dos estúdios.
A história do filme se concentra em um roubo de carregamento de Adamantium refinado, que pode gerar uma guerra mundial. Com um pano de fundo político e militar, o presidente Thaddeus Ross (Harrison Ford) procura Sam para tentar reunir novamente os Vingadores.
Em meio à um evento na Casa Branca, Isaiah Bradley (Carl Lumbly), o primeiro Capitão América negro, tenta matar o presidente e faz com que Sam Wilson, acompanhado do novo Falcão Joaquin Torres (Danny Ramirez), busque provar a inocência do amigo ao mesmo tempo em que tem que lidar com uma série de atentados ligados ao controle de Adamantium.
Trailer Dublado de “Capitão América: Admirável Mundo Novo” (Vídeo: Reprodução/Youtube/Marvel Brasil)
Ponto fraco do filme
O roteiro do filme não é surpreendente. A narrativa do longa passa a ser uma coisa um tanto genérica dentro do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Escrito por cinco pessoas, o roteiro possui alguns furos e faz com que a história, inicialmente, se torne um pouco lenta.
Apesar de básico, não é necessariamente ruim e funciona, até certo ponto, para retomar questões abordadas em filmes não tão lembrados. Outro ponto complicado do roteiro é a história de Ross, que junto do Capitão América se torna crucial para o enredo.
Não é novidade para quem acompanha os filmes do estúdio que, eventualmente, Ross se tornará o Hulk Vermelho. Contudo, ao longo do filme, isso é tratado como uma grande revelação e reviravolta.
Ótimas atuações
Ainda que o roteiro possua falhas e não deixe a narrativa tão dinâmica, as atuações do filme são excelentes. Definitivamente Anthony Mackie construiu um Capitão América com camadas e sustentou bem o personagem.
A parceria com Danny Ramirez no papel de Falcão também é evidenciável, pode-se perceber que a dinâmica entre Ramirez e Mackie é muito boa em cena. Além deles, Harrison Ford também se destaca.
O veterano, apesar de se tornar o Hulk Vermelho, passa a maior parte do tempo como o presidente Ross e consegue capturar emoções dos espectadores que podem ser traduzidas na compaixão pela trama com sua filha até uma certa “revolta” por seu papel como presidente.
“Capitão América: Admirável Mundo Novo” é o 35º filme produzido pela Marvel Studios em parceria com a Walt Disney Studios Motion Pictures.
Ele é uma aposta, que deu certo, no novo Capitão América. Ainda que possua falhas, o filme é mais uma produção morna da linha de filmes de super-heróis que, ultimamente, têm sido pouco envolventes. O filme está em cartaz nos cinemas brasileiros e ainda não tem data para as plataformas de streaming.
Imprevisível. Este é o termo que melhor define a experiência de assistir ao primeiro longa-metragem dirigido por Drew Hancock (My Dead Ex). Isto não se dá apenas por uma ótica de roteiro macroscópica, mas o que acontece é que cada cena busca gerar a sensação de confusão no espectador. Nunca é aquilo que parece. A artimanha de apresentar o comportamento mais inesperado de cada personagem e finalizar a cena com um corte seco parece ser o primeiro tempero que Hancock utiliza para a sua “cult” e contemporânea refeição.
Assim, cada uma dessas surpresas se juntam para consolidar “Acompanhante Perfeita” como um dos primeiros e mais inesperados grandes filmes de 2025. O nome que lembra as comédias românticas dos anos 2000 e a estética cor de rosa pertencem a um perturbador thriller de ficção científica, que, entre outras sensações, irá gerar uma que ofusca todas elas: a agonia.
Assista ao trailer de “Acompanhante Perfeita” (Reprodução/Youtube/Warner Bros. Pictures Brasil)
Com cenas de sangue, tortura psicológica e um subtexto interessante, “Acompanhante Perfeita” é uma opção divertida para sair do mainstream e viver uma daquelas experiências que, quando as luzes do cinema se acendem, leva um tempo para voltar à realidade.
Com isso, é fortemente recomendado que se assista ao filme sem nenhum conhecimento prévio, pois é uma obra que surpreende desde o início. Porém, para os curiosos, o IN Magazine trouxe uma sinopse da obra sem spoilers do final.
Já nos cinemas americanos, “Acompanhante Perfeita estreia no Brasil nesta quinta-feira (06).
Trama de “Acompanhante Perfeita”
O filme conta a história do casal Iris e Josh, que está prestes a visitar a casa no lago do amigo magnata, Sergey. Interpretados por Sophie Thatcher (Yellowjackets, 2021) e Jack Quaid (The Boys, 2019), os personagens parecem viver a história de amor perfeita. Os dois se conheceram no supermercado e Josh tomou a iniciativa para paquerar a moça. Ansioso, ele acaba derrubando a pilha de laranjas da mesa no chão, mas Iris parece se encantar pelo rapaz mesmo assim. Fofo, não? Sob uma ótica superficial, esta parece ser mais uma comédia romântica contemporânea. No entanto, isto é rapidamente quebrado com a primeira fala de Iris, aparecendo como narradora onisciente:
Houve duas ocasiões na minha vida em que fui mais feliz. A primeira, foi quando conheci o Josh. A segunda…no dia que eu matei ele.
Poster do filme “Acompanhante Perfeita” (Reprodução/UCI Cinemas)
A primeira grande revelação do filme se dá na primeira meia hora, quando o espectador descobre que Iris na verdade é uma robô sexual comprada por Josh em uma espécie de Amazon hiper-futurista. Todas as memórias dela eram na verdade geradas por computador. O supermercado? As laranjas? Tudo não passava de uma grande fachada para a android ser o mais realista possível. O problema é que havia uma única parte que era verdadeira: o sentimento de Iris em relação a Josh.
Desta forma, quando a personagem descobre o segredo que seu amado guardava, a relação entre o casal mostra que, entre o amor e o ódio, a linha é tênue.
Jack Quaid gosta de interpretar o “coitado”
O ator que se tornou mundialmente conhecido por interpretar um dos protagonistas de “The Boys”, Hughie, e o personagem mais controverso de “Pânico 5”, Richie, tem uma especialidade muito clara: personagens que lutam contra o universo. Isso significa que são aqueles caras que, por pior o caráter que tenham suas atitudes, nunca assumem a culpa por isso. Também conhecidos como “good guys”, eles sempre atribuem seus erros a variantes externas.
Foto Destaque: Jack Quaid e Sophie Tatcher em imagem promocional de ‘Companion’ (Reprodução/IMDb)
Josh é um exemplo clássico disso, que decide manipular sua namorada android para ficar rico de maneira criminosa. Mas a maestria de Jack Quaid em fazer com que seu personagem seja o mais insuportável possível é o que o torna tão bom. É incrível como Josh vai do namorado perfeito ao ser que todo mundo quer esganar em uma hora e meia de filmagens. Méritos totais para Quaid!
Sophie Thatcher: do adorável ao sanguinário
A versatilidade da atriz de Yellowjackets em interpretar a protagonista de “Acompanhante Perfeita” é absoluta. Sophie Thatcher precisa interpretar a inteligente, a limitada, a raivosa, a tranquila, a assassina e a apaixonada. Mas, em determinados momentos, precisa fazer com que o espectador sinta que não há nada por trás de seus olhos…não é para qualquer um. Assim, é realmente impressionante como a atriz traz uma atuação minuciosa, mas que consegue passar de forma perfeita os sentimentos de Iris.
A história do longa é uma grande analogia a relacionamentos tóxicos. Em entrevista à Variety, Sophie Thatcher havia comentado que já passou por relacionamentos de tal caráter e se identificou com a personagem interpretada:
Acho que minha insegurança com tudo funcionou, porque ela estava tão ansiosa, e eu me encontro em relacionamentos assim. Assistindo pela primeira vez, fiquei envergonhada por mim mesma, porque a personagem só quer ser amada. Pareceu desesperado de um jeito que eu nunca tinha feito antes, mas eu sempre me vejo nos papeis.
Sophie Thatcher em foto promocional de “Acompanhante Perfeita” (Reprodução/Frazer Harrison/Getty Images Embed)
E é a partir dessa mescla entre uma série de elementos que “Acompanhante Perfeita” basicamente perde a ideia de “gênero”. Com elementos do terror, comédia, suspense e drama, a obra é uma verdadeira montanha russa, que também exerce um importante papel social na reflexão acerca dos relacionamentos abusivos.
Quando o próprio elenco e produção do filme pedem à audiência que vá ao cinema completamente cega (em relação aos acontecimentos do filme), é porque eles sabem o quanto o impacto com os plot twists da história de Josh e Iris pode ser chocante e recompensador.
É assim que “Acompanhante Perfeita” deve vir a se consolidar como um filme divertido, chocante e que, definitivamente, ganhará muitos fãs na sua estreia.