Hytalo Santos e marido planejavam fuga, segundo polícia

Após as acusações do youtuber Felipe Bressanim, mais conhecido como Felca, feitas em 6 de agosto, contra Hytalo Santos e seu marido, Israel Vicente, por exploração sexual de menores, um plano de fuga elaborado pelos dois foi descoberto pelas autoridades da Paraíba, resultando em prisão e transferência para um presídio especializado. O casal teria planejado uma fuga 2 dias após as denúncias do youtuber em seu vídeo intitulado “Adultização”.

Investigação e plano de fuga

Segundo o delegado Carlos Othon, da Polícia Civil da Paraíba, o casal deixou o estado apenas dois dias após as denúncias e agiu com rapidez: “os moradores tinham saído poucos minutos antes de realizada a busca, uma vez que alguns eletrônicos e eletrodomésticos estavam ainda em funcionamento”, o que levantou suspeitas imediatas. Imagens de câmeras de segurança mostram Israel em uma loja de conveniência durante o trajeto por terra até São Paulo, enquanto Hytalo embarcou, na madrugada do dia 8, num voo partindo de Recife para Guarulhos, acompanhado de várias pessoas — mas sem Israel.

A investigação contou com apoio do DEIC de São Paulo, que ajudou a montar um quebra-cabeça geográfico para localizar o casal. Com base em dados de voo, veículo e aluguel de imóvel, a polícia encontrou a casa alugada em Carapicuíba, onde o casal estava escondido. O local servia apenas como base temporária — a ausência de pertences pessoais reforçou essa avaliação.

Prisão, transferência e acusações em andamento

A Justiça decretou a prisão preventiva do casal em 13 de agosto, e Hytalo e Israel foram localizados e detidos dois dias depois em Carapicuíba. Ambos são investigados por crimes graves como exploração sexual de menores, trabalho infantil e tráfico humano. No dia 28 de agosto, o casal foi transferido para a Paraíba, com escolta policial até o aeroporto de Guarulhos, de onde seguiram para João Pessoa. Lá, permaneceram em uma ala destinada ao público LGBTQIAPN+ na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega.


O youtuber Felipe Bressanim, mais conhecido como Felca, responsável pela denúncia contra o casal Hytalo Santos e Israel Vicente (Foto: reprodução/Instagram/@felca0)


Desde 2024, Hytalo já era alvo de investigação pelo Ministério Público da Paraíba por exposição inadequada de adolescentes nas redes sociais, e as denúncias de Felca deram novo impulso às apurações. Felca, em seu vídeo “Adultização”, de 6 de agosto, viralizou com dezenas de milhões de visualizações, levou não apenas à queda da conta de Hytalo (20 milhões de seguidores), mas também a mobilizações judiciais e legislativas sobre proteção de menores nas redes. Mesmo sob investigação, o casal nega as acusações, e o caso segue em tramitação, com possíveis agravantes legais ainda por definir.

Justiça americana arquiva 21 acusações contra o rapper P. Diddy

Cantora Sara Rivers apresentou uma série de acusações contra o rapper Sean John Combs – conhecido como P. Diddy – à Justiça americana em fevereiro deste ano. Porém, todas as 21 denúncias foram rejeitadas com prejuízo, ou seja, não poderão ser apresentadas novamente. Apenas uma das acusações ainda aguarda análise por um tribunal específico: a que se refere a um caso de violência de gênero.

Denúncias de Sara

Entre as denúncias feitas por Sara estavam associação criminosa, cárcere privado, trabalho forçado, assédio, entre outras. Segundo ela, os abusos ocorreram durante as gravações do reality “Making the Band 2” da MTV, do qual Diddy fazia parte, e incluíram diversas formas de violência e desrespeito.
O corpo jurídico de Sara declarou ao site TMZ que irá recorrer e que está preparado para quaisquer reviravoltas judiciais. Vale ressaltar que, além de Diddy, também foram citados como réus sua mãe, a MTV, a Viacom, funcionários da gravadora Bad Boy e outros nomes.


Sara Rivers, cantora que denunciou P Diddy (Foto: reprodução/Instagram/@realsararivers)

Casos e absolvições

Desde 2023, quando começaram a surgir diversas denúncias de estupro, exploração e tráfico sexual, Sean “P. Diddy” Combs vem obtendo vitórias parciais na Justiça, embora continue preso desde setembro de 2024.
Além da rejeição das acusações de Sara, ele já foi absolvido da denúncia de tráfico sexual envolvendo suas ex-parceiras Cassie Ventura e Jane, bem como do crime de racketeering conspiracy (conspiração para associação criminosa).
O caso é considerado o mais impactante das últimas décadas no meio musical, envolvendo grandes nomes da indústria, segundo estimativas, pode envolver mais de 120 vítimas.

O rapper segue preso em um centro de detenção no Brooklyn, Nova York, aguardando a sentença final prevista para 3 de outubro de 2025.
O julgamento teve início em 5 de maio de 2025, e o veredito parcial – que o declarou inocente dos crimes mais graves – foi divulgado em 2 de julho de 2025. Ainda assim, os crimes pelos quais ele foi formalmente acusado podem resultar em 10 a 20 anos de prisão.

Danilo Gentili quebra o silêncio sobre acusação de não proteger ex-assistente em acusação contra Otávio Mesquita

O apresentador Danilo Gentili veio em suas redes sociais, nesta quarta-feira (16), para se defender contra a acusação de sua ex-funcionária, de que não a teria defendido quando denunciou Otávio Mesquita de estupro. Gentili informou como deu a ela todo o apoio e tentou resolver a situação, levando o caso para autoridades do SBT e até mesmo da polícia, porém a amiga recusou.

A proteção de Gentili

Danilo Gentili, humorista e apresentador do programa “The Noite”, na emissora SBT, fez um pronunciamento em suas redes sociais, nesta quarta-feira (16), sobre as acusações de sua ex-assistente, Juliana Oliveira, de que ele não a teria ajudado quando ela o procurou sobre a denúncia que fez ao apresentador Otávio Mesquita de abuso sexual. Juliana acusou Mesquita de abuso sexual pela gravação de um programa no ano de 2016, em que ele teria a tocado de maneira inapropriada. Ela veio na terça-feira (15), para criticar Gentili sobre sua falta de manifestação sobre a recente denúncia.

Em seu vídeo, Danilo rebate as críticas sofridas, afirmando que deu todo o apoio possível, oferecendo para levar o caso para autoridades, como a polícia e o próprio SBT. Ele inclusive ofereceu dar o contato de seu advogado, para que Juliana pudesse resolver a situação, porém ela negou toda a ajuda.


Vídeo de defesa de Danilo Gentili (Vídeo: reprodução/Instagram/@danilogentili)


Tudo o que eu tenho para dizer sobre o caso Juliana vs Otávio Mesquita está nesse vídeo. Tentei deixar o vídeo o mais curto possível, mas eu não consegui, pois ele contém áudios completos. O vídeo tem 3 partes: 1) Eu conto a minha versão de como eu enxerguei a história toda estando ali ao lado da cena. 2) Eu traço a linha cronológica dos fatos. Isso é importante para compreenderem tudo. 3) Eu mostro porque a Juliana é injusta quando diz que ninguém ficou do lado dela. Assistam e tirem as próprias conclusões”

Danilo Gentili

Gentili disse como não queria Otávio em seu programa em 2016, o mesmo em que Juliana o denunciou, pois achava ele um “mala” e como já o havia tratado mal em outras ocasiões. Ele disse como no momento acreditou que os toques entre Juliana e Mesquita eram consensuais, visto que a ex-funcionária já havia feito uma matéria com ele no “Clube das Mulheres”, onde ela parecia ter intimidade, já que se “esfregava” nele, porém, de acordo com ela, o momento no programa não foi consensual.

O humorista afirma que se tivesse percebido algo inapropriado no programa, teria terminado na hora e nem o teria publicado e, já que a situação parecia normal, ele não havia feito nada a respeito até agora. Segundo Danilo, foi somente no ano de 2020, quando surgiu o caso de denúncia de assédio contra Marcius Melhem, feito por Dani Calabresa, que Juliana o procurou para falar sobre o seu caso.

Quando ela o contou sobre sua situação, Danilo partiu imediatamente em sua defesa, afirmando como tanto ele, quanto a equipe “estão na mesma trincheira”, prestando apoio à ex-assistente. Ele tentou prestar queixa na polícia, o que Juliana recusou. Ele então falou que iria no compliance do SBT e denunciaria ele no RH, algo que ela novamente recusou. Ele tentou ainda colocar seu advogado à disposição dela, chegando até a mandar mensagem para saber o que fazer, porém ela novamente recusou e disse que não queria fazer nenhuma denúncia, só não queria Otávio Mesquita no programa novamente, um pedido que Danilo atendeu.

Durante sua explicação, ele mostrou prints de conversas e áudios em que ele conversa com Juliana e fala sobre como, em sua opinião, ele acredita que o melhor fosse denunciar, prosseguir com o processo e encerrar o assunto.

O fim do desabafo

Gentili finalizou explicando como, quando Otávio foi no programa sem ser convidado, ele foi barrado e proibido por Danilo, que blindou Juliana. Ele desabafou sobre como, mesmo depois de todas as suas tentativas de ajudar, ela veio na Internet para criticá-lo, sobre não ter dado apoio durante seu momento de fragilidade.


Danilo Gentili e Juliana Oliveira (Foto: reprodução/X/@lialinbr)

Ele disse como as falas da ex-assistente, comparado com as evidências que Danilo mostrou no vídeo foram incoerentes e também reclamou sobre como Juliana se fez de vítima, utilizando sua cor de pele para justificar a falta de atitude do humorista, dizendo como o fato de ela ser negra impede ele de querer fazer algo, e como somente ela sendo uma branca rica faria Gentili se manifestar. Ele mostrou como isso é apenas uma vitimização, visto que não só ela possui dinheiro, diferente do que ela deu a entender, como também ele a auxiliou durante todo o processo. Por fim, Danilo Gentili desabafou sobre como, apesar de ajudar essa pessoa e a tornar famosa e rica, quando a pessoa se torna militante “enfia uma faca em suas costas”.

Moraes libera julgamento de denúncia contra núcleo golpista com ex-assessores de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento a denúncia contra o “núcleo dois” da suposta trama golpista que visava manter Jair Bolsonaro no poder. Entre os seis acusados estão Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e Filipe Martins, ex-assessor da Presidência. A data do julgamento será definida pelo ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 34 pessoas por tentativa de golpe de Estado, dividindo-as em núcleos para otimizar a tramitação processual. O “núcleo dois” é composto por seis indivíduos ligados ao governo anterior. As acusações incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada.


Tudo sobre a liberação (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNNBRASIL)

Denúncia contra o “núcleo dois” avança no STF

Na terça-feira (18/3), o ministro Alexandre de Moraes encaminhou para julgamento na Primeira Turma do STF a denúncia contra o “núcleo dois” dos envolvidos na suposta trama golpista. Este grupo é composto por seis pessoas, entre elas Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, e Filipe Martins, ex-assessor da Presidência. A decisão de Moraes representa um avanço significativo no processo que investiga a tentativa de subverter a ordem democrática no país.


Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, durante depoimento à CPMI do 8 de Janeiro (Foto: Reprodução/Oliveira/Agência Senado)

A denúncia foi estruturada pela PGR em diferentes núcleos para facilitar a análise e julgamento dos envolvidos. O “núcleo dois” é formado por indivíduos que, segundo as investigações, desempenharam papéis estratégicos na tentativa de manter Jair Bolsonaro no poder, mesmo após sua derrota nas eleições de 2022. As acusações imputadas a este grupo são graves e incluem crimes como golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada.

Próximos passos no julgamento

Com a liberação da denúncia pelo ministro Alexandre de Moraes, cabe agora ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, agendar a data para o julgamento. A expectativa é que o colegiado analise se os denunciados se tornarão réus, passando a responder a uma ação penal na Corte. Este processo é fundamental para assegurar que as instituições democráticas sejam protegidas e que eventuais crimes contra a ordem constitucional sejam devidamente punidos.

A divisão das denúncias em núcleos pela PGR visa a uma tramitação mais eficiente dos processos. Além do “núcleo dois”, outros grupos também estão sob investigação, incluindo militares que teriam participado da trama golpista. A estratégia de segmentação permite uma análise mais detalhada das condutas individuais e facilita o andamento dos julgamentos.


A condenação de Filipe Martins (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNNBRASIL)

Contexto das investigações e desdobramentos

As investigações sobre a tentativa de golpe de Estado ganharam destaque após a descoberta de planos que visavam impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as ações planejadas pelo grupo, estavam desde a disseminação de desinformação até a elaboração de estratégias mais agressivas para subverter a ordem democrática. A atuação de figuras ligadas ao governo anterior, como ex-assessores e ex-diretores de órgãos federais, reforça a gravidade das acusações e a necessidade de uma resposta firme por parte das instituições judiciais.

A sociedade brasileira acompanha atentamente o desenrolar desses processos, que representam um marco na defesa da democracia e do Estado de Direito no país. A responsabilização dos envolvidos é essencial para coibir futuras tentativas de ruptura institucional e para reafirmar o compromisso do Brasil com os princípios democráticos.

Defesa de Bolsonaro rebate denúncia da PGR por tentativa de golpe

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro contestou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de liderar uma organização criminosa com o objetivo de executar um golpe de Estado em 2022. Os advogados classificaram as acusações como “narrativa fantasiosa” e afirmaram que Bolsonaro jamais apoiou a abolição da democracia no Brasil.

O Supremo Tribunal Federal (STF) avaliará a admissibilidade da denúncia nos próximos dias, decidindo se o ex-presidente será formalmente processado.


Ex- presidente se manifestou na noite desta terça feira (Vídeo: reprodução/YouTube/CNNBRASIL)

Reação da defesa

Em resposta à denúncia da PGR, os advogados de Jair Bolsonaro emitiram uma nota oficial na qual refutam veementemente as acusações. Nesse sentido, argumentam que a denúncia é baseada em uma única delação premiada, cuja credibilidade é questionável devido às múltiplas alterações nos depoimentos do delator. A defesa destaca que Bolsonaro nunca endossou movimentos que visassem desestabilizar o Estado Democrático de Direito ou suas instituições.

Além disso, os defensores apontam inconsistências na denúncia, afirmando que ela atribui ao ex-presidente participação em planos contraditórios entre si. Eles enfatizam a ausência de provas concretas que vinculem Bolsonaro a qualquer tentativa de golpe e classificam a acusação como “inepta” e desprovida de fundamentos sólidos.

Próximos passos no STF

Dessa forma, a apresentação da denúncia pela PGR, cabe agora ao Supremo Tribunal Federal analisar sua admissibilidade. Por essa razão, o STF decidirá se aceita a denúncia, o que resultaria na abertura de um processo formal contra Jair Bolsonaro e outros envolvidos. Entre os acusados estão 33 indivíduos, incluindo ex-ministros e altos oficiais militares, como o ex-ministro Walter Braga Netto.

Caso a denúncia seja aceita, os réus responderão a uma ação penal, que incluirá coleta de provas, depoimentos de testemunhas e apresentação de defesa. Ao final do julgamento, o STF poderá condenar ou absolver os acusados. A defesa de Bolsonaro mantém confiança na Justiça e acredita que a denúncia não prevalecerá devido à sua “precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos”.

Contexto da denúncia

Além disso, a denúncia da PGR, assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, acusa Bolsonaro e outros 33 indivíduos de crimes como tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Segundo a acusação, o grupo teria planejado ações para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, incluindo a disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral e a busca de apoio das Forças Armadas para invalidar o resultado das eleições.

A investigação, para além disso, também aponta para a existência de um documento, conhecido como “minuta do golpe”, encontrado na residência do ex-ministro Anderson Torres, que detalharia planos para instaurar um estado de defesa e reverter o resultado eleitoral. Contudo, a defesa de Bolsonaro alega que tal documento não possui validade jurídica e que o ex-presidente não tinha conhecimento de seu conteúdo.


Sobre a minuta (Foto: reprodução/X/@beatrizprey)

Repercussão política

A denúncia contra Jair Bolsonaro gerou intensa repercussão no cenário político brasileiro. Aliados do ex-presidente classificam a acusação como uma perseguição política, enquanto opositores defendem a necessidade de apuração rigorosa dos fatos. Parlamentares de diferentes partidos manifestaram-se sobre o assunto, refletindo a polarização existente no país.

Analistas políticos apontam que o desfecho desse processo poderá influenciar significativamente o futuro político de Bolsonaro e o cenário eleitoral das próximas eleições. Enquanto isso, movimentos sociais e organizações da sociedade civil acompanham atentamente o desenrolar dos acontecimentos, ressaltando a importância da preservação das instituições democráticas e do respeito ao resultado das urnas.

Ação pela tentativa de golpe de estado pode ser movida ainda este mês

No final do ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu a versão final do relatório da Polícia Federal, que indiciava o ex-presidente Jair Bolsonaro e 36 de seus aliados pela tentativa de golpe de Estado, incluindo a incitação da invasão ocorrida em 08 de janeiro de 2023.

Quando será apresentada a denúncia

A expectativa era que a denúncia fosse apresentada em fevereiro de 2025. Atualmente, aliados de Bolsonaro aguardam que a ação seja movida antes do recesso de Carnaval. O Supremo Tribunal Federal prevê que isso ocorra nos próximos dias para que o ex-presidente seja julgado até o final do ano, conforme o esperado inicialmente. Para viabilizar esse prazo, a Procuradoria-Geral da República precisa apresentar a denúncia já fatiada e contar com juízes auxiliares, segundo ministros da Corte.

Os grupos que cercam Jair Bolsonaro já consideram uma mobilização popular em caso de uma eventual prisão. O ex-presidente busca recuperar sua elegibilidade, o que encerraria a discussão sobre a escolha de um novo representante para a direita.


Praça dos três poderes (foto: reprodução/x/@g1)

Como o ex-presidente está se posicionando

Enquanto isso, os advogados de Bolsonaro aguardam a análise do material apreendido durante a prisão de Braga Netto. Caso a Procuradoria-Geral da República decida apresentar uma denúncia formal ao Supremo Tribunal Federal, não será necessário aguardar ou seguir os desdobramentos da investigação da Polícia Federal.

O cenário jurídico segue tenso, com a possibilidade de novas revelações e movimentações políticas influenciando o processo. A condução do caso pelo STF pode impactar diretamente o futuro político de Bolsonaro e de seus aliados, tornando os próximos meses decisivos para o desdobramento das investigações e possíveis julgamentos. O clima entre apoiadores e opositores segue polarizado, com manifestações sendo planejadas de ambos os lados. Além disso, especialistas avaliam que o desenrolar do julgamento poderá estabelecer um novo precedente para casos semelhantes no Brasil, influenciando o sistema político e jurídico do país a longo prazo.

Ex-casal, Camila Farani e Tula Tavares trocam denúncias de violência doméstica

Camila Farani, jurada do programa Shark Tank Brasil, acusou na última sexta-feira (03), sua ex-mulher, Tula Tavares, de violência doméstica. Em nota divulgada no Instagram, além de comunicar ter sido vítima de violência, Camila expôs que Tula foi obrigada a se retirar da casa onde ambas viviam, por conta de uma medida protetiva que conquistou na justiça.

Ainda segundo a empresária, a questão sobre a guarda do filho do casal, Lucca, de 1 ano, está sendo resolvida judicialmente. “Nosso filho tem duas mães e, casos conturbados como esse, fica a cargo da Justiça decidir sobre o convívio com ambas, como tem sido feito”, afirmou Camila.

A empresária finalizou informando que não irá compartilhar mais detalhes sobre o caso, para proteger seu filho.


Nota publicada pela empresária Camila Farani (Reprodução/Instagram/@camilafarani)


Pronunciamento de Tula 

Tula Tavares, por sua vez, se pronunciou também no Instagram, uma hora depois do comunicado de Camila ter sido divulgado. A consultora de moda alegou que as acusações feitas pela empresária são falsas e que como continua no período de puerpério, não teria força física para machucar alguém.

Tula também disse que, na verdade, era ela quem sofria violência física, patrimonial, moral e psicológica. Na parte final da nota, a consultora de moda afirmou que estava devastada e que não tinha notícias do seu filho há nove dias. 

Na manhã do último sábado (01), Tula compartilhou com os seus seguidores que finalmente conseguiu um dia de visitação para matar a saudade do pequeno Lucca.


Camila Farani e Tula Tavares, com o filho Lucca (Foto: reprodução/Instagram/@camilafarani)

Relacionamento

Conhecida por fazer parte do time de jurados do programa Shark Tank Brasil, do canal “Times Brasil”, Camila Farani é uma das empresárias mais influentes do país. Seu relacionamento com Tula Tavares foi exposto publicamente em 2022, mas segundo a empresária, elas iniciaram a relação um ano antes.

Em 2023, as duas revelaram que estavam à espera de seu primeiro filho, Lucca, gerado por Tula com os óvulos de Camila e de um doador anônimo por meio da fertilização in vitro.

No final de 2024, poucos meses após o nascimento de Lucca, Camila e Tula anunciaram sua separação.

Ananda vai à delegacia após ser vítima de falas racistas de Ana Paula Minerato

Nesta quarta-feira, 27, a cantora Ananda usou suas redes sociais para revelar que esteve na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no Rio de Janeiro, para registrar um boletim de ocorrência após ser alvo de ofensas racistas feitas por Ana Paula Minerato.

Declaração de Ananda

A integrante do grupo Melanina Carioca disse em seu Instagram que fará um pronunciamento sobre o caso de racismo em breve e explicou o motivo de ainda não ter se manifestado publicamente. Em seu breve discurso, ela revelou que está tentando assimilar a situação antes de se pronunciar de maneira mais detalhada.

“Logo volto para fazer um pronunciamento. Mas precisava desse tempo para poder digerir o que está acontecendo na minha vida e tudo que vou precisar falar. Para que eu possa me pronunciar de maneira adequada”, afirmou.


Ananda fala sobre o caso em suas redes sociais (Reprodução/Instagram/@anandacantora)

A cantora também agradeceu a paciência de seus seguidores e enfatizou a necessidade de tempo para se expressar de maneira apropriada em consideração aos desdobramentos mais amplos do caso. Ela explicou que esse período de reflexão é essencial para garantir que seu pronunciamento seja feito de forma cuidadosa e responsável.

Entenda o caso

Na madrugada de segunda-feira (25), áudios contendo ofensas racistas de Ana Paula Minerato contra a cantora Ananda foram vazados. Nas gravações, feitas em conversa com o rapper Kt Gomez, a modelo se referiu à cantora de forma pejorativa, utilizando expressões como “neguinha” e “cabelo duro”.

O vazamento dos áudios resultou em sérias consequências para Ana Paula: perdeu o título de musa da Gaviões da Fiel, escola de samba da qual era parte, e foi demitida da Band, onde apresentava o programa “Estação Band FM” desde 2015. Na terça-feira (26), a modelo se desculpou publicamente em um vídeo, afirmando estar profundamente arrependida e esclarecendo que estava em um relacionamento abusivo com o rapper.

Ela explicou que o ex-namorado a manipulou, usando a cantora Ananda como um alvo para criar conflitos, revelando que ele frequentemente a colocava contra Ananda, mostrando vídeos e fazendo comentários negativos sobre ela.

Após o episódio, a Band e a Gaviões da Fiel tomaram a decisão de romper seus contratos com Ana Paula. Além disso, a Secretaria de Justiça e Cidadania de São Paulo abriu um processo para investigar as falas racistas, enquanto a Coordenadoria de Políticas para a População Negra (CPPN) iniciou uma apuração do caso por meio da Ouvidoria.

Gabriel Boric, presidente do Chile, é denunciado por assédio sexual

O Ministério Público do Chile abriu uma investigação contra o presidente Gabriel Boric por assédio sexual. A denúncia é o segundo caso envolvendo o presidente. O caso foi aberto em 6 de setembro, mas foi relevado agora em novembro pela Promotoria. De acordo com a investigação, a vítima foi assediada quando Boric tinha 27 anos e tinha completado o curso de Direito na Universidade do Chile.

Defesa do presidente

A defesa de Gabriel Boric negou, nesta segunda-feira (25), que o presidente tenha cometido o assédio sexual.

“O presidente (…) rejeita e desmente categoricamente a denúncia de um suposto fato ocorrido em 2013, quando ele tinha 27 anos e havia acabado de finalizar os estudos de Direito”.

Jonatan Valenzuela, advogado de Boric

A defesa de Boric também afirma que ele nunca teve qualquer relação com a vítima, nem amizade. De acordo com o comunicado da defesa, a única conexão existente seriam, na época, pelo menos 25 e-mails enviados por uma mulher para Boric. No conteúdo das mensagens estavam imagens explícitas.


Boric atualmente possui imunidade como presidente (Foto: reprodução/ X/ @WashTimes)

Como presidente do Chile, Boric possui a imunidade do cargo, sendo que o mandato termina em 2026. Para prosseguir com qualquer julgamento, primeiramente, a corte terá que julgar a imunidade do presidente.

Casos anteriores

O presidente chileno, durante a campanha presidencial em 2021, também foi acusado de assédio. O caso em questão nunca foi investigado criminalmente. O presidente também negou na época que pudesse estar envolvido.

Atualmente, o governo de Boric atravessa uma polêmica, envolvendo o ex-vice-ministro Manuel Monsalve, que foi preso após ser denunciado por abuso sexual e estupro contra uma subordinada. O caso teria ocorrido no dia 22 de setembro e Monsalve renunciou ao cargo no dia 17 de outubro, após o registro da denúncia.

O caso de Monsalve tornou-se polêmico por conta da forma como foi tratado pelo governo de Boric. De acordo com a mídia chilena, o presidente demorou a pedir a saída do governo e falhou ao não ter tido uma reação enérgica no caso.  

PF vai investigar denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida

Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, a Polícia Federal irá abrir um inquérito investigativo das denúncias de assédio sexual feitas contra Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos.

Ele acrescentou que a investigação está sendo feita por iniciativa própria e deverá ser instaurado até esta sexta-feira (6). Além disso, Andrei diz que embora ainda não tenha sido recebida uma representação, o processo ainda terá que ser avaliado pelo STF, já que Almeida é um ministro do governo.

Denúncias de assédio

Na quinta-feira (5), a Me Too Brasil, uma ONG que combate assédio sexual, tornou pública as denúncias feitas contra o ministro através do portal Metrópoles. O portal de notícias também revelou que uma das vítimas do assédio teria sido Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial.


Silvio Almeida é acusado de assédio sexual e nega acusações (Vídeo: Reprodução/Youtube/Metrópoles)

Andréia Sadi, colunista do g1, diz que apesar de Silvio Almeida negar as denúncias, a PF ainda deverá ouvir o depoimento de Silvio na condição de suposto autor e Anielle na condição de vítima.

Início das investigações

Mediante a repercussão do caso, o Palácio do Planalto disse em nota que o Comitê de Ética da Presidência da República abrirá um ofício de apuração a respeito do caso. 

E, segundo o comunicado, o ministro já foi chamado na noite de quinta-feira (5) para esclarecer as denúncias públicas da imprensa contra ele para o controlador-geral da União, Vinícius Carvalho e a Jorge Messias, advogado-geral da União.


Silvio Almeida nega acusações (Vídeo: Reprodução/Youtube/g1)

O Governo Federal reconheceu em nota a gravidade das denúncias e informou que o caso está sendo levado a rigor e de maneira mais rápida possível, assim como todas as situações que envolvem possível violência contra a mulher. 

Silvio Almeida é formado em Filosofia e Direito, doutor e pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e é referência nacional em questões raciais. Ele ocupa o cargo de ministro dos Direitos Humanos desde janeiro de 2023.