Estados Unidos afirmam ter identificado sucessivos terremotos na Venezuela

Uma série de ao menos 10 terremotos atingiu o noroeste do território venezuelano na noite dessa quarta-feira (24), segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos e do Serviço Geológico da Colômbia. Dos abalos sísmicos, os órgãos consideraram que 2 foram acima de 6 na escala Richter, que mede, comumente entre 0 e 10, a magnitude desses fenômenos. No X, a Fundação Venezuelana de Pesquisas Sismológicas (Funvisis) alertou acerca de um único tremor, de magnitude 3,9. A incompatibilidade de informações surge em um momento de crescente tensão entre Washington e Caracas.

Terremotos não deixaram mortos nem feridos

Entre os abalos de maior magnitude, um avaliado em 6,2 teve seu epicentro a 24km do povoado de Mene Grande, uma área petrolífera do estado de Zulia. Já o outro, de 6,5, concentrou-se no estado de Trujillo. Ambos se fizeram sentir em regiões vizinhas do mesmo país e até na Colômbia, nação que compartilha fronteira com a terra de Nicolás Maduro.

Apesar de circularem vídeos nas redes sociais de danos materiais causados pelos tremores, não houve, até o momento, nenhum comunicado a respeito de vítimas.


Terremoto em Mene Grande causa tremores nas redondezas (Vídeo: reprodução/YouTube/Notícias de Maracaibo)


“Estamos avaliando os danos estruturais que até este momento foram reportados, entre eles, o Hospital Luis Razetti, na localidade de Pueblo Nuevo, no município Baralt, a ponte de San Pedro, também nesse município”, disse o governador do estado de Zulia, Luis Caldera.

“Não temos vítimas ou feridos devido a esse movimento sísmico”, acrescentou ele.

Discordâncias entre EUA e Venezuela aumentam

A diferença do discurso acerca dos recentes fenômenos naturais no país sul-americano não é isolada. Na verdade, Washington e Caracas vivenciam um aumento de tensões a partir de agosto deste ano, quando o líder estadunidense, Donald Trump, dobrou a recompensa financeira por informações que levem à prisão do presidente venezuelano Nicolás Maduro. Com isso, o montante chegou a U$50 milhões, que respondem por mais de R$250 milhões. A justificativa de Trump está no suposto envolvimento de Maduro com o tráfico de drogas direcionado aos Estados Unidos.

Desde então, Trump deslocou frotas navais para o sul do Caribe, nas proximidades com a Venezuela, e alegou, nas redes sociais, ter bombardeado ao menos 3 navios pertencentes a traficantes venezuelanos. O movimento teria gerado a morte de 14 indivíduos.

Há poucas semanas, Maduro reagiu convocando milhares de civis, integrantes da Milícia Bolivariana, para uma preparação militar intensiva na ilha caribenha de La Orchila, além de anunciar a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em prol da defesa do país. Pouco depois, os Estados Unidos enviaram 5 caças a uma base militar desativada no Porto Rico.

Poderoso vulcão na Guatemala entra em erupção no início da semana

Nesta segunda-feira (10), o chamado “‘Vulcão de Fogo”, localizado na região sudoeste da Guatemala, na América Central, entrou novamente em uma fase eruptiva, expelindo litros e litros de lava ao redor da área de risco. Após 3 dias de tensão, foi relatado que não havia mais atividade por parte do vulcão, porém ainda contendo risco de pequenas explosões nos próximos dias.

Evento obriga moradores a deixarem suas casas

Um clima de pavor e medo foi sentido ao longo desta semana no país centro-americano. Após o começo da erupção, imediatamente iniciou-se um protocolo para retirar todos os milhares de moradores presentes na área de risco do vulcão. Segundo relatos, viam-se pessoas correndo, chorando, assustadas e com medo por todos os cantos, enquanto as autoridades auxiliavam na evacuação.

Veja um registro do momento da erupção no vídeo abaixo:


Registro da erupção divulgado pelo portal CNN (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNNbrasil)

Apesar do pânico, felizmente não há registro de mortos ou feridos. Na tarde desta quarta-feira (12), o Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia da Guatemala confirmou oficialmente o fim da erupção. Logo após o término da atividade, foi possível que houvesse uma boa visão da cratera, para melhores análises dos impactos do evento.

Retrospecto do vulcão

O “Volcano de Fuego”, é considerado um dos mais perigosos existentes ao redor do mundo, a exemplo dos vulcões localizados no Hawaii. Com cerca de 3 763 m de altitude, o local é unido com o também vucão Acatenango, na região conhecida como “La Horqueta”.

Dentre os vários casos de erupções na região, o mais devastador ocorreu em 2018, causando a morte de 190 pessoas e o desaparecimento de outras 234, além de provocar o fechamento do Aeroporto Internacional La Aurora, o mais movimentado do país.


Imagem do Volcan del Fuego, na Guatemala (Foto: reprodução/John Elk III/The Image Bank/Getty Images Embed)


Por conta de sua intensa atividade, o vulcão é frequentemente monitorado por especialistas na área, como sismólogos e vulcanólogos, principalmente por conta de ser uma área bastante povoada. A região também é considerada um destino popular no ramo do turismo, recebendo milhares de viajantes ao redor do mundo em todos os anos.

29 pessoas foram presas pela polícia de Los Angeles durante incêndios

A polícia de Los Angeles já prendeu 29 pessoas durante os incêndios florestais. A informação foi confirmada neste domingo (12) pelo xerife Robert Luna, do Condado de Los Angeles.

Entre as causas das prisões estão: invasões, violação do toque de recolher e porte de armas e drogas.

As autoridades pedem o apoio da população para que não se desloquem para as áreas afetadas. A previsão é que os incêndios continuem nesta próxima semana.


Incêndios florestais em Los Angeles devem continuar pela próxima semana (Foto: reprodução/CNN)

As prisões

Segundo o xerife, em Paralisades, uma pessoa foi presa por violar o toque de recolher. Em Eaton foram seis prisões em uma noite: três por violação do toque de recolher e outras três com outras acusações como porte de arma de fogo e drogas.

Em Eaton foram seis prisões em uma noite. De acordo com o xerife, 25 pessoas foram presas em Eaton e 4 pessoas em Paralisades, todas em áreas de incêndio.

Robert Luna também revelou que alguns criminosos estavam se aproveitando da tragédia para cometer crimes. Segundo ele, alguns homens foram presos por estarem se passando por bombeiros a fim de entrar nas casas afetadas pelos incêndios. O xerife disse que o homem estava vestido como bombeiro mas não fazia parte da equipe.

Ele estava vestido como bombeiro, e não era. Ele tinha acabado de ser pego arrombando uma casa”, disse o xerife

Luna também falou que as autoridades descobriram que as pessoas encontradas, e presas, nessas áreas de incêndio que não moram nestes lugares afetados e fez um apelo a população: “Se você não pertence a essas áreas afetadas, não vá lá. Você está sujeito a prisão”.

O maior desastre natural da história de Los Angeles

No último domingo (12), o número de mortos pelos incêndios subiu para 16. O xerife também informou que há relatos de 16 pessoas desaparecidas. No sábado (13), o incêndio já havia tomado pelo menos 9,1 mil hectares em Paralisades e as autoridades precisaram emitir novas ordens de deslocamento.


Incêndio em Los Angeles é o pior desastre natural da cidade (Foto: reprodução/BBC)

Os incêndios que tem acontecido em Los Angeles são o desastre natural mais devastador da história da cidade. Los Angeles não vive uma tragédia como essa desde o terremoto de Northridge, em 1994, em que 57 pessoas morreram.

Os bombeiros seguem tentando controlar as chamas mas a previsão é que os incêndios continuem pela próxima semana.

Tsunami na Tailândia: 20 anos do desastre natural mais letal de todos os tempos

O tsunami mais mortal já registrado na história do planeta completou 20 anos nesta quinta-feira (26). Tremores, que se iniciaram a 160 quilômetros da ilha de Sumatra, na Indonésia, geraram ondas de até 30 metros que atingiram nove países e deixaram 227 mil mortos.

O dia 26 de dezembro de 2004 alterou milhares de vidas, paisagens e a tecnologia mundial de prevenção contra tsunamis. Alguns vídeos gravados no dia mostram o terror que as populações atingidas passaram:


Gravação de onda do tsunami de 2004 na Tailândia (Vídeo: reprodução/YouTube/National Geographic)


Alteração no sistema de segurança global

Governos de vários países se uniram nos anos que sucederam o desastre para implementar uma rede de seis boias de detecção de tremores no Oceano Pacífico. Este sistema ficou conhecido como Deep-Ocean Assessment and Reporting of Tsunami (DART).

Em 2024, o programa já conta com 74 boias em todo mundo. Elas flutuam na superfície do oceano, enquanto estão presas ao fundo. Esta tecnologia é responsável por monitorar os sinais sísmicos. 

De acordo com o chefe do departamento de resiliência a tsunamis da Unesco, Bernardo Aliaga, em algum momento tsunamis da magnitude do desastre de 2004 voltarão a acontecer e a precaução é imprescindível.

Há 100% de probabilidade de que outro tsunami da mesma magnitude do de 2004 ocorra, mais dia ou menos dia. Pode acontecer amanhã, daqui a 50 anos ou daqui a 100 anos.

Bernardo Aliaga, em conferência da memória de 20 anos do tsunami

Como é formado um tsunami?

Os tsunamis podem ser gerados por maremotos, erupções vulcânicas, explosões e, principalmente, pelo movimento de placas tectônicas de fundo submarino. O Oceano Pacífico é o de maior incidência, por ser o oceano com mais movimentos tectônicos. Uma faixa ao norte do Oceano Pacífico, que vai desde o Japão até o Alasca, concentra, além das questões tectônicas, muitas erupções vulcânicas e maremotos que tornam a probabilidade de formação deste fenômeno da natureza ainda maior.

No oceano, os tsunamis são quase que imperceptíveis, tendo no máximo um metro de altura, apesar do comprimento na ordem dos 150 km de extensão. No entanto, ao chegarem perto da costa, o choque com as zonas mais rasas faz com que eles diminuam a velocidade e, consequentemente, aumentem a altura.

O tsunami de maior altura já registrado foi o “megatsunami da Baía de Lituya”, no Alasca, em 1958, que atingiu 524,2 metros de altura.

Após enchente, governo espanhol mobiliza 10 mil pessoas em Valência

A cidade de Valência, na Espanha, enfrenta uma crítica situação de calamidade, após uma enchente repentina que devastou todo o munícipio e deixou 211 mortos. Como medida, o governo espanhol enviou cerca de 10 mil profissionais, incluindo soldados e policiais, para ajudar a cidade. Além dos mortos e feridos, a enchente destruiu diversas casas e milhares de pessoas estão sem acesso a comida, água e energia. O cenário da cidade é de completo caos e devastação.


Cidade de Valência, na Espanha, alagada após enchente (Foto: reprodução/Instagram/@mundoemfato)

Destruição e consequências da enchente

A tempestade que atingiu Valência com um forte enchente, empilhou carros e deixou bairros totalmente sem luz e água, o que afetou intensamente a vida dos moradores. A crise causada pela enchente levou diversas pessoas a saquearam os mercados, enquanto diversos bairros seguem sem controle e policiamento adequado.


Carros ficaram empilhados após enchente na cidade de Valência (Foto: Reprodução/Instagram/@jornal_de_aimores)

Apoio militar e voluntário

O Exército foi acionado para conter a situação, realizando a limpeza das ruas e distribuindo alimentos, enquanto voluntários chegam com mantimentos e equipamentos de limpeza. A ação tomada como medida de emergência, busca garantir o mínimo de estabilidade para os moradores de Valência.

Impacto social e resiliência dos moradores

Diante dos desafios enfrentados, os moradores de Valência demonstram resiliência, unindo-se aos esforços de limpeza e reconstrução da cidade. A solidariedade entre a população e os voluntários enfatiza o espírito de ajuda mútua, essencial em tempos de crise e calamidade.


População da cidade de Valência busca abrigo após enchente destruir a cidade (Foto: reprodução/Instagram/@mundoemfato)

Mesmo com as perdas significativas, a comunidade de Valência se organiza para enfrentar o difícil cenário deixado pela enchente, contribuindo com as ações dos voluntários e do exército, na esperança de que toda a cidade se recupere o mais breve possível da crise causada pela enchente.

Alerta de tsunami no Japão deixa seguidores de Flavia Pavanelli preocupados

Nesta terça-feira(2), foram anunciados alertas de tsunami no país em que a blogueira Flavia Pavanelli está viajando. Os avisos vieram devido a um terremoto de magnitude 7,4 ter atingido a região do Taiwan, se tornando o mais forte em vinte e cinco anos, podendo afetar o território japonês. 

Revivendo o medo

Logo que os alertas foram compartilhados, muitas pessoas se preocuparam com a influencer, que se encontra viajando pelo Japão, visto que o país tem um histórico de desastres naturais graves, como o terremoto de 2011. Entretanto, Flavia acalmou seus seguidores em seu instagram e explicou não estar em uma área de risco.

“Sobre o terremoto/tsunami. Por sorte, estamos do lado direito do Japão, na costa leste. Graças a Deus, essa é a parte não afetada no Japão. Mas, sim, é uma pena que isso esteja acontecendo”, comentou. 


Stories de Flavia Pavanelli (Foto: reprodução/instagram/@flaviapavanelli)

Além de Flavia Pavanelli, a atriz Marina Ruy Barbosa também estava viajando pelo país e foi pega de surpresa por um terremoto de magnitude 5,3 na região metropolitana de Tóquio, a capital nipônica. Marina publicou em suas redes sociais a esperança que todos ficassem bem e rapidamente voltou ao Brasil em segurança.

Desastres

Os avisos de tsunami começaram logo após o terremoto. Pessoas locais da costa praieira capturaram pela área, vídeos do mar recuando bastante, que é interpretado como um dos principais sinais de tsunamis. O governo japonês soltou uma nota pedindo que a população buscasse lugares seguros para ficar, mais especificamente em altos de montanhas e longe da orla.


Terremoto no Taiwan (foto: reprodução/BBC News)

O terremoto Taiwanês deixou mais de 900 pessoas feridas e, por enquanto, nove pessoas mortas, de acordo com a rede BBC News. Os tremores causaram o desabamento de prédios nas cidades, deixando muitos civis soterrados em túneis e presos em edifícios. Os bombeiros já estão em busca das vítimas para socorrê-las e dos corpos dos falecidos.