Acompanhante revela detalhes íntimos de encontros com Diddy e Cassie

Durante o 7º dia do julgamento de Sean “Diddy” Combs nesta terça-feira (20), o acompanhante masculino Sharay Hayes revelou novos detalhes íntimos sobre encontros com o rapper e a cantora Cassie Ventura. Segundo ele, Diddy controlava todas as interações, que seguiam um roteiro definido.

Hayes relatou que conheceu o casal em 2012, quando trabalhava como dançarino exótico. Segundo seu testemunho, participou de oito a doze encontros com o casal, entre 2012 e 2016. O acompanhante, atualmente com 51 anos, revelou que os encontros sempre aconteciam em hotéis de Nova York.

O acompanhante contou ser contratado para “criar uma cena sensual” com potencial de se tornar sexual, segundo a direção direta de Diddy.

“Cenas sensuais” com direção de Diddy

Com roteiro definido, as sessões começavam com Cassie e Hayes aplicando óleo de bebê um no outro, enquanto eram assistidos pelo rapper à distância, fazendo observações sobre iluminação, enquadramento e sugestões de interação à parceira.


  Diddy em corte para julgamento (Foto: reprodução/Instagram/@mary_v_valencia)

Segundo o depoente, Cassie era quem marcava os encontros, por meio de mensagens. Cada sessão durava cerca de quatro horas, com pagamento que variava entre US$ 1.200 e US$ 2.000 (R$ 6.800 a R$ 11.300), sem frequência regular.

Comportamento do casal

Destacou que não presenciou nenhum tipo de violência ou gravações, e que, apesar do casal oferecer álcool e maconha, ele não consumia. E que não viu o casal sob efeito de substâncias durante os encontros.

Em relação à postura da cantora, Hayes disse que às vezes Cassie demonstrava frustração com o excesso de instruções dadas por Diddy.

 Observei, às vezes, um suspiro, uma careta, que parecia ser de frustração com a frequência das instruções”, afirmou.

Sharay Hayes

Em episódio inusitado, ele relatou que, durante ato sexual com Cassie, Diddy jogou dinheiro sobre a cama, o que o surpreendeu. Cassie, segundo ele, chegou a questionar o rapper se estava bem, ao que Diddy respondeu que sim. Aquele dinheiro foi usado para o pagamento de Hayes naquela ocasião.

Ao ser questionado pelo promotor se Cassie parecia se divertir nos encontros, ele respondeu:

 “Meu entendimento era que estávamos criando uma cena sexy, que fosse agradável para o parceiro dela.”

A última interação do acompanhante com o casal foi em 2016. Por não ter uma performance satisfatória, Hayes nunca mais foi chamado.

Diddy enfrenta julgamento por acusações de abuso e tráfico sexual

O julgamento do rapper e empresário Sean Diddy Combs começou recentemente em Nova York, trazendo à tona uma série de acusações graves que envolvem sua vida pessoal e profissional. Ele está sendo acusado de associação criminosa, tráfico sexual e de liderar uma rede ilegal de prostituição. Desde setembro, Diddy está preso e enfrenta a possibilidade de uma condenação que pode resultar em prisão perpétua. Ele nega todas as acusações contra ele.

Segundo a promotoria, o artista usou sua influência e prestígio por mais de vinte anos para manipular, agredir e explorar mulheres. Muitas dessas situações ocorreram em eventos conhecidos como festas “freak offs”, que eram marcadas pelo consumo de drogas, práticas sexuais forçadas e violência.

Entenda sobre as denúncias contra o cantor

As denúncias detalham abusos físicos, chantagens, subornos e até estupros. No primeiro dia de julgamento, os promotores apresentaram uma narrativa que envolve não apenas Diddy, mas também uma rede de colaboradores que ajudavam a silenciar as vítimas. Um dos relatos mais chocantes veio da cantora Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, que descreveu um relacionamento abusivo com agressões físicas, emocionais e sexuais.

Ela contou que era obrigada a participar de atos sexuais sob ordens dele, sentindo-se frequentemente humilhada e com medo. Cassie afirmou que Diddy a forçava a manter relações com outras pessoas enquanto ele assistia e dirigia essas situações, além de agredi-la fisicamente e usar ameaças para mantê-la submissiva.


Cassie Ventura (Foto: reprodução/x/@Veja)

Além de Cassie, outras testemunhas prestaram depoimentos. Um segurança de hotel relatou ter visto Cassie ferida após um ataque do rapper e disse que foi procurado para ser subornado e manter o caso em segredo. Outro depoimento veio de um stripper que afirmou que era pago para manter relações sexuais com Cassie a mando de Diddy. A defesa tenta desqualificar os testemunhos, mostrando mensagens antigas em que Cassie aparentava consentir ou até gostar das práticas sexuais que tinham, alegando que essas mensagens foram enviadas sob coação psicológica.

Ainda não há uma conclusão

O julgamento ainda vai continuar por vários dias e tem atraído grande atenção da mídia e do público devido à gravidade das denúncias e à discussão sobre abuso de poder e silêncio em ambientes de entretenimento. Esse caso levanta questões importantes sobre como figuras influentes podem usar sua posição para explorar outras pessoas e como essas situações podem permanecer ocultas por tanto tempo.

P. Diddy sofre outro processo por estupro e vítima detalha o caso

O cantor P. Diddy está envolvido em uma nova acusação de estupro, que teria ocorrido no ano de 2001. A vítima do abuso deu seu depoimento e contou os detalhes do ocorrido. Ela relatou que, mesmo sofrendo o abuso, se sentiu aliviada quando viu o tamanho do pênis do rapper, que de acordo com ela, era pequeno e fino, como uma barra de chocolate.

O novo caso de Diddy

O rapper Sean Diddy, que vêm sendo processado por diversos casos de estupro e tráfico sexual, desde o ano passado, está sendo novamente acusado de ter abusado sexualmente uma mulher, em seu apartamento em Manhattan, nos Estados Unidos.


Foto de Diddy (Foto: reprodução/X/@tervisscoot)

De acordo com o TMZ, que obteve acesso ao caso, a suposta vítima teria relatado os detalhes do ocorrido, focando principalmente no tamanho do pênis do cantor, que segundo ela, seria pequeno e fino, como um chocolate em barra.

Eles teriam supostamente se conhecido em maio de 2001, porém o caso só teria acontecido em julho, após alguns encontros dos dois.

O relato da vítima

A vítima relatou que após passarem uma noite em uma boate, ele a levou de volta para o seu apartamento, onde trancou a porta e jogou-a na cama, virada de costas, segurando seu pescoço e dizendo: “Vou te sugar até a morte.”

Após isso ele segurou o braço dela e com a outra mão, desabotoou sua calça e colocou seu pênis ereto e nu para fora. Ela descreveu o pênis de Diddy com o comprimento e a grossura sendo do tamanho de um chocolate conhecido nos EUA, o Tootsie Roll. A vítima diz ter se sentido aliviada com isso, pois devido ao tamanho pequeno do pênis do rapper, ele não a machucaria tanto com a penetração.


Imagens de chocolates Tootsie Roll (Foto: reprodução/X/@TootsieRoll)

Ela adicionou que gritou para ele soltá-la, porém o rapper só a soltou quando terminou o ato. Após isso ela saiu para o banheiro, para se limpar e quando voltou, Diddy estava nu na cama. Ela então correu para destrancar a porta e saiu. Ela conversou com um guarda, que estava do lado de fora do quarto, perguntando onde era a saída.

A vítima afirmou ter lidado com traumas e danos psicológicos, após o abuso físico e emocional que sofreu.

Vídeo revela agressão de Sean “Diddy” Combs contra Cassie Ventura em hotel

Um vídeo inédito, exibido nesta terça-feira (13) durante o julgamento federal contra o rapper Sean “Diddy” Combs, escancarou cenas de agressão física contra sua então namorada, a cantora Cassie Ventura, em um hotel da Califórnia. As imagens, gravadas por câmeras de segurança do Hotel InterContinental, em Century City, mostram Diddy perseguindo, puxando e intimidando Cassie em um episódio ocorrido em 2016.

A gravação, com cerca de 15 minutos, foi exibida durante o depoimento de Cassie no tribunal e apresenta detalhes contundentes da violência. Nas cenas, a cantora aparece descalça, vestindo um moletom escuro e carregando uma bolsa ao se dirigir aos elevadores. Poucos segundos depois, Diddy surge vestindo apenas um robe e meias coloridas, corre atrás dela e a arrasta violentamente de volta ao corredor puxando-a pelo capuz.

O vídeo também mostra o momento em que Combs retorna com os pertences da cantora e troca palavras de forma agressiva. Em seguida, um segurança do hotel, identificado como Israel Florez, entra em cena e tenta intervir na situação.

Silêncio Comprado e Novas Revelações

Israel Florez, hoje policial em Los Angeles, prestou depoimento nesta semana e declarou que, na ocasião, encontrou Cassie “assustada e deitada no chão” e foi chamado para atender uma “mulher em perigo”. Ele também afirmou que recebeu uma oferta de suborno de Diddy para não relatar o ocorrido às autoridades.

Além das imagens do circuito interno, outras provas foram apresentadas em tribunal, incluindo registros fotográficos de danos causados ao quarto onde o casal estava hospedado, feitos pela polícia de Los Angeles.

Durante seu depoimento, Cassie Ventura detalhou anos de abusos vividos ao lado do rapper. Segundo a cantora, Diddy a submeteu a festas regadas a drogas e sexo, os chamados “freak-offs”, além de forçá-la a atos humilhantes como violência sexual, banhos forçados com óleo de bebê e episódios de degradação psicológica. “Esse vídeo é apenas um fragmento de uma década de violência”, afirmou Cassie no tribunal.


Ilustração do depoimento de Cassie Ventura (Foto: reprodução/Instagram/@niaspeaksofficial)

Processos e Repercussão

Cassie moveu um processo contra Diddy em novembro de 2023, alegando estupro e múltiplas agressões. O caso foi encerrado por um acordo sigiloso no dia seguinte, mas abriu caminho para investigações federais mais amplas.

Agora, Diddy enfrenta acusações graves na Justiça dos Estados Unidos, incluindo conspiração para extorsão, tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção, e transporte com fins de prostituição. O rapper declarou-se inocente.


Sean “Diddy” Combs (Foto: reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed)


A divulgação das imagens e o testemunho do ex-segurança ampliaram a repercussão do caso, que abala a carreira e a reputação do artista. Diversas celebridades e ex-colaboradores já se manifestaram publicamente em repúdio à violência revelada.

Próximos Passos

O julgamento continua nos próximos dias, com novas testemunhas e possíveis revelações. As autoridades federais investigam se outras vítimas poderão surgir e se há uma rede mais ampla de crimes envolvendo o artista.

O caso Diddy se soma a uma crescente lista de figuras públicas enfrentando consequências legais por abuso e violência, em um cenário que reflete maior atenção e intolerância social a práticas de exploração e agressão.

Ocorre o primeiro dia do julgamento de Diddy

A prisão do magnata em setembro seguiu-se a várias ações civis com alegações graves. Ele se declarou inocente de cinco acusações, incluindo conspiração de extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição, se condenado, poderá pegar prisão perpétua.

Resumo do primeiro dia de julgamento

O primeiro dia incluiu as alegações iniciais de ambas as partes e o depoimento das duas primeiras testemunhas. Em resumo, o primeiro dia do julgamento estabeleceu um confronto direto entre as alegações de coerção e a alegação de consentimento, com a promotoria detalhando relatos de abuso e a defesa admitindo violência doméstica, mas questionando os motivos das acusadoras em relação às acusações mais graves.

A acusação focou em duas mulheres: Cassie Ventura e uma identificada como “Jane”. Segundo a promotoria, Combs as coagiu a participar das chamadas “Freak Offs”, festas que a sua equipe organizava que duravam dias e aconteciam em diferentes lugares, com viagens e despesas pagas por suas empresas, caracterizando uma organização criminosa.


Sean “Diddy” Combs (Foto: reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed)


Seleção do júri

A seleção do júri para o caso prosseguiu na segunda-feira com a escolha dos 12 jurados e seis suplentes finais, sendo composto por oito homens e quatro mulheres, e o grupo suplente por quatro homens e duas mulheres. A defesa questionou as dispensas da acusação por possível viés racial, mas o juiz negou a contestação.

Este julgamento marca o início de uma queda e um momento delicado na trajetória da carreira de sucesso no entretenimento de Combs. O julgamento está sendo conduzido sem a exposição da transmissão televisiva, em respeito à privacidade das partes envolvidas.

Defesa de Diddy admite histórico de violência doméstica e reconhece ações como “indefensáveis”

A defesa do influente rapper e produtor musical Sean Combs, mundialmente conhecido como Diddy, emitiu um comunicado público no qual assume o histórico de violência doméstica do artista, classificando suas ações como “indefensáveis”. A declaração ocorre após a divulgação de um vídeo chocante, obtido exclusivamente pela CNN, que mostra o magnata da música agredindo fisicamente sua ex-namorada, a cantora e modelo Cassie Ventura, em um corredor de hotel em 2016.


Vídeo flagra Diddy agredindo mulher (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

As imagens, que corroboram as denúncias feitas por Cassie em um processo judicial movido em novembro de 2023 – posteriormente encerrado em um acordo confidencial –, mostram Diddy perseguindo a artista, agarrando-a pelo cabelo, jogando-a ao chão e chutando-a enquanto ela tenta se proteger.

Teny Geragos, advogada de defesa de Sean “Diddy” Combs, admitiu publicamente parte das alegações contra o magnata da música durante os procedimentos legais. Geragos confirmou que seu cliente possui um temperamento explosivo, apresenta comportamento violento sob influência de álcool e drogas, e de fato cometeu atos de violência doméstica no passado. Em menção ao vídeo divulgado, em que mostra Diddy agredindo sua ex-namorada Cassandra Ventura, Teny disse que a violência divulgada era “desumanizadora”, “horrível” e “indefensável”.

No entanto, a defesa argumenta veementemente que essas admissões não significam que Combs seja culpado das acusações mais graves que enfrenta atualmente. “Ele será responsável, ele será responsabilizado pelas coisas que fez, mas lutaremos por sua liberdade pelas coisas que ele não fez”, acrescentou ela.

Relacionamento Cassie Ventura e Sean Combs

Cassie (Cassandra Ventura) conheceu Diddy em 2006, quando tinha apenas 19 anos e iniciava sua carreira como modelo e cantora. Ele, já uma lenda da música hip-hop com 36 anos, a contratou para sua gravadora Bad Boy Records. O relacionamento romântico começou um ano depois e se estendeu, de forma intermitente, até 2018, período em que, segundo as autoridades, Combs exerceu controle físico, emocional e profissional sobre ela.


Cassie Ventura e Puffy Diddy (Foto: reprodução/X/@ListinDiario)

Entenda o caso

O caso ganhou proporções ainda maiores por envolver uma personalidade de enorme influência na cultura pop, dono de uma fortuna estimada em centenas de milhões de dólares e com vasta rede de conexões no entretenimento.

De acordo com a promotora federal Alicia Johnson, o magnata da música Sean “Diddy” Combs teria submetido múltiplas mulheres a situações degradantes, incluindo a participação forçada em encontros sexuais conhecidos como “Freak Offs” – eventos que duravam dias e ocorriam em diferentes cidades dos EUA.

Testemunhas e documentos apresentados pelo Ministério Público afirmam que a equipe de Combs organizava logística, incluindo voos privados e hospedagens, enquanto empresas ligadas ao artista bancavam todas as despesas. Os promotores classificam essa estrutura como parte de uma “organização criminosa” voltada à exploração sexual.

Ainda segundo os promotores, Combs agredia Cassie com frequência. Em 2009, ele a derrubou dentro de um SUV e “pisou várias vezes em seu rosto”, relatou Johnson. Noutra ocasião, ao descobrir que Ventura se relacionava com outro homem, ele a teria espancado, “dando chutes violentos em suas costas e arremessando seu corpo como um objeto“, conforme descrição da promotora.

As agressões ocorriam até por motivos banais – como não atender ligações rapidamente ou demorar no banheiro. O caso mais extremo envolveu um suposto episódio de humilhação sexual: Johnson afirmou que Combs obrigou Cassie a receber urina de um profissional do sexo em sua boca, deixando-a com sensação de asfixia.

Os promotores afirmam que Sean usou de seu poder e controle para “fazer sua vontade naqueles quartos de hotel escuro“. As demais vítimas envolvidas no caso, incluindo Cassie Ventura, não se manifestaram publicamente sobre as últimas declarações da defesa.

Sean Diddy Combs enfrenta julgamento e pode ser condenado à prisão perpétua

Nesta segunda-feira (05), começa o julgamento do rapper Sean Diddy Combs, após oito meses detido. O cantor foi preso em setembro de 2024, após inúmeros escândalos e acusações envolvendo tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. O empresário alega ser inocente, apesar de todas as acusações que motivaram sua prisão.

O Julgamento de Diddy

Diddy será julgado em Manhattan, nos Estados Unidos. Nesta primeira fase, a Justiça americana inicia selecionando o júri, que começará a ser escolhido às 9h30, no entanto, essa etapa pode durar até uma semana.

O julgamento irá tratar os delitos de tráfico para fins de exploração sexual, como transporte de pessoas, sequestro, suborno e violência. O rapper é acusado por mais de 100 homens e mulheres, por diversos crimes sexuais, entre eles estupro e tráfico sexual. O cantor também enfrenta, inúmeros processos civis, onde as vítimas o acusam de “predador sexual violento”.

O processo criminal possui 14 páginas, a principal acusação investigada, é a suposta responsabilidade de Sean, por promover as chamadas “freak-offs”, festas em que o rapper fazia em uma de suas residências, sob a presença de diversos famosos. De acordo com o documento, mulheres e homens sofriam abuso sexual, por inúmeras pessoas, onde o rapper utilizava drogas e óleo de bebê para aprisionar as vítimas.


Diddy em sua festa anual “White Party” (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/Getty Images Embed)


Os atos também eram filmados, servindo como uma forma de ameaça e impedindo que os envolvidos, especialmente celebridades, denunciassem o ocorrido. Além dos abusos, a festa promovia o uso exacerbado de drogas, onde os convidados utilizavam para se recuperarem da exaustão causada pela festa.

Entenda a acusação

Em setembro de 2024, o rapper americano Sean Diddy Combs, foi preso em Nova York após meses de investigação. Tudo começou quando foi divulgado na Internet um vídeo em que o cantor aparece agredindo sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura. Com muita coragem, a artista decidiu denunciar, abrindo espaço para que outras vítimas também começassem a depor sobre os crimes sofridos.


Cassie Ventura e Diddy (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Images Embed)


De acordo com as denúncias, Diddy vivia constantemente sob o efeito de substâncias ilícitas, e era extremamente violento quando as vítimas o contrariavam. O rapper abusava sexualmente e gravava as violências para coagir e intimidar as vítimas, ameaçando expor ou prejudicar quem tentasse denunciá-lo. Com esse padrão de intimidação e manipulação, o artista teria conseguido evitar consequências legais durante anos, mesmo sendo alvo de acusações graves e recorrentes.

Humilhação e controvérsias: fonte revela detalhes de festa de P. Diddy

A polêmica em torno de Sean Diddy Combs ou P. Diddy ganha mais uma página. Conforme o TMZ, que teve acesso ao processo, um homem chamado Joseph Manzaro afirma ter sido humilhado e drogado durante festa na mansão de P. Diddy.

A festa teria acontecido em Star Island, Miami, em 2015, para comemorar o aniversário do rapper e as humilhações sofridas aconteceram diante convidados famosos como Beyoncé, Jay Z e LeBron James.  

Detalhes da festa

Segundo Manzaro, P. Diddy o forçou a usar uma prótese peniana no rosto e desfilar sob efeito de drogas pela festa, sob o olhar de seus amigos famosos. Em certo momento, Gloria Estefan tentou ajudar, sugerindo chamar uma ambulância ao ver o estado crítico de Joseph, mas Emilio Estefan a impediu.

Conforme os documentos obtidos pelo TMZ, Adria English, uma ex-atriz pornô, socorreu Manzaro e o levou para se recuperar em um túnel secreto. Ele também afirma ter encontrado LeBron James enrolado em uma toalha no corredor.

Segundo a vítima, ainda no andar inferior, Beyoncé teria reagido à vestimenta de Manzaro: “O que é isso? O que está acontecendo com esse cara? Por que esse homem está parado com uma máscara de um pênis na minha frente?”.

Defesa de P. Diddy nega as acusações.


TMZ revelou detalhes do depoimento de um homem que acusa Diddy de abuso (Foto: reprodução/X/@_iamrobot_)

Diddy se livra de acusação de abuso

Nesta segunda-feira (31/3), a Justiça americana arquivou um processo de estupro contra o rapper após a autora se recusar a revelar sua identidade, conforme divulgado pela revista People.

Assim, a Justiça americana recusou o pedido da denunciante para permanecer anônima no processo. Contudo, o prazo para revelar sua identidade encerrou em 20 de março, e com a recusa em se identificar, o caso acabou sendo arquivado.

A mulher relata que participou de uma festa com Diddy há 30 anos, onde afirma ter sido vítima de assédio sexual e agressão.

Julgamento do rapper

Entretanto, o julgamento começa em 5 de maio, conforme determinação do juiz. O rapper e empresário é acusado de tráfico sexual, associação ilícita, promoção de prostituição, entre outros crimes.  

Embora tenha se declarado inocente em tribunal, ele segue preso em Nova York. Além disso, Diddy teve dois pedidos de fiança negados pela Justiça, que o considera uma ameaça à segurança das testemunhas envolvidas. 

Mulher que denunciou Jay-Z por estupro afirma que o crime nunca ocorreu

Em áudios obtidos pela ABC News, a mulher que disse ter sido abusada por Jay-Z e P. Diddy, em uma festa após o MTV Video Music Awards 2000, quando ela tinha 13 anos, é ‘pega’ confirmando que Jay-Z nunca a violentou e que o processo aberto contra o empresário e o produtor musical, foi por pressão do advogado Tony Buzbee, que gerencia diversas ações contra o rapper, P. Diddy.

A gravação de um trecho obtido pela ABC News é uma conversa entre a mulher e investigadores particulares. Um dos investigadores pergunta se o cantor Jay-Z esteve na festa e se o mesmo teve atos sexuais com ela, no que a mulher confirma a presença do rapper, mas nega ter tido qualquer contato sexual com ele, e que Buzbee a ‘pressionou’ a processar Jay-Z.

Em uma declaração, o advogado diz que é mentira. “Quanto à sugestão de que eu pressionei Jane Doe a abrir um processo contra Jay Z, isso é uma mentira descarada que é diretamente contrária a todas as evidências documentais“.


Jay-Z e P. Diddy (Foto: reprodução/Vanity Fair)

Processo arquivado

Em dezembro de 2024, a mulher havia acusado o cantor de tê-la drogado e abusado, junto com P.Diddy. Na ocasião, Jay-Z se declarou inocente e mediante uma nota postada no Instagram pela Roc Nation, empresa formada pelo cantor, disse que a acusação era falsa, sendo feita por interesse em dinheiro e fama e que a verdade viria à tona.

Em fevereiro deste ano, a mulher retirou o processo contra o marido da cantora Beyoncé, alegando que estava com medo do rapper e seus fãs. “Eu teria que ser publicamente nomeada e submetida a ataques públicos“, justificou. O pedido foi arquivado com prejuízo, o que significa que não a ação não poderá ser reaberta futuramente.

Após o arquivamento, Shawn Carter, nome verdadeiro de Jay-Z, revelou estar processando a mulher, alegando que “O trauma que minha esposa, meus filhos, meus entes queridos e eu sofremos nunca poderá ser descartado“. Para ele, a falsa acusação era parte de uma conspiração para prejudicar sua reputação.

Caso P. Diddy

Um dos melhores amigos de Jay-z, o rapper Sean Combs, conhecido como P.Diddy, está preso desde setembro de 2024, acusado por diversos crimes como: tráfico sexual, violência física e agressão sexual. Promotores federais dizem que Combs usa drogas e poder para atrair vítimas em suas famosas festas privadas. O magnata do hip-hop aguarda o início de seu julgamento, que está previsto para maio.

Desde a prisão do cantor, muito se questionou sobre a participação de Jay-Z, já que os dois são amigos de longa data. Alguns acreditam que ser amigo não indica participação nos atos de P. Diddy e, outros acham difícil que Jay-Z não sabia e não participava dos crimes cometidos pelo companheiro. Até o momento, a única acusação que ligava os dois, foi retirada, como contado nesse artigo.

P. Diddy é acusado de abuso sexual por garoto de programa

Sean “Diddy” Combs enfrenta novas acusações de agressão sexual. No dia 26 de fevereiro de 2025, um homem, identificado como John Doe, entrou com um processo alegando que o rapper o drogou, abusou sexualmente e ameaçou de morte. De acordo com informações do TMZ, durante a ameaça, Combs teria feito referência a “Pac”, apelido de Tupac Shakur, rapper assassinado a tiros em 1996.

Sobre o caso

O homem afirma que foi contratado por Diddy em 2012 por meio de um serviço de acompanhantes masculinos, no qual trabalhava na Flórida. Ele viajou até Nova York para se encontrar com o rapper, que estava no Intercontinental Hotel. Segundo ele, ao entrar no quarto, o homem relata que foi recebido por Diddy e sua companheira.

De acordo com o processo, o homem alega que Combs o drogou com uma garrafa de água e/ou óleo de bebê esfregado em seu corpo, fazendo com que ele perdesse o controle de si mesmo.

O garoto de programa diz que Diddy o drogou, o seguiu até o banheiro e o estuprou. “Se eu consegui que Pac Tupac fosse atingido, o que você acha que pode acontecer com você?” teria dito Diddy, referindo-se ao rapper Tupac Shakur.


Diddy performando no Madison Square Garden em 2012 (Foto: Reprodução: Getty Images/Embed/Taylor Hill)


Defesa de Diddy

A equipe jurídica de Sean “Diddy” Combs minimizou as recentes acusações de agressão sexual feitas contra o rapper, em um comentário enviado ao TMZ: “Não importa quantos processos sejam movidos — especialmente por indivíduos que se recusam a colocar seus próprios nomes nas alegações — isso não mudará o fato de que o Sr. Combs nunca abusou sexualmente de ninguém, nem se envolveu em tráfico sexual, seja homem ou mulher, adulto ou menor”.

Os advogados acrescentam: “Vivemos em um mundo onde qualquer um pode entrar com uma ação judicial por qualquer motivo. Felizmente, existe um processo judicial justo e imparcial para descobrir a verdade, e o Sr. Combs está confiante de que ela prevalecerá no tribunal.”

Atualmente, Combs está detido no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn, onde permanecerá até o seu julgamento, marcado para o dia 5 de maio.