Carta atribuída a Epstein que cita Trump é considerada falsa pelo Departamento de Justiça

Uma carta atribuída ao financista Jeffrey Epstein, na qual ele supostamente afirma que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “compartilha nosso amor por garotas jovens e núbeis”, foi considerada falsa pelo Departamento de Justiça norte-americano. O documento veio a público após a divulgação de milhares de arquivos ligados ao caso Epstein, mas, segundo autoridades, não há qualquer evidência de autenticidade ou ligação real entre o conteúdo da carta e fatos comprovados.

A divulgação do documento e a repercussão internacional

A carta passou a circular após a divulgação de milhares de páginas de arquivos relacionados a Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais e morto em uma prisão federal em 2019. O material foi tornado público como parte de um processo de transparência conduzido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que reuniu documentos apreendidos ao longo de investigações anteriores. Entre eles, estava uma carta supostamente escrita por Epstein e endereçada a Larry Nassar, ex-médico da seleção de ginástica dos Estados Unidos, também condenado por abuso sexual.

O trecho que mais chamou atenção mencionava Donald Trump de forma explícita, afirmando que o então presidente “compartilhava o amor por garotas jovens e núbeis”. A frase rapidamente repercutiu na imprensa internacional e nas redes sociais, gerando questionamentos sobre a relação entre Trump e Epstein, que de fato se conheciam socialmente nas décadas de 1990 e 2000.



Análise oficial aponta falsificação do documento

Pouco depois da repercussão, o Departamento de Justiça e o FBI se manifestaram oficialmente, afirmando que a carta não é autêntica. Segundo as autoridades, a análise técnica identificou diversas inconsistências que comprovam que o documento não foi escrito por Jeffrey Epstein. Entre os problemas apontados estão a caligrafia incompatível com a de Epstein, erros formais no suposto envio da correspondência e um carimbo postal datado de dias posteriores à morte do financista, o que torna impossível que ele tenha enviado a carta.

Além disso, o documento não continha informações obrigatórias para correspondência enviada por um detento, como o número de identificação prisional. Esses elementos levaram o FBI a concluir que o material foi forjado e não possui valor probatório. O Departamento de Justiça reforçou que a divulgação do documento não significa validação de seu conteúdo. Segundo o órgão, todos os arquivos foram liberados por obrigação legal, e muitos deles incluem materiais não verificados, incompletos ou até falsos, que ainda precisam ser contextualizados.

O contexto da liberação dos arquivos de Epstein

A divulgação do material faz parte de um esforço maior de transparência exigido por decisões judiciais e por legislações que determinam a abertura de documentos relacionados a investigações de grande interesse público. Milhares de páginas foram liberadas, incluindo registros de voos, contatos, anotações internas e correspondências diversas.

Autoridades reforçam que a simples presença de nomes conhecidos nesses documentos não implica, por si só, envolvimento criminal. Muitos registros citam pessoas apenas de forma circunstancial, sem qualquer indício de participação em crimes. Por esse motivo, investigadores alertam para o risco de interpretações precipitadas e desinformação.

Ausência de acusações contra Trump

Apesar da repercussão, não há qualquer acusação formal contra Donald Trump relacionada ao conteúdo da carta. O próprio Departamento de Justiça foi enfático ao afirmar que não existe investigação baseada nesse documento e que ele não sustenta nenhuma alegação criminal. Veículos como Reuters, Time e NDTV reforçaram que a carta não tem validade jurídica nem probatória.

Especialistas em direito penal e transparência pública também destacaram que a divulgação de documentos brutos, sem análise prévia, pode gerar confusão e alimentar narrativas falsas, especialmente quando envolve figuras públicas de grande projeção política.

Conclusão

A carta atribuída a Jeffrey Epstein que menciona Donald Trump é considerada falsa pelas autoridades americanas e não tem valor legal ou investigativo. Embora tenha gerado grande repercussão, o próprio Departamento de Justiça esclareceu que sua divulgação não confirma a veracidade do conteúdo nem implica qualquer acusação contra o ex-presidente.

O episódio reforça a importância da checagem rigorosa de informações e da leitura cuidadosa de documentos divulgados em processos de transparência pública, sobretudo em casos de grande sensibilidade e impacto político.

Fim da imigração: Trump trava entrada de países mais pobres

A decisão do presidente Donald Trump de impedir a entrada de imigrantes de países mais pobres chamou atenção no mundo inteiro. O anúncio surpreendeu governos, especialistas e organizações que defendem direitos humanos. Segundo Trump, a medida é necessária para proteger os Estados Unidos e controlar melhor quem entra no país.

Durante o pronunciamento, Trump disse que os Estados Unidos precisam limitar a chegada de pessoas que vêm do que ele chamou de “Terceiro Mundo”. Ele declarou: “Vou pausar permanentemente a imigração de todos os países do terceiro mundo para permitir que o sistema dos Estados Unidos se recupere totalmente”. A fala gerou críticas de autoridades internacionais, que consideram o termo inadequado e ofensivo.

Impactos na vida de quem tenta entrar nos EUA

A decisão afeta diretamente milhares de pessoas que planejavam viver nos Estados Unidos em busca de segurança, trabalho e melhores condições de vida. Muitas já tinham processos de visto em andamento e esperavam mudar com suas famílias. Agora, esses pedidos estão suspensos e podem até ser negados, deixando muita gente sem saber como agir.

Dentro do país, organizações que apoiam imigrantes afirmam que a procura por ajuda aumentou. Muitas pessoas estão com medo do que pode acontecer e buscam orientação sobre como ficar em situação regular. Para essas entidades, a medida cria um clima de insegurança, incentiva atitudes preconceituosas e não resolve problemas internos dos Estados Unidos.

A decisão também recebeu críticas de vários políticos norte americanos. Eles lembram que setores como agricultura, construção civil e serviços dependem da mão de obra imigrante. Para esses parlamentares, bloquear a entrada de pessoas pode causar prejuízos para estados que precisam desses trabalhadores para manter a economia funcionando.

Especialistas em relações internacionais avaliam que a medida pode prejudicar a imagem dos Estados Unidos no mundo. Governos de vários países divulgaram notas afirmando que a decisão vai contra princípios de cooperação e respeito. Segundo diplomatas, esse tipo de atitude pode dificultar acordos futuros e gerar conflitos políticos.

Muitos especialistas também dizem que regras tão duras podem afastar pessoas que querem estudar, trabalhar ou construir uma nova vida nos Estados Unidos. Eles lembram que o país sempre atraiu estudantes, profissionais qualificados e trabalhadores essenciais de várias áreas. Com a nova política, esse fluxo pode diminuir, fazendo os Estados Unidos perder talentos importantes e oportunidades de inovação. Para esses analistas, fechar as portas agora pode afetar o desenvolvimento do país no futuro e reduzir a diversidade que sempre marcou a sociedade americana.


Donald Trump em discurso (Vídeo: reprodução/YouTube/G1)


Reações políticas e preocupações humanitárias

A nova regra também tem impacto político. Analistas afirmam que a decisão agrada parte dos apoiadores de Trump, que defendem controle rígido das fronteiras. Por outro lado, aumenta a rejeição entre grupos que veem a medida como injusta e contrária aos valores do país.

A suspensão também afeta famílias que vivem nos Estados Unidos e têm parentes no exterior. Muitos reencontros, antes esperados para breve, agora não têm previsão para acontecer, o que pode causar sofrimento emocional, principalmente entre crianças que aguardam liberação para viajar.

O cenário preocupa ainda quem busca refúgio por causa de guerras, perseguições ou violência extrema. Com as portas mais fechadas, essas pessoas têm menos chances de conseguir proteção. Organizações internacionais pedem que os Estados Unidos revejam a decisão para evitar que grupos vulneráveis fiquem sem ajuda.

Especialistas dizem que a medida pode inspirar outros países a adotar políticas semelhantes, reduzindo opções para quem procura segurança fora de seu país de origem. Apesar das críticas, Trump reafirma que a prioridade é proteger o país. O tema deve gerar debates no Congresso e pode ser questionado na Justiça, e o futuro da regra vai depender dessas discussões e de negociações com outras nações.

Procuradora-geral afirma que governo pedirá pena de morte para atirador de Washington

Nesta quinta-feira (27), a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou que ambos os soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos, baleados na quarta-feira (26) em Washington, continuam em estado crítico. Ela pediu orações pela vida deles e também afirmou que o mínimo de pena que o governo Trump propõe é prisão perpétua. Caso os soldados venham a falecer, será solicitada a pena de morte para o suspeito.

As autoridades conseguiram atirar e prender o suspeito, que foi levado ao hospital. Além disso, identificaram-no: o nome do suspeito é Rahmanullah Lakanwal, um cidadão afegão que chegou aos EUA em 2021. Esse atentado ocorreu na véspera do feriado de Ação de Graças, contra dois membros da Guarda Nacional na Praça Farragut — uma área turística de Washington.

Atentado em Washigton capital dos EUA

Os policiais atingidos pelo atirador faziam parte da tropa da Guarda Nacional que está na capital federal desde agosto deste ano, como parte de uma ação de repressão ao crime promovida pelo presidente americano, Donald Trump. Logo após os soldados serem atingidos pelo tiroteio, Trump pediu o envio de 500 agentes federais adicionais à capital, Washington.


Vídeo do momento que o atirador foi preso (Vídeo: reprodução/X/@ZuritaCarpio)


O suspeito chegou aos EUA em 2021, solicitou asilo em 2024, e a ele foi concedido no início deste ano. Com o ocorrido, o presidente Donald Trump pediu que seu governo reexamine os imigrantes afegãos que entraram no país durante o governo do ex-presidente Joe Biden e também atacou o ex-presidente pelo tipo de política de imigração que permitiu que Lakanwal permanecesse no país.

Guarda Nacional em Washington

A Guarda Nacional foi mobilizada para Washington em agosto, em uma operação dita de “emergência”, para apoiar no combate à criminalidade, na proteção de prédios federais e no auxílio às autoridades locais e federais. Isso levantou um grande debate sobre a utilização de tropas em território nacional, ainda mais quando usadas para questões de controle migratório.


Diretor do FBI Kash Patel com militares ao lado (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Brendan Smialowski)


Para concluir, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que a ação fortalece a determinação do governo em manter a Guarda Nacional para garantir que Washington seja um lugar seguro. Portanto, o governo de Donald Trump ganha mais força em relação às questões que eram questionadas sobre imigrantes no país.

 

Após ser questionado por jornalistas, Trump lamenta prisão de Bolsonaro “é uma pena”

Neste sábado (22), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Ao ser questionado por jornalistas sobre o ocorrido com o ex-presidente brasileiro, Trump afirmou que não estava sabendo do caso e classificou a situação como “uma pena”.

Segundo informações divulgadas por correspondentes que cobrem o governo americano, a Casa Branca também comentou uma fala recente de Trump, na qual ele mencionou um “cavaleiro”. De acordo com assessores, não é possível afirmar se o presidente se referia a Lula ou a Bolsonaro, e, por enquanto, não há clareza sobre quem teria sido citado.

A situação

Alexandre de Moraes autorizou a prisão de Jair Bolsonaro neste sábado após solicitação da PF (Polícia Federal), numa medida preventiva. A pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de estado ainda não foi executada, apenas enviaram viaturas descaracterizadas à residência do ex-mandatário, que se localiza no Jardim Botânico em um condomínio, e após isso ele foi levado à superintendência da PF. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) havia convocado uma vigília em frente ao condomínio, o que teria levado à prisão preventiva dele.

Essa decisão do magistrado ainda será submetida à primeira turma do STF, em sessão que acontecerá nesta segunda-feira (24). Foi determinado que ele fosse preso sem algemas ou exposição. Houve tentativa de rompimento da tornozeleira eletrônica, e a intenção de retirar o equipamento do monitoramento eletrônico aconteceu por volta da meia-noite. A esposa de Bolsonaro falou a respeito de um louvor, citando: “Eu confio no senhor”.


Donald Trump no dia 22 de novembro de 2025 acenando (Foto: reprodução/John McDonnell/Getty Images Embed)


Jair Bolsonaro trajetória

Aos 15 anos, ele se interessou pelo exército. Na época, os seus amigos tinham te dado dicas a respeito de possíveis esconderijos de Carlos Lamarca, que havia montado campo em Vale do Ribeira visando treinar guerrilheiros contra a ditadura militar.

Aos 16 anos, ele entrou para a escola preparatória dos cadetes do exército (EsPCEx) porém, após reflexão, chegou à conclusão de que tinha que ter prestado concurso para a academia militar das agulhas negras. Iniciou como vereador do Rio de Janeiro em 1989  e ficou por 2 anos na época, e em 1991 se elegeu deputado federal até 2019, quando assumiu a presidência do Brasil, tendo mandato até 2022.

Encontro histórico: Trump e Mamdani falam sobre custo de vida nos EUA

O presidente Donald Trump recebeu o deputado estadual Zohran Mamdani para uma reunião na Casa Branca. Rivais declarados e representantes de espectros políticos opostos, os dois decidiram conversar pessoalmente sobre o aumento do custo de vida nos Estados Unidos, em especial em Nova York. A reunião chamou atenção por juntar duas figuras que raramente concordam, mas que agora compartilham uma preocupação comum.

O encontro foi marcado por um clima mais tranquilo do que o esperado e abriu espaço para debates sobre moradia, tarifas de energia e dificuldades enfrentadas por trabalhadores. Apesar das diferenças, Trump e Mamdani afirmaram que pretendem colaborar em pontos que consideram urgentes. A reunião sinalizou que, diante de crises maiores, até adversários políticos podem encontrar espaço para diálogo.

Conversa sobre moradia e contas mais altas

Durante o encontro, Trump e Mamdani discutiram principalmente a situação da moradia em Nova York, considerada uma das cidades mais caras do mundo. Mamdani explicou ao presidente que milhares de moradores enfrentam dificuldades para arcar com o aluguel e com as contas básicas. Segundo ele, famílias de baixa renda estão entre as mais prejudicadas, mas mesmo trabalhadores com empregos estáveis relatam dificuldades para fechar o mês.

Trump ouviu as colocações do deputado e afirmou que pretende buscar maneiras de aliviar os custos para a população. Ele ressaltou que o governo federal tem interesse em reduzir tarifas e promover incentivos que favoreçam famílias que vivem em regiões com alto custo. Ainda que os dois discordem em vários pontos políticos, ambos afirmaram que o aumento das despesas tem prejudicado o cotidiano de milhões de norte-americanos.

Além da moradia, as contas de energia também entraram na pauta. Mamdani relatou que moradores de diversos bairros reclamam do aumento constante nas tarifas. Para ele, o governo deve investir em novas formas de produção e buscar alternativas que reduzam os gastos da população. Trump concordou que o tema merece atenção e disse que estuda novas parcerias no setor energético.

A conversa também abordou possíveis projetos que podem ser enviados ao Congresso nos próximos meses. Mamdani defendeu ações voltadas a para proteção de inquilinos e medidas que impeçam aumentos abusivos. O deputado comentou que a crise da moradia não afeta apenas Nova York e que cidades como Los Angeles, Miami e Chicago vivem desafios parecidos. Trump afirmou que está aberto ao diálogo para entender melhor as necessidades de cada região.

Apesar das divergências políticas, os dois afirmaram que desejam encontrar soluções práticas e imediatas. Trump destacou que o governo precisa agir com rapidez e que reformas no setor de moradia podem ajudar a melhorar a economia como um todo. Mamdani reforçou que a população espera respostas e que este é o momento de priorizar ações que reduzam o custo de vida.


A esquerda Donald Trump, a direita Zohran Mamdani (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Andrew Caballero – Reynolds/Charly Triballeau)


Reunião surpreende pela postura conciliadora

A presença de Mamdani na Casa Branca surpreendeu tanto apoiadores quanto críticos. O deputado é conhecido por defender pautas sociais e por ser um dos nomes mais vocalmente contrários a várias políticas de Trump. Mesmo assim, a postura dos dois durante o encontro foi descrita como cordial e objetiva. Analistas políticos afirmam que essa reunião pode representar um passo importante para discussões mais amplas entre governo e oposição.

Trump elogiou Mamdani por apresentar dados, relatos e propostas durante a conversa. O presidente afirmou que, mesmo quando existem discordâncias profundas, ouvir um representante que conhece de perto os problemas da população pode trazer novas perspectivas. Segundo Trump, o país vive um momento que exige colaboração e responsabilidade.

Por outro lado, Mamdani declarou que ficou satisfeito com a abertura demonstrada pelo presidente. Ele afirmou que não espera concordar com Trump em todas as áreas, mas acredita que o diálogo é essencial para enfrentar desafios nacionais. O deputado reforçou que continuará defendendo os moradores de Nova York e que pretende cobrar o governo sempre que achar necessário.

A repercussão do encontro foi imediata. Figuras de diferentes partidos comentaram que a reunião, mesmo improvável, mostra que a política pode encontrar caminhos de cooperação. Especialistas afirmam que o tema do custo de vida pode unir grupos que raramente trabalham juntos, já que afeta famílias de todas as classes sociais.

Ao final, Trump e Mamdani disseram que pretendem continuar conversando. Ainda não há um cronograma oficial para novos encontros, mas ambos afirmaram que vão manter uma linha aberta de comunicação. A expectativa é que a discussão sobre moradia e tarifas continue nos próximos meses.

Nicki Minaj discursa na ONU com apoio do governo Trump

Nicki Minaj foi convidada a discursar na Organização das Nações Unidas, em Nova York, para falar sobre a situação de cristãos na Nigéria. A presença da artista chamou atenção por unir cultura pop, temas de política internacional e o apoio direto do governo americano, o que rapidamente virou assunto nas redes e na imprensa.

O convite foi feito pelo embaixador dos Estados Unidos na ONU, Michael Waltz, que destacou a capacidade da cantora de mobilizar diferentes públicos e trazer visibilidade para temas pouco discutidos. A participação de Nicki acontece em um momento em que o governo Trump tenta reforçar sua agenda de liberdade religiosa e reafirmar o papel dos EUA na proteção de minorias em regiões marcadas por conflitos.

A aproximação com o governo e as primeiras polêmicas

A relação entre Nicki Minaj e o governo Trump ganhou força depois que a cantora agradeceu publicamente ao presidente por uma mensagem sobre liberdade religiosa. Ela afirmou sentir gratidão por viver em um país onde pode exercer sua fé livremente, o que gerou grande repercussão e aproximou a artista de representantes do governo.

Após essa troca, Michael Waltz convidou Nicki para visitar a missão americana na ONU. Ele apresentou dados sobre casos de violência contra cristãos na Nigéria e explicou as ações que os Estados Unidos dizem adotar para pressionar autoridades locais. A conversa levou ao convite oficial para que a cantora discursasse na sede da organização.

A aproximação dividiu opiniões. Muitos seguidores apoiaram a decisão, mas outros criticaram a postura da artista. Parte do público lembrou que Nicki já relatou ter vivido sem documentação regular nos Estados Unidos durante a infância, e viu contraste entre essa experiência e algumas políticas migratórias do governo Trump. Também houve quem reagisse ao fato de ela compartilhar conteúdos considerados conservadores, o que aumentou o debate entre seus fãs.

Mesmo com as críticas, Nicki Minaj manteve sua posição. Ela afirmou que quer usar sua influência para dar visibilidade a temas ligados à fé e que não pretende recuar diante das polêmicas. Para a cantora, discutir liberdade religiosa em um espaço internacional como a ONU é fundamental e faz parte do papel que acredita exercer como figura pública.


A rapper e cantora, Nicki Minaj (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

O impacto do discurso e a presença no debate internacional

A presença de Nicki Minaj na ONU levantou discussões sobre o uso de celebridades em temas diplomáticos. Especialistas reconhecem que figuras do entretenimento ajudam a dar visibilidade a assuntos pouco comentados, mas alertam para o risco de simplificar questões complexas. Mesmo assim, a participação de artistas em debates globais se tornou comum em ações que buscam maior engajamento.

Para o governo Trump, a presença da cantora reforça o discurso de que os Estados Unidos defendem a liberdade religiosa. Ao levar uma artista com alcance mundial para um evento desse porte, a administração aumenta a atenção sobre suas ações e se aproxima de um público jovem que acompanha a carreira de Nicki Minaj.


Nicki Minaj (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/Getty Images Embed)


Analistas lembram que a perseguição religiosa na Nigéria envolve fatores históricos, sociais e regionais profundos, como conflitos internos, disputas territoriais e atuação de grupos armados. Ainda assim, a presença de Nicki pode incentivar mais pessoas a buscar informações sobre o tema e acompanhar o trabalho de organismos internacionais.

O discurso da cantora também pode influenciar como outras celebridades participam de debates públicos. Ao assumir uma posição clara e se envolver diretamente em um evento diplomático, Nicki abre espaço para que mais artistas sigam o mesmo caminho. Ao mesmo tempo, essa movimentação reacende a discussão sobre até que ponto figuras da cultura pop devem se envolver em assuntos sensíveis e como isso afeta o cenário político.

Trump ameaça processar a BBC após edição polêmica em programa exibido pela emissora

O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, ameaçou processar a emissora britânica BBC após a exibição de trechos de um discurso no programa “Panorama”, em 2024. Segundo Trump e sua equipe jurídica, a edição apresentada pela emissora não condiz com o conteúdo original de suas declarações, gerando interpretações equivocadas por parte da população.

Discurso real do Presidente

Após o anúncio da vitória de Joe Biden no pleito eleitoral de 2020, Donald Trump chegou a questionar a derrota sofrida naquele ano. Contudo, em 6 de janeiro de 2021, ocorreu a invasão do Capitólio, em Washington D.C., protagonizada por manifestantes, em sua maioria apoiadores de Trump.
O trecho original do discurso em questão foi feito dias antes da invasão à capital estadunidense, quando Trump declarou: “Vamos caminhar ao Capitólio e vamos aplaudir nossos bravos senadores e congressistas.”
Entretanto, o trecho exibido pela BBC no programa foi editado, apresentando a fala como: “Vamos caminhar até o Capitólio… Lutaremos juntos.”


Sede BBC Londres (Foto: reprodução/Peter Dazeley/Getty Images Embed)


O caso ganhou grande repercussão após a publicação de uma reportagem da outra emissora britânica, a The Telegraph, que divulgou documentos supostamente emitidos pela própria BBC sobre as distorções do discurso. No entanto, os diretores da emissora negaram as acusações e defenderam que as edições feitas estavam de acordo com as normas e princípios da BBC.

Indenização e retratação

Os advogados que representam Donald Trump exigiram uma retratação pública por parte da BBC, com o mesmo alcance e poder de divulgação que teve o documentário Panorama, além de uma indenização pelos danos causados ao presidente Trump. Caso o pedido não seja atendido até o fim da semana, dia 14 de novembro, a emissora poderá enfrentar uma ação judicial que pode chegar até US$ 1 bilhão.

Por fim, com o apoio do Governo e com pedido de ”manter a alta qualidade”, nesta segunda-feira (10) a BBC publicou um pedido formal de retratação e também dois jornalistas envolvidos na produção do programa pediram demissão da emissora britânica.

Donald Trump ordena retomada dos testes de armas nucleares

Na quarta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está na Coreia do Sul por uma agenda de compromissos na Ásia, em entrevista afirmou que mandou o departamento de guerra que retomasse o programa de armas nucleares e fizesse testes.

O presidente Trump diz que ordenou o retorno dos testes das armas nucleares de seu país por conta de outros países testarem os deles. Donald afirma que assim os EUA poderá demonstrar que ainda possuem o maior arsenal, mas, ainda assim, os outros países até 2030 podem chegar perto deles.

Volta dos testes de armas nucleares 

O último teste nuclear dos EUA foi realizado em 1992, no estado de Nevada, EUA. O teste foi chamado de “Divider” e fazia parte da Operação Julin, sendo um teste subterrâneo de uma ogiva nuclear. Porém, depois disso, foi esquecido até Donald Trump voltar ao poder. Nesse período, segundo os EUA, a Rússia seria a segunda que tem mais armas nucleares e em terceiro a China, que cresceu seu arsenal, passando de cerca de 300 armas nucleares em 2020 para 600 em 2025. Autoridades militares estimam que o país terá mais de mil armas nucleares até 2030.


Vídeo mostrando as declarações do presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Vídeo: Reprodução/YouTube/UOL)


Ademais, um dos motivos recentes para a volta dos testes de armas nucleares pelos americanos foram movimentos da Coreia do Norte, China e Rússia, que por sua vez, testou um super torpedo nuclear submarino, o Poseidon, que tem capacidade nuclear devastadora. As autoridades dos Estados Unidos e da Rússia, descreveram o Poseidon como uma nova categoria de arma de retaliação, capaz de gerar ondas radioativas no oceano para tornar cidades costeiras inabitáveis. No domingo (26), a Rússia já havia testado seu novo míssil nuclear Burevestnik, uma arma considerada “invencível” pelo presidente russo. Esse exercício foi criticado pelo presidente americano Donald Trump, que devolveu uma ameaça de que seu país tem um submarino nuclear posicionado na costa da Rússia.

Repercussão da volta dos testes de armas nucleares 

Para concluir, os chineses fizeram um apelo para que os EUA não conduzam testes com armas nucleares, enquanto os russos disseram que farão o mesmo caso os americanos testem seus armamentos. A Rússia aproveitou e negou que ambos os exercícios realizados nos últimos dias com armamentos nucleares tenham sido testes nucleares. Isso tudo foi comentado horas depois da coletiva de Donald Trump sobre a volta dos testes de armas nucleares. China e Rússia reagiram ao anúncio de Trump.


Foto de uma arma nuclear da Rússia (Foto: reprodução/Getty Images embed/Vyacheslav Argenberg)


Além disso, os Estados Unidos e a Rússia são as duas maiores potências nucleares do mundo e têm mais de cinco mil ogivas nucleares cada, segundo dados divulgados pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri) em janeiro deste ano. A China citou o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês), é um tratado global que proíbe os testes de armas nucleares, que foi assinado em 1996 por 186 países, incluindo todas as potências nucleares à época: EUA, Rússia, Reino Unido, França e China. A Coreia do Norte não é signatária. Segundo a agência de notícias Reuters, testes como esses fornecem evidências sobre o que qualquer nova arma nuclear é capaz de fazer. Caso seja usada, teria um impacto imaginável, muito além do impacto das armas nucleares antigas.

Bilionário Timothy Mellon doa US$ 130 milhões para garantir pagamento de militares durante shutdown nos EUA

O bilionário Timothy Mellon, conhecido por seu apoio a causas republicanas, doou US$ 130 milhões (cerca de R$ 698 milhões) para assegurar o pagamento dos salários dos militares dos EUA durante o shutdown do governo, iniciado no último mês. A doação, divulgada pelo The New York Times no sábado (25), foi aceita pelo Pentágono e será usada para cobrir os salários das Forças Armadas enquanto o impasse orçamentário persiste. O movimento gerou discussões sobre a legalidade dessa ação, uma vez que o Ato de Antideficiência proíbe o governo de gastar recursos não aprovados pelo Congresso.

A doação de Mellon surgiu em um momento crítico, quando o governo federal enfrentava um impasse orçamentário que afetou milhões de americanos, incluindo os militares. A paralisação do governo, conhecida como shutdown, teve um impacto significativo nas operações do governo dos EUA, causando atrasos em pagamentos e em benefícios essenciais para os servidores públicos. Embora a decisão de Mellon tenha sido vista por alguns como uma ação altruísta, outros questionaram se o uso de recursos privados para suprir falhas orçamentárias poderia criar precedentes perigosos, especialmente em tempos de crise política.

Doação de grande escala em meio ao impasse político

Timothy Mellon, herdeiro da fortuna bancária da família Mellon e bilionário do setor ferroviário, se tornou o principal doador para garantir o pagamento dos salários dos militares em tempos de crise. O Pentágono confirmou que a doação foi aceita com base na sua autoridade para aceitar presentes, destinados a garantir o bem-estar dos membros das Forças Armadas, mesmo durante o shutdown.


Militares americanos em evento com Donald Trump (Foto:reprodução/Tomohiro Ohsumi/Getty Images Embed)

A doação foi anunciada como uma medida de emergência, já que os militares, juntamente com outros funcionários públicos, estavam em risco de não receber seus salários enquanto o governo permanecia parcialmente fechado. A situação, que afetou diversos setores do governo dos EUA, foi provocada pela falta de consenso no Congresso quanto ao orçamento.

Desse modo, a ação de Mellon, feita de forma privada, gerou polêmica sobre as intenções por trás da doação. A decisão de Mellon, embora generosa, provocou questionamentos sobre a legalidade de aceitar doações privadas para suprir lacunas no orçamento governamental.

Mellon: magnata recluso e financiador político

Aos 83 anos, Mellon é um nome influente na política dos EUA, especialmente no Partido Republicano. Herdeiro de uma das famílias mais ricas do país, ele tem feito doações significativas, incluindo US$ 25 milhões à campanha de Donald Trump em 2024. Além disso, ele tem financiado candidatos republicanos estaduais e apoiado várias iniciativas do partido, como a construção do muro na fronteira com o México.

Mellon, que vive em seu rancho em Wyoming, é uma figura reclusa, mas suas doações políticas e, agora, a ajuda financeira durante o shutdown destacam sua influência e seu papel nos bastidores da política americana. A doação para garantir os salários dos militares, no entanto, trouxe à tona debates sobre a mistura de doações privadas com ações governamentais em momentos de crise.

Donald Trump diz que pode fazer bons acordos com o Brasil após encontro com o presidente Lula

Na tarde deste domingo(26), os presidentes Donald Trump e Lula se encontraram na Malásia, fuso horário local e madrugada no horário de Brasília.  No primeiro momento da reunião, os dois conversaram com jornalistas durante 10 minutos. O governante dos EUA informou que é uma honra estar com o presidente do Brasil. Disse, ainda, que se sente mal pelo que o ocorreu com Jair Bolsonaro, porém afirmou que não sabia se isso entraria em pauta de discussão, apenas se ateve ao foco da conversa.

Donald Trump carreira

O atual presidente dos Estados Unidos, nasceu em Nova York e estudou na Universidade da Pensilvânia no ano de 1971, e recebeu do seu pai, Fred, o controle da empresa, a The Trump Organization. Ao londo da sua trajetória, ele construiu empreendimentos utilizando a sua marca. Fez breves participações em filmes e series de televisão apresentando e coproduzido o reality show The Apprentice. Em junho de 2015 resolveu se candidatar para a presidência para as eleições de 2016, em que acabou derrotando Hillary Clinton.

Em 1968, ele foi empregado na Trump Management, que na época possui moradias por aluguel de classe média, segregadas racialmente, localizado nos bairros periféricos de Nova York. No ano de 1992, ele, seus irmãos Maryanne, Elizabeth e Robert, e seu primo John W.Walter, cada um com 20% de participação, formaram a All County Building Supply e Mainteance Corp, empresa que não tinha sede física e havia sido acusado de servir como fachada para pagar os fornecedores de serviços e suprimentos.


Donald Trump e Lula em conversa na Malásia no dia 26 de outubro(Foto: reprodução/Andrew harnick/Getty Images Embed)


Presidente Lula trajetória

Nascido em 27 de outubro de 1945, em Caetés, o então presidente do Brasil atual migrou com sua família para o litoral do estado de São Paulo como o objetivo de encontrar com o seu pai, Aristides, ao chegarem, porém, perceberam que, na verdade, descobriram que Jaime tinha mandado a carta, pedindo que fossem para São Paulo. Após a separação dos pais, Lula perdeu o contato com seu pai e só soube da morte dele, que ocorrerá em 1978, alguns dias após ter sido enterrado como indigente.

Sua carreira política se iniciou nos anos 80. Ele disputou a presidência em 1989, derrotado por Fernando Collor, após isso em 1998, tentou novamente para o mesmo cargo, agora contra Fernando Henrique Cardoso em 1998, porém foi derrotado novamente, ele conseguiu se tornar presidente nas eleições de 2002, conseguindo ainda ficar 2 mandatos até 2010 quando saiu do cargo, em 2022 derrotou Jair Bolsonaro e hoje é o presidente do Brasil.