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Na noite desta última quinta-feira (13), o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou via Twitter que os Estados Unidos, governados por Donald Trump, vão realizar uma operação militar para combater narcotraficantes da América Latina.
O nome da operação é “Lança Sul” e seu objetivo é atingir narcoterroristas e conter o fluxo do tráfico de drogas no hemisfério ocidental, pretendendo assim defender os Estados Unidos e, como afirmou o secretário de Defesa dos EUA, “proteger a vizinhança.”
A Operação Militar
Segundo fontes parceiras da BBC, aliados de Donald Trump apresentaram a ideia da operação na última quarta-feira (12), com bombardeios em terra na Venezuela nos próximos dias. Na reunião, além dos apoiadores de Trump, estava o próprio presidente americano e o secretário de defesa, Pete Hegseth.
Segundo Hegseth, o objetivo desta operação é proteger o Hemisfério Ocidental, cuja responsabilidade será do Comando Sul dos EUA, responsável pelo controle de combate das forças armadas americanas, que, ao todo, protegem cerca de 31 países localizados na América do Sul, Central e do Norte.
President Trump ordered action — and the Department of War is delivering.
Today, I’m announcing Operation SOUTHERN SPEAR.
Led by Joint Task Force Southern Spear and @SOUTHCOM, this mission defends our Homeland, removes narco-terrorists from our Hemisphere, and secures our…
Anuncio feito via X por Pete Hegseth: (Foto/reprodução/X/@SecWar)
Ataques nos últimos dias
Nas últimas semanas, o Secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou que o país atacou barcos que transportavam centenas de quilos de drogas em águas internacionais, onde mais de 70 pessoas foram mortas na operação americana.
Ao todo, foram mais de 20 ataques a embarcações suspeitas de transportarem drogas, sendo a maioria dessas embarcações localizada no Caribe e também no Oceano Pacífico. Entre os equipamentos americanos para efetuar os ataques estão navios de guerra, submarinos nucleares, além de caças que sobrevoam as regiões identificadas.
Na quarta-feira (22), Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, fez um pronunciamento para o canal estatal ”Venezolana de Televisión” (VTV). Pronunciamento esse, feito no complexo militar em Caracas, o Fuerte Tiuna. No local, Maduro comentou sobre os ataques que os EUA estão fazendo perto da sua costa.
Nicolás teme que essa guerra aos narcotraficantes, na verdade, esteja vedando a real motivação das tropas americanas. Que, na verdade, seria capturar o presidente venezuelano. Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que fica em Nova York, fez uma acusação contra Maduro. Ele foi acusado de narcotráfico. Também foi acusado de planejar trazer cocaína para os Estados Unidos e de narcoterrorismo. Além disso, o Departamento também colocou uma recompensa por informações que levassem à sua prisão ou condenação, hoje ela se encontra na casa de 50 milhões de dólares.
Pronunciamento de Nicolás Maduro
No Fuerte Tiuna, Maduro apresenta uma parte do arsenal de defesa venezuelano. Informando que o país tem cerca de 5 mil mísseis antiaéreos portáteis russos, e cita também que esses modelos Igla-S são um dos sistemas de defesa mais famosos do mundo, e é um sistema de defesa aérea projetado para abater aeronaves em baixa altitude. Ademais, Nicolás diz que os mísseis já foram usados em exercícios militares ordenados por ele em resposta à mobilização dos EUA.
Portanto, o presidente da Venezuela deixa claro que os mísseis estão em posições-chave na defesa antiaérea para garantir a paz, a estabilidade e a tranquilidade do seu povo. Porém, segue temendo e denunciando a ameaça militar dos Estados Unidos. Visto que, depois que os EUA enviaram uma flotilha de contratorpedeiros, um submarino e embarcações de forças especiais para o Caribe. E, após isso, lançaram uma série de ataques sem precedentes desde o dia 2 de setembro contra o que chamam de barcos “narcoterroristas” originários da Venezuela. Maduro segue vigiando cada passo que os americanos dão próximo ao seu território.
Guerra ao Narcoterrorismo
Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirma que todas as operações feitas no Caribe são exclusivamente para o combate aos narcoterroristas, embora essas ações sejam contestadas. Como, por exemplo, no dia 15 de outubro, o presidente Trump autorizou a CIA (Central IntelligenceAgency) a fazer operações em território venezuelano, mas sem revelar a data. O presidente Trump afirmou cogitar ataques terrestres contra cartéis de drogas do país sul-americano. O que fez Maduro vir a público repudiar tudo isso e solicitar que os outros países interfiram no que ele chama de “Golpe de Estado Americano”.
Post do presidente Donald Trump sobre os ataques a possíveis barcos dos narcotraficantes (Vídeo:reprodução/Instagram/@Realdonaldtrump)
Para concluir, na quarta-feira (22), o presidente Trump informou que está preparando ataques contra traficantes de drogas que operam em solo. E também o Secretário de Defesa,Pete Hegseth, anunciou um oitavo ataque, desta vez nas águas do Pacífico. Portanto, até o momento, foram 34 pessoas mortas nesses ataques. Conforme mencionado anteriormente. O governo dos Estados Unidos declara estar em combate aos cartéis de drogas, com o aumento das ameaças ao território de Maduro por parte de militares americanos e operações que nem sempre são comprovadamente de narcotraficantes.
Nesta quinta-feira (09) no Catar, Khalil Al-Hayya, membro da alta cúpula do grupo terrorista Hamas, afirmou que chegou a um acordo de paz com Israel. Khalil também disse que tem garantias dos EUA e de mediadores de países árabes sobre um cessar-fogo permanente.
Al-Hayya participou nas conversas sobre o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para a Faixa de Gaza. Em setembro, Khalil sobreviveu a um ataque de Israel contra alvos do Hamas no Catar. Um dos pontos cruciais para o acordo de paz proposto por Israel é que o Hamas deixe o governo de Gaza e entregue as armas. Porém, autoridades do grupo afirmam que não aceitaram o desarmamento.
Plano de paz
O plano de paz foi apresentado no fim de setembro pelo presidente Donald Trump e mediado pelo Egito, Catar e Turquia. Todos os reféns mantidos pelo grupo terrorista desde outubro de 2023 serão libertos. Em troca, Israel irá soltar prisioneiros palestinos. Além disso, tropas israelenses que estão na Faixa de Gaza devem recuar. E assim, o território palestino irá receber caminhões com ajuda humanitária, contendo comida, água e medicamentos.
Reportagem sobre acordo de paz entre Israel e Hamas (Vídeo: reprodução/YouTube/Band Jornalismo)
Segundo Israel, o Hamas ainda mantém 48 dos 251 sequestrados no ataque terrorista em 2023. Ataque que resultou na morte de mais de 1.200 pessoas e no sequestro de outras 251. E 60 mil palestinos morreram em Gaza, segundo autoridades ligadas ao grupo terrorista.
Mais sobre o acordo
Ainda não está claro o início do cessar-fogo. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comemorou o acordo e ressaltou que a libertação dos reféns mantidos pelo grupo terrorista deve ocorrer na segunda-feira (13). Netanyahu falou que se reunirá com a cúpula do governo na quinta-feira para a aprovação interna do tratado.
Imagem da Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Bashar Taleb)
Porém, apesar do anúncio de ambos os países. Vários detalhes do tratado ainda não foram divulgados e devem ser ampliados depois da liberação dos reféns e dos corpos daqueles que estão mortos. Não se sabe, por exemplo, se todo o plano apresentado por Trump foi aceito por Israel e pelo Hamas, ou se teve alguma modificação, mas é certo que um acordo de cessar-fogo foi aceito, e ambos se preparam para as próximas etapas desse acordo de paz se concretizar.
Em um telefonema realizado nesta segunda-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um diálogo que durou cerca de 30 minutos. A ligação ocorreu às 10h30, com a presença de ministros e assessores no Palácio da Alvorada. Segundo nota oficial do Planalto, “em tom amistoso, os dois líderes conversaram por 30 minutos, quando relembraram a boa química que tiveram em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU”. O foco principal foi o pedido de Lula pela retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos brasileiros e o fim das sanções contra autoridades do país.
Trump elogia Lula e indica visita ao Brasil
Logo após o telefonema, Donald Trump publicou em uma rede social que teve “uma ótima conversa” com o presidente brasileiro, destacando que ambos discutiram economia e comércio entre as nações. Durante entrevista à imprensa na Casa Branca, Trump voltou a mencionar Lula, a quem chamou de “homem bom”, afirmando que pretende “começar a fazer negócios”. Ao ser questionado sobre a possibilidade de visitar o Brasil para a COP, o presidente norte-americano respondeu: “Eu iria em algum momento. Ele (Lula) virá aqui. Nós conversamos sobre isso”. A troca de elogios e o tom conciliador marcaram o primeiro gesto concreto de reaproximação entre os governos.
A retomada do diálogo ocorre em meio ao impasse gerado pelas medidas impostas por Trump em julho, quando o governo norte-americano elevou de 10% para 40% as tarifas sobre produtos brasileiros e aplicou sanções a autoridades, com base na Lei Magnitsky. O Brasil chegou a declarar que não conseguia abrir um canal de negociação até que, em setembro, os presidentes se encontraram brevemente na Assembleia da ONU. O novo contato representa, segundo fontes do Itamaraty, “um passo importante para o destravamento das relações comerciais”.
Lula e Bolsonaro conversam (Vídeo: reprodução/YouTube/@bandjornalismo)
Lula pede “diálogo sem preconceitos” e contato direto com Trump
Donald Trump designou o secretário de Estado, Marco Rubio, como responsável pelas tratativas com o Brasil. Pelo lado brasileiro, participarão o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad e Mauro Vieira. Alckmin avaliou positivamente a conversa entre os presidentes: “Foi muito boa a conversa. Melhor até do que esperávamos. Então, estamos muito otimistas aí, que a gente vai avançar”. Lula, por sua vez, declarou à TV Mirante que o diálogo foi “extraordinariamente bom”, ressaltando o clima amistoso e a importância da comunicação direta entre as lideranças.
Durante a entrevista, Lula destacou que as discussões sobre as tarifas começam nesta terça-feira (7) e pediu “diálogo sem preconceitos” com o Brasil. “Eu pedi para ele para dizer ao Marco Rubio que converse com o Brasil sem preconceito, porque as entrevistas que ele deu parecem que têm um certo desconhecimento da realidade do Brasil”, afirmou. O presidente revelou ainda que ambos trocaram números pessoais: “Ele me deu um telefone pessoal dele. Eu dei o meu para ele, para que a gente não precise de intermediário”. Lula concluiu afirmando que a conversa simboliza um “jogo de ganha-ganha” entre as duas maiores democracias do Ocidente.
A corrida presidencial dos Estados Unidos alcançou um marco raro: Kamala Harris e Donald Trump estão tecnicamente empatados com 48% das intenções de voto, conforme pesquisa divulgada nesta sexta-feira (25), pelo The New York Times em parceria com o Siena College. A eleição está marcada para 5 de novembro, e a polarização entre os eleitores tem sido intensa, levando a uma divisão inédita.
Empate histórico reflete polarização do eleitorado
O empate entre a democrata e o republicano é um indicativo do quão polarizado o eleitorado norte-americano está nesta final. Segundo o The New York Times, essa divisão rígida é uma má notícia para Harris, que, tradicionalmente, contaria com vantagem nas pesquisas de intenção de voto. Diferente de eleições passadas, onde os democratas possuíam vantagem ao longo da corrida, agora os eleitores parecem divididos em opiniões inabaláveis.
Kamala Harris e Trump (Foto: reprodução/Getty Images Embed/SAUL LOEB)
Em sua campanha, Kamala Harris se concentrou em construir uma base sólida em estados decisivos como Michigan e Pensilvânia. Entretanto, as recentes pesquisas nesses locais indicam uma competição acirrada. Além de Michigan e Pensilvânia, estados-chave como Arizona, Geórgia e Nevada estão indefinidos, o que torna a disputa ainda mais imprevisível.
Trump e Kamala intensificam ações para conquistar estados-chave
Para garantir votos, ambos os candidatos têm reforçado as ações de campanha. Trump, em um esforço para conquistar o apoio de eleitores hispânicos e homens de classe trabalhadora, esteve presente em ações populares, como a distribuição de refeições em um McDonald’s da Pensilvânia. Harris, por outro lado, tem buscado consolidar seu apoio entre eleitoras mulheres e afro-americanas, contando com o apoio de figuras influentes como o ex-presidente Barack Obama, que participou de eventos ao seu lado.
Nas últimas semanas, Harris também adotou uma postura mais combativa em relação a Trump, chamando-o de “fascista” em discursos. Trump, por sua vez, enfrenta uma nova acusação de assédio sexual, mas continua a reforçar sua presença em estados estratégicos para tentar garantir o voto dos indecisos. Com os dois candidatos focados nos estados decisivos e em segmentos de eleitores específicos, o desfecho da eleição de 2024 permanece imprevisível.
O suporte constante das mulheres tem sido um pilar fundamental na campanha de Kamala Harris, colocando-a próxima de uma potencial vitória sobre Donald Trump. Contudo, sua equipe de campanha reconhece a importância de aumentar sua influência entre outro segmento crucial de eleitores que, em última análise, pode impactar o resultado da eleição: os homens.
Nos momentos decisivos que antecedem a eleição, o eleitorado masculino se destaca como um dos principais focos da estratégia persuasiva da campanha de Harris. Para isso, sua equipe está destinada a reduzir a vantagem que Trump possui entre esse grupo, investindo dezenas de milhões de dólares em anúncios televisivos. Essas propagandas estão sendo veiculadas durante transmissões de eventos esportivos de grande popularidade, como jogos da liga principal de beisebol, partidas de futebol universitário e eventos de futebol em estados-chave pelo país.
A tentativa é não apenas alcançar os homens, mas também engajá-los de forma a reverter o apoio que Trump desfruta, mostrando a eles que a campanha de Harris é uma alternativa viável e atrativa. Essa também é uma prioridade para o governador de Minnesota, Tim Walz, especialmente em relação aos homens brancos.
Embora Harris e Walz não abordem frequentemente questões de gênero, a diferença entre os gêneros pode influenciar a eleição de novembro. A campanha busca aumentar a participação feminina e identificar homens que possam ser convencidos a votar.
Estratégias
As abordagens táticas de ambos os candidatos apresentam metas que se entrelaçam de maneira significativa. Donald Trump está focado em fortalecer sua posição entre os homens brancos, um grupo que historicamente tem sido uma bastião de apoio para ele, enquanto ao mesmo tempo se empenha em conquistar um espaço crescente entre os jovens eleitores negros e latinos.
Por sua vez, Kamala Harris está comprometida em aumentar a participação de homens negros e latinos, tanto entre as gerações mais jovens quanto entre os eleitores mais velhos. Paralelamente, ela busca reduzir a margem de apoio que os republicanos têm entre os homens brancos da classe trabalhadora. Esse cenário ressalta a complexidade das estratégias eleitorais, onde cada campanha procura maximizar sua influência em grupos demográficos essenciais, ao mesmo tempo que tenta minar as bases de apoio de seu oponente.
Governador de Minnesota e vice da chapa (Reprodução/Instagram/@timwalz)
Walz foca em homens mais acessíveis
Embora o apoio e o entusiasmo de uma diversidade de mulheres tenham sustentado Harris após sua rápida ascensão ao topo da chapa democrata, os assessores reconhecem que, na fase final da corrida, há mais homens dispostos a serem persuadidos.
Walz frequentemente se expressa como ex-treinador de ensino médio, pai e marido ao discutir os direitos ao aborto. “Vá até todos os seus vizinhos e defenda isso’”, disse Walz durante uma parada no fim de semana em Wisconsin. “Você quer que JD Vance decida sobre a saúde de sua esposa e filha? Ou prefere deixar isso para elas e seus médicos?”
A resposta recorrente de Walz sobre os direitos ao aborto, que implora às pessoas que sigam a regra de ouro do meio-oeste de “cuidar da sua própria vida”, ressoou com Tobey Pierce, que compareceu a um comício na noite de terça-feira.
“Cuidar da sua própria vida se tornou meu lema”, afirmou Pierce. “É uma forma excelente de abordar a questão do aborto e dos direitos reprodutivos.” disse Pierce.
Pierce, um consultor aposentado que faz trabalho voluntário para os democratas, relata que encontra tanto republicanos receptivos quanto aqueles que não aceitam sua mensagem. Ele acredita que as eleições deste ano se basearão em uma questão de decência, em vez de preferências pessoais.
Durante um comício chuvoso para Walz, Alex Vigil e Kevin Miller expressaram que o descontentamento com Trump pode beneficiar os democratas na Carolina do Norte. Vigil, que trabalha em uma loja de ferragens, notou uma diminuição no número de bandeiras de Trump e um aumento no entusiasmo dos ex-apoiadores do ex-presidente.
Como veterano militar, ele espera que a popularidade da chapa democrata cresça entre os homens. No entanto, Miller ressalta que os democratas ainda enfrentarão desafios nas áreas rurais, onde a desconfiança em relação ao partido permanece alta, mas há espaço para surpresas positivas.
Hoje (15), acontece a 76ª edição do Emmy Awards. A premiação é a mais importante no âmbito da TV e streamings, prestigiando os melhores filmes, séries e programas da temporada. Acontecendo extraordinariamente pela segunda vez em 2024, a cerimônia desta noite corresponde aos indicados exibidos entre 01 de junho de 2023 a 31 de maio de 2024.
A série “Xógum” é a principal indicada do ano, seguida por “O Urso” e “Only Murders in the Building”. A premiação está sendo transmitida pelo canal de TV por assinatura, TNT, e pelo streaming Max, desde às 21h no horário de Brasília.
Melhor Talk Show
Ao longo de suas 29 temporadas, o programa tem se destacado por satirizar principalmente a política norte-americana. Atualmente, Jon Stewart é o apresentador do talk show, que já contou com Craig Kilborn e Trevor Noah no papel atual de Stewart.
Esquete sobre o debate político estadunidense (Reprodução/YouTube/@TheDailyShow)
O apresentador atual, Jon Stewart, havia comandado o programa anteriormente de 1999 a 2015, antes de se afastar devido a diferenças criativas. Em 2024, ele retornou ao posto após a saída repentina de Trevor Noah, que atua como apresentador dos Grammys nos últimos anos. Atualmente, o programa está disponível no Brasil exclusivamente através do YouTube.
A polícia da cidade de Butler, no estado americano da Pensilvânia, divulgou nesta quinta-feira (8) imagens inéditas capturadas pelas câmeras corporais dos agentes que participaram da operação de segurança durante a tentativa de assassinato do candidato presidencial Donald Trump.
Ação rápida e precisa dos agentes
As gravações inéditas capturadas pelas câmeras corporais dos policiais oferecem uma visão detalhada dos momentos críticos antes da tentativa de assassinato. Nos vídeos, é possível perceber a intensidade e a urgência com que os agentes se movem em direção ao telhado do prédio onde Thomas Crooks, o atirador, estava posicionado.
À medida que os policiais se aproximam, a tensão é refletida nas suas ações coordenadas e na necessidade de agir rapidamente para evitar uma tragédia. Os vídeos também mostram o trabalho em equipe dos agentes, quando um policial auxilia outro a escalar a estrutura, destacando o esforço conjunto para neutralizar a ameaça iminente. Essa ação ocorre apenas instantes antes de Crooks começar a disparar, reforçando a precisão e a eficácia da resposta dos policiais em uma situação de extremo perigo.
JUST IN: New bodycam footage shows the moment Thomas Crooks pointed his gun at a police officer who confronted him on the roof.
The officer could be seen falling from the roof before running to grab his rifle. (Audio is off until 1:38 in the footage)
Câmeras corporais mostram ação de agentes em tentativa de assassinato de Trump (Vídeo: Reprodução/X/@collinrugg)
Atirador neutralizado no telhado
Em uma das cenas mais impactantes, os agentes improvisam uma escada para chegar ao telhado, onde encontram o corpo de Crooks, abatido pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos. Um dos policiais é ouvido gritando: “Ele está em cima do prédio, o da esquerda“, indicando a localização do atirador.
O incidente ocorreu em 13 de julho durante um comício de Trump em Butler. De acordo com informações divulgadas pelo FBI, Crooks foi visto nas proximidades do evento com uma mochila cerca de 20 minutos antes do atentado. Imagens de câmeras de segurança da polícia captaram o momento em que ele circulava pelo telhado, local de onde posteriormente realizou os disparos.
O Serviço Secreto respondeu rapidamente, neutralizando Crooks antes que ele pudesse ferir o ex-presidente ou qualquer outra pessoa presente no comício. As novas imagens reforçam a agilidade e a eficácia da resposta das forças de segurança, destacando os desafios enfrentados pelos agentes em situações de alto risco como essa.
Donald Trump e Kamala Harris, candidatos à presidência dos Estados Unidos, anunciam suas participações em debate marcado para o dia 10 de setembro, conforme anunciado nesta quinta-feira(8), pela emissora ABC (responsável pela realização do evento). Trump mencionou em uma coletiva de imprensa que havia sugerido três debates com três diferentes redes de televisão. Seriam elas:
“Fox News” – 4 de setembro;
“ABC” – 10 de setembro;
“NBC” – 25 de setembro.
Dentre as emissoras mencionadas, apenas a “ABC” confirmou a realização do debate entre os candidatos à presidência.
Pronunciamento de Trump
De acordo com Trump, “Kamala não é capaz de realizar uma entrevista, o que será revelador“. Em seguida diz: ”É muito importante termos debates. Falamos com as lideranças das redes e tudo foi confirmado. (…) O outro lado terá que acordar com os termos, mas não sabemos se isso irá acontecer. Ela não fez uma entrevista, não consegue fazer uma, não consegue fazer uma coletiva de imprensa e ela é uma má debatedora, não sabe debater. Mas é importante, temos que ter debate e colocar os pingos nos i’s. Estou ansioso por eles, creio que serão esclarecedores”, falou Trump.
Donald Trump (Foto: reprodução/Jim Watson/AFP)
Carreira de Donald Trump
Donald Trump é um empresário, apresentador de reality show e político que ocupou a presidência dos Estados Unidos como o 45º presidente, de 2017 a 2021. Ele é reconhecido por suas opiniões conservadoras e sua maneira direta e controversa de se comunicar, abordando questões como imigração, economia e a política de “America First” durante seu mandato. Antes de entrar para a política, Trump foi um destacado magnata do mercado imobiliário.
Carreira de Kamala Harris
Kamala Harris é uma advogada e política que atualmente ocupa o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos, posição que assumiu em 2021. Antes de se tornar vice-presidente, ela serviu como senadora pela Califórnia e foi procuradora-geral do estado.
Harris fez história ao se tornar a primeira mulher – além da primeira mulher negra e de origem indiana – a assumir a vice-presidência. Ela é reconhecida por seu envolvimento em temas relacionados à justiça social, direitos civis e reforma do sistema penal.
Fontes revelaram a CNN que o Serviço Secreto dos Estados Unidos da América recebeu informações de que o Irã estaria arquitetando um plano para matar Donald Trump, ex-presidente e candidato pelo Republicanos. Munidos dessa informação, o Serviço Secreto reforçou a segurança de Trump e de seu entorno nas últimas semanas, garantiram as fontes.
Em comunicado, a equipe da campanha de Trump disse que não comentaria sobre os detalhes da segurança do ex-presidente e que as perguntas deveriam ser dirigidas ao Serviço Secreto. Logo, não fica claro se a campanha possui as informações sobre o plano iraniano e se a segurança do evento de sábado (13) já estaria contando com essa ameaça.
Pessoas informadas sobre o assunto disseram também para a CNN que as autoridades do Serviço Secreto alertaram veementemente a campanha de Donald Trump sobre os comícios realizados ao ar livre, pois representam maiores riscos.
Envolvimento do Irã
A missão permanente da República Islâmica do Irã na ONU negou que haja uma conspiração iraniana para assassinar o ex-presidente Donald Trump. “Essas acusações são infundadas e maliciosas. Da perspectiva da República Islâmica do Irã, Trump é um criminoso que deve ser processado e punido em um tribunal por ordenar o assassinato do general Soleimani. O Irã escolheu o caminho legal para levá-lo à Justiça”, disse um porta-voz da missão à CNN.
Há de se lembrar que o Irã jurou vingança pela morte de Qasem Soleimani, comandante do Corpo de Guarda Revolucionária Islâmica, cujo assassinato ocorreu em janeiro de 2020. Desde então, os ex-funcionários da Segurança Nacional que atuaram no governo de Trump têm segurança reforçada.
Donald Trump sofre atentado em comício do partido Republicano (Foto: reprodução/Getty Images Embed)
Durante meses, autoridades policiais têm se preocupado com a ameaça persistente de o Irã potencialmente tentar assassinar ex-funcionários de Trump e o próprio ex-presidente, de acordo com várias fontes familiarizadas com o assunto. À CNN, estas disseram que a inteligência recente sugeriu um aumento significativo na ameaça.
Atentado a Donald Trump
No último sábado (13), o ex-presidente sofreu um atentado enquanto participava de uma convenção do partido Republicano. Trump foi acertado na orelha por um tiro. Ainda não há indicações de que o atirador, Thomas Matthew Crooks, estaria envolvido com o plano do Irã.