Voyager 1 consegue voltar a funcionar após falha na comunicação

Os engenheiros da NASA conseguiram reativar os propulsores da Voyager 1, que estavam desativados desde 2004. Essa ação foi feita pouco antes de uma falha na comunicação entre a base de operações e o satélite. Os cientistas esperam que essa nova mudança nos propulsores seja o suficiente para manter o satélite estável, até conseguirem se comunicar com ele novamente.

O feito da NASA

A sonda espacial Voyager 1 teve uma nova melhoria em seus sistemas recentemente, após 21 anos em que estava com problemas. Engenheiros da NASA obtiveram sucesso em reativar os propulsores originais do satélite, que não funcionavam desde 2004. Esse feito ocorreu justamente minutos antes de um apagão na comunicação com a sonda.


Representação da sonda espacial Voyager 1 no espaço (Foto: reprodução/X/@JCGRELET)

Esse problema pode ter sido causado pois estavam sendo feitos aprimoramentos em uma antena que mantinha contato com as sondas Voyager 1 e Voyager 2. Caso isso não fosse resolvido a tempo, a missão histórica poderia ter sido arruinada.

Essa nova solução dos propulsores originais pode ser a chave para manter a nave estável até os cientistas conseguirem entrar em contato com ela novamente, no próximo ano.

A famosa sonda espacial

A Voyager 1 foi lançada ao espaço em setembro de 1977, estando no espaço a quase 40 anos. Os propulsores são de grande importância, pois são eles que posicionam a antena do satélite em direção à Terra. Isso é o que permite a transmissão de dados entre a sonda e a base de operações.


Representação do satélite Voyager 1 com o tempo que foi lançado no espaço (Foto: reprodução/X/@forallcurious)

Dentro das partes principais da nave estão os motores de rotação que servem para mantê-la alinhada com uma estrela guia, mantendo uma orientação no espaço. A sonda está atualmente a 25 bilhões de quilômetros da Terra.

Revelado o motivo de levarem batata-doce e grão-de-bico em voo da Blue Origin

No último voo da companhia espacial Blue Origin, de Jeff Bezos, foram levadas, além de 6 tripulantes, sementes brasileiras de batata-doce e grão-de-bico na espaçonave. Essas sementes foram enviadas ao espaço para testar suas propriedades em um ambiente nada próprio para o cultivo de plantações e analisar quais melhorias tecnológicas poderiam ser aplicadas nesse processo.

As sementes no espaço

No dia 14 de abril de 2025, foi ao espaço o foguete New Shepard, da Blue Origin, empresa do CEO da Amazon de Jeff Bezos, em uma missão que levava a cantora Katy Perry, junto com mais 5 mulheres ao espaço, por alguns minutos. Nessa nave espacial, além das próprias tripulantes, também foram enviadas sementes brasileiras de batata-doce e grão-de-bico. Essas sementes foram para o espaço para analisar quais novas tecnologias para o plantio poderiam ser utilizadas no cultivo fora da Terra e também para fazer uma parceria entre o agronegócio brasileiro e a exploração espacial.


Foguete New Shepard iniciando lançamento (Foto: reprodução/Justin Hamel/Getty Images Embed)


Esses experimentos com as sementes foram organizados pela Rede Space Farming Brazil, que é uma iniciativa conjunta da Embrapa e da Agência Espacial Brasileira (AEB), como uma maneira de desenvolver métodos de plantio em ambientes nada favoráveis à plantação, como o espaço, que é conhecido por ter alta radiação, microgravidade e não possui solo fértil.

A batata-doce e o grão-de-bico foram as sementes escolhidas por conta de suas propriedades, como alta resistência, crescimento acelerado, baixa necessidade de insumos e uma elevada adaptabilidade. Alguns benefícios nutricionais de cada uma podem ser identificados como: a batata-doce possui carboidratos de baixo índice glicêmico e compostos antioxidantes e o grão-de-bico tem um alto teor de proteínas.

As plantas foram expostas à microgravidade por volta de cinco minutos, situação essa, que pode causar alterações genéticas e novas respostas fisiológicas. Os pesquisadores visam acelerar os processos de aprimoramento genético das plantas, não só para fazer um possível cultivo no espaço, mas também para fazê-las suportarem as próprias condições mais extremas da Terra, como a seca.

As novidades para o agronegócio

Esses experimentos que estão sendo feitos fora da órbita do nosso planeta servem não somente para o cultivo espacial, mas também para trazer melhorias para o plantio na própria Terra. O objetivo de diferentes organizações, como a Rede Space Farming Brazil é gerar tecnologias que podem ser utilizadas no setor agropecuário do Brasil e essas viagens espaciais podem ser o caminho para isso.


Plantação de batata-doce (Foto: reprodução/YAMIL LAGE/AFP/Getty Images Embed)


Alguns dos avanços tecnológicos são: a geração de plantas mais resistentes, que conseguem sobreviver em situações desfavoráveis para o plantio, a criação de sistemas de cultivo em ambientes fechados e a utilização da Inteligência Artificial na gestão agrícola, usando os algoritmos e padrões no monitoramento das plantas.

Gabigol perde espaço no Cruzeiro e tenta retomada 

Em somente quatro meses, Gabigol foi de principal estrela no mercado de contratações do Cruzeiro à reserva no ataque. O status do jogador no clube mudou em meio à mudança de treinador e a necessidade de melhora dos resultados. Agora, ele tenta a retomada ao time principal. 

Nesta quinta-feira (24), o Gabigol tem a chance de começar como titular diante do Palestino, o jogo acontece em Coquimbo, no Chile, a partida é válida pela Conmebol Sul-Americana. O jogador ficou de fora da equipe titular nos últimos três jogos. 

Retomada ao elenco 

O atacante do time mineiro entrou no segundo tempo dos jogos contra o Bahia e Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro, e no jogo contra o São Paulo, ele assistiu do banco de reservas o empate no placar por 1 a 1. 

O último jogo de Gabigol como titular foi na derrota por 2 a 1 para o Mushuc Runa, do Equador, na Sul-Americana. É justamente na competição internacional que o jogador irá tentar retomar todo o desempenho do começo de ano que o coloca ainda como artilheiro do Cruzeiro, em 2025, com sete gols. 

Mudança para o banco de reservas 

A mudança de status de Gabigol aconteceu em meio às mudanças promovidas por Leonardo Jardim no time titular em virtude da falta de resultados do Cruzeiro. Porém, o cenário ainda não foi mudado. Nas partidas em que o jogador não foi titular, o time ganhou um jogo, perdeu um e empatou outro. 


Gabigol e Dudu conversando com Leonardo Jardim (foto: reprodução/ Fernando Moreno/AGIF)

Até esta mudança feita pelo novo treinador, Gabigol nunca havia estado na condição de reserva no clube mineiro. Com Fernando Diniz, foi sempre figura principal no ataque, assim como aconteceu no início do trabalho de Leonardo Jardim. 

O jogador foi a principal contratação do Cruzeiro para a temporada de 2025. A equipe mineira moveu esforços para contratá-lo em meio ao fim de vínculo com o Flamengo e ofereceu um projeto ao jogador até o final de 2028. 

Cientistas encontram fortes indícios de vida alienígena

Uma nova descoberta no mundo da astronomia pode impactar tremendamente o nosso mundo, cientistas descobriram um possível registro de vida além da Terra. Foram detectadas impressões digitais químicas de gases produzidos apenas no nosso planeta, por meio de processos biológicos. O planeta foi identificado como um “mundo oceânico”, ou seja, um planeta repleto de água que pode habitar micro-organismos.

Vida fora da Terra

Um grupo de cientistas pode ter feito a maior descoberta do mundo da astronomia. Utilizando o Telescópio Espacial James Webb, eles descobriram os mais fortes sinais de possível vida além do planeta Terra e do nosso sistema solar. Foram detectadas, na atmosfera de um planeta alienígena, denominado K2-18b, impressões digitais químicas de gases, somente produzidos por processos biológicos aqui na Terra.

Os gases, sendo o sulfeto de dimetila e dissulfeto de dimetila, identificados em K2-18b, são produzidos na Terra por organismos vivo, de vida microbiana, como o fitoplâncton marinho.

Esse fato pode nos levar a crer que nesse planeta, existe vida microbiana, porém os próprios pesquisadores enfatizam que não é uma confirmação de que existam formas de vida nesse planeta, somente uma bioassinatura, ou seja, um indicador de processo biológico, que vai ser revisado e observado com cuidado, para dar as informações mais precisas possíveis.


Representação da Terra em comparação com o K2-18b (Foto: reprodução/X/@Rainmaker1973)

Isso não quer dizer, porém, que os cientistas não ficam animados com essa descoberta, pois isso pode indicar a possível existência de micro-organismos, formas de vida, fora da Terra. Também há esforços para procurar vestígios de vida além da Terra, no nosso próprio sistema solar, principalmente em ambientes que tem potencial de vida, como Marte e Vênus.

O astrofísico Nikku Madhusudhan, do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, e também o principal autor do estudo publicado no Astrophysical Journal Letters deu declarações sobre a descoberta.

Este é um momento transformador na busca por vida além do sistema solar, em que demonstramos que é possível detectar bioassinaturas em planetas potencialmente habitáveis com as instalações atuais. Entramos na era da astrobiologia observacional”

Afirmou Madhusudhan.

O planeta K2-18b é 8,6 vezes mais maciço que a Terra e seu diâmetro é 2,6 vezes maior. Ele orbita, junto de outro planeta, em uma zona habitável, sendo a distância que a água líquida pode existir na superfície de um planeta, em volta de uma estrela anã vermelha, que é menor e menos luminosa que o nosso Sol. Ele está localizado a cerca de 124 anos-luz da Terra, na constelação de Leão.

Um planeta de água

Desde a década de 1990, foram descobertos, aproximadamente, 5.800 planetas fora do nosso sistema solar, os denominados exoplanetas. O grupo de cientistas criou uma hipótese de que existam “mundos oceânicos”, ou seja, alguns desses exoplanetas são cobertos por água líquida, que pode ser habitada por micro-organismos e uma atmosfera rica em hidrogênio.

Algumas observações anteriores do telescópio James Webb registraram gás metano e dióxido de carbono na atmosfera do K2-18b, essa sendo a primeira ocasião em que moléculas à base de carbono foram encontradas na atmosfera de algum exoplaneta que está na a zona habitável de uma estrela.


Representação do K2-18b com sua estrela anã vermelha (Foto: reprodução/X/@MAstronomers)

De acordo com Madhusudhan, o único cenário que explicaria todo conjunto de informações obtidas é de que o K2-18b é um “mundo oceânico”, sendo assim, é um planeta que contém vida fora da Terra. A teoria é de que os oceanos desse planeta são mais quentes que os do nosso planeta.

Quando questionado sobre organismos multicelulares e vida inteligente, o cientista disse que não poderia responder essa questão, pois a suposição era apenas de vida microbiana simples.

O Webb descobriu que o planeta possuía registros de DMS e o DMDS, ambos sendo da mesma família química, que são importantes bioassinaturas dos exoplanetas, com um nível de confiança quase total. A concentração de gases na atmosfera do planeta é milhares de vezes maior que a da Terra, estando em concentrações atmosféricas de 10 partes por milhão, por volume. Isso é outro possível indicador de que existiria vida fora da Terra.

Kate Perry realiza viagem espacial com equipe feminina

A cantora Katy Perry realizou uma viagem inesquecível nesta segunda-feira (14) ao viajar para uma missão espacial. A cantora entrou em uma tripulação apenas com mulheres, marcando assim um gesto simbólico para a representatividade de gênero.

 A missão feita pela empresa americana Blue Origin durou por volta de 11 minutos, tempo suficiente para quebrar barreiras e emocionar milhões de pessoas que estavam acompanhando.


Post de Katy Perry (Foto: reprodução/Instagram /@katyperry)

Viagem feminina

“Um dia, quando você for mais velho, ainda vai olhar para cima com admiração? […] Ainda estou processando essa jornada incrível. Obrigada, Blue Origin e minhas irmãs espaciais“, comentou a cantora no Instagram.

A artista foi uma das convidadas especiais da empresa para participar da missão New Shepheard 31 que contou com uma tripulação inteiramente feminina. Essa foi a primeira vez que isso aconteceu desde 1963, quando a cosmonauta russa Valentina Tereshkova fez história ao viajar para o espaço sozinha. 

O principal objetivo dessa missão foi chamar a atenção do público para o turismo espacial que está sendo oferecido pela empresa de Jeff Bezos. Vale ressaltar que, nesse setor, a empresa enfrenta concorrência de outras gigantes, como a SpaceX, que é liderada pelo também bilionário Elon Musk, e a Virgin Galactic.

Uma surpresa durante o lançamento da nave New Shepard, foram algumas unidades de grão de bico e batata-doce com o objetivo de estudo cientifico da reação de produtos do planeta Terra no espaço.

Empresas privadas no espaço

A crescente presença de empresas privadas no setor espacial realmente ganhou impulso com as iniciativas de Elon Musk. A SpaceX, por exemplo, tem se destacado com seus satélites Starlink, que oferecem serviços de internet em áreas que antes não tinham acesso e com o potencial tecnológico foi capaz de criar.

Outro ponto que fortaleceu a empresa dentro do ramo aeroespacial foi Starship, que é o maior foguete já lançado, representa um marco significativo na exploração espacial. Essas inovações têm mostrado como a tecnologia privada conseguiu contribuir de forma eficaz e até mesmo chamativa para o avanço da indústria espacial.

Katy Perry revela setlist de “The Lifetimes Tour” em viagem ao espaço

Nesta segunda-feira (14), em uma ação inédita de divulgação, Katy Perry embarcou em uma viagem espacial de curta duração a bordo do foguete New Shepard, da empresa Blue Origin. Durante os 11 minutos em gravidade zero, a cantora norte-americana revelou parte da setlist da “The Lifetimes Tour”, sua nova turnê mundial que estreia em 23 de abril na Cidade do México. A iniciativa marca o retorno de Perry aos palcos após seis anos sem excursões globais.

Setlist

A bordo da missão, a nave alcançou a linha de Kármán, ponto considerado o início do espaço, localizado a 100 km da superfície terrestre.

No voo, ela exibiu a setlist da nova turnê escrita em uma borboleta de papel, símbolo central da nova fase da cantora, e mostrou à câmera enquanto flutuava.

O vídeo, no entanto, não revelou os nomes das faixas com clareza. Sabe-se apenas que a lista contém 22 músicas, e fãs especulam que “Unconditionally” E “Teenage Dream” estarão entre elas.

Quando retornou à Terra, emocionada, a artista prometeu que transformaria a experiência em uma nova canção.


Katy Perry divulga setlist da turnê (Foto: reprodução/Instagram/@katyperry)

Tour

A “The Lifetimes Tour” começa pela América do Norte, segue para Oceania e retorna brevemente aos Estados Unidos. Depois, Perry viaja para a América do Sul, com apresentações confirmadas no Chile e na Argentina antes de desembarcar no Brasil. Após a etapa sul-americana, a artista passa ainda pela Europa e pela Ásia.

No Brasil, além da já anunciada participação no festival The Town, em São Paulo, a cantora deve se apresentar em pelo menos mais duas capitais brasileiras.

Segundo informações divulgadas por um jornalista, Katy também se apresentará em Curitiba no mês de setembro, e há expectativa para um show em Brasília. Até o momento, esses eventos adicionais ainda não foram oficializadas pela produtora responsável.

Enquanto mantém o mistério sobre os detalhes da turnê, Katy instiga os fãs nas redes sociais com dicas sobre as músicas escolhidas para os shows. A expectativa pela nova fase é grande, já que a turnê marca a estreia ao vivo do álbum “143”, sétimo disco de estúdio da artista.

Voo ao espaço de Katy Perry leva sementes brasileiras

A missão espacial da Blue Origin, que levou a cantora Katy Perry e mais cinco mulheres ao espaço, teve uma participação brasileira, que serve como um avanço nos estudos para o desenvolvimento de sistemas de cultivo sustentáveis extraterrestres, feito pela Embrapa. Sementes de dois tipos foram levados por uma das integrantes da tripulação, as sementes de batata-doce e de grão-de-bico, as duas tendo sido manipuladas e melhoradas pela empresa brasileira.

As sementes espaciais

A ex-cientista de foguetes Aisha Bowe, foi a responsável por levar as sementes de batata-doce e grão-de-bico, aprimoradas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O objetivo da pesquisa é trazer melhorias genéticas e inovações para a agricultura na Terra.


As tripulantes do voo da Blue Origin: Lauren Sánchez, Katy Perry, Aisha Bowe, Kerianne Flynn, Gayle King e Amanda Nguyen, respectivamente (Foto: reprodução/X/@blueorigin)

Essa iniciativa parte da Rede Space Farming Brasil, um grupo de pesquisa relacionado à Agência Espacial Brasileira (AEB), que tem como seu objetivo inovar na produção agrícola fora do planeta. Os cientistas visam, por meio dos estudos, buscar maneiras de superar as barreiras do ambiente espacial, na área do cultivo de plantas, como a alta radiação, a baixa gravidade e a ausência de solo.

As dificuldades do espaço podem estar relacionadas às encontradas no plantio atual, nas lavouras brasileiras, como a baixa disponibilidade de água e nutrientes. Assim, possíveis soluções encontradas em ambientes sem gravidade podem ajudar no desenvolvimento de tecnologias para a agricultura terrestre.

Os benefícios da plantação

As sementes escolhidas tem um significado e motivos para terem sido escolhidas, sendo destaque várias propriedades e nutrientes embutidos na planta.

Podemos avançar muito em tecnologias modernas para auxílio na agricultura brasileira, usando inteligência artificial na irrigação, melhoria e adequação de plantas em cultivo indoor, novas cultivares mais tolerantes à seca, mais eficientes no uso da energia ou mais adaptadas aos desafios impostos pelas mudanças climáticas, mais produtivas e mais nutritivas”, afirmou Alessandra Fávero, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste e coordenadora da Rede Space Farming Brazil, em um comunicado à imprensa.


Armazém agrícola brasileiro (Foto: reprodução/Dado Galdieri/Bloomberg/Getty Images Embed)


A batata-doce foi selecionada, pois tem um rápido crescimento e fácil manejo em sua criação. A planta gera legumes ricos em carboidratos de baixo índice glicêmico e suas folhas têm proteínas, que suprem várias demandas nutricionais de astronautas.

O grão-de-bico foi escolhido por ter proteína, ter um alto teor nutricional e alta adaptabilidade. O objetivo dos estudos é criar plantas mais produtivas, menores e possuem ramificações mais eretas.

Katy Perry pousa em segurança após aventura relâmpago no espaço

Nesta segunda-feira (14), a cantora pop surpreendeu os fãs nas redes sociais, ao embarcar em uma missão espacial ao lado de cinco tripulantes mulheres em um foguete da Blue Origin. A viagem foi exibida ao vivo e acompanhada do solo até finalmente retornarem à terra.

Explorando além dos palcos

A viagem curta, mas que com certeza se tornou um marco e causou uma grande agitação na internet, especialmente entre os fãs, durou em torno de 11 minutos, ocorreu às 10h30 (horário de Brasília) com retorno às 10h41, com o foguete realizando o chamado “pouso perfeito“.


Katy Perry conta sobre a missão em seu Instagram (Vídeo: reprodução/Instagram/@katyperry)


Ao desembarcar da cápsula, Katy Perry segurava uma flor e visivelmente emocionada e extasiada com a missão recém-concluída, a cantora ajoelhou-se no solo firme e beijou o chão. O momento foi registrado pelas câmeras, marcando o encerramento de uma jornada inesquecível.

O que Katy fez durante sua aventura espacial?

Durante o período em que experimentava a gravidade zero, Katy Perry recebeu um pedido especial da tripulação, 100% feminina. As companheiras de viagem pediram que a diva pop cantasse alguns dos maiores sucessos da sua carreira, como “Roar” e “Firework“. No entanto, empolgada com o momento único, Katy surpreendeu a todos ao escolher interpretar a clássica canção “What a Wonderful World“, do cantor americano Louis Armstrong.


Katy Perry e tripulação (Foto: reprodução/Instagram/@katyperry)


De acordo com o portal “Quem” Katy se pronunciou dizendo “Eu já cantei essa música outras vezes no passado. Não se trata de cantar minhas músicas. É sobre a união de uma energia coletiva que existe dentro de nós, de todos nós. É sobre abrir espaço para mulheres do futuro, de ocupar espaço e de pertencer. E é sobre deste mundo maravilhoso que vemos lá fora e de o apreciarmos. Tudo isso é para o benefício da Terra”, explicou a cantora.

Além disso, ela afirmou com entusiasmo que “com certeza” vai transformar essa experiência em arte, compondo uma música.

Foguete da empresa Isar Aerospace explode logo após a decolagem

No último domingo, 30 de março, a startup alemã Isar Aerospace realizou um teste importante para o setor espacial europeu. A empresa lançou um foguete de teste a partir de um porto na Noruega, mas a missão teve um desfecho inesperado: poucos segundos após a decolagem, o veículo explodiu. Apesar do incidente, a companhia classificou a operação como um sucesso, destacando que o objetivo era justamente obter dados para futuras tentativas.

Informações do lançamento

O foguete não tinha tripulação a bordo e fazia parte da primeira tentativa da Europa de lançar um voo orbital de forma independente. O lançamento foi cercado de expectativas, já que a corrida espacial comercial tem se tornado um setor estratégico para diversas nações. Países como Suécia e Reino Unido já demonstraram interesse em entrar nesse mercado, impulsionados pelo crescimento da demanda por missões espaciais privadas e governamentais.

Antes da decolagem, a Isar Aerospace já havia alertado para a possibilidade de falhas, explicando que testes como esse fazem parte do processo de desenvolvimento de novas tecnologias aeroespaciais. A empresa reforçou que cada tentativa contribui para avanços futuros, permitindo ajustes necessários para garantir missões bem-sucedidas no futuro.

Representantes informam que o lançamento foi um sucesso

A explosão, apesar de dramática, não foi encarada como um fracasso total. A startup segue otimista, afirmando que os dados coletados serão fundamentais para aprimorar seus projetos. Esse tipo de abordagem é comum no setor aeroespacial, onde diversas empresas passaram por múltiplas falhas antes de conquistarem voos bem-sucedidos. Um exemplo clássico é a SpaceX, que enfrentou vários lançamentos malsucedidos antes de se consolidar como uma das principais referências no mercado espacial.


Logo da empresa Isar Aerospace (Foto: reprodução/X/@luanee_)

O avanço da Europa na exploração espacial reflete um cenário global de crescente interesse pelo setor. À medida que mais países buscam desenvolver suas próprias capacidades de lançamento, a concorrência aumenta, impulsionando inovação e investimentos. O episódio da Isar Aerospace, portanto, representa um passo inicial em uma jornada que pode colocar a Europa em uma posição mais competitiva nesse mercado promissor.

Asteroide considerado perigoso pela Nasa passa perto da Terra

Um asteroide nomeado como 2014 TN17 irá passar cerca de 5 milhões de quilômetros perto do planeta Terra nesta quarta-feira (26). O corpo celeste foi notificado como “potencialmente perigoso” pela Nasa, entretanto, não provoca nenhuma chance real de risco contra o planeta.

A classificação de periculosidade realizada pela Nasa tem como critérios qualquer corpo celeste com 140 metros de diâmetro, também considerando que o objeto se aproxime 7,5 quilômetros ou menos da órbita. É o mais próximo asteroide que chegou perto da Terra em 100 anos.

Risco de colisão

O asteroide possui cerca de 130 e 290 metros de diâmetro, maior que as pirâmides do Egito e o dobro do tamanho do Taj Mahal na Índia. Portanto, mesmo que a Nasa tenha notificado que o corpo rochoso já não é uma preocupação real para o planeta, uma eventual colisão seria uma catástrofe mundial. 


Análise de asteroides da NASA (Vídeo: reprodução/X/@AsteroidWatch)

Asteroides com essas proporções costumam colidir com a Terra dentro de um espaço de tempo de 20.000 anos. O monitoramento desses fenômenos espaciais se tornam relevantes pelo seu perigo, tornando, assim, necessário o estudo de objetos que orbitam em volta do nosso planeta.

Monitoramento de corpos espaciais

A Nasa possui o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS), uma instalação que tem como finalidade calcular órbitas de cometas, meteoros, asteroides e a sua probabilidade de impacto com o planeta Terra. Todos os corpos estranhos que realizam uma passagem perto do nosso planeta, são monitorados pelo centro de estudo.


Os cientistas têm diversos equipamentos para acompanhar toda movimentação na órbita terrestre, entre satélites e telescópios. Os asteroides que são reconhecidos como “destruidores de planetas” têm no mínimo 1 km de diâmetro. O mais famoso deles, o asteroide Chicxulub, foi responsável pela sua enorme devastação, ocasionando a extinção dos dinossauros.