Moda como emoção: Pieter Mulier estreia ‘Clothes that Cry’ em Paris

LA manhã chuvosa de sábado (4) em Paris serviu como cenário simbólico para a nova coleção de Pieter Mulier, diretor criativo da Alaïa. O clima cinzento refletiu perfeitamente a atmosfera que o estilista levou às passarelas da Semana de Moda de Paris, onde apresentou a coleção intitulada “Clothes that Cry”.

O show nas passarelas

O desfile, realizado sobre pisos de LED e sob um teto espelhado, buscou destacar as expressões dos modelos, criando um ambiente imersivo e intimista. Segundo Vogue, Mulier afirmou que não pretendia dramatizar, mas sim transformar a apresentação em um espelho do que ele próprio sentia. “Tudo é puxado e solto. Queria que fosse romântico, porque precisamos de esperança”, declarou.
A coleção explorou uma dualidade constante entre passado e futuro, revelar ou esconder, em peças que iam de vestidos a macacões em forma de casulo, ajustados ao corpo ou presos aos sapatos dos modelos.


Modelo para coleção Clotes that Cry de Alaia (Foto:Reprodução/Launchmetrics Spotlight/Vougue.globo)

Modelo para coleção Clotes that Cry de Alaia (Foto:Reprodução/Launchmetrics Spotlight/Vougue.globo)

Modelo para coleção Clotes that Cry de Alaia (Foto:Reprodução/Launchmetrics Spotlight/Vougue.globo)


Do novo ao clássico

Para dar vida a essas criações, o estilista trabalhou com apenas quatro materiais — algodão, píton, couro e seda — explorando ao máximo suas possibilidades. As roupas ganharam diferentes texturas, como franjas, plissados e pregas, sempre em composições variadas de tons.
No momento final, Mulier apresentou os tradicionais vestidos de gala da Alaïa, reinterpretados de maneira excêntrica, mas preservando a elegância e as formas clássicas da maison. A apresentação reforçou sua habilidade de unir inovação e tradição, consolidando sua assinatura criativa na moda contemporânea.


Modelo para coleção Clotes that Cry de Alaia (Foto:Reprodução/Launchmetrics Spotlight/Vougue.globo)

Modelo para coleção Clotes that Cry de Alaia (Foto:Reprodução/Launchmetrics Spotlight/Vougue.globo)

Modelo para coleção Clotes that Cry de Alaia (Foto:Reprodução/Launchmetrics Spotlight/Vougue.globo)


Com “Clothes that Cry”, Pieter Mulier reafirmou seu lugar de destaque no cenário internacional ao mostrar que, entre passado e presente, a moda pode ser atemporal — resistente ao efêmero e capaz de carregar em cada peça não apenas estilo, mas também emoção. A coleção evidenciou que moda é sentimento, memória e futuro: não apenas vestiu corpos, mas traduziu emoções, reafirmando a atemporalidade da Alaïa.

Estilo e estética: Juliana Paes compartilha seus segredos

Juliana Paes é conhecida não apenas pelo talento e carisma, mas também pelo cuidado com a própria aparência. Ao longo de mais de 20 anos de carreira, a atriz construiu uma rotina de beleza que combina estética, hábitos saudáveis e equilíbrio emocional. Além disso, seus segredos de beleza mostram que é possível unir cuidado pessoal e bem-estar de forma natural e consciente. Isso inspira fãs a adotarem práticas similares no dia a dia.

Segredos de beleza de Juliana Paes revelam rotina equilibrada

A atriz compartilha que hidratação, alimentação balanceada e exercícios físicos são essenciais para se sentir bem consigo mesma. Além disso, Juliana valoriza momentos de descanso e práticas que reduzem o estresse, como meditação e caminhadas ao ar livre, que ajudam tanto na saúde mental quanto na aparência.

Ela também prioriza cuidados estéticos que promovam saúde a longo prazo, evitando exagero e procedimentos apenas por vaidade. A atriz reforça que a constância, aliada ao autoconhecimento, é fundamental para manter a pele e o corpo em harmonia, sem pressa ou expectativas externas. Para Juliana, cada escolha deve respeitar seu ritmo e necessidades individuais, mostrando que beleza, saúde e bem-estar podem caminhar lado a lado de forma natural e consciente.


Juliana Paes posa para foto em suas redes (Foto: reprodução/Instagram/@julianapaes)


Beleza consciente e inspiração para os fãs

Para Juliana, autoestima e bem-estar caminham lado a lado. Ela reforça que cuidar da aparência não se resume a vaidade, mas é um ato de cuidado com o próprio corpo e mente. Sobre sua imagem pública, a atriz revela:

Os comentários sobre a minha aparência nunca foram os comentários que me incomodavam ao longo desses 20 e poucos anos de carreira. Não é que sou dotada de alta autoestima, é porque, de fato, não são esses os comentários que mais enchem ou baixam minha bola. Já os comentários e as críticas sobre meu trabalho de atriz e meus processos criativos ou minha índole, esses já me colocaram para baixo.”

Juliana Paes

Juliana inspira fãs e admiradores a buscarem uma estética consciente, valorizando hábitos saudáveis, autocuidado e escolhas que respeitem seu próprio ritmo. Pequenos detalhes, como cuidar da pele antes de dormir ou investir em alimentação rica em nutrientes, reforçam seus segredos de beleza de Juliana Paes, mostrando que estilo, saúde e autoestima podem caminhar juntos de forma natural e equilibrada.

Yungblud empresta ao rock clássico uma nova elegância na era Idols

Na jornada de divulgação do álbum Idols, lançado em junho de 2025, Youngblud revisita as origens do rock com um estilo que mistura sofisticação e nostalgia, uma autêntica reconexão visual com os ícones do gênero e com sua própria identidade.

O visual atual do artista se destaca por uma alfaiataria ajustada (“slim tailoring”) combinada com o impacto do couro, composições que remetem a lendas do rock como David Bowie, Lou Reed, Nick Cave e Ian Curtis. Essa nova proposta, refinada e sóbria, contrasta com os tempos iniciais, trazido à tona por uma estética minimalista porém poderosa.

 Elementos clássicos misturados com sua assinatura pessoal

Apesar da sofisticação, Yungblud não abandona totalmente suas marcas registradas: ainda são frequentes as meias cor-de-rosa, tops croppeds, correntes, a cintura alta e, em algumas ocasiões, chapéus que remetem ao estilo cowboy — elementos que reforçam sua autenticidade expressiva


Youngblud em uma apresentação (Reprodução/Jason Koerner/Getty imagens Embed)


Além das vestimentas, seu visual incorpora referências da subcultura greaser dos anos 1950 e 1960, perceptíveis principalmente nas jaquetas e cortes repaginados. Essa fusão entre alfaiataria clássica e um toque vintage retrô traduz-se em uma estética que reverencia o passado sem abdicar da originalidade.

Contexto musical e visual ampliado

Além do estilo, a música de Yungblud também reflete esse diálogo com o clássico. Em entrevista à Total Guitar, ele descreve seu novo álbum como “classic rock para 2025”: uma proposta totalmente baseada em guitarras, com estruturas longas, solos estendidos e uma liberdade criativa para revisitar o rock antigo de forma moderna — “como um estoque velho, só que novo”.


Estilo do cantor é sua marca registrada (Reprodução/Kevin Kane/Getty Imagens Embed)


Sua repercussão entre os fãs também reforça sua identidade visual impactante. Nas redes como Reddit, admiradores relatam como o estilo de Yungblud incentivou a expressão de gênero fluida e a reconexão com influências punk/emocore.

Moda como extensão da identidade musical

Na era Idols, Yungblud repagina o legado do rock com elegância e atitude. Sua mistura de alfaiataria estilizada, couro, referências retrô e toques pessoais resulta num visual icônico e disruptivo. Mais do que uma estética, essa fase representa a liberdade de reinventar-se, honrando o passado enquanto descobre novos caminhos que dialogam com gerações atuais e futuras.

O estilo do cantor vai além da performance: é uma forma de comunicação visual que reforça seu discurso artístico e a energia transgressora presente em sua obra. Essa nova fase demonstra como a moda e a música podem convergir para criar uma narrativa poderosa: ao mesmo tempo clássica e renovada.

Naomi Campbell ilumina campanha da Pucci para o Outono 2025

Naomi Campbell retorna em grande estilo ao protagonizar a campanha de Outono 2025 da Pucci. Ícone absoluto da moda, a supermodelo britânica dá vida à coleção Passepartout, que resgata a energia dos anos 1970 em uma atmosfera que mistura dança, música e moda. Fotografada por Oliver Hadlee Pearch, a produção reflete o glamour efervescente do Studio 54, com luzes intensas e uma trilha sonora criada especialmente para a ocasião.

Dançando ao som de batidas de disco, Naomi transmite o espírito livre e festivo que a marca deseja celebrar nesta temporada. A cada movimento, transforma a sessão em um verdadeiro espetáculo, unindo sua presença magnética ao DNA moderno e ousado da Pucci.

Estilo que conecta moda e música

A coleção Passepartout chega às lojas ainda nesta semana e traduz a essência da mulher Pucci: confiante, sofisticada e sempre pronta para brilhar em qualquer cenário. Vestidos de malha Lurex, tricôs com estampas labirínticas e detalhes de animal print compõem o mix, reforçando a proposta de ousadia. O próprio nome da coleção, inspirado no termo francês para “passe de acesso total”, simboliza o estilo de vida sem barreiras que a marca deseja transmitir.


Naomi Campbell (Foto: reprodução/Instagram/@emiliopucci)


Mais do que vestir as peças, Naomi mergulhou no conceito da campanha. Sua relação de longa data com Camille Miceli, diretora artística da Pucci, acrescenta intimidade e autenticidade ao projeto. Juntas, elas exploram a fusão entre moda e música, ampliada pela faceta de Naomi como DJ, um talento que ganhou espaço após seu desfile para a marca em Portofino.

Experiência imersiva em Milão

Para consolidar essa narrativa, a Pucci prepara uma ativação especial durante a Semana de Moda de Milão. O público será convidado a vivenciar uma experiência imersiva que recria uma pista de dança repleta de energia, onde moda e som se encontram em perfeita harmonia.


Naomi Campbell (Foto: reprodução/Instagram/@naomicampbell_thebest)


Com esse projeto, a Pucci reafirma sua identidade vibrante e contemporânea, enquanto Naomi Campbell reforça sua posição como ícone que transcende gerações. Juntas, marca e modelo celebram liberdade, autenticidade e a intensidade da noite, transformando a moda em um convite para sonhar e se expressar sem limites.

Green Day mostra o seu estilo explosivo no The Town 2025

No palco do The Town 2025, em São Paulo, o Green Day não só entregou um show carregado de energia e nostalgia, mas também estampou seu visual emblemático em cada acorde. As roupas, autênticas e poderosas, arremataram a performance com uma estética crua, vibrante e fiel à atitude punk que define o trio desde os clássicos Dookie e American Idiot.

No dia 7 de setembro de 2025, o Green Day brilhou no palco, levando não só sua música marcante, mas também um visual que chamou atenção do público. Os figurinos dos integrantes reforçaram a identidade punk-rock da banda, mesclando referências clássicas com toques modernos que traduziram energia e estilo.

Mistura clássico e atual

Peças icônicas repaginadas – A banda apostou em elementos que são praticamente sua marca registrada — jaquetas de couro, calças justas e gravatas finas — atualizando essas referências com cortes modernos e cores intensas, equilibrando nostalgia e ousadia.  


Green Day usa icônicas repaginadas para show trazendo o equilibrando nostalgia e ousadia (Foto: Reprodução/Instagram/@fernandoyokota)


Acessórios cheios de atitude – Cintos chamativos, botas robustas e pulseiras com spikes reforçaram a estética punk, enquanto detalhes metálicos e texturas variadas adicionaram um toque contemporâneo e visualmente impactante.

Visual e performance em sintonia

Roupa que acompanha o ritmo – Cada peça parecia amplificar o som: tecidos confortáveis mas resistentes permitiram movimentos ágeis, saltos e interação constante com o público, sem comprometer o visual.

Cores como reflexo da energia – Tons escuros com toques vibrantes (verdes, vermelhos ou metálicos) pontuaram a estética, refletindo tanto a intensidade musical quanto a ligação com capas como Dookie e American Idiot.

No fim, as roupas do Green Day no The Town 2025 foram muito mais do que um “look de palco” — foram extensão da performance: viscerais, icônicas e autênticas. Reunindo referências históricas da banda com uma sensibilidade atual e cheia de atitude, o visual ajudou a transformar cada acorde em puro impacto. Para os fãs, foi uma memória que continua viva não apenas pelo som, mas também por cada detalhe visual que gritou punk e identidade em alto e bom tom.

Matéria do portal LorenaR7 por Larissa Camargo

Jackie Kennedy: elegância que atravessa décadas

Jacqueline Lee Bouvier Kennedy Onassis, popularmente conhecida como Jackie Kennedy, foi primeira-dama dos Estados Unidos entre 1961 e 1963. Jackie foi casada com o 35º presidente norte-americano, John F. Kennedy.
A primeira-dama tornou-se uma figura importante no mundo da moda por suas escolhas elegantes e estilosas. Além disso, ganhou reconhecimento como uma revolucionária cultural da Casa Branca, ao reformular e modernizar a residência presidencial.

Tendências que voltaram aos holofotes

Jackie Kennedy foi uma das pioneiras do estilo clássico e sofisticado, ainda visto hoje em diversas marcas de grife e adotado por milhares de pessoas no dia a dia. Suas marcas registradas eram tailleurs elegantes (conjuntos femininos semelhantes a ternos), vestidos retos que marcavam a cintura, luvas brancas, colares de pérolas e outros acessórios chamativos, como óculos escuros, sobretudos, estampas de poá e lenços.



Clássicos fora do óbvio

Mesmo sendo referência em sofisticação, Jackie também trouxe ao mundo da moda elementos que hoje são considerados clássicos, como o animal print e os looks “maximalistas”, marcados por grandes óculos escuros e estampas marcantes.

Além disso, a primeira-dama não abria mão das listras, dos chapéus pillbox e de cores vibrantes, como o famoso tailleur cor-de-rosa da Chanel, que usava no dia em que John F. Kennedy foi assassinado.


Jhon F Kennedy e Jackie Kennedy com terno rosa Chanel (Foto: reprodução/Pinterest/Kimberly Mclennan)

Primeira Dama e legado

Nota-se que, até os dias atuais, as influências de Jacqueline Kennedy ainda se refletem no mundo da moda: alfaiataria feminina, cores sólidas e cortes simples com sofisticação. Tudo aquilo que em 2025 é visto como elegante começou a ganhar força nos anos 1960 com a visibilidade de Jackie, consolidando-se com o estilo conhecido hoje como “chique atemporal”.


Jackie Kennedy com sobretudo preto (Foto: reprodução/Pinterest/MZ Wallace)

Jacqueline e John Kennedy foram casados por 10 anos e tiveram três filhos. Em 1963, Jackie ficou viúva após o assassinato do presidente, que chocou o país. Em 1968, casou-se com Aristóteles Onassis, magnata grego. Nas últimas décadas de sua vida, trabalhou como editora de livros em Nova York, mantendo-se sempre como uma referência de cultura, elegância e sofisticação.

Tommy Hilfiger e equipe de vela dos EUA anunciam parceria inédita

Reafirmando o legado de romper barreiras ao unir moda e esporte, a colaboração estreia entre Tommy Hilfiger e SailGP na temporada 2025 da liga promete reinventar o papel da moda no universo da vela.

Tommy Hilfiger, marca americana de lifestyle, anunciou parceria com a equipe norte-americana de vela, a SailGP, e se tornou a marca oficial de moda casual do time náutico. A coleção cápsula Tommy X US SailGP Team une o esporte de alta performance ao estilo moderno. Inspirada na intensidade das corridas de vela e pensada para a vida urbana, a coleção combina funcionalidade e estética náutica.

Utilizando as cores ‘clássicas’ da marca, o vermelho, branco e azul utilizam uma abordagem mais esportiva. Além disso, os tamanhos variam do PP ao XXG. A coleção chegou ao site oficial, lojas da marca e varejistas selecionados nesta quinta-feira (14/8).

Nova coleção traz novidades

A nova collab esportiva adiciona a praticidade dos casacos técnicos de regata, de lã e camisas, bem como vestuário exclusivo para mulher, com proporções frescas e funcionalidade reversível. Em toda a coleção, os elementos náuticos característicos, como cordas, roldanas e bandeiras de sinalização, estão presentes no tecido de cada peça, fazendo prevalecer tanto o estilo colegial quanto a inspiração marítima.


Equipe da SailGP agora possui como patrocinador de moda casual a Tommy Hilfiger (Foto: reprodução/Instagram/@tommyhilfiger)

Reconhecida como a corrida mais emocionante sobre as águas, a SailGP é famosa mundialmente por seus barcos “voadores”, velocidades impressionantes e disputas eletrizantes. Nas edições anteriores, a competição passou por cidades lendárias como Sydney, Saint-Tropez e Nova York.


Modelos vestem Tommy Hilfigerem parceria histórica com a SailGP dos EUA (Foto: reprodução/Instagram/@tommyhilfiger)

Uma parceria que não é de hoje

A conexão da Tommy Hilfiger com o universo da vela é antiga (1985), quando seu icônico logo foi inspirado pelas bandeiras de sinalização marítima. Desde então, a marca tem marcado presença em competições náuticas e no apoio a atletas do esporte. As colaborações com equipes e atletas da vela desde o início dos anos 2000 fazem com que a Tommy siga como pioneira no patrocínio esportivo ao apoiar uma plataforma inovadora, dentro e fora d’água.

Agora, essa herança ganha novo fôlego com a parceria com a equipe dos EUA da SailGP, que vestirá Tommy Hilfiger em todos os eventos do Rolex SailGP Championship 2025.

Balenciaga lança sandália ousada que une conforto e provocação

A sandália Coachella Sandal, criada pela Balenciaga, foi apresentada nesta quarta-feira (13) como parte das apostas mais ousadas da marca para 2025. O lançamento ocorreu no universo da moda internacional e foi pensado para unir conforto, design conceitual e provocação visual, reforçando o estilo característico da grife. O modelo foi idealizado por Beiniq, integrante do time criativo, e recebeu inspiração tanto no clima livre dos festivais quanto na estética urbana contemporânea.

Com solado anatômico que imita o formato do pé e tiras de velcro que remetem ao estilo gladiadora, a sandália combina elementos esportivos e referências de alta moda. Segundo informações do portal Hypnotique, a Balenciaga tem adotado a estratégia de transformar o utilitário em peça de desejo, e este modelo não foge à regra. A escolha por um design minimalista, mas com alto impacto visual, foi planejada para gerar debate e destacar a identidade da marca.

Estilo conceitual com versatilidade

O nome “Coachella” remete diretamente ao festival californiano conhecido pela moda ousada e criativa. No entanto, a proposta do modelo vai além dos palcos e gramados, podendo ser adaptada para composições urbanas e até produções de passarela. Apesar de ser um calçado de aparência inusitada, sua leveza e praticidade foram pensadas para proporcionar conforto sem comprometer a estética.


Sandália Coachella Sandal (Foto: reprodução/Instagram/@hypnotique)


A versatilidade do modelo, mesmo com um visual fora dos padrões tradicionais, integra a estratégia da Balenciaga de manter suas criações como peças de conversa entre estilo, identidade e inovação.

Impacto antes mesmo do lançamento

Ainda não foi confirmado se a Coachella Sandal será produzida em larga escala ou restrita a coleções limitadas. Entretanto, o impacto já foi conquistado: a peça tem gerado debates nas redes sociais e movimentado o radar fashion. A Balenciaga reforça, assim, sua posição de marca que provoca e desafia expectativas, transformando cada lançamento em uma experiência que mistura arte e consumo.

Listras preto e branco mantêm viva a aura de rebeldia na moda e na cultura pop

As listras em preto e branco atravessam séculos carregando significados de contestação, ousadia e inconformismo. Mais do que uma simples escolha estética, elas funcionam como um código visual capaz de transmitir rebeldia e singularidade. De personagens icônicos como Wandinha Addams, com seu ar gótico e irônico, e Beetlejuice, com sua irreverência sombria, a figuras reais como Kurt Cobain, que desafiou convenções no rock, e Madonna, que reinventou padrões na música pop, a padronagem se tornou um recurso simbólico para marcar identidades fortes.

Seja no palco, no cinema ou nas ruas, as listras em preto e branco funcionam como um manifesto silencioso, projetando ao olhar externo uma mensagem clara: quem as veste não tem medo de destoar e desafiar o que é considerado “normal”.

Origem histórica do símbolo

Na Idade Média, trajes listrados não tinham o charme que conhecemos hoje. Eram, na verdade, um sinal de marginalização. Palhaços, boêmios, prostitutas e até hereges eram retratados usando a estampa, reforçando seu vínculo com grupos considerados à margem. Em 1310, um caso extremo na França ilustrou essa rejeição: um sapateiro teria sido condenado à morte por usar roupas listradas.


Convidada veste uma blusa listrada (Foto: reprodução/Edward Berthelot/Getty Images Embed)


Com o tempo, o padrão ganhou novas associações. No século 19, tornou-se característico dos uniformes de prisioneiros e, mais tarde, foi utilizado nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Esse passado sombrio consolidou a imagem das listras preto e branco como um símbolo de exclusão e resistência involuntária.


Duquesa de Cambridge (Foto: reprodução/WPA Pool/Getty Images Embed)


Do estigma à afirmação cultural

A partir do século 20, a estampa começou a aparecer no vestuário casual, mas manteve sua ligação com a ideia de não conformidade. No universo da cultura pop, ela continuou a ser adotada como um recurso para reforçar a imagem de personagens e artistas que se posicionam contra padrões estabelecidos.

O cineasta Tim Burton é um dos maiores entusiastas do padrão, incorporando-o em produções como Sweeney Todd (2007), A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (1999) e O Estranho Mundo de Jack (1993). Já na música, a subcultura emo dos anos 2000 também abraçou o visual, reafirmando sua conexão com emoções intensas e posturas contraculturais.

Além do preto e branco, as listras em outras combinações cromáticas também conquistaram espaço na moda. Gabrielle Chanel popularizou as listras náuticas no início do século 20, Sonia Rykiel nos anos 1960 explorou versões coloridas e Jean Paul Gaultier eternizou o padrão azul e branco inspirado nos marinheiros franceses. Já no universo esportivo, a Adidas transformou suas três listras em marca registrada, provando que o padrão, seja qual for a cor, continua a carregar força simbólica.

Saia Cargo: a peça utilitária que conquistou o estilo urbano com elegância

A saia cargo ressurge como a queridinha do momento, transformando-se de um clássico utilitário em item de estilo indispensável. Com seus bolsos amplos e silhueta funcional, ela transita com facilidade entre o casual urbano e produções com atitude, oferecendo conforto e personalidade. O que antes era visto como peça prática e até mesmo “masculinizada” agora ganha novas leituras sofisticadas, protagonizando looks contemporâneos e antenados. Celebridades, influenciadoras e estilistas vêm apostando na peça como um símbolo da união entre moda e funcionalidade.

De tonalidades neutras às versões em tecidos estruturados, essa tendência moderna prova que investir em praticidade pode ser sinônimo de elegância. A variedade de comprimentos e cortes faz da saia cargo uma peça versátil capaz de compor visuais para diversas ocasiões. Do street style às passarelas, a peça aparece repaginada com fendas, cinturas ajustadas e acabamentos refinados, sem perder sua essência utilitária. É um retorno repaginado que conversa com o desejo atual por moda confortável, autêntica e adaptável à rotina.

Versatilidade que conquista o guarda-roupa

A estrutura com bolsos laterais e linhas retas traz ao guarda-roupa uma estética utilitária que combina com estilos diversos. Nas versões midi ou maxi, a saia cargo equilibra conforto e movimento, ideal para quem busca liberdade sem abrir mão da sofisticação. Em versões jeans ou sarja, ela empresta um ar moderno a looks que vão do dia ao fim da noite.

Para um visual daywear, combine com tênis brancos e camiseta básica para um resultado despojado e fácil de montar. Já para uma proposta mais elaborada, aposte em blusas em tecidos nobres, como seda ou crepe, e sandálias de salto. Jaquetas utilitárias ou coletes complementam o estilo cargo com coerência.


Saia cargo off-white (Foto: reprodução/Instagram/@rotiehjeans)


Além de sua presença marcante no street style, a saia cargo também vem ganhando espaço em coleções de moda sustentável. Marcas têm investido em versões feitas com tecidos reciclados, algodão orgânico e processos de produção menos agressivos ao meio ambiente, alinhando a peça à crescente demanda por consumo consciente. Essa abordagem eco-friendly reforça ainda mais o apelo da saia cargo como item atemporal e conectado com os valores da nova geração.


Bella Hadid usando saia cargo longa com coturno (Foto: reprodução/Instagram/@bellahadid)


Funcional de visual utilitário

A saia cargo também se destaca por funcionar bem em ambientes de trabalho menos formais, basta escolher modelos com corte mais ajustado e tecidos com caimento mais leve, como gabardine ou algodão mais fino. Nessas situações, ela pode ser coordenada à camisa tradicional e sapatos fechados, criando um visual elegante com toque moderno.

Na estação mais fria, o truque está em combinar a saia cargo com meias opacas ou botas cano médio, os bolsos estratégicos ganham protagonismo e o visual utilitário se reforça sem abrir mão do acolhimento térmico. A peça utilitária que antes lembrava uniformes profissionais hoje reina no street style e em editoriais de moda. A saia cargo com seus detalhes práticos e visual contemporâneo é a escolha ideal para quem busca versatilidade e impacto em um único item, provando que o utilitário pode (e deve) ser chic.