Jimmy Kimmel reage à decisão de suspensão do seu talk show

Após a decisão repentina da emissora ABC de suspender por tempo indeterminado o programa Jimmy Kimmel Live, o apresentador estaria insatisfeito com a situação. Uma fonte que preferiu não se identificar revelou nesta última quinta-feira, 18 de setembro, ao jornal britânico Daily Mail, que Jimmy não teria concordado com o parecer da emissora e busca maneiras de encerrar seu relacionamento com a empresa.

Detalhes sobre o que aconteceu

O programa de Jimmy Kimmel é um dos principais nomes da TV americana, estando no ar desde 2003, conhecido por entrevistar celebridades de diversos âmbitos do mundo artístico, quadros virais e esquetes de humor. Inclusive, o programa já foi indicado ao Primetime Emmy Awards de 2025. 


Jimmy Kimmel em seu talk show (Vídeo: Reprodução/X/@siteptbr)

Durante um episódio que foi ao ar nesta última segunda-feira, 15 de setembro, o apresentador fez um monólogo onde comentava sobre a morte do ativista político de direita Charlie Kirk, que faleceu no dia 10 de setembro, após um disparo feito por arma de fogo enquanto realizava uma palestra em uma universidade. 

No momento de sua fala, Jimmy disse que os apoiadores do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estariam tentando politizar o assassinato do ativista. Além disso, o comediante também ironizou a reação do presidente, dizendo que seu comportamento não parece o de alguém que perdeu um amigo. O monólogo do apresentador gerou um grande debate nos EUA, sofrendo uma pressão política para que alguma decisão fosse tomada por meio da emissora onde o programa é exibido.

Decisão da emissora ABC

A emissora ABC anunciou a suspensão do programa por tempo indeterminado. A decisão tomou grande repercussão nas redes sociais, tendo sido comentada inclusive pelo presidente Donald Trump, que comemorou a declaração. Além do presidente, o comunicado gerou comoção do público. Pessoas que estavam contra essa decisão reuniram-se em frente aos estúdios onde são gravados os episódios do programa para protestar.

Reação de Jimmy Kimmel

Para o jornal Daily Mail, o informante afirmou que Jimmy Kimmel estaria completamente insatisfeito com a decisão, tendo sido pego de surpresa junto à sua equipe, pois o anúncio foi feito de maneira repentina. Segundo a fonte, o apresentador estaria irritado com a emissora e buscaria maneiras de revogar seu relacionamento com a emissora que já dura há 23 anos. 

Além disso, a pessoa anônima ainda disse que Jimmy tentaria lutar contra essa suspensão não apenas pela importância do seu programa estar no ar, mas também para lutar pelo direito de se expressar. Contudo, o futuro do programa ainda é incerto e houve outros pronunciamentos oficiais de Jimmy ou da emissora sobre quando o talk show voltaria a ser gravado. 

EUA vetam cessar-fogo em Gaza na ONU

Nesta quinta-feira (18), os Estados Unidos vetaram a resolução da ONU que exigia cessar-fogo e acesso irrestrito à ajuda humanitária em Gaza, aprofundando a crise no território.

A medida, redigida por 10 membros do Conselho de Segurança da ONU, foi vetada pelos Estados Unidos. Se aprovada, exigiria que Israel suspendesse todas as restrições à ajuda humanitária à Palestina e que o Hamas libertasse todos os reféns, garantindo um cessar-fogo permanente. O veto bloqueou qualquer avanço na proteção de civis, intensificando a pressão sobre a comunidade internacional e a urgência de soluções humanitárias.

Entenda o conflito entre Israel e Hamas

Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel, disparando milhares de foguetes e realizando incursões terrestres. O ataque resultou na morte de 1.195 israelenses e estrangeiros, além de 251 reféns. Em resposta, Israel iniciou a Operação Espadas de Ferro, uma ofensiva militar em Gaza que já causou mais de 65 mil mortes palestinas e deslocou cerca de 250 mil pessoas, segundo dados da ONU.

Após mais de um ano de intensos combates, um cessar-fogo mediado por Estados Unidos, Egito e Catar entrou em vigor em janeiro de 2025. No entanto, as hostilidades foram retomadas em março, com uma nova ofensiva israelense que resultou em centenas de mortos e feridos. Em agosto de 2025, a violência se intensificou novamente, com bombardeios e ataques aéreos em Gaza, exacerbando a crise humanitária na região.

EUA e sua intervenção na guerra em Gaza

Os Estados Unidos voltam a usar o seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU pela sexta vez desde o início do conflito, bloqueando medidas que buscavam pressionar Israel e o Hamas a cumprir acordos humanitários e de cessar-fogo. Analistas apontam que a decisão reflete a prioridade de Washington em proteger seus aliados estratégicos na região, mesmo diante do agravamento da crise civil em Gaza.


Trump em visita ao Reino Unido diverge sobre a criação de um Estado Palestino e reafirma a aliança com o Estado de Israel (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

O veto reforça a percepção de que a diplomacia internacional encontra limitações quando confronta interesses políticos e militares dos EUA. Organizações humanitárias alertam que a população palestina continua sem acesso seguro a suprimentos essenciais, enquanto as negociações de paz permanecem estagnadas e sem perspectiva de solução imediata.

EUA e Reino Unido comentam roteiro de paz entre Israel e Palestina

Nesta quinta-feira (18/09), O presidente dos EUA Donald Trump, ao lado do Primeiro-Ministro do Reino Unido Keir Starmer, concederam uma coletiva de imprensa para falar sobre alguns tópicos das suas conversas, entre eles foi focado o assunto sobre a guerra entre Israel e Palestina.

O presidente Trump lembrou sobre o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023, 1.200 pessoas foram mortas e 251 foram levadas para o território palestino. Além disso, voltou a exigir a libertação dos reféns israelenses mantidos pelos terroristas do Hamas. O presidente dos EUA também afirmou que discorda da decisão de Starmer de reconhecer o Estado Palestino. Na época, o premiê do Reino Unido e outros países como França, Austrália, Espanha e Portugal falaram que iriam reconhecer a Palestina como Estado soberano.

Presidente Trump e Primeiro-Ministro Starmer falam de roteiro de paz

Apesar de algumas discordâncias entre o premiê britânico e o presidente dos EUA, os dois concordam totalmente sobre a necessidade de um roteiro de paz entre Israel e Palestina. Os dois, sobretudo, concordam que já passou do momento de um verdadeiro acordo de paz ser concretizado.


Presidente Donald Trump e o Primeiro-Ministro Keir Starmer em encontro no Reino Unido (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)


Portanto, o plano de paz entre Israel e Palestina seria roteirizado pelos EUA e Reino Unido. O Primeiro-Ministro acredita, quanto antes a Palestina for reconhecida como Estado, irá viabilizar uma solução, o que está alinhado com a postura de resolução pacífica. O presidente Trump enfatizou que o reconhecimento deveria ocorrer apenas após a libertação dos reféns israelenses pelo Hamas e a implementação de um cessar-fogo. Trump também sugeriu um plano para Gaza, que inclui a reconstrução da região sob supervisão internacional, sem a presença do Hamas.

Guerra entre Israel e Palestina 

Como dito anteriormente, o ataque surpresa do grupo terrorista Hamas a Israel em 2023 matou 1.200 pessoas e 251 foram sequestradas para o território palestino. Em seguida, Israel declarou estado de guerra e iniciou uma ofensiva militar em Gaza. Já a Palestina contabilizou mais de 65.000 palestinos mortos, com centenas de milhares feridos e deslocados.


Soldados de Israel, tanques e carros em meio ao conflito (Foto: reprodução/Amir Levy/Getty Images Embed)


O caminho da paz ainda é incerto, porém muitos países membros da ONU procuram formas para ocorrer. Israel busca desmantelar o Hamas, eliminar a liderança e infraestrutura do grupo militar, recuperar seus reféns mantidos na faixa de Gaza e estabelecer zonas de segurança, como o Corredor Morag, para prevenir ataques futuros. Logo, a Palestina busca formas de ser reconhecida como Estado soberano, cessar-fogo duradouro, libertação de presos, reconstrução de infraestrutura destruída pelos ataques israelenses e garantia de entrada de ajudas humanitárias de alimentos, remédios, água e combustível.

Fed corta juros nos EUA e dólar recua frente ao real

O dólar oscilou nesta quarta (17), após decisão do Federal Reserve (Fed), que anunciou o primeiro corte de juros de 2025. A medida, prevista pelo mercado, pressionou a moeda americana, e o dólar recuou frente ao real enquanto investidores monitoram os próximos passos da política monetária nos EUA e no Brasil. A expectativa é que a Selic, taxa básica de juros brasileira, mantenha-se elevada, reforçando a atratividade do real.

Mercado global reage ao corte de juros do Fed

O Fed reduziu a taxa de referência em 0,25 ponto percentual, estabelecendo o intervalo entre 4,00% e 4,25%. Além disso, a instituição indicou a possibilidade de mais dois cortes ainda neste ano. A decisão pressionou o dólar, reforçando o movimento de queda frente a moedas de países emergentes, incluindo o real.

O impacto se refletiu globalmente. O dólar oscilou e investidores ajustaram suas posições. No entanto, especialistas apontam que, embora o corte tenha sido modesto, a sinalização dovish do Fed aumenta a probabilidade de capital fluir para mercados com juros mais atrativos, como o Brasil.

Efeito sobre o Brasil e valorização do real frente ao dólar

A manutenção da Selic em níveis elevados no Brasil contribui para sustentar o real frente ao dólar, tornando o país mais atrativo para investidores estrangeiros. Esse diferencial de juros ajuda a sustentar a valorização da moeda mesmo diante de oscilações pontuais no mercado.

Indicadores domésticos mostram um cenário mais complexo: inflação e produção industrial apresentam moderada estabilidade, enquanto o mercado de trabalho mantém sinais de resiliência, indicando um equilíbrio delicado. Analistas ressaltam que a estabilidade do real dependerá tanto do cenário externo quanto das decisões da política monetária interna.


Análise: Dólar recua com expectativa de corte de juros nos EUA (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Perspectivas para o dólar e próximos movimentos

A primeira redução de juros do Fed em 2025 contou com apenas uma dissidência: Stephen Miran, indicado por Donald Trump, votou a favor de um corte mais agressivo. Economistas afirmam que o ciclo de ajustes será gradual e controlado, garantindo a estabilidade econômica nos EUA.

Com isso, o dólar recua frente ao real, enquanto investidores observam a continuidade dos cortes americanos e as decisões do Copom. O real pode seguir se valorizando, embora movimentos globais e indicadores internos ainda possam provocar novas oscilações.

Deluxe de “Something Beautiful”: Miley Cyrus lança faixas inéditas nesta sexta

Miley Cyrus anunciou que a versão deluxe de “Something Beautiful” chega às plataformas nesta sexta-feira, dia 19, trazendo duas faixas inéditas: “Secrets” e “Lockdown”. A artista promete expandir o universo intimista do álbum com essas novas canções, que devem amplificar ainda mais as temáticas de cura e redescoberta presentes no trabalho original.

A ideia de um relançamento mais robusto já vinha sendo comentada por Miley Cyrus durante as entrevistas de divulgação. Em conversa com a imprensa, ela revelou que havia várias sessões finais de estúdio em que trabalhou em músicas que não encaixaram no corte de 13 faixas, mas que fariam todo sentido em um deluxe. Segundo a cantora, algumas dessas gravações precisaram ser revisitadas para alcançar o tom certo, e o resultado agora poderá ser conferido por completo pelos fãs.

Os admiradores de Miley estão em peso nas redes sociais, criando playlists imaginárias com as novas faixas antes mesmo de ouvi-las. “Secrets” tem sido apontada como uma balada de altíssima carga emocional, enquanto “Lockdown” promete mesclar batidas eletrônicas com letras de resistência interior. Com isso, “Something Beautiful Deluxe” chega embalado não só pela curiosidade de novas músicas, mas pela expectativa de um mergulho ainda mais profundo na arte de Miley.

Carreira de Miley

Miley Cyrus chega a 2025 com a carreira mais forte do que nunca. Em 2024, ela consolidou seu talento ao lançar “Endless Summer Vacation” e o megahit “Flowers”, que quebrou diversos recordes de streaming e rendeu à artista dois Grammys, incluindo Gravação do Ano e Melhor Performance Pop Solo.


Divulgação de novas faixas (Vídeo: reprodução/Instagram/@mileycyrus)



Neste ano, Miley estreou “Something Beautiful” em formato duplo de álbum e filme visual. Lançado em 30 de maio, o projeto alia sonoridade introspectiva e estética cinematográfica para criar uma experiência sensorial única, reforçando sua maturidade artística e visão conceitual provocadora.

Projeto recente de Miley

Em agosto de 2025, a Maison Margiela apresentou sua coleção Outono-Inverno Avant-Première com Miley Cyrus como musa, capturada em retratos oníricos por Paolo Roversi. Nas imagens, a cantora surge com o corpo coberto pela pintura branca característica da técnica bianchetto e calçando as icônicas botas Tabi, em um diálogo entre o efêmero e o atemporal que destaca o conceito de roupas vividas e em constante transformação.


Miley Cyrus para Maison Margiela (Foto: reprodução/Instagram/@masionmargiela)


A parceria faz sentido na medida em que Miley Cyrus encarna a ousadia, a autenticidade e o espírito provocador que definem o legado de Martin Margiela. Ao mesclar a filosofia subversiva da marca com a energia rebelde da artista, a campanha reforça o poder da moda como forma de expressão e reinvenção constantes.

Wicked: Parte 2 | define canções elegíveis ao Oscar

O diretor Jon M. Chu confirmou ao Rotten Tomatoes que Wicked: Parte 2 terá duas canções inéditas, além dos clássicos “For Good” e “No Good Deed” já consagrados na primeira parte da adaptação cinematográfica do musical da Broadway. Essas faixas originais foram compostas especificamente para o segundo capítulo da saga de Elphaba e Glinda, garantindo-lhes automaticamente a condição de elegibilidade para a categoria de Melhor Canção Original no Oscar.

De acordo com o regulamento oficial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, apenas composições inéditas criadas expressamente para um filme podem concorrer ao Oscar de Melhor Canção Original. Assim, as duas novas músicas de Wicked: Parte 2 serão submetidas pela Universal Pictures à lista de pré-seleção da premiação, onde disputarão indicação contra outras trilhas originais lançadas no período de elegibilidade.

Sucesso de Wicked

O sucesso estrondoso de Wicked: Parte 1 foi evidente já em sua estreia, quando o filme ultrapassou US$ 634,4 milhões em bilheteria global, tornando-se a maior adaptação cinematográfica de um musical da Broadway e superando Mamma Mia! (US$ 611,4 milhões). Só nos Estados Unidos, a produção somou US$ 424,2 milhões, estabelecendo novos recordes para o gênero musical nas salas de cinema norte-americanas.


Premier de Wicked em Londres (Foto: reprodução/Ian West/Getty Images Embed)


Além do desempenho comercial, o longa conquistou elogios da crítica especializada. O portal Chovendo Sapos definiu a primeira parte como “um deleite”, destacando o arco narrativo de Elphaba e os cenários imersivos que dispensam o uso excessivo de CGI. Já o site Escutai qualificou o projeto como “arrebatador”, elogiando a química entre Cynthia Erivo e Ariana Grande e o equilíbrio entre espetáculo visual e profundidade dramática.

Especulações

As especulações em torno de Wicked: Parte 2 giram, antes de tudo, no aprofundamento do racha entre Elphaba e Glinda. Com Elphaba cada vez mais engajada na resistência contra o Mágico e Madame Morrible, espera-se que ela lidere ações diretas para libertar os animais falantes de Oz. Enquanto isso, Glinda surge como a face oficial do regime, usada em comícios e propagandas, um contraste de ideologias que promete tensionar ao máximo a amizade que conquistou o público na primeira parte.


Premier de Wicked em Londres (Foto: reprodução/Ian West/Getty Images Embed)



No campo emocional, o diretor Jon M. Chu já avisou que as apostas serão muito maiores desta vez. Elphaba deve enfrentar uma campanha de difamação que a pintará como a Bruxa Má do Oeste, questionando sua identidade e propósito. A dúvida “vale a pena lutar por um lar que não te aceita?” indica uma jornada interna poderosa, com momentos de vulnerabilidade inéditos para Cynthia Erivo e Ariana Grande.

Outra grande especulação é a introdução de Dorothy Gale como personagem de carne e osso, e não apenas sombra ou menção. Fontes sugerem que o filme poderá revelar uma atriz para o papel, ampliando o impacto emocional do encontro entre Elphaba e a menina de Kansas e criando pontes diretas com O Mágico de Oz clássico.

Grammy Latino 2025: Liniker lidera brasileiros com sete indicações

A Academia Latina da Gravação anunciou nesta quarta-feira (17) os indicados ao 26º Grammy Latino, que será realizado em 13 de novembro, na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas. Entre os nomes brasileiros, chama atenção o desempenho de Liniker, que aparece com sete indicações, seguido de artistas como Marina Sena, Djonga, Milton Nascimento e Carol Biazin, cada qual concorrendo em categorias que destacam desde álbum pop contemporâneo até música urbana.

Essa lista reflete a diversidade de estilos musicais representados pelo Brasil neste ano, com fortes presenças nas categorias em língua portuguesa, bem como nas gerais do prêmio. A amplitude vai do samba, pagode à música instrumental, passando por jazz latino e música sertaneja, demonstrando o dinamismo da produção musical brasileira e sua projeção internacional.

Destaque de Liniker e a pluralidade de indicações brasileiras

Liniker lidera com sete indicações, concorrendo a categorias como Gravação do Ano (“Ao Teu Lado”), Álbum do Ano (“Caju”), Canção do Ano (“Veludo Marrom”), Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa e Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa. Essa visibilidade reafirma seu protagonismo na música brasileira recente, tanto pela qualidade artística quanto pela capacidade de dialogar com diferentes públicos. É significativo também ver artistas emergentes e de nichos menos comerciais dividindo espaço com nomes já consagrados.


Liniker para a edição de setembro da revista Glamour (Foto: reprodução/Instagram/@linikeroficial)


Além de Liniker, Juliane Gamboa e Sued Nunes aparecem como indicadas à categoria de Melhor Artista Revelação, mostrando que talentos novos seguem conquistando reconhecimento internacional. E nomes como Marina Sena, Carol Biazin e Julia Mestre disputam o pop contemporâneo em língua portuguesa, evidenciando uma geração preocupada com identidade musical, sonoridade autoral e inovação.

A diversidade de gêneros: do samba ao jazz latino

Uma característica marcante da lista brasileira no Grammy Latino 2025 é a variedade de gêneros contemplados. Há indicações de samba/pagode, como Alcione, Marcelo D2, Mart’nália e Zeca Pagodinho; de música popular brasileira/afro brasileira; música sertaneja; música de raízes; e também jazz latino, com o álbum Live In NYC do Hamilton De Holanda Trio. Essas escolhas sinalizam que a Academia valoriza tanto produções mais ligadas à tradição quanto propostas contemporâneas e experimentais.


Liniker cantando no Coala Festival (Foto: reprodução/Instagram/@linikeroficial)


Também se destaca a participação em categorias gerais, onde cantar em português nem sempre é comum: Gravação do Ano, Álbum do Ano e Canção do Ano têm concorrentes brasileiros, o que indica não só inclusão, mas também que o trabalho desses artistas ultrapassou fronteiras culturais.

O fato de tantos artistas brasileiros estarem indicados põe sobre eles uma lupa maior: expectativas de performance, performances ao vivo, repercussão internacional e, claro, possibilidade de vitórias. As indicações funcionam também como uma vitrine que pode abrir mais portas fora do Brasil, tanto para shows quanto parcerias musicais.

Por outro lado, a competição é forte, com candidatos de várias partes da América Latina disputando categorias similares. Isso exige que cada indicado esteja preparado para defender seu trabalho, em termos de produção, divulgação e presença artística global. Já no Brasil, essas indicações tendem a reforçar carreiras, colaborar com reconhecimento interno e impactar fortemente em premiações e mídia nacional.

Papa Leão XIV condena violência política após assassinato de Charlie Kirk

Durante reunião no Vaticano com o embaixador dos Estados Unidos, Brian Burch, no sábado (13), o papa Leão XIV expressou preocupação com a escalada da violência política. O pontífice condenou os discursos radicais que alimentam o ódio e pediu mais diálogo entre os povos. A fala ocorreu dias após o assassinato de Charlie Kirk, influenciador conservador norte-americano, morto a tiros na Universidade do Vale do Utah. Para o papa, episódios como esse evidenciam a urgência de combater a polarização com empatia e oração.

Preocupação cresce no Vaticano após crime político

O papa Leão XIV recebeu o embaixador norte-americano em audiência privada, três dias após a morte de Charlie Kirk. Durante o encontro, ele ressaltou o risco crescente da radicalização política, que tem resultado em ataques e violência, especialmente entre jovens. Além de condenar o assassinato, o pontífice afirmou estar orando pela família de Kirk. Ele destacou a importância de recuperar a empatia nas relações sociais. Para ele, a fé pode ser uma ponte entre ideologias opostas, desde que usada com responsabilidade.


Publicação de Vatican News (Vídeo: Reprodução/Instagram/@vaticannewspt)


Durante a reunião, Leão XIV também manifestou inquietação com o papel das redes sociais na amplificação de discursos de ódio. Ele alertou que o ambiente digital, quando usado sem critérios éticos, se torna terreno fértil para desinformação, ataques pessoais e radicalização. O papa reforçou que o mundo virtual precisa de limites claros, especialmente quando influencia decisões no mundo e alimenta divisões sociais.

Papa critica retórica polarizada e defende o diálogo

Segundo o Vaticano, Leão XIV alertou para o uso da dor como instrumento político. Ele pediu que líderes, influenciadores e governos se comprometam com uma comunicação mais ética. A polarização, segundo o papa, ameaça a dignidade humana.

A Santa Sé também reforçou que está monitorando a situação política global com atenção. O papa pretende intensificar mensagens públicas em defesa da paz. Para ele, o assassinato de Kirk é um lembrete de que o silêncio diante do ódio pode custar vidas.

Investigação da morte de Charlie Kirk leva a conversas de suspeito com colega de quarto 

Nesta terça-feira (16), Jeff Gray, promotor do Condado de Utah, apresentou documentos da acusação pela morte de Charlie Kirk. Os documentos incluem conversas entre Tyler Robinson e seu colega de quarto no dia do assassinato. A conversa mostra o colega de quarto perguntando a Tyler Robinson se ele realmente havia matado Charlie. Tyler afirmou que foi ele o autor do crime e disse, em seguida, que pretendia recuperar o rifle usado.

Motivação do crime

Tyler Robinson, de 22 anos, é estudante e aprendiz de eletricista no estado de Utah, EUA. Ele é o principal suspeito de assassinar Charlie Kirk. Tyler contou ao colega de quarto que sua motivação para cometer o crime foi o posicionamento e os discursos do ativista conservador.


Tyler Robinson preso (Foto: reprodução/Handout/Getty Images Embed)


Além disso, Tyler também comentou com o colega sobre sua preocupação com o suposto rifle que usou para matar Charlie, e estava planejando recuperar a arma, mesmo com o local completamente cercado pelas autoridades. 

No dia do ataque que matou o influenciador pró-Trump, Tyler enviou uma mensagem para o seu colega de quarto para que ele encontrasse um bilhete que havia deixado embaixo do teclado. No bilhete, Tyler escreveu que teve “a oportunidade de matar Charlie Kirk e iria aproveitá-la”, disse a procuradoria.

Acusação formal

Nesta terça-feira (16), Tyler Robinson foi acusado formalmente e preso sem direito a fiança, em consequência de suas ações. Dentre as acusações apresentadas por Jeff Gray, procurador do Condado de Utah, estão: crimes de homicídio qualificado; duas acusações de obstrução da justiça e disparo de arma de fogo com lesão corporal grave; e prática de crime violento na presença de uma criança.


Jeff Gray, promotor do condado de Utah (Foto: reprodução/Chet Strange/Getty Images Embed)


Jeff Gray pretende pedir a pena de morte para Robinson. Ainda assim, ressaltou que quer garantir um julgamento justo, afinal Tyler, como qualquer um, tem o direito a um julgamento imparcial. Além disso, Tyler também foi acusado de adulteração de testemunhas por ordenar que seu colega de quarto apagasse mensagens e permanecesse em silêncio. Até o momento, Tyler não tem advogado, mas, com a garantia de um julgamento justo e imparcial, deverá contar com um defensor legal.

Piercings invadem a moda e transformam o guarda-roupa

A tendência dos piercings parece ter ressurgido com força total em 2025, mas não apenas na pele. O acessório metálico, símbolo tradicional de rebeldia e autoexpressão, migra agora para roupas, sapatos e acessórios. Marcas renomadas aproveitam essa reinterpretação para misturar atitude e moda, sem exigir perfuração corporal, o “piercing aplicado” oferece impacto visual sem dor ou compromisso permanente.

Essa volta também reflete os anseios da nova geração, que valoriza o bem-estar, mas não abre mão do estilo ousado. Em paralelo, a rapidez das tendências nas redes sociais torna arriscado apostar em algo muito definitivo, fazendo com que detalhes metálicos ou estruturados sejam a escolha ideal para experimentar e se posicionar.

A moda dos piercings não está mais só na pele, e sim nas roupas

A transformação mais notável dessa modinha é o deslocamento do piercing do corpo para os tecidos e acessórios. A marca Skims, por exemplo, relançou o Ultimate Bra com um detalhe embutido que simula pircings nos mamilos, acompanhado de um acessório removível de nylon no bojo, tornando a peça provocativa e simbólica.

Já Tory Burch, Rabanne e outras grifes têm incorporado argolas metálicas, alfinetes e apliques que imitam piercings em bolsas, mules e vestidos. Essa estética remete a décadas passadas, principalmente aos anos 90, mas é atualizada com formas sutis ou esculturais, dependendo da peça.


Piercings em sutiã para a marca de Kim Kardashian, Skims. (Foto: reprodução/Instagram/@skims)

Por que o piercing migrou da pele para as roupas?

Historicamente, piercings corporais simbolizam identidade, rebeldia, pertencimento. Com o tempo, deixaram de ser exclusividade de tribos urbanas ou subculturas, chegando ao mainstream. Porém, os desafios físicos como dor, higiene, risco de infecção e o fato de que perfurações são permanentes ou de longo prazo tornaram o uso corporal é algo que nem todos desejam.


Modelo vestindo uma T-Shirt da Mugler. (foto: reprodução/Instagram/@mugler)

Essa tendência reflete mudanças de valores: a estética continua importante, mas há uma demanda crescente por escolhas que conciliem estilo com bem-estar. O piercing na roupa resolve esse dilema: provoca visualmente, mas sem riscos físicos. Além disso, permite expressões de identidade de forma menos comprometida, o que agrada especialmente a quem está explorando suas referências pessoais.

Do ponto de vista de mercado, o setor de joias para piercings na América do Sul teve receita de US$ 2,39 bilhões em 2023, com previsão de crescimento até 2033. Isso mostra que o interesse permanece forte, seja para quem vai realmente perfurar, seja para quem prefere incorporar o visual por meio da moda.