Em primeiro pronunciamento após assassinato do marido, Erika Kirk diz que turnê por universidades continuará

A viúva do ativista conservador Charlie Kirk, Erika Kirk, se pronunciou na última sexta (12), pela primeira vez publicamente, sobre o assassinato do marido, na quarta-feira (10). O discurso ocorreu diretamente do estúdio em que o companheiro apresentava seu podcast, “The Charlie Kirk Show”, em Phoenix, Arizona, e foi transmitido ao vivo pelas redes sociais da Turning Point USA (TPUSA), entidade fundada por Charlie, além das maiores redes de televisão do país. 

Durante a fala, Erika homenageou o falecido, agradeceu o apoio recebido nos últimos dias e afirmou que a série de debates programados em instituições de ensino superior dos Estados Unidos será mantida.

Esposa entrega discurso imponente e engajado

Erika começou o pronunciamento agradecendo aos profissionais de saúde e policiais, que garantiram o socorro do influenciador e impediram uma maior disseminação da violência, respectivamente. Depois, foi a vez de lembrar dos funcionários da TPUSA e daqueles que tiraram um momento de sua rotina para prestar homenagens a Charlie Kirk.

Erika Kirk destacou os nomes de Jack Posobiec e James O’Keefe, co-apresentadores do podcast, que, confirmou ela, darão continuidade ao programa mesmo sem a presença física do ex-marido, e de JD Vance e Usha Vance, vice-presidente dos Estados Unidos e sua esposa, que viabilizaram o translado do corpo de Kirk de Utah, onde foi morto, para o Arizona, onde residia com a família. A ex-miss Arizona e atual líder cristã disse ainda que Charlie Kirk e o presidente dos EUA, Donald Trump, nutriam uma amizade incrível e amor mútuo.


UOL compila momentos marcantes do discurso de Erika Kirk (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


O momento mais forte da fala de Erika Kirk, no entanto, foi quando ela se comprometeu a desenvolver o legado do marido.

Vocês não têm ideia do fogo que acenderam dentro desta esposa. Os gritos desta viúva ecoarão pelo mundo como um grito de guerra. Para todos na América, o movimento que meu marido construiu não morrerá. Eu me recuso a deixar isso acontecer, ele não morrerá. Todos nós nos recusaremos a deixar isso acontecer. Ninguém jamais esquecerá o nome do meu marido e eu garantirei isso. Ele se tornará mais forte, mais ousado, mais alto e maior do que nunca. A missão do meu marido não terminará, nem mesmo por um momento”

Erika Kirk

Essa garantia foi dada logo antes de anunciar que a série de visitas a campus universitários, programada pelo marido, seria mantida. “A turnê pelo campus continuará. Haverá ainda mais turnês nos próximos anos”, enfatizou.

Ativista foi assassinado durante palestra para universitários

Charlie Kirk, uma das principais vozes da direita entre os jovens americanos, foi baleado fatalmente na tarde de quarta-feira (10) durante um debate com estudantes da Utah Valley University. Essa era a primeira de uma série de aparições que faria em mais 14 instituições.


O ativista discursava em uma mesa da Universidade Utah Valley quando foi letalmente baleado (Foto: reprodução/Trent Nelson/Getty Images Embed)


O principal suspeito por seu assassinato é Tyler Robinson, um jovem de 22 anos, filho de um vice-xerife da região. Tyler teria confessado o crime a familiares e amigos próximos. Foi o próprio pai que o convenceu a se entregar à polícia. Donald Trump e o governador de Utah, Spencer Cox, já se declararam a favor da aplicação de pena de morte contra o rapaz.

Com cerca de 14 milhões de seguidores nas redes sociais, Charlie Kirk era fundador da organização Turning Point, que defendia uma maior presença de valores conservadores no sistema de ensino estadunidense.

Atirador de Charlie Kirk é preso em Utah após 33 horas de buscas

A polícia dos Estados Unidos prendeu nesta sexta-feira (12) o homem suspeito de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk, de 31 anos, durante um evento na Universidade Utah Valley. O detido foi identificado como Tyler Robinson, cidadão americano de 22 anos.

A captura ocorreu após 33 horas de buscas, que mobilizaram policiais locais e o FBI, segundo informou o diretor-geral da agência, Kash Patel. O governador de Utah, Spencer Cox, confirmou a prisão e agradeceu à família do suspeito, que colaborou com as autoridades.

Prisão do suspeito e acusações formais

De acordo com o FBI, Robinson foi localizado a cerca de 400 quilômetros do local do crime. O jovem teria confessado o assassinato a amigos, que alertaram seus familiares. A família então decidiu entregá-lo à polícia. Robinson foi formalmente acusado de homicídio qualificado, obstrução da justiça e porte ilegal de armas. A Justiça determinou que ele permaneça preso sem direito a fiança.

Investigações preliminares apontam que o suspeito não era aluno da universidade, mas foi até o campus no dia da palestra. Após o disparo, teria trocado de roupa e fugido a pé.


Nota de falecimento de Charlie Kirk (Fotos: reprodução/Instagram/@charliekirk1776)


Como ocorreu o assassinato de Charlie Kirk

Charlie Kirk foi morto na quarta-feira (10) com um tiro no pescoço, disparado de um telhado a quase 200 metros de distância. O influenciador participava de um debate com jovens sobre os frequentes tiroteios nos Estados Unidos quando foi atingido.

A polícia encontrou um fuzil de alta potência em uma área arborizada próxima, que teria sido utilizada como rota de fuga. Mensagens publicadas em redes sociais de Robinson, além de inscrições no próprio armamento, reforçam o indício de premeditação.

Repercussão política e reação de Donald Trump

A morte de Charlie Kirk provocou forte comoção em todo o país e uniu, de forma incomum, lideranças republicanas e democratas em manifestações de repúdio à violência política. O anúncio oficial do falecimento foi feito por Donald Trump, um de seus aliados mais próximos, que afirmou que Kirk seria homenageado postumamente com a “Medalha Presidencial da Liberdade”, a maior distinção civil dos Estados Unidos. Em entrevista à Fox News, o ex-presidente também defendeu a aplicação da pena de morte ao acusado, lembrando que o estado de Utah mantém essa prática em vigor.


Charlie Kirk segurando seu filho do colo (Foto: reprodução/Instagram/@charliekirk1776)


Quem era Charlie Kirk

Charlie Kirk era casado, pai de dois filhos, influenciador conservador e fundador da organização Turning Point USA, criada em 2012 com o objetivo de promover ideias conservadoras entre jovens.

Com milhões de seguidores nas redes sociais, ele era presença constante em universidades, onde participava de debates ao vivo com estudantes. Para Dave Sanchez, presente no evento em Utah, Kirk foi decisivo para mudar o debate político nos campi americanos: “Ele realmente mudou o clima político nas universidades, levando os jovens a considerarem as ideias conservadoras de maneira diferente”, afirmou.

Violência política em ascensão nos EUA

A sucessão de ataques recentes voltou a acender o sinal de alerta para a escalada da violência política nos Estados Unidos. Em 2024, o ex-presidente Donald Trump escapou de duas tentativas de assassinato enquanto disputava a campanha presidencial.

No ano seguinte, novos episódios trágicos reforçaram a tensão: a congressista democrata Melissa Hortman e seu marido foram assassinados, em um crime que chocou o Congresso, e a residência oficial do governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, foi alvo de um incêndio criminoso. Esses acontecimentos evidenciam o clima de instabilidade e risco que tem marcado o cenário político norte-americano.

Trump minimiza direita radical e acusa esquerda de causar violência nos EUA

Durante uma participação no programa “Fox and Friends”, exibido nesta sexta-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a direcionar críticas à esquerda americana. Segundo ele, a maior parte da violência política que acontece atualmente no país estaria ligada a esse grupo.

Trump foi questionado sobre a existência de radicais em ambos os lados do espectro político, mas não concordou. Para o presidente, o perigo maior vem dos grupos que classifica como radicais de esquerda, enquanto os que atuam na extrema direita seriam, em muitos casos, pessoas que não querem ver aumento da criminalidade.

Críticas à esquerda e defesa de seus apoiadores

O presidente se mostrou mais duro quando falava da esquerda. Ele descreveu esse grupo como cruel, horrível e bastante organizado do ponto de vista político. Na avaliação dele, são esses setores que precisam ser derrotados, deixando claro que se referia a uma disputa política e não a uma resposta violenta.

Trump também comentou o assassinato de Charlie Kirk, influenciador conservador morto com um tiro no pescoço. Ele pediu que seus apoiadores não revidassem com violência e confirmou que já havia um suspeito sob custódia.


Homenagens marcam morte de Charlie Kirk enquanto Trump anuncia prisão de suspeito (Foto: reprodução/AFP Charly Triballeau/Getty Images Embed)


Apesar disso, não revelou detalhes sobre a prisão nem mencionou se havia relação política por trás do crime.

Conflitos e acusações

O cenário político nos Estados Unidos tem sido marcado por episódios de violência de diferentes lados, atingindo tanto republicanos quanto democratas. Mesmo diante desse quadro, Trump concentrou sua fala em responsabilizar setores progressistas.

Em meio às declarações, o presidente citou o nome de George Soros, filantropo de 95 anos conhecido por financiar causas progressistas. Ele sugeriu que Soros e sua família deveriam ser investigados por suposta agitação política, sem apresentar provas ou detalhes adicionais.

Ataques a Joe Biden

Além de mirar a esquerda, Trump também direcionou críticas ao ex-presidente Joe Biden. De acordo com ele, Biden estaria distante do que acontece no país e deixaria que assessores ligados a ideias progressistas tomassem as principais decisões.

Trump ainda ironizou seu adversário político, afirmando que seu antecessor passaria a maior parte do tempo dormindo. Essa frase já foi repetida em outras ocasiões pelo republicano, que costuma usar esse tipo de ataque para reforçar sua narrativa contra o ex-presidente.

Discurso repetido

As falas de Trump nesta entrevista seguem a mesma linha de outras aparições recentes. Ele insiste em responsabilizar a esquerda pelos principais problemas políticos e sociais e procura minimizar as ações da direita radical.


Trump culpa a esquerda radical pela violência política e pede reação pacífica após morte de influencer (Vídeo: reprodução/YouTube/@MetrópolesTV)

Especialistas, no entanto, lembram que os episódios de violência registrados no país não têm partido definido, já que tanto democratas quanto republicanos foram alvos de ataques nos últimos anos. O debate sobre extremismo político nos Estados Unidos continua em aberto e segue mobilizando a opinião pública.

Novo álbum de Ed Sheeran mistura culturas e ganha turnê global

Nesta sexta-feira (12), Ed Sheeran presenteou os fãs com seu oitavo álbum, “Play”, que já era muito esperado. Junto com o álbum, ele também liberou o videoclipe da música “Camera”. Este novo trabalho representa uma etapa inédita na trajetória do artista, mergulhando em diferentes culturas e renovando seu estilo pop.

O Álbum

O álbum “Play” apresenta 13 canções em sua edição comum, totalizando 44 minutos e 38 segundos, e ainda oferece versões deluxe com mais 18 faixas. Sheeran enriquece suas músicas com toques da música punjabi, persa e indiana, notadamente em “Sapphire”, inspirada em Bollywood, e “Azizam”, que utiliza melodias persas.

O projeto conta com uma produção com grandes nomes, como Max Martin, Ilya Salmnzadeh, além de participações como a do cantor Arjit Singh. Ele foi gravado em diferentes partes do mundo, como em Goa, na Índia. Segundo ele, o álbum é uma resposta ao tempo mais triste de sua vida, além de trazer uma proposta de explorar uma nova linguagem musical global, com foco em algo mais acessível.

O clipe da faixa “Camera”, sob direção de Emil Nava, um colaborador de longa data de Sheeran, foi filmado inteiramente com iPhones, trazendo as perspectivas dos personagens. Ambientado em um lugar antigo da Croácia, o vídeo acompanha o casal em momentos de intimidade e espontaneidade.


Clipe da música “Camera”, que compõe o álbum “Play” (Vídeo: reprodução/YouTube/Ed Sheeran)


Nova turnê

Para divulgar o novo álbum, o artista começará uma turnê mundial em dezembro de 2025, a turnê contará com clássicos da sua carreira e as canções recém lançadas. Com músicas que trazem elementos de folk, hip hop, pop, dance, soul e rock, o artista é o sexto mais ouvido no Spotify.

O cantor já está com shows marcados em eventos como o iHeartRadio Music Festival, em Las Vegas (Estados Unidos), além de apresentações na Europa, Oceania e Ásia. A agenda de shows na América Latina, incluindo o Brasil, ainda não foi definida.

Michael Kors apresenta elegância prática em Nova York para o Verão 2026

O desfile de Michael Kors para o verão 2026 desembarcou em Nova York no dia 11 de setembro, abrindo o segundo dia oficial da Semana de Moda ao meio-dia, em um hangar industrial às margens do East River. A coleção explorou a dualidade entre elegância prática e espírito de férias, combinando linho cru e algodão orgânico com cortes fluídos.

Vestidos assimétricos de comprimento midi se alternaram com macacões leves e conjuntos de alfaiataria despretensiosa, enquanto estampas inspiradas em aquarelas tropicais tingiram paletas que transitavam do pêssego ao turquesa. Cintos de couro natural marcaram a cintura de silhuetas amplas, e acessórios como chapéus de aba larga e bolsas de ráfia reforçaram o clima de escapada sofisticada.

Em uma passarela ao ar livre pontuada por luz natural, a trilha sonora misturou jazz contemporâneo e batidas latinas, sublinhando o frescor urbano da apresentação. Entre os primeiros arquivos, destacaram-se sandálias de tiras finas e alpargatas repaginadas, convidando a mulher moderna a unir conforto e glamour. A recepção na plateia foi calorosa, com celebridades e influenciadoras celebrando o equilíbrio entre o cosmopolita e o resort, sinalizando que a nova fase de Michael Kors reforça sua assinatura de “jet set” acessível e atemporal.

New York Fashion Week

A edição de Primavera/Verão 2026 do New York Fashion Week será realizada entre 11 e 16 de setembro de 2025, reunindo cerca de 70 marcas para uma semana de imersão no estilo neoyorquino. O calendário oficial, divulgado pelo CFDA, equilibra grandes casas de moda com nomes emergentes, refletindo a curadoria que privilegia qualidade sobre quantidade. A programação diária começa às 11h com Michael Kors e segue com apresentações como Rachel Comey, Collina Strada e Grace Ling, encerrando por volta das 21h.


Desfile Michael Kors verão 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@michaelkors)


Além das passarelas, a Semana de Moda traz uma série de eventos exclusivos: um piquenique da Veuve Clicquot com Simon Porte Jacquemus, after-hours de Lu’u Dan com dance party e noodle night, e a “Ralph’s Club” de Ralph Lauren. KidSuper, de Colm Dillane, realiza uma apresentação off-site no Brooklyn Borough Hall, celebrando a cena artística local. Essas ativações contribuem para o networking entre profissionais e entusiastas, ampliando a vivência de moda para além dos desfiles tradicionais e criando narrativas imersivas na cidade que nunca dorme.

Repercussão de Michael Kors

Nas horas seguintes ao desfile, #MichaelKorsSS26 invadiu o feed de milhões de usuários. No Instagram, o carro-chefe foi um vídeo dos bastidores, que somou mais de 5,3 milhões de visualizações e 220 mil comentários elogiando o mood “resort urbano”. Influenciadoras de moda repostaram looks-chave, especialmente os macacões de linho e chapéus de aba larga, gerando um pico no engajamento do perfil oficial da marca.


Desfile Michael Kors verão 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@michaelkors)


O modelo mais enxuto desta edição sinaliza uma transição para um formato mais focado e sustentável, reduzindo viagens e produção de amostras. A valorização de coleções com DNA autoral e o incentivo a talentos emergentes podem redefinir o calendário de moda internacional. Ao equilibrar ícones estabelecidos e apostas vanguardistas, NYFW SS 2026 projeta uma temporada onde inovação, responsabilidade e o espírito cosmopolita de Nova York caminham lado a lado, antecipando tendências que chegarão às ruas e vitrines ao redor do mundo.

Paris Jackson, filha de Michael Jackson, fala sobre dor e gatilhos

Paris Jackson, filha do falecido Michael Jackson, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (11), para desabafar sobre o impacto emocional que sofre ao ser marcada em fotos explícitas da autópsia de seu pai. O episódio veio à tona após a repercussão de vídeos chocantes relacionados ao assassinato do influenciador Charlie Kirk, que teriam reativado traumas antigos da modelo. Ela disse que frequentemente é marcada nessas imagens e que esse compartilhamento descuidado causa gatilhos psicológicos.

Em sua fala, Paris enfatizou que mesmo discordando de convicções políticas de outras pessoas, sente profunda empatia por quem sofre em situações como a de Kirk, assim como por familiares que podem estar experimentando dor não apenas agora, mas também no futuro. Ela sublinhou que nenhuma pessoa deveria ter que enfrentar esse tipo de exposição invasiva ou reviver traumas com base em conteúdos fortes compartilhados online.


Paris Jackson nos stores do Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@parisjackson)


Autópsia de Michael Jackson e marcações indesejadas

Paris Jackson relatou que parte do sofrimento que vivencia advém da difusão de fotografias da autópsia do seu pai, nas quais ela é marcada repetidamente nas redes sociais. Essas imagens são compartilhadas sem consideração pelos impactos emocionais que causam, especialmente para alguém tão diretamente ligado à vítima. A falta de sensibilidade desses usuários, segundo Paris, revela uma desconexão quanto ao respeito à memória de pessoas falecidas e ao bem-estar psicológico dos familiares.


Michael Jackson e seus dois Filhos, Paris e Prince Jackson (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Dave M. Benett)


O gatilho provocado pelo caso Charlie Kirk

O desabafo de Paris Jackson se deu no contexto da morte do influenciador político Charlie Kirk, assassinado durante uma palestra em Utah (EUA). Vídeos do assassinato circularam amplamente, e o choque causado por essa divulgação reforçou traumas antigos na modelo. Paris afirmou que esse episódio “mexeu” com ela, fazendo-a reviver sensações ligadas à perda do pai, morto por overdose em 2009; uma morte cuja autópsia, também, foi objeto de vazamentos e uso exploratório em redes sociais.

Apesar de toda a revolta pessoal, Paris Jackson escolheu assumir uma posição de empatia mais abrangente. Ela disse sentir “muito” pela família de Charlie Kirk, esposa, filhos e todos os que estão passando por esse choque, mesmo sem compartilhar necessariamente das visões políticas dele. Esse ponto mostra que Paris tenta separar crise pessoal de posicionamentos ideológicos, defendendo que o respeito humano deve preceder divergências de opinião. Ela enfatizou que nenhuma família merece ser empurrada para esse tipo de dor pública.

O episódio levanta questões profundas sobre privacidade em tempos de redes sociais superexpostas. Fotografias sensíveis, como imagens de autópsias, quando viralizadas, tornam-se traumas adicionais para parentes de vítimas. Embora existam regras nas plataformas para conteúdos explícitos, muitas vezes aplicadas tardiamente ou não aplicadas com rigor. Paris Jackson, ao relatar seu sofrimento, também chama atenção para a necessidade de regulamentações mais firmes ou autoconscientização dos usuários.

Trump se manifesta após condenação de Bolsonaro

Donald Trump se pronunciou nesta quinta-feira (11) sobre o julgamento e a condenação do ex-presidente, apontado como líder da trama golpista.

O presidente americano já havia esboçado sua opinião sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e classificou o episódio como uma “caça às bruxas”, criticando duramente o Judiciário brasileiro.

Entenda as acusações contra Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro responderá por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Esse julgamento decorre da conspiração e dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Segundo as investigações, o plano foi arquitetado por Bolsonaro e aliados do governo. Na ocasião, extremistas bolsonaristas invadiram, depredaram e vandalizaram prédios públicos na capital federal, símbolos da democracia brasileira.


O fim dos votos e a consumação da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Paralelo entre os ataques ao Capitólio e a Brasília

A relação entre os dois presidentes tem pontos em comum: governos que propagam fake news, adotam tom agressivo e extremista em seus discursos e questionam o sistema eleitoral democrático.Em 2021, Donald Trump reagiu com indignação e descontentamento à derrota para o democrata Joe Biden e acusou o processo eleitoral de fraude. Após essas declarações, seus apoiadores romperam o bloqueio em Washington no dia da posse do presidente eleito. O ato, considerado uma tentativa de golpe, resultou em vandalismo, depredação de patrimônio público, cinco mortes e inúmeras prisões. A investigação contra Trump, no entanto, foi arquivada.

No Brasil, o mesmo modus operandi se repetiu em Brasília após a derrota de Jair Bolsonaro, com algumas diferenças: acampamentos improvisados em áreas públicas, acesso facilitado aos prédios dos Três Poderes e ampla depredação. O desfecho, porém, foi distinto os responsáveis foram julgados e condenados por seus crimes.

O deputado federal e filho de Jair Bolsonaro, em entrevista à Reuters, afirmou que espera que o governo americano aplique mais sanções ao governo brasileiro e que os ministros do STF que votaram a favor da condenação sofram sanções sob a Lei Magnitsky, aplicada anteriormente ao ministro Alexandre de Moraes.

Trump comenta acerca do assassinato do ativista Charlie Kirk

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou hoje sobre o assassinato do ativista Charlie Kirk, que ocorreu ontem na Utah Valley University, do estado homônimo, nos EUA. Os comentários ocorreram em um evento no Pentágono, principal base militar estadunidense, na região metropolitana de Washington, que relembrou os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. A cerimônia foi transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Casa Branca.

Líder compara ação da esquerda a terrorismo

Na análise acerca da violência que culminou com a morte do influencer conservador Charlie Kirk, de 31 anos, o chefe do Executivo estadunidense disse que o país vive um momento sombrio e responsabilizou a esquerda pela violência política perpetrada.


UOL explica quem foi Charlie Kirk, o polêmico ativista estadunidense morto na tarde de ontem (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


“Durante anos, os radicais de esquerda compararam americanos maravilhosos como Charlie a nazistas e aos piores assassinos em massa e criminosos do mundo. Esse tipo de retórica é diretamente responsável pelo terrorismo que estamos vendo em nosso país hoje, e isso precisa parar imediatamente”, afirmou Trump.

“A violência política da esquerda radical já feriu pessoas inocentes demais e tirou vidas demais”, alertou ele.

Ativista foi assassinado ontem durante palestra para universitários

Charlie Kirk, uma das principais vozes da direita entre os jovens americanos, foi baleado na tarde de ontem durante um debate no estilo “Me prove que estou errado” com estudantes da Utah Valley University. Essa era a primeira de uma série de aparições que faria em mais 14 instituições.

Após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, aos 18 anos, o conservador Charlie Kirk fundou a organização Turning Point, que defendia uma maior presença de valores direitistas no sistema de ensino estadunidense, atuando em 3.500 escolas e universidades dos 50 estados americanos. 

A revolta contra o aparelho educacional pode ser vista em seus livros, Campus Battlefield (O Campus enquanto Campo de Batalha, em tradução livre), The MAGA Doctrine (A Doutrina do Faça a América Grande de Novo) e The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth (A Cilada Universitária: como as universidades dos Estados Unidos estão endividando e submetendo o futuro da juventude americana à lavagem cerebral).

Com grande capilaridade entre os jovens, Charlie Kirk apoiou a candidatura de Donald Trump em 2016. Na mesma época, tornou-se assessor pessoal do filho, Donald Trump Jr., obtendo acesso privilegiado à família presidencial. Em 2024, o ativista fortaleceu novamente a campanha do atual presidente.

Segundo dados da agência de notícias Reuters, os EUA vivenciam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, com mais de 300 casos desde o ataque ao Capitólio por apoiadores de Trump, em janeiro de 2021.

Kamala Harris lançará livro sobre período de sua campanha à presidência de 2024

A ex-vice-presidente e ex-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, lançará seu livro chamado “107 Days”, no dia 23 de setembro pela editora Simon & Schuster. No dia 24 de setembro, um dia após o lançamento oficial, ela estará em New York para o início da sua turnê. 

Essa turnê contemplará 15 cidades, passando por estados nos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. “107 Days” em tradução livre, “107 dias” remete ao período de campanha de Kamala à presidência dos Estados Unidos, que ao final perdeu para o atual presidente Donald Trump, candidato na época pelos Republicanos.

Ato de nobreza ou imprudência?

A jornalista da CNN Brasil, Mariana Janjácomo leu o livro e comentou sobre alguns trechos. Harris comentou que ao analisar hoje vê que foi uma imprudência permitir que Joel Biden concorresse a presidência novamente, a ex-candidata à presidência comenta que era uma escolha que tinha que ser feita além de ego ou ambição, mas sobre vencer o outro candidato. Kamala comentou também que sentiu uma falta de apoio do lado da Casa Branca, entende sua parte pela derrota, porém acreditava que o apoio da Casa Branca e os democratas poderia ter sido maior.


Foto: Matéria sobre livro “107 Days” da Ex-vice-presidente e ex-candidata Kamala Harris (Foto: reprodução/X/@CNNBrasil)

Em alguns momentos de ataque da oposição Harris sentia que a Casa Branca não a protegia e destacava os aspectos positivos e conquistas como vice-presidente. Kamala afirma que a Casa Branca pensava que se destaque muito ela, estariam diminuindo os feitos de Biden, portanto o não fizeram, mas no ponto de vista de Harris, engrandecer ela estaria engrandecendo Biden junto. 

Lealdade a Biden e Futuro

Kamala Harris demonstrou em todo período de governança de Biden e até o tempo que foi candidata à presidência uma grande lealdade ao ex-presidente Joel Biden, principalmente após os debates de junho de 2024, onde Biden demonstrou um pouco de cansaço e confusão nas palavras, e houve uma grande pressão que ele renunciasse à candidatura. Kamala mantivesse ao lado dele, mesmo acreditando que naquele momento o melhor era ele renunciar, porém, ela temia que ele pensasse que Harris diria isso para tomar a candidatura dele. 


Kamala Harris ao lado de Joel Biden na Casa Branca (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)


No livro: “Original Sin: President Biden’s Decline, Its Cover-up, and His Disastrous Choice to Run Again” de Jake Tapper & Alex Thompson, tem uma parte que alega que os democratas e a Casa Branca escondem a condição de saúde de Biden, entretanto Kamala afirma que nunca foi escondido a real saúde do ex-presidente americano. Harris ainda alfineta ao dizer

“No seu pior dia, ele ainda tinha mais conhecimento, era mais capaz de exercer julgamentos e muito mais compassivo do que Donald Trump em seu melhor dia. Mas, aos 81 anos, Joe ficou cansado. Foi então que sua idade começou a aparecer em tropeços físicos e verbais.” 

Kamala Harris anunciou que não concorreria à eleição do próximo ano para governadora da Califórnia, estado que representou no Senado e onde trabalhou como procuradora. Isso muito provavelmente porque Harris deve se candidatar novamente em 2028 para concorrer à presidência dos EUA.

Bill Gates sai do top 10 dos mais ricos dos EUA pela primeira vez em 34 anos

Depois de mais de três décadas no topo do ranking dos bilionários norte-americanos, Bill Gates ficou fora do grupo dos dez mais ricos dos Estados Unidos. Segundo a lista Forbes 400 de 2024, o cofundador da Microsoft ocupa agora a 14ª posição, atrás de Mike Bloomberg e logo à frente de Alice Walton, herdeira do Walmart e mulher mais rica do mundo.

Gates vem reduzindo seu patrimônio

Mesmo com uma fortuna estimada em US$ 107 bilhões (cerca de R$ 588,5 bilhões), Gates vem deliberadamente reduzindo seu patrimônio. Em maio, ele anunciou que pretende doar 99% de sua riqueza à Fundação Bill & Melinda Gates até 2045, quando completará 90 anos. A organização, criada para financiar projetos em saúde e educação, deve encerrar suas atividades naquele ano.

Além do foco em saúde global, a Fundação Gates também investe em educação, desenvolvimento sustentável e inovação tecnológica para países de baixa renda. Nos últimos anos, a instituição destinou recursos significativos a vacinas, sistemas de saneamento básico e projetos de agricultura resiliente ao clima. Esses esforços, segundo Gates, são essenciais para reduzir desigualdades e preparar comunidades vulneráveis para os desafios das próximas décadas.

Para atingir a meta, Gates prevê repassar “bilhões por ano” à fundação. Segundo estimativas da Forbes, somente desde a última edição do ranking ele já doou cerca de US$ 7 bilhões (R$ 38,5 bilhões). “Meu testamento é muito claro: quando eu morrer, todo esse dinheiro vai para a fundação”, disse o bilionário à revista.


Ex eposa de Bill Gates (Foto: reprodução/Taylor Hill/Getty Images Embed)


Sua queda começou em 2021

A queda de Gates no ranking começou em 2021, ano em que se divorciou de Melinda French Gates após 27 anos de casamento. Na época, sua fortuna caiu de US$ 134 bilhões para US$ 107 bilhões. Parte dessa redução se deve à transferência de recursos para Melinda, que deixou o cargo de copresidente da Fundação Gates e recebeu US$ 12,5 bilhões para financiar sua própria instituição filantrópica. Segundo a Forbes, os ativos transferidos no acordo de divórcio chegam hoje a US$ 29 bilhões (R$ 159,5 bilhões).

Apesar de figurar mais abaixo na lista, Gates continua estabelecendo metas ambiciosas para sua fundação, como eliminar mortes maternas e infantis por causas evitáveis, erradicar a pólio e reduzir o impacto da malária. Essas iniciativas devem continuar diminuindo seu patrimônio — e, consequentemente, sua posição no ranking dos mais ricos dos Estados Unidos.