Justin Baldoni surpreende ao comparecer ao depoimento de Blake Lively em meio à batalha judicial

Justin Baldoni causou surpresa ao aparecer inesperadamente no depoimento de Blake Lively, na quinta-feira (31) em Nova York, durante a intensa batalha jurídica envolvendo os dois. A presença do ator e diretor foi notada enquanto Lively prestava depoimento à equipe legal no escritório de seus advogados. A atriz, que acusa Baldoni de assédio sexual durante as filmagens de It Ends With Us e de retaliar profissionalmente após ela denunciar a situação, teve permissão judicial para definir o local da audiência, com direito à antecipação de quem estaria presente porém, a chegada do colega pegou muitos de surpresa.

Apesar do controle concedido à atriz sobre as condições do depoimento, a presença de Baldoni gerou desconforto e intensificou a tensão no ambiente. Fontes próximas ao caso relataram que a aparição inesperada do ator foi interpretada como uma tentativa de intimidação velada, reacendendo o clima hostil entre as partes e chamando atenção da mídia para o andamento do processo.

O contraste da audiência

Durante o depoimento, Baldoni permaneceu sentado na sala enquanto Lively era interrogada sob juramento uma ação não prevista nos protocolos iniciais que chamou atenção pela ousadia.


Blake Lively na pré-estreia de É Assim que Acaba. (foto: reprodução/Getty Images Embed/Gareth Cattermole)


Fontes indicam que o ator optou por acompanhar de perto o depoimento, em vez de se manter nos bastidores, reforçando o clima de confronto entre as partes.

Batalhas judiciais

O embate teve início com a queixa formal apresentada por Blake Lively perante o Departamento de Direitos Civis da Califórnia em dezembro de 2024, alegando assédio sexual e ambiente de trabalho hostil durante a produção do filme.
Em resposta, Baldoni moveu uma ação de US$ 400 milhões contra Lively, Ryan Reynolds e sua equipe de comunicação por difamação, extorsão e invasão de privacidade processo que foi derrubado por decisão judicial em junho de 2025.

A entrada de Justin Baldoni no local autorizado para o depoimento levantou especulações sobre o propósito de sua presença. De acordo com relatos de publicações como TMZ e People, a ação teria sido planejada para reforçar sua narrativa de luta pela verdade. Advogados de Baldoni, liderados por Bryan Freedman, afirmaram que o foco está em comprovar a veracidade das alegações e buscar sua declaração de inocência, sem recontar à Justiça as ações que já foram rejeitadas.


Justin Baldoni na pré-estreia de É Assim Que Acaba. (foto: reprodução/Getty Images Embed/Cindy Ord)


A aparição inesperada de Justin Baldoni durante o depoimento de Blake Lively intensifica ainda mais essa disputa judicial altamente midiática. A presença dele no ambiente do depoimento, mesmo estando sob ordens restritivas de segurança, reforça a dinâmica polarizada entre acusação e defesa, enquanto ambos se preparam para os próximos passos rumo ao julgamento de março de 2026.

EUA registra relâmpago mais longo do mundo

O fenômeno, que atingiu o comprimento de 829 quilômetros em 2017, foi reconhecido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta quinta-feira (31) como o recorde mundial de maior extensão já registrada para um raio. O fenômeno ocorreu durante uma tempestade entre o leste do Texas e a região de Kansas City, no Missouri

O registro

O raio de  proporções extraordinárias foi registrado nas Grandes Planícies dos Estados Unidos, região conhecida por tempestades intensas e duradouras. O fenômeno, que percorreu uma distância equivalente a uma viagem de Paris a Veneza, ultrapassou em 61 quilômetros o recorde anterior, estabelecido em 2020, também em solo americano.


Distância gráfica que o raio percorreu (Foto: reprodução/WMO/CBS Brasil)

Segundo a OMM a impressionante descarga elétrica foi identificada com o auxílio de satélites meteorológicos de última geração, que permitiram a reanálise dos dados da tempestade anos após o ocorrido.

Enquanto um raio comum dura, em média, menos de um segundo e atinge até 16 km de extensão, o chamado “mega relâmpago” se formou dentro de um gigantesco sistema de nuvens, ambiente ideal para descargas elétricas extremamente longas.

“Esse novo recorde mostra como a natureza ainda guarda fenômenos impressionantes e como os avanços tecnológicos ajudam a observá-los com mais precisão”, afirmou o professor Randall Cerveny, responsável pelo banco de dados de extremos climáticos da OMM.

Riscos

A secretaria-geral da organização, Celeste Saulo, alertou para os riscos associados a mega relâmpagos, como o registrado recentemente nos Estados Unidos. “São uma ameaça à aviação, podem causar incêndios e colocam vidas em risco. Por isso, são prioridade na estratégia global de alertas precoces”, afirmou.

O fenômeno só foi identificado após uma reavaliação dos dados do satélite GOES-16, operado pela agência norte-americana NOAA. Embora o evento tenha sido captado na época, passou despercebido nas análises iniciais e só foi reconhecido posteriormente com o uso de novas ferramentas e técnicas de detecção.

A investigação contou com a colaboração de cientistas de diferentes países, entre eles a brasileira Rachel Albrecht, professora da USP que é referência internacional em estudos sobre eletricidade atmosférica.

Trump impõe tarifas a compras internacionais e encerra isenção “de minimis”

O governo dos EUA anunciou o fim da isenção tarifária de pacotes conhecidos como “de minimis”, que permitia a entrada de remessas internacionais de até U$ 800 sem cobrança de sobretaxa. A medida, oficializada por uma ordem executiva do presidente Donald Trump, nesta quarta-feira (30), entrará em vigor a partir de 29 de agosto.

Aplicação tarifária

O termo “de minimis” é utilizado no comércio internacional para se referir ao valor mínimo abaixo do qual uma importação fica isenta de impostos e tarifas. Nos EUA, até então, esse limite era de U$ 800 e beneficiava pacotes enviados por transportadoras privadas, como, por exemplo, FedEx e DHL. 


Funcionários da empresa de transporte privado, FedEx, no aeroporto em Qingdao, China (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


A isenção foi criada para agilizar o comércio de pequenos volumes e passou a ser utilizada por plataformas de e-commerce, especialmente vindas da Ásia. No entanto, segundo informações, as empresas fracionavam os pedidos, enviando centenas de remessas diárias com valores abaixo do limite para não terem a mercadoria acrescida da sobretaxa. 

Com essa nova medida, todas as remessas que ultrapassarem o valor máximo serão submetidas a tarifas alfandegárias. Conforme declarações, a nova tarifa não será aplicada aos pacotes enviados por meio do sistema postal oficial dos países.

Motivo da sobretaxa

A decisão adotada por Donald Trump faz parte de um conjunto de ações visando restringir a entrada de produtos de baixo custo, em especial, oriundos da China e de Hong Kong. Apesar de, uma nova legislação prever a revogação global da isenção de taxas “de minimis” apenas para  2027, Donald Trump decidiu antecipar sua aplicação. 

Como justificativa, segundo informou, a medida é uma resposta às emergências nacionais que ameaçam empresas e empregos americanos. A sobretaxa será aplicada conforme as tarifas proporcionais vigentes ao país de origem ou, uma segunda opção, será impor uma taxa fixa entre U$$ 80 e U$$ 200, dependendo da procedência do pacote.

A decisão gerou apoio de trabalhadores e entre políticos republicanos, como o senador Jim Banks, que afirmou que a medida corrige uma distorção no comércio internacional ao impedir que países como a China inundem o mercado americano com produtos baratos e sem taxas.


Publicação da CPA, empresa relacionada a trabalhadores estadunidenses, apoiando a decisão do presidente Donald Trump (Vídeo: reprodução/X/@cpa_tradereform)

Impacto na economia

Anteriormente, essas mercadorias consideradas como “de minimis” eram taxadas em até 145%. Este valor caiu para cerca de 30% após uma trégua comercial entre os dois países. No entanto, de acordo com informações, essa medida beneficiava grandes empresas asiáticas, que aproveitavam o modelo de isenção para competir com o comércio doméstico estadunidense, com preços mais baixos. Entre 2015 e 2024, o volume de remessas isentas nos EUA cresceu quase dez vezes, pressionando a indústria local.

O impacto da nova medida começou a ser sentido no setor de transporte aéreo dos EUA. Segundo dados divulgados este mês pela agência de notícias internacionais Reuters, o volume de remessas vindas do continente asiático por via aérea teve queda de mais de 10%. Agora, com as novas regras, segundo o governo Trump, haverá restauração e equilíbrio comercial, fortalecendo a indústria e o varejo dos EUA. 

EUA e Coreia do Sul fecham acordo e reduzem tarifa para 15% após investimento bilionário

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (30) a redução da tarifa sobre produtos importados da Coreia do Sul para 15%. À primeira vista, o ajuste acontece após um acordo em que a capital Seul se compromete a investir US$350 bilhões (R$1,93 trilhão) na economia americana, incluindo US$100 bilhões em compras de gás natural e outros produtos energéticos.

Portanto, a nova tarifa é menor que a alíquota inicial de 25% cogitada pela Casa Branca. Ainda assim, o acordo mantém a pressão comercial de Washington sobre parceiros estratégicos, mas busca contrapartidas financeiras expressivas para os Estados Unidos.

Setores beneficiados e impacto no Brasil

Além do pacto com a Coreia do Sul, os EUA divulgaram uma lista de exceções para o tarifaço aplicado a outros países. Então, no caso brasileiro, cerca de 700 itens foram isentos da nova taxa de 50%. Entre eles estão aeronaves da Embraer, produtos do setor agrícola e parte dos itens energéticos. A fabricante brasileira de aeronaves, que tem 45% de suas vendas de jatos comerciais para os EUA, registrou alta de 10% em suas ações após o anúncio.

Apesar das isenções, alguns especialistas avaliam que a tarifa impactará as exportações brasileiras de aço, alumínio e automóveis. Simultaneamente, o governo americano justifica a medida como parte da estratégia para fortalecer a indústria nacional e reduzir o déficit comercial, ampliando negociações bilaterais.


Coreia do Sul já se preparava para lidar com tarifas (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Tensões comerciais globais

Ainda assim, Trump tem enviado cartas a 25 países alertando sobre tarifas que podem variar entre 20% e 50%, caso não sejam firmados novos acordos até 1º de agosto. Anteriormente, a China chegou a anunciar o aumento das tarifas para 125% em produtos americanos, em resposta às tarifas impostas por Donald Trump. Já a União Europeia e a Coreia do Sul já conseguiram reduzir suas alíquotas com contrapartidas bilionárias.

O Itamaraty já levou o assunto das tarifas de Trump à reunião do Conselho Geral da Organização Mundial de Comércio (OMC) a fim de mudar a situação. Agora, o Brasil segue negociando para minimizar danos econômicos, enquanto a tensão tarifária traz à tona debates sobre protecionismo e cadeias globais de suprimentos.

Lula se reúne com STF após sanção dos EUA a Alexandre de Moraes

Nesta quarta-feira (30), Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, se reuniu com os ministros Cristiano Zanin e Gilmar Mendes e com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. A princípio, a reunião serviu para tratar das recentes sanções impostas pelo governo americano a Alexandre de Moraes. 

Após a oficialização da sanção feita contra Moraes, Lula e os ministros se encontraram à noite. A Lei Magnitsky permite aos Estados Unidos punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos.

A decisão do governo americano bloqueia eventuais bens de Moraes em território estadunidense. Além disso, suspende relações comerciais com empresas ligadas ao ministro. Poucas horas antes da reunião, o STF divulgou uma nota de solidariedade e destacou que todas as decisões de Moraes foram confirmadas pelo colegiado da Corte.

STF reage e defende soberania brasileira

Diante do cenário atual, a Suprema Corte afirmou que o seu papel constitucional continuará sendo exercido, bem como o papel de assegurar um julgamento legítimo aos implicados. Já o presidente Lula, repudiou a sanção e classificou como uma interferência inaceitável nos assuntos internos do Brasil. O presidente afirmou que a motivação política das medidas atenta contra a soberania nacional e compromete a relação histórica entre os dois países.


Brasil vê ligação entre tarifaço e sanção a Moraes (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Posteriormente, o presidente Lula afirmou que a justiça americana tem interferido contra um ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil que está tentando fazer o seu papel. Moraes pretende deter um brasileiro que está em solo americano atentando contra seu próprio país. Ainda assim, Lula também afirmou que o Brasil vai defender não só o seu ministro, mas a Suprema Corte.

Conflito diplomático e repercussões políticas

A crise se intensificou após declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, acusar Moraes de promover uma “caça às bruxas” contra cidadãos e empresas brasileiras e americanas. Paralelamente, Eduardo Bolsonaro admitiu participação em reuniões com autoridades norte-americanas para buscar sanções contra membros do governo brasileiro.

Além disso, o tarifaço que Trump aplicou ao Brasil tem sido assunto recorrente no parlamento brasileiro. O presidente Lula indicou estar aberto a dialogar diretamente com Donald Trump para tratar do assunto sobre mercadorias brasileiras, mas condicionou o encontro a garantias diplomáticas. O Planalto avalia que não só o tarifaço, mas as sanções contra Alexandre de Moraes, podem afetar acordos comerciais e o cenário político interno.

Trump aplica tarifa de 50% ao Brasil, mas poupa petróleo e aviões

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que eleva para 50% a tarifa de importação sobre produtos brasileiros. A medida, que marca um novo endurecimento nas relações comerciais entre os dois países, entrará em vigor no próximo dia 6 de agosto.

Apesar do impacto econômico, o documento oficial inclui uma extensa lista de exceções. Mais de 700 categorias permanecerão isentas da nova cobrança, entre elas itens considerados estratégicos para a economia americana, como petróleo bruto, gás natural, suco de laranja, fertilizantes, papel e aeronaves civis.

Exportações industriais escapam da taxação

O decreto detalha os segmentos preservados, incluindo mineração, energia, metalurgia, aviação, papel e produtos químicos. Essas isenções evitam impactos diretos em cadeias produtivas com forte integração entre os dois países, especialmente em áreas industriais e tecnológicas.

Ficam de fora da tarifa de 50% itens como:

  • Polpa e suco de laranja
  • Minério de ferro e de estanho
  • Carvão, turfa, coque e outros derivados minerais
  • Gases industriais como propano, butano e etileno
  • Matérias-primas de alumínio, silício, óxido de alumínio e potassa cáustica
  • Fertilizantes minerais e químicos diversos
  • Resíduos petrolíferos, cera e compostos químicos
  • Madeira, cortiça aglomerada, celulose e polpas vegetais
  • Prata e ouro em lingotes
  • Ferro-gusa, ferronióbio e outras ligas de ferro
  • Linhas, tubos e conexões industriais
  • Artigos de aviação civil: motores, pneus, turbinas e peças
  • Insumos para papel, papelão e derivados industriais
  • Pedras especiais, crocidolita, amianto e misturas industriais

A lista contempla ainda dezenas de insumos essenciais para setores estratégicos, evidenciando o cuidado dos EUA em preservar cadeias produtivas sensíveis e evitar impactos industriais bilaterais.


Vídeo explica quais produtos brasileiros ficaram de fora do tarifaço anunciado por Donald Trump (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Setor agro é o mais atingido

Enquanto os segmentos industriais foram amplamente poupados, alimentos e commodities agrícolas não tiveram o mesmo tratamento. Produtos como carne bovina, frutas tropicais e café seguem sujeitos à alíquota máxima, o que pode afetar especialmente exportadores de pequeno e médio porte.

Na terça-feira (29), o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que o governo estuda zerar tarifas sobre alimentos que não são produzidos internamente, como café, manga, abacaxi e cacau. Ele não especificou quais países seriam beneficiados, e não há confirmação se o Brasil estaria entre eles. A proposta ainda não foi oficializada.

Tensão política reforça medida

A publicação do tarifaço ocorreu no mesmo dia em que os Estados Unidos anunciaram sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky, uma legislação internacionalmente aplicada para punir autoridades acusadas de graves violações de direitos humanos, corrupção e até mesmo envolvimento com grupos como a Al-Qaeda. Se confirmada, será a primeira vez que a lei atinge um ministro de uma corte suprema de um país democrático, estabelecendo um precedente inédito nas relações Brasil-EUA.

Em nota, a Casa Branca justificou a medida como resposta a “ações recentes do Governo Brasileiro que representam uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”. O texto menciona ainda a perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, relacionada às investigações em curso.

Trump Justifica tarifaço como medida por “Violações de Direitos Humanos” e Perseguição Política

Em 30 de julho, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que estabelece uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. A medida entra em vigor em 6 de agosto, mas inclui diversas exceções, como aeronaves civis, suco de laranja, petróleo, veículos, peças automotivas, fertilizantes e produtos energéticos. Segundo a Casa Branca, essa ação é uma resposta a atitudes do governo brasileiro que, na visão americana, representam uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA.

O decreto foi motivado por preocupações com violações de direitos humanos e restrições à liberdade de expressão no Brasil, especialmente relacionadas ao tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. A Casa Branca acusa o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de liderar ações de perseguição política, censura e intimidação, inclusive contra empresas americanas que operam no Brasil. Há relatos de multas, bloqueios de ativos e ameaças judiciais contra essas companhias por não cumprirem ordens judiciais brasileiras.

Sanções por violações à liberdade de expressão e o bloqueio de vistos a ministros do STF

O caso do blogueiro Paulo Figueiredo, residente nos EUA e alvo de processo no Brasil por declarações feitas em território americano, foi citado como exemplo de violação à liberdade de expressão. Em resposta, Trump também ordenou o bloqueio de vistos de ministros do STF, incluindo Alexandre de Moraes, Barroso, Fachin, Toffoli, Zanin, Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes, além do procurador-geral Paulo Gonet. Ministros como André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux ficaram fora da sanção.


Matéria sobre a tarifa de 50% de produtos importados do Brasil (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)

Tentativas de negociação fracassam

Apesar das tentativas do governo brasileiro de negociar, incluindo esforços do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Fernando Haddad, as conversas não avançaram. Lula demonstrou disposição para dialogar diretamente com Trump, mas criticou a falta de abertura do republicano. Especialistas apontam falhas nos canais diplomáticos entre os dois países, dificultando a resolução do impasse.

Produtos estratégicos brasileiros ficam fora da nova tarifa de importação dos EUA

Apesar da imposição de uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros — somando-se aos 10% já anunciados anteriormente — o decreto assinado por Donald Trump em 30 de julho de 2025 inclui uma série de exceções. Esses itens, listados abaixo, não serão afetados pela nova alíquota e representam setores estratégicos da economia brasileira.

Entre os principais produtos excluídos da taxação estão aeronaves civis e seus componentes, como motores, peças, sistemas elétricos e simuladores de voo. Também foram poupados veículos de passageiros, como sedans, SUVs, vans e caminhões leves, além de suas peças e acessórios.

O setor agrícola teve alívio com a isenção de fertilizantes, suco e polpa de laranja, castanha-do-brasil e produtos de madeira tropical, como celulose e fibras naturais. No campo industrial, ficaram de fora produtos derivados de ferro, aço, alumínio e cobre, incluindo itens semiacabados e componentes usados em processos industriais.


Carta de Trump divulgada no site da Casa Branca (Foto: reprodução/site whitehouse)

      Também foram excluídos metais e minerais específicos, como silício, ferro-gusa, alumina, estanho, ouro, prata, ferroníquel e ferronióbio. O setor energético foi amplamente protegido, com a isenção de carvão, gás natural, petróleo e seus derivados, como querosene, óleos lubrificantes, parafina e energia elétrica.

      Sam Claflin não voltará como Oswald Mosley em ‘O Homem Imortal’

      Sam Claflin, que deu vida ao controverso líder fascista Oswald Mosley nas temporadas cinco e seis de Peaky Blinders, confirmou que não voltará a interpretar o personagem no filme O Homem Imortal, produção cinematográfica da Netflix em parceria com a BBC. Em entrevista ao Metro UK, o ator explicou que, embora adore a série, seu envolvimento na franquia já chegou ao fim.

      A saída de Mosley do roteiro coincide com o momento histórico em que seu movimento político começa a perder força com o desenrolar da Segunda Guerra Mundial, cenário em que se passará a trama do filme. Dirigido por Tom Harper e roteirizado por Steven Knight, O Homem Imortal volta a acompanhar Tommy Shelby (Cillian Murphy) e os Peaky Blinders em uma missão que, segundo fontes, se desenrola entre 1939 e 1945.

      Expectativas para O Homem Imortal

      Além de Murphy, retornam ao elenco Sophie Rundle, Stephen Graham, Ned Dennehy, Ian Peck e Packy Lee, com destaque para a estreia de Rebecca Ferguson e Barry Keoghan como novos aliados na resistência britânica. Rumores apontam ainda a presença de Tim Roth e Jay Lycurgo em papéis de antagonistas criados especialmente para o filme.


      Divulgação de Peaky Blinders (Reprodução/Christofer Furlong/Getty Images)


      As filmagens começaram em Liverpool e Manchester no segundo semestre de 2024, aproveitando cenários industriais que recriam o clima sombrio de Birmingham na guerra. A produção, que terá coprodução de Caryn Mandabach e Andrew Warren, prevê lançamento em meados de 2025, sem data oficial confirmada pela Netflix. Enquanto isso, fãs especulam sobre o possível retorno de Tom Hardy como Alfie Solomons, o ator, porém, ainda não oficializou participação.


      Sam Claflin na época das filmagens de Peaky Blinders (Reprodução/Elizabetta Vila/Getty Images)


      Com Mosley fora do enredo, O Homem Imortal deve explorar mais profundamente o drama interno dos Shelby: decisões de guerra, lealdade à família e o legado de violência que acompanhará Tommy pelo resto da vida. Essa mudança de foco também abre espaço para um spin-off anunciado recentemente, que colocará os eventos da série original em Birmingham na década de 1950, com produção prevista para 2026.

      Projetos de Sam Clafin

      Fora das telonas, Sam Claflin segue ocupado com projetos como a série A Thousand Blows e o longa-metragem de espionagem Horizon, previstos para estrear no próximo ano. A ausência do ator no universo Peaky Blinders pode ser o empurrão que a franquia precisava para reinventar sua narrativa e transformar O Homem Imortal em um retrato íntimo dos sobreviventes de um conflito que mudou o mundo.

      Trump cogita perdão presidencial a P. Diddy, diz tabloide americano

      O portal Deadline revelou nesta quarta-feira (30) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pensa “seriamente” em conceder um indulto presidencial a Sean John Combs, nome de batismo do rapper e empresário fonográfico P. Diddy. Na prática, a ação de Trump lhe livraria das acusações sexuais a que foi condenado, impedindo até 20 anos de prisão.

      Relação Trump-Diddy é antiga

      Combs é um poderoso empresário da indústria musical de Los Angeles, conhecido por festas extravagantes em mansões prestigiadas por estrelas como Jay-Z, Beyoncé e Justin Bieber.


      P. Diddy e Jay Z brindam juntos em um brunch da indústria fonográfica de Los Angeles (foto: reprodução/Kevin Mazur/Getty Images Embed)


      Em 2012, Trump chamou o produtor de “um bom amigo”. Já em maio deste ano, o presidente estadunidense disse que Diddy gostava muito dele, mas achava que o relacionamento entre eles tinha acabado quando se candidatou, acerca do apoio de Diddy a Biden. Nessa mesma época, a revista Rolling Stones relatou que indivíduos próximos a Diddy pressionavam Trump para livrá-lo das acusações.

      Primeira denúncia partiu de ex-namorada – e motivou muitas outras

      As investigações começaram em novembro 2023, após uma denúncia de abuso sexual por parte de sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura. Ela revelou que o então companheiro a submetia a atos sexuais forçados com outros homens enquanto era filmada. O escândalo motivou que outras mulheres abrissem denúncias contra o empresário.

      No início de 2024, foi divulgado um vídeo, datado de 2016, de Diddy arrastando Cassie pelo chão e chutando-a em um hotel de Los Angeles. O caso foi a julgamento e contou com o depoimento de Jane, nome fantasia da namorada de Diddy de 2021 a 2024. Jane descreveu festas regadas a sexo e drogas em que o rapper ignorava os pedidos femininos para parar.

      Diddy foi preso em Nova York em setembro de 2024 sob acusações de tráfico sexual, extorsão e transporte para prostituição. 

      O julgamento, iniciado em maio deste ano, durou sete semanas e concluiu que as mulheres não foram obrigadas a participar dos atos sexuais nem que o homem comandava uma quadrilha, mas o condenou por dois episódios relativos ao último crime, gerando até 20 anos de encarceramento. A decisão foi considerada uma vitória para Diddy, que corria risco de prisão perpétua.  Ele aguarda agora a sentença, a ser emitida em 3 de outubro.

      Lei Magnitsky é aplicada a Alexandre de Moraes pelo governo dos EUA

      Os Estados Unidos aplicaram oficialmente nesta quarta-feira (30) a Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. É a primeira vez em que a norma é usada contra uma autoridade de poder do Brasil, com efeitos punitivos que incluem por exemplo bloqueio de cartões de créditos e contas nos EUA.

      A informação foi publicada pelo Escritório de Controles de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano, em meio a tensões diplomáticas e comerciais com o Brasil, especialmente relacionadas à condução dos processos no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o governo norte-americano, as sanções já estão em vigor, incluindo bloqueio de ativos e proibição de transações com cidadãos e empresas americanas.

      O que é a Lei Magnitsky

      A Lei Magnitsky foi criada em 2012, durante a presidência de Barack Obama, em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, ao denunciar um esquema de desvio de dinheiro por membros do governo russo. Em 2016, a lei foi ampliada e ganhou abrangência global, permitindo ao governo norte-americano punir indivíduos estrangeiros acusados de corrupção ou qualquer violação aos direitos humanos – já que inicialmente, a norma havia sido criada somente para punir os indivíduos envolvidos na morte de Sergei. 

      Segundo o secretário do Tesouro nos EUA, Moraes teria conduzido uma suposta “caça às bruxas” contra Bolsonaro – como mencionado pelo Presidente Donald Trump em sua carta dirigida ao Brasil sobre o tarifaço. Além disso, o ministro do STF é acusado de promover censura e conduzir “prisões arbitrárias” que violam direitos humanos, usando o sistema judiciário brasileiro para perseguir adversários políticos. A justificativa dada em discurso é de que os EUA continuaram responsabilizando os indivíduos que ameaçam os interesses do país norte-americano e as liberdades de seus cidadãos. 


      Donald Trump, atual presidente dos EUA, e Jair Bolsonaro juntos (Foto: reprodução/Chris Kleponis-Pool/Getty Images Embed)


      Sanções contra Moraes

      Com a sanção entrando em vigor oficialmente, Alexandre de Moraes passa a ter todos os seus bens e ativos sob jurisdição dos EUA congelados. Por exemplo, seus cartões de crédito com bandeiras que operam nos EUA devem ser bloqueados, além de contas em bancos nos Estados Unidos. Caso o banco permita que a conta continue ativa, a própria instituição pode sofrer com sanções. O ministro também teve seu visto cancelado e está proibido de entrar nos Estados Unidos. 

      Funcionários do Itamaraty entrevistados pela TV Globo acreditam que a sanção imposta contra Moraes pode ser considerada uma escalada da tensão entre os dois países, que vem crescendo cada vez mais, em especial com o tarifaço de Trump. A sanção é vista por eles como uma manobra do governo Trump para que Bolsonaro saia impune de seus processos.