Erik Menendez é internado com quadro grave em San Diego

Erik Menendez, condenado ao lado do irmão pelo assassinato dos pais nos anos 90, foi internado em San Diego, na Califórnia, na última sexta-feira (18). De acordo com seu advogado, ele foi diagnosticado com uma condição médica “grave”, entretanto apesar da confirmação por parte da defesa, não foram dados maiores detalhes acerca.

Atualmente, Erik cumpre pena há mais de três décadas por um dos casos que mais chocou os Estados Unidos, junto a seu irmão, Lyle Menendez. Ambos foram condenados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional pela morte de seus pais, José e Kitty Menendez. No entanto, após o lançamento do documentário intitulado “The Menendez Brothers” e a série “Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story”, ambas produzidas pela Netflix em 2024.

Internação emergencial

Na sexta-feira (18), Erik Menendez foi transferido do presídio em que estava em San Diego para um hospital externo, após apresentar uma condição médica classificada como grave por sua defesa. Apesar de seu advogado e família não quererem entrar em detalhes, segundo a TMZ (site americano), ele sofre com cálculos renais, um quadro que exige monitoramento e que pode causar dores intensas e infecções. 


Erik Menendez em 1995, comparecendo ao seu julgamento (Foto: reprodução/Ted Soqui/Getty Images Embed)


Já o Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia informou que Erik está em condições razoáveis e que segue estável, apesar da gravidade do problema. O caso está em análise pelo governador da Califórnia, que avalia uma possível licença médica temporária, para que Erik possa se recuperar em condições adequadas e participar da audiência de liberdade condicional que se aproxima. 

Condenação e redução da pena

Os irmãos Menendez tiveram suas penas reduzidas em maio de 2025 com base na legislação da Califórnia que prevê revisão de penas para condenados por crimes cometidos ainda na juventude, mais especificamente, antes dos 26 anos. Na época do assassinato, Erik tinha 18 anos e Lyle tinha 21. Com a nova sentença, proferida pelo juíz Michael Jesic, a pena diminui de perpétua para 50 anos, e os torna legíveis a liberdade condicional. 

A audiência de Erik e seu irmão está marcada para os dias 20 e 21 de agosto. Caso a junta estadual de liberdade condicional aprove o pedido da defesa, a decisão final caberá ao governador Gavin Newson – que analisa o pedido de licença médica prisional. 

O crime ocorreu em 1989 na casa em que a família morava em Beverly Hills e na época em que foram acusados, a defesa argumentou que os crimes foram causados em legítima defesa pelos irmãos. Ainda, foi argumentado pelos advogados dos dois, que eles sofreram abuso sexual por parte do pai durante anos, mas o argumento não foi aceito pelos promotores. De acordo com eles, Erik e Lyle cometerem o crime para que pudessem ficar com a herança milionária de seus pais, José Menendez e Kitty Menendez. José era um empresário cubano com uma carreira de sucesso na indústria da música e Kitty era ex-professora, que havia se tornado dona de casa a fim de cuidar dos filhos.

Eduardo Bolsonaro comenta sanções contra Alexandre de Moraes e tarifas aplicadas por Donald Trump

Em declarações recentes, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro relatou sua participação em encontros com autoridades dos Estados Unidos que tratavam de possíveis ações contra o Brasil, com foco particular no ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Início das articulações após eleição nos EUA

De acordo com Eduardo Bolsonaro, a intenção inicial era obter sanções específicas contra Alexandre de Moraes e outras autoridades do país. No entanto, Donald Trump optou por seguir outro caminho, impondo tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

O jornalista Paulo Figueiredo, que esteve envolvido nas tratativas, afirmou que os contatos começaram após as eleições legislativas de 2022, período em que os republicanos reconquistaram a maioria na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Segundo ele, foi sua sugestão que levou Eduardo Bolsonaro a buscar diálogo com autoridades americanas, embora não tenha indicado quando o deputado começou a participar ativamente desses encontros.


Segundo Eduardo, seu objetivo inicial era conseguir sanções direcionadas especificamente a Moraes (Foto: reprodução/Instagram/@cnnpolitica)


Divergência na estratégia entre Eduardo e Trump

Em entrevista concedida à TV Globo, Eduardo classificou as sanções e tarifas como “alavancas” estratégicas, destacando a importância dessas medidas na pressão política contra o governo brasileiro. No entanto, Paulo esclareceu que, inicialmente, a proposta defendida por ele e pelo deputado era focada em sanções contra os principais agentes da ditadura, posição que foi contrariada pela decisão de Trump de optar pela aplicação das tarifas.

Além disso, Eduardo afirmou que, caso as sanções ao ministro Alexandre de Moraes não surtissem o efeito desejado, seguiria buscando a aplicação de sanções contra outras autoridades que, segundo ele, sustentam o regime vigente no país.

Eduardo também comentou que as conversas com autoridades estrangeiras seguem em andamento e que novas medidas podem ser anunciadas. Ele reforçou que continuará atuando junto a parlamentares republicanos nos EUA. Segundo ele, há disposição entre aliados internacionais para endurecer a postura contra membros do Judiciário brasileiro. O deputado não especificou quais seriam os próximos alvos das sanções. As falas ocorreram em meio a uma escalada nas tensões entre setores conservadores e o STF.

Imigrantes retidos sofrem maus-tratos nos EUA

Centros de detenção para imigrantes no sul da Flórida estão no centro de novas denúncias feitas pela Human Rights Watch (HRW). Em relatório divulgado na terça-feira (22), a organização aponta violações graves de direitos humanos, incluindo maus-tratos, insalubridade e falta de assistência médica.

Os relatos vieram de detentos, ex-detentos, familiares e advogados, e foram confirmados por documentos oficiais do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos EUA (ICE). Os abusos ocorrem em três unidades: Krome, BTC e Centro de Detenção de Miami.

Refeições com algemas

Um dos episódios mais chocantes relatados envolve homens obrigados a comer com as mãos algemadas para trás. “Tivemos que nos curvar e comer com a boca, como cães”, relatou Harpinder Chauhan, detido durante uma checagem migratória.


Matéria do Jovem Pan News (Vídeo: reprodução/Youtube/JP News)

Além disso, mulheres foram mantidas em alas masculinas, com banheiros visíveis a outros presos. A superlotação obriga detentos a dormirem no chão, próximos a vasos sanitários, sob luz constante.

Falta de higiene e punições

Os entrevistados denunciam celas lotadas, ausência de sabão, colchões ou roupas de cama. Muitos dormem sobre o cimento frio. Doentes crônicos, como diabéticos e portadores de HIV, dizem não receber cuidados adequados.

Pedidos de ajuda médica, segundo o relatório, muitas vezes resultam em isolamento. “Se você chora ou reclama, eles te punem”, contou uma mulher detida.

Detenções aumentam com política de Trump

O número de imigrantes presos na região cresceu 111% desde janeiro. A HRW alerta que a política de “deportações em massa” do governo Trump tem pressionado ainda mais o sistema, agravando as violações.

Segundo o relatório, muitos dos detidos não possuem antecedentes criminais graves e foram presos durante fiscalizações rotineiras. A falta de estrutura e pessoal nos centros contribui para o caos nas unidades.

Além disso, a recente inauguração de um novo presídio migratório na região dos Everglades, apelidado de “Alcatraz dos Jacarés”, gerou críticas por parte de organizações de direitos humanos, que apontam o local como mais um símbolo do endurecimento das políticas migratórias nos EUA.


Taylor Swift terá série documental sobre sua trajetória desde a adolescência

A história de vida de Taylor Swift será tema de uma nova série documental ainda sem título oficial. O projeto está em desenvolvimento pela rede britânica Channel 4 e pretende abordar, de forma aprofundada, os momentos que marcaram a trajetória da cantora desde a adolescência até seu estrelato global. A previsão de estreia ainda não foi confirmada, mas o lançamento deve ocorrer entre o fim de 2025 e início de 2026.

Da juventude ao estrelato

A série irá apresentar arquivos inéditos, registros de shows antigos e entrevistas com pessoas próximas a Taylor Swift. Além disso, ela pretende analisar o impacto cultural da artista ao longo de quase duas décadas de carreira. Com esse recorte, a produção busca traçar uma linha íntima e crítica sobre os desafios que a cantora enfrentou desde seus primeiros passos na música country até o domínio das paradas pop.


Foto: Taylor Swift no palco (reprodução/Instagram/@taylorswift)

Uma narrativa além dos palcos

Mais do que apenas acompanhar a trajetória profissional da artista, o documentário quer destacar aspectos pessoais, como pressões da fama, relacionamentos midiáticos e momentos de vulnerabilidade. Nesse sentido, a série promete oferecer uma perspectiva mais humana e menos glamourosa, dialogando com fãs e críticos que acompanham a artista desde o início.


Foto: Taylor Swift em post do Instagram (reprodução/Instagram/@taylorswift)

Taylor Swift e o impacto cultural de sua imagem

Considerada um fenômeno global, Taylor Swift não apenas coleciona hits como também influencia moda, política e comportamento. A nova produção, portanto, poderá servir como registro histórico de uma figura que moldou gerações. Ao reunir diferentes visões sobre sua carreira, a série documental reforça o legado artístico e cultural da cantora.


Foto: Taylor Swift com seus álbuns (reprodução/Instagram/@taylorswift)

O que esperar da série sobre Taylor Swift

A expectativa é que o projeto reforce a imagem de Taylor como símbolo de reinvenção artística. Com foco em sua adolescência e nos bastidores da fama, a série documental da Channel 4 deve agradar tanto aos fãs quanto aos interessados na indústria do entretenimento. Além disso, ao incluir conteúdos inéditos e depoimentos próximos, o material promete oferecer uma visão autêntica da artista por trás da superestrela.

Portanto, o lançamento da série documental sobre Taylor Swift marca mais do que uma retrospectiva de sua carreira: representa um reconhecimento institucional de seu papel como uma das figuras mais influentes da música pop contemporânea. Ao trazer uma narrativa que alia bastidores íntimos à análise crítica, a produção reforça o status de Taylor como ícone cultural. Sua capacidade de se reinventar ao longo dos anos — transitando por gêneros, formatos e gerações — contribuiu para redefinir o papel da artista feminina no cenário musical, ampliando a presença de mulheres como autoras de suas próprias histórias. Assim, o documentário não só presta homenagem à sua trajetória, como também inscreve seu nome entre os grandes marcos históricos da cultura pop global.

Presidente Donald Trump retira EUA da Unesco

Nesta terça-feira (22), o governo do presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos da Unesco, organização cultural das Nações Unidas. Segundo o Departamento de Estado, a permanência do país na organização não era do interesse dos EUA, que vêm trabalhando com a política de “América em Primeiro Lugar”. Por essa razão, o país norte-americano resolveu se retirar.

“A Unesco trabalha para promover causas sociais e culturais conflitantes e mantém um foco desmedido nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, uma agenda globalista e ideológica para o desenvolvimento internacional, em desacordo com nossa política externa de ‘América em Primeiro Lugar'”, comunicou o porta-voz da Casa Branca.

Essa não é a primeira vez que o republicano retira o país de uma organização importante. Durante o seu primeiro mandato, Trump retirou os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde, do Conselho de Direitos Humanos da ONU, do Acordo Global sobre as Mudanças Climáticas e do Acordo Nuclear com o Irã.


Unesco (Foto: reprodução/X/@le_Parisien)

O país havia retornado a essas organizações durante o período do ex-presidente Joe Biden, mas, com a retomada de Donald Trump, os americanos se retiraram mais uma vez de organizações globais importantes.

OMS, o Acordo de Paris e as críticas à ONU

Assim que venceu as eleições norte-americanas, o republicano assinou a saída do país da Organização Mundial da Saúde e do Acordo Climático de Paris. Ele também decidiu bloquear o financiamento da UNRWA, um departamento dentro das Nações Unidas voltado para prestar assistência aos refugiados e à Palestina.

A saída dos EUA dessas organizações mundiais será um processo lento, que costuma durar cerca de um ano, e é previsto que as medidas tomadas pela Casa Branca entrem em vigor em 2026.

O porta-voz do governo americano, Tammy Bruce, afirmou que a Unesco era uma entidade que gosta de divulgar causas sociais divisivas, o que, para ele, era visto como uma agenda ideológica globalista. Ele também criticou o fato da ONU reconhecer a Palestina como um Estado, pois, segundo ele, esse reconhecimento estaria promovendo uma política anti-Israel dentro da organização.


Presidente Donald Trump retira os EUA da Unesco (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Celebração de Israel com a saída dos EUA

Logo após o anúncio da saída dos Estados Unidos da Unesco, o chanceler israelense Gideon Saar comemorou a decisão dos EUA e afirmou que essa foi uma medida essencial para combater injustiças e garantir os mesmos direitos a Israel dentro do sistema da ONU.

Os Estados Unidos foram membros fundadores da Unesco em 1945, mas decidiram se retirar em 1984, alegando má gestão financeira e um suposto viés contrário aos interesses americanos. Após quase duas décadas, o país retornou à organização em 2003, durante o governo de George W. Bush, que justificou a volta afirmando que a instituição havia promovido as reformas exigidas.

Quando o Vintage vira Fast Fashion: o paradoxo do consumo consciente

O crescimento do mercado de roupas de segunda mão, impulsionado por uma geração mais consciente, deveria ser um alívio sustentável frente ao impacto ambiental da indústria da moda. No entanto, o fenômeno do consumo acelerado atingiu até o universo vintage, transformando brechós em espaços hype e alimentando novos ciclos de consumo excessivo.

Essa contradição tem levantado debates sobre como o consumo consciente está sendo apropriado pelos mesmos padrões que prometia combater. A lógica da fast fashion baseada em compra frequente, tendências rápidas e descartabilidade parece ter contaminado o mercado secondhand, criando um paradoxo difícil de ignorar.

Brechó virou tendência, mas a lógica continua a mesma

Nas últimas décadas, os brechós deixaram de ser vistos como alternativa econômica ou solução ecológica para se tornarem vitrines de estilo e exclusividade. Com o aumento da procura, surgiram curadorias sofisticadas, preços elevados e até filas para acessar peças únicas. O problema é que, embora as roupas tenham vindo de ciclos anteriores, a forma de consumo se mantém veloz e impulsiva.

Pessoas compram roupas usadas não necessariamente por consciência ambiental, mas para manter uma aparência de estilo autêntico e original. A lógica por trás do consumo, o desejo de ter mais, mostrar mais e acumular, permanece enraizada. Assim, mesmo as práticas que deveriam ser sustentáveis acabam alimentando o mesmo sistema que pretendem reformar.

O comportamento de “garimpar” virou moda. Influenciadores e consumidores exibem suas aquisições vintage como troféus nas redes sociais, promovendo uma nova onda de desejo e status. Com isso, a peça de brechó deixa de ser símbolo de resistência e passa a ser mais um item de um guarda-roupa efêmero, trocado com a mesma rapidez das coleções de fast fashion.


Reportagem da Jovem Pan News sobre a fama das lojas fast fashion e brechós no Brasil. (vídeo: reprodução/YouTube/Jovem Pan News)


Consumo consciente ou novo produto de massa?

Estamos vivendo um paradoxo: o consumo consciente, antes pautado pela reflexão e pela redução, virou um produto de massa. O ato de comprar em brechós, antes considerado uma forma de escapar da lógica predatória da moda rápida, passou a ser apenas mais um meio de manter o ritmo de compras, agora com um verniz ecológico.

Essa realidade levanta uma questão urgente: é possível consumir de forma consciente dentro de um sistema que incentiva o excesso? Talvez o caminho esteja menos em onde se compra e mais em como e por que se consome. Reavaliar motivações, reduzir impulsos e valorizar o que já se tem pode ser mais revolucionário do que qualquer tendência vintage.

Thomas Müller negocia saída do Bayern e deve acertar com time dos EUA, segundo jornal

O meia Thomas Müller, que tem 35 anos e é um dos maiores nomes da história do Bayern de Munique, está perto de mudar de clube, segundo informações da Sky Sport, da Alemanha. Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, Müller não vai se aposentar tão cedo. Ele deve continuar a carreira jogando nos Estados Unidos, em um time da Major League Soccer (MLS).

Dois times da MLS estão interessados em contratar Müller, e um deles é o Los Angeles FC. A expectativa é que o jogador assine o novo contrato dentro de uma semana a dez dias. Depois disso, o clube anunciará oficialmente a contratação do jogador.

Trajetória toda no Bayern e números impressionantes

Thomas Müller entrou nas categorias de base do Bayern ainda criança, em 2000, quando tinha só 10 anos. O meia foi promovido ao time profissional em 2008 e, desde então, conquistou seu espaço como titular e referência no elenco. Ele ganhou destaque nacional e internacional, principalmente depois que o Bayern foi vice-campeão da Liga dos Campeões na temporada 2009/2010.

Esse desempenho o levou a participar da Copa do Mundo na África do Sul, em 2010, onde teve papel importante, sendo um dos maiores responsáveis pelos gols e assistências da seleção alemã naquele torneio.


Thomas Müller concede entrevista durante as quartas de final do Mundial de Clubes FIFA 2025 (Foto: reprodução/FC Bayern S. Mellar/Getty Images Embed)


Müller acumulou uma série de títulos ao longo da carreira com o Bayern, entre eles 13 títulos da Bundesliga, 6 Copas da Alemanha e 2 Champions League, em 2013 e 2020. Ele também se tornou o jogador com mais partidas pelo clube, ultrapassando o antigo recorde do goleiro Sepp Maier, com 750 jogos disputados.

Estatísticas do craque no Bayern

Para entender melhor a importância de Thomas Müller no Bayern de Munique, veja alguns números e títulos que ele conquistou ao longo da carreira:

  • Partidas: 750
  • Gols marcados: 248
  • Assistências: 274
  • Títulos importantes:
    • 13 vezes campeão alemão
    • 6 Copas da Alemanha
    • 8 Supercopas da Alemanha
    • 2 vezes campeão da Champions League
    • 2 Supercopas da UEFA
    • 2 Mundiais de Clubes

Com a ida para a MLS, Müller deve encarar um novo desafio em sua carreira, mostrando seu talento em outro campeonato e ajudando a fortalecer o futebol americano.

Após tarifaço de Trump, exportações de carne do Brasil para os EUA caem após abril

As exportações de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos registraram uma queda de 61,8% em junho, na comparação com abril, mês em que as vendas para o mercado norte-americano atingiram um novo recorde.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Carne (Abiec), em abril de 2025, o país embarcou 47.836 toneladas de carne bovina in natura aos EUA, o maior volume já exportado em um único mês.

Redução nos últimos meses

Em maio, as exportações brasileiras de carne bovina para os Estados Unidos caíram para 27.413 toneladas, após o então presidente Donald Trump anunciar uma tarifa extra de 10% sobre produtos do Brasil. Em julho, Trump revelou que a taxa será elevada para 50% a partir de 1º de agosto.


Preço da carne sobe bastante nos EUA (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

A baixa nas vendas se agravou em junho, com os embarques recuando para 18.232 toneladas. A tendência de queda permanece em julho: até o dia 21, o volume exportado foi de 9.745 toneladas.

Apesar da redução nos últimos meses, o primeiro semestre de 2025 fechou com um recorde histórico: foram exportadas 156 mil toneladas de carne bovina para os Estados Unidos, o maior volume já registrado pelo Brasil desde o início da série histórica do Ministério da Agricultura, iniciada em 1997.

Trump aumenta tarifa

Devido a acordos comerciais, o Brasil pode exportar até 65 mil toneladas de carne bovina aos Estados Unidos sem a cobrança de tarifas. No entanto, essa cota costuma ser preenchida rapidamente nos primeiros meses do ano. Após o esgotamento desse limite, os importadores americanos passam normalmente a pagar uma tarifa de 26,4% sobre a carne brasileira. Em abril, no entanto, o governo Trump impôs uma sobretaxa adicional de 10 pontos percentuais sobre os produtos brasileiros, elevando a alíquota total para 36,4%.

A partir de 1º de agosto, essa tarifa extra poderá saltar de 10% para 50%. Com isso, somada à taxa original de 26,4%, os Estados Unidos deverão passar a pagar 76,4% de imposto sobre a carne bovina importada do Brasil.

“O Diabo Veste Prada 2”: Anne Hathaway revela o retorno de Andy Sachs em grande estilo

Anne Hathaway surpreendeu os fãs ao revelar o novo visual de Andrea Sachs, sua icônica personagem em O Diabo Veste Prada. A atriz publicou neste domingo (21) a primeira imagem oficial da aguardada sequência do filme, agora intitulada O Diabo Veste Prada 2. Na foto, Hathaway aparece com um look sofisticado e moderno, com toque boho, marcando o retorno de uma das figuras mais queridas da cultura pop dos anos 2000.

As gravações da continuação já estão em andamento, com estreia marcada para 1º de maio de 2026, data simbólica que celebra os 20 anos do lançamento do filme original. A expectativa em torno da sequência é alta, especialmente com o anúncio de que o elenco principal está de volta, incluindo grandes nomes como Meryl Streep, Emily Blunt e Stanley Tucci.

Visual repaginado e atmosfera contemporânea

O look de Andrea Sachs, revelado por Hathaway, mostra uma personagem ainda mais segura de si e com forte presença no universo fashion. A combinação de alfaiataria com linhas modernas e acessórios elegantes indica que Andy amadureceu no mundo da moda, sem perder sua essência crítica e autêntica. Segundo informações de bastidores, o figurino da sequência será assinado por novos estilistas convidados, mantendo a sofisticação do primeiro filme, mas com uma pegada mais atual e global.

Fontes próximas à produção revelam que o enredo irá explorar os desafios de Andy como editora de uma revista digital de moda em ascensão, enfrentando pressões do mercado, da mídia e reencontros inesperados. A ambientação do novo longa deve alternar entre Nova York, Londres e Paris, unindo cenários clássicos e novas tendências do universo editorial.


Anne Hathaway como Andy Sachs para as gravações de O Diabo Veste Prada 2. (Foto: reprodução/Instagram/@annehathaway)


Anne Hathaway como Andy Sachs para as gravações de O Diabo Veste Prada 2. (Foto: reprodução/Instagram/@ffw)


Elenco original confirmado e roteiro nas mãos certas

Outro fator que tem animado os fãs é a confirmação de todo o elenco principal. Meryl Streep volta a viver a temida Miranda Priestly, em uma nova fase da personagem, agora como uma magnata influente em múltiplas áreas além da moda. Emily Blunt também retorna como Emily Charlton, agora em um cargo de destaque dentro da mesma indústria. Stanley Tucci revive Nigel, com seu estilo afiado e comentários sarcásticos inconfundíveis.

O roteiro será novamente escrito por Aline Brosh McKenna, responsável pelo sucesso do filme original. Sua volta garante que a essência do primeiro longa seja respeitada, ao mesmo tempo, em que novos conflitos e tramas mais atuais sejam incorporadas à narrativa. McKenna promete um enredo afiado, repleto de críticas sociais, humor inteligente e, claro, muitos looks inesquecíveis.

A expectativa para O Diabo Veste Prada 2 é de que o filme não apenas agrade os nostálgicos, mas também conquiste uma nova geração de espectadores. A produção aposta em temas contemporâneos como sustentabilidade na moda, influência digital e os bastidores tóxicos do glamour midiático.

Empresa de Elon Musk, X, se recusa a colaborar com investigação conduzida pela França sobre coleta de dados e suposto viés político

Na última segunda-feira (21), a plataforma X (antigo Twitter), do empresário Elon Musk, acusou promotores franceses de conduzirem uma “investigação criminal com motivação política”. Segundo a empresa norte-americana, essa investida francesa representa uma ameaça à liberdade de expressão de seus usuários. Além disso, a imprensa de Musk fez questão de negar todas as acusações e declarar que não irá cooperar com o processo.

O caso entre a plataforma de Elon Musk e governo francês

No início deste mês, promotores de Paris ampliaram uma investigação preliminar sobre a plataforma X, sob suspeita de viés algorítmico e coleta fraudulenta de dados. Agora a polícia pode realizar grampos, vigilância e buscas contra executivos de Musk e da empresa, até convocá-los para depor, caso não há o cumprimento das exigências, um juiz poderá pedir a prisão dos mesmos.

Com base no que sabemos até agora, o X acredita que essa investigação distorce a lei francesa para atender a uma agenda política e, no fim, restringir a liberdade de expressão”, afirmou X em uma publicação em sua conta no Global Governent Affairs.

Diante disso, a empresa recusou o pedido dos promotores para acessar o algoritmo de recomendações do aplicativo e os dados em tempo real dos usuários, alegando ter respaldo legal para negar a solicitação. Segundo a plataforma, atender ao pedido representaria uma violação da privacidade de seus usuários e colocaria em risco os princípios de liberdade de expressão.


Plataforma de mídia social X (Foto:reprodução/Instagram/@noticiaviral.mx)


França se pronuncia em resposta a Musk

A promotoria francesa não respondeu as acusações de viés político, mas afirmou ter enviado no dia 19 de julho um pedido judicial ao X (antigo Twitter), solicitando o acesso ao seu algoritmo de forma exclusiva. Eles também afirmaram ter oferecido um canal de acesso confidencial para compartilhar os dados com os investigadores, mas não receberam respostas oficiais ainda. Não atender a solicitação judicial, pode gerar multas a acusações de obstrução da justiça, com essas acusações a pena, segundo a promotoria, pode ser de 10 anos de prisão.

A Comissão Europeia investiga a rede social, desde o fim de 2023, por possíveis violações às regras de transparência digital no combate a conteúdos ilegais, previstas na Lei de Serviços Digitais. A empresa, por sua vez, criticou o enquadramento da apuração sob acusações ligadas ao crime organizado, alertando que isso poderia abrir margem para o monitoramento de dispositivos pessoais de seus funcionários pelas autoridades.

Musk, ex-aliado de Trump, acusou os governos europeus de atacarem a liberdade de expressão e manifestou seu apoio a partidos de ultradireita da região. Com essa investigação o clima de divergência pode aumentar entre Washington e capitais europeias sobre o discurso permitido no mundo online, com autoridades norte americanas de alto escalão afirmando que há censura nas vozes de direita em todo o mundo.