Paralisação nos EUA expõe polarização e pode impactar no Brasil

A paralisação do governo dos Estados Unidos, chamada de shutdown, entrou em vigor na madrugada de 1º de outubro após o Congresso não conseguir chegar a um acordo de financiamento. Embora historicamente essas paralisações tenham poucos efeitos, esse episódio reacende problemas sobre os ajustes fiscais dos EUA, podendo refletir nos mercados de países emergentes.

No cenário atual, o impacto real cai sobre os serviços federais, que foram interrompidos, e nos serviços públicos, onde milhares de funcionários foram dispensados. No transporte e no turismo o prejuízo deve chegar por volta de US$ 1 bilhão (R$ 5,32 bilhões). Entretanto, no Brasil, os impactos não são de imediato e significativos.

Mercado brasileiro

De acordo com analistas brasileiros, o principal impacto pode ocorrer no atraso dos dados econômicos dos EUA, como, por exemplo, o payroll. As consequências desse atraso seriam a falta de informações das decisões do Fed, que é o banco central americano, sobre taxas de juros. 

Já no mercado doméstico, não se espera grande impacto, principalmente pela duração de shutdowns americanos anteriores, que não duraram muito. Caso o impasse no Congresso continue por mais tempo do que o esperado, é possível que os acionistas estrangeiros decidam retirar seus investimentos de mercados emergentes, por conta da falta de dados para medir os riscos. 


Governo dos EUA entrou em shutdown nesta quarta-feira (1) (Foto: reprodução/X/@Metropoles)

Polarização nos EUA

O que preocupa os economistas no cenário, na verdade, é a polarização presente no Congresso americano, entre republicanos e democratas. Historicamente, as paralisações duraram em média 8 dias, acabando através de negociações. Contudo, negociações não estão ocorrendo positivamente atualmente. 

Por mais que de baixo custo e impacto nos mercados ao redor do mundo, a falta de negociação positiva e a polarização entre os partidos representam um problema fiscal na estrutura governamental dos Estados Unidos. Caso as diferenças continuem na política norte-americana, episódios como esse de paralisação podem se tornar recorrentes nos anos seguintes, se tornando um risco e uma preocupação. 

Crise orçamentária: paralisação do governo dos EUA após impasse no Congresso

Nesta quarta-feira (1º), o governo dos Estados Unidos entrou em “shutdown” depois que o Congresso não aprovou o projeto orçamentário que garantiria a extensão do financiamento federal. Com a paralisação, grande parte dos serviços públicos deve ser suspensa nas próximas horas.

Sem autorização para gastar, milhares de servidores federais foram colocados em licença obrigatória. Já aqueles que atuam em funções consideradas essenciais devem continuar trabalhando, mas terão seus salários suspensos até o fim do impasse.

Porque estão fazendo o “shutdown

No centro do impasse para essa decisão está a saúde. Os parlamentares democratas publicaram que concordarão com o orçamento se os programas de assistência médica prestes a expirar forem prolongados.

Já os republicanos, representados por Donald Trump, pedem que a saúde e o financiamento federal sejam separados. Eles acusam os democratas de usar o orçamento como moeda de troca para atender demandas próprias antes das eleições legislativas de 2026, que definirão o controle do Congresso.


Trump fala sobre quem é o culpado pelo “shoutdown” (Reprodução/X/@ReallyAmerican1)

O que fica fechado?

No Departamento de Defesa, metade da força de trabalho civil, além de técnicos militares e membros da Guarda Nacional, foram dispensados sem pagamento durante o período de paralisação.

Programas financiados por leis que não dependem de dotações anuais também podem sofrer interrupções, caso necessitem de recursos renovados ano a ano para continuar funcionando.

Como essa determinação afeta os turistas?

Companhias aéreas alertam que atrasos em voos são prováveis nos próximos dias. O “shutdown” de 2019 provocou enormes filas nos pontos de controle dos aeroportos americanos. Na época, as autoridades optaram por reduzir o tráfego aéreo em Nova York.

Os parques nacionais, museus e zoológicos federais também podem fechar ou ter serviços suspensos. A Estátua da Liberdade deve interromper as visitas.


Anúncio oficial da Casa Branca (Reprodução/X/@Casa Branca)

E para os moradores?

Alguns serviços devem continuar funcionando, como o pagamento de aposentadoria e os benefícios de invalidez, além de programas de serviços essenciais. Programas de assistência alimentar, serviço postal continuaram a funcionar normalmente, já os Tribunais Federais e a Receita Federal podem ter operações limitadas caso a paralisação se prolongue.

Agentes do FBI, Guarda Nacional, patrulhas de fronteira, fiscalização de imigração e outras forças federais continuarão trabalhando normalmente. A paralisação também pode ter impacto direto em políticas públicas, no mercado financeiro e no acesso a empréstimos e serviços para pequenas empresas.

Em suas redes sociais, a Casa Branca confirmou a paralisação, que chamou de: “shutdown democrata”. Na terça-feira, republicanos e democratas trocaram acusações sobre quem seria culpado pelo shutdown.

Nubank solicita licença para operar como banco nos Estados Unidos

O Nubank anunciou nesta terça-feira (30) que entrou com um pedido oficial junto ao Escritório do Controlador da Moeda (Office of the Comptroller of the Currency – OCC), agência vinculada ao Tesouro dos Estados Unidos, para obter uma licença que permitirá à fintech operar como banco nacional no país. Caso seja aprovado, o movimento representará um passo estratégico para a consolidação de sua expansão internacional e a meta de se tornar uma instituição financeira global.

EUA incluirá a oferta de contas de depósito

De acordo com o comunicado, a atuação nos EUA incluirá a oferta de contas de depósito, concessão de empréstimos e serviços de custódia de ativos digitais. Essa solicitação acontece quase quatro anos após a abertura de capital da companhia na Bolsa de Nova York (NYSE), em um dos maiores IPOs de empresas latino-americanas na época.

A fintech, fundada em 2013 em São Paulo, já conta com operações reguladas no Brasil e na Colômbia, além de ter conquistado, em abril de 2025, a autorização da Comisión Nacional Bancaria y de Valores (CNBV) para se tornar banco no México, onde aguarda apenas a aprovação operacional final. No total, a instituição reúne quase 123 milhões de clientes nos três países da América Latina em que atua.

A empresa segue focada em crescer

O fundador e CEO da Nu Holdings, David Vélez, destacou que o foco da empresa continua sendo o crescimento nos mercados em que já está presente. No entanto, ele afirmou que a licença nos EUA permitirá atender melhor clientes locais e abrirá caminho para alcançar novos públicos com necessidades financeiras semelhantes.


David Vélez CEO do Nubank (Foto: Reprodução/Tuane Fernandes/Bloomberg/Getty Images Embed)


A liderança da operação americana ficará a cargo de Cristina Junqueira, cofundadora e atual Chief Growth Officer da Nu Holdings, que já havia se mudado para os EUA justamente para estruturar essa expansão.

O Conselho de Administração da nova subsidiária reunirá nomes de grande peso no setor financeiro. Entre eles estão Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central do Brasil, que assumirá a presidência do conselho; Brian Brooks, ex-Controlador interino da Moeda nos EUA; Kelley Morrell, ex-executiva do Tesouro norte-americano e sócia da Highline Capital Management; e Youssef Lahrech, ex-presidente e COO do Nubank.

Com o avanço dessa iniciativa, o Nubank reforça sua estratégia de internacionalização, consolidando-se não apenas como uma das maiores fintechs da América Latina, mas também como um player relevante no sistema financeiro global.

Donald Trump apresenta plano de paz para encerrar guerra em Gaza 

O presidente Donald Trump se reuniu na segunda-feira (29) com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca e apresentou um plano para encerrar a guerra na Faixa de Gaza. A proposta prevê a criação de um conselho internacional presidido pelo presidente dos EUA, anistia a integrantes do Hamas, caso eles aceitem entregar as armas, e a possibilidade da criação de um Estado palestino no futuro.

Enquanto Netanyahu diz aceitar a proposta, o presidente Trump afirma que o Hamas teria 72 horas para aceitar o acordo. Caso não aceitem, os EUA irão apoiar Israel para eliminar o Hamas de uma vez por todas.

Plano de paz para Faixa de Gaza

O plano presidido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, prevê a libertação de todos os reféns israelenses que estão sob o domínio do Hamas em até 72 horas após o governo israelense aceitar a proposta (em tese, o tempo já estaria correndo, porque o primeiro-ministro israelense havia aceitado o acordo).

Por outro lado, Israel libertaria mais de 1.900 prisioneiros palestinos e iria incluir os 250 que receberam a pena de prisão perpétua. E também, os líderes e integrantes do grupo terrorista Hamas que se renderem receberão anistia pelos crimes e poderão ir embora.

Além disso, o acordo prevê que a ajuda humanitária seria ampliada imediatamente, com entrada de alimentos, medicamentos e materiais para reconstrução. A distribuição seria comandada pela ONU, pelo Crescente Vermelho e por outras ONGs internacionais.


Vídeo: Presidente dos EUA Donald Trump fala sobre plano de paz para Faixa de Gaza (Reprodução/Youtube/CNNBrasil)

Além disso, o plano de Trump indica que Gaza será transformada em uma zona “desradicalizada”, ou seja, livre de grupos armados. O território passará por reconstrução com apoio de um comitê palestino tecnocrático e de especialistas internacionais, sem os líderes de grupos terroristas como o do Hamas. 

Esse conselho indicado pelos Estados Unidos atuará sob supervisão de um novo órgão internacional, o chamado Conselho da Paz, presidido pelo presidente Trump. O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair também deve integrar o conselho, segundo informações divulgadas. Ainda não está claro se Israel participará desse conselho. O Hamas terá túneis, locais de esconderijo e fábricas de armas destruídos, além de uma nova Força Internacional de Estabilização ser criada.

Outras propostas do plano

Ademais, o plano de paz deixa claro que Israel não anexaria o território da Faixa de Gaza. Além disso, as Forças de Defesa de Israel se retirariam gradualmente do local, entregando as áreas. E a Força Internacional cuidaria da segurança do local. A Força Internacional de Estabilização treinará e dará suporte às forças policiais palestinas em Gaza, em consulta com a Jordânia e Egito, que têm experiência próxima à área.


Foto: Faixa de Gaza destruída por conta da guerra (Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Em síntese, o plano de paz de Trump será executado mesmo com a rejeição do grupo terrorista Hamas. Então, caso o grupo terrorista rejeite o plano, ele irá começar em partes onde o grupo não tem mais poder. Esse plano indica que a Autoridade Palestina tomaria o poder definitivamente, o que consolidaria a criação do Estado Palestino ao final da transição de poderes na Faixa de Gaza. O grupo terrorista Hamas, que tem o Egito e Catar como intermediadores, comentou que não recebeu uma proposta formal ainda, mas que estariam dispostos a analisar positivamente a proposta.

Starbucks fecha 500 lojas e corta 900 cargos nos EUA e Canadá

Na última quinta-feira (25), a Starbucks anunciou uma reestruturação de US$ 1 bilhão com impacto direto nos Estados Unidos e no Canadá. O plano inclui o fechamento de cerca de 500 cafeterias e a demissão de aproximadamente 900 funcionários corporativos. A medida visa reverter a queda nas vendas, que já dura seis trimestres consecutivos, e reforçar a presença da marca em seu principal mercado.

Menos lojas, mais foco: reconexão com o consumidor

A decisão foi oficializada em documento regulatório e já começa a ser colocada em prática. A previsão é que a rede encerre o ano fiscal com aproximadamente 18.300 unidades na América do Norte, entre próprias e licenciadas. A maior parte dos fechamentos ocorrerá em locais onde, segundo a empresa, não é possível oferecer a experiência desejada para clientes e parceiros.


Publicação de Starbucks Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@starbucksbrasil)


Além dos fechamentos, a Starbucks vai investir em melhorias nas lojas existentes. A companhia pretende modernizar os espaços físicos e reforçar o atendimento ao cliente com a contratação de mais horas de trabalho para os baristas. Cerca de US$ 850 milhões serão destinados a essa reformulação estrutural, enquanto US$ 150 milhões vão cobrir custos com desligamentos.

Sindicato reage e empresa prepara nova fase de expansão

O CEO Brian Niccol, no cargo desde 2024, descreveu a iniciativa como parte do movimento “Back to Starbucks”. Segundo ele, a marca precisa recuperar sua essência como ponto de conexão entre casa e trabalho. “Essas mudanças são duras, mas necessárias para criar uma Starbucks mais forte e centrada no cliente”, afirmou Niccol em carta aos funcionários.

O Starbucks Workers United, sindicato que representa mais de 12 mil baristas nos EUA, informou que buscará diálogo formal sobre os impactos dos cortes. A empresa, por sua vez, garante que está comprometida com seus parceiros e promete retomar a expansão a partir de 2026. Enquanto isso, a companhia tenta reverter a queda acumulada de mais de 8% nas ações em 2025. O investimento faz parte de uma visão de longo prazo para transformar a Starbucks na maior empresa global centrada na experiência do cliente.

Entenda a possível paralisação do governo dos EUA chamada de ‘Shutdown’

Nesta semana, entrará em pauta a possível paralisação do governo dos Estados Unidos. Caso os legisladores não entrarem em concordância com os financiamentos do governo, ocorrerá o Shutdown. É necessário haver a aprovação do pacote de gastos para o ano inteiro, ou pelo menos a prorrogação por um período mais curto. Agências e atividades poderão ser pausadas até que o congresso aprove mais dinheiro.

A situação

A cada ano fiscal, o congresso efetua a aprovação para haver um pacote de gastos. Isso é necessário para poder medir quais serão os gastos feitos durante o ano pelo governo americano. Porém, parece haver discordância que pode levar a uma conclusão negativa nessa situação. Caso não haja uma atitude até o dia 1 de outubro, geralmente quando ocorrem paralisações de governos, há divergências mais normalmente funções que costumam ser críticas para a proteção de vidas e propriedades consideradas essenciais permanecendo em funcionamento.

Geralmente, funcionários são impactados quando ocorrem essas paralisações, pois alguns são dispensados, e outros são considerados essenciais, e nessas situações geralmente precisam estar trabalhando, mas pode ocorrer de não receberem salários altos. Em 2018-2019 uma paralisação resultou numa perda de US$ 3 bilhões de dólares no crescimento econômico que não teria recuperação, conforme a estimativa do escritório vindo do orçamento la do congresso, essas divergências podem acontecer em algumas situações.


Foto do Capitólio tirado no dia 1 de julho de 2025(foto:reprodução/Getty Images Embed)


Visionário desde sempre

Donald Trump, é um empresário e personalidade televisiva, além de ser atual presidente dos EUA eleito pelo partido republicano. Nascido em 14 de junho no ano de 1946, na Jamaica, ele entrou na carreira imobiliária de seu pai em 1968.

Em 1992 ele e seus irmãos formaram a All County Building Supply e Maintenance corp, que na época não tinha rede física, vista por muitos como uma empresa de fachada para pagar fornecedores de serviços e suprimentos para as moradias de aluguel dele, e em seguida fazer a cobrança desses serviços e suprimentos com margens de lucro de 20 a 50 por cento.

Mísseis podem chegar à Ucrânia com aval dos EUA

Os Estados Unidos estão considerando atender ao pedido da Ucrânia para enviar mísseis Tomahawk de longo alcance, segundo afirmou o vice-presidente americano, J. D. Vance, em entrevista ao programa Fox News Sunday. A medida, ainda em avaliação, busca dar ao país ucraniano capacidade adicional de responder aos frequentes bombardeios e ataques russos com drones e mísseis.

Diplomacia entre EUA, Ucrânia e países europeus

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, solicitou que os EUA vendessem Tomahawks para países europeus, os quais poderiam, por sua vez, remetê-los à Ucrânia. Vance disse que o presidente Donald Trump teria a palavra final sobre autorizar ou não essa operação. Ele afirmou que os Estados Unidos estão avaliando uma série de pedidos do continente europeu relacionados ao armamento.



Essa estratégia diplomática envolve vários atores e etapas. Os EUA não pretendem apenas fazer o envio direto: em muitos casos, os países europeus seriam intermediários. O uso desses mísseis pelos ucranianos representaria uma escalada significativa no conflito, já que o alcance de cerca de 2.500 km permitiria atacar posições russas distantes além da linha de frente.

Impactos militares e riscos de escalada

Os mísseis Tomahawk, com alcance estimado em 2.500 km, seriam um recurso poderoso no arsenal ucraniano diante de bombardeios regulares de mísseis e drones feitos pela Rússia. Se implementada, essa entrega pode ser percebida pela Rússia como uma escalada bélica e gerar respostas mais agressivas.

Historicamente, o governo Trump já recusou em outras ocasiões pedidos semelhantes feitos pela Ucrânia. Ele expressou frustração com a recusa russa em avançar negociações de paz. Vance comentou que a invasão russa se encontra estagnada, com poucos ganhos territoriais recentemente, enquanto lamenta o número de vidas perdidas.

Se os Estados Unidos decidirem avançar com a liberação desses mísseis, o equilíbrio estratégico da guerra poderá mudar. Será uma aposta de risco: fornecer poder ofensivo de longo alcance a um aliado em meio a um confronto intenso pode reconfigurar alianças, estratégias militares e aumentar a tensão entre blocos.

Tiroteio em igreja mórmon nos EUA deixa mortos e feridos

Um ataque a tiros em uma igreja mórmon em Grand Blanc, Michigan, resultou em pelo menos uma morte e nove feridos na manhã do último domingo (28) nos EUA. O agressor dirigiu seu veículo contra a frente da igreja e iniciou disparos com uma arma de assalto contra os fiéis no interior. Ele foi morto em troca de tiros com policiais que chegaram ao local. O templo foi incendiado após a colisão, agravando os danos.

O ataque e as circunstâncias

Segundo o chefe de polícia local, William Renye, o autor do ataque, identificado como um homem de cerca de 40 anos residente em Burton, Michigan, chegou dirigindo e colidiu o veículo contra as portas da igreja. Em seguida, desceu com uma arma de assalto e abriu fogo contra as pessoas que estavam dentro. Em meio ao caos, o prédio foi tomado por chamas, que intensificaram o pânico e aumentaram os riscos para quem ainda estava dentro.

A polícia dos EUA informou que chegou ao local rapidamente e que houve confronto armado, resultando na morte do agressor. Ainda não foram divulgadas todas as identidades das vítimas, mas sabe-se que o número de feridos é de ao menos nove pessoas, com graus variados de gravidade. Autoridades acreditam que ainda possam ser encontradas vítimas sob os escombros do prédio parcialmente danificado.


Igreja mórmon de Grand Blanc tomada pelas chamas (Foto: reprodução/X/@LBC)

Reações e impacto local

A fumaça saía do edifício enquanto bombeiros combatiam o incêndio usando jatos de água. Caminhões de resgate e ambulâncias foram mobilizados para socorrer feridos e controlar os danos. Centenas de pessoas estavam reunidas na igreja no momento do ataque, o que potencializou o risco e o número de vítimas.

Representantes públicos reagiram com consternação. A governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, declarou que estava “com o coração partido pela comunidade de Grand Blanc”. Já a procuradora-geral dos EUA e o presidente Donald Trump fizeram manifestações nas redes sociais, classificando o ataque como direcionado e chocante. Trump sugeriu que o crime poderia ter motivação contra cristãos e afirmou que o FBI investigaria o caso.

A crença de que locais de culto são espaços seguros foi profundamente abalada com este episódio. O atentado reaviva debates sobre segurança em templos religiosos, controle de armas e proteção a comunidades vulneráveis. Localizada a cerca de 97 quilômetros de Detroit, Grand Blanc, cidade pequena de cerca de 7,7 mil habitantes, agora lida com o efeito traumático de um ato violento que rompeu a normalidade pacífica de um domingo de culto.

Trump volta a falar de taxação a filmes produzidos fora dos EUA

Nesta segunda-feira, dia 29 de setembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma publicação na rede social Truth Social confirmando que filmes produzidos fora do país receberão uma tarifa de 100%. Não é a primeira vez que Donald Trump traz o assunto para a mídia: em maio de 2025, o presidente dos EUA levantou a possibilidade dessa taxação.

A tarifa ainda não tem data nem informações de como ela será implementada. Caso a taxa de 100% seja efetivada, os EUA estarão, pela primeira vez, taxando um serviço: os outros tarifaços eram voltados a produtos brutos.

O recado de Trump

O presidente Donald Trump, no anúncio da tarifa a filmes produzidos fora dos Estados Unidos, também criticou o atual governador da Califórnia, Gavin Newsom. Trump chamou Newsom de “fraco e incopetente”; e deu a entender que a economia e a indústria cinematográfica do estado da Califórnia ficaram enfraquecidas por causa dos filmes feitos no exterior.

No pronunciamento feito, Trump afirmou:

Nosso negócio de produção cinematográfica foi roubado dos Estados Unidos da América por outros países, assim como roubar ‘doce de criança’. A Califórnia, com seu governador [Gavin Newsom] fraco e incompetente, foi particularmente atingida! Portanto, para resolver esse problema antigo e interminável, imporei uma tarifa de 100% sobre todo e qualquer filme produzido fora dos Estados Unidos. Obrigado pela atenção a este assunto.”

Donald Trump

Trump anuncia tarifaço para filmes estrangeiros (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNN Brasil Money)

O cinema americano e o exterior

Ao anunciar as tarifas, Trump visa resolver o problema de filmes não serem feitos nos Estados Unidos, para evitar a morte da indústria cinematográfica americana. Segundo Trump, outros países dão incentivos fiscais para os produtores americanos, para incentivar a rodagem de filmes no exterior. 

Porém, os cineastas americanos procuram locações no exterior por outras razões, como a variedade de cenários e paisagens. Países europeus, como: Itália, República Tcheca e Hungria, junto a países da Oceania, são utilizados com frequência. 

Doja Cat anuncia turnê no Brasil em 2026

A cantora estadunidense Doja Cat anunciou hoje (29) uma série de concertos ao redor do mundo para promover seu mais novo álbum, “Vie”, lançado na íntegra há poucos dias. As datas deste ano já foram anunciadas em agosto, mas, com as novidades de hoje, o calendário de 2026 da “Tour Ma Vie” é, pela primeira vez, revelado. A turnê contará com mais de 60 shows e passará pela Ásia, Oceania, Américas e Europa. 

O Brasil será contemplado com uma apresentação única em São Paulo, no dia 5 de fevereiro de 2026. A venda dos ingressos começará no dia 3 de outubro deste ano, através do site Ticketmaster, com preços variando entre 430 a 980 reais.

“Vie” foi lançado há poucos dias

Com influências sonoras dos anos 70 e 80, o álbum “Vie”, o quinto da carreira de Doja Cat, veio a público na última sexta (26), com um clipe para a faixa “Gorgeous”. O lead single “Jealous Type” já estava disponível desde agosto.


O clipe de “Jealous Type” foi lançado em 21 de agosto (Vídeo: reprodução/YouTube/Doja Cat)


O disco recebeu críticas geralmente favoráveis. Shaad D’Souza, do periódico britânico The Guardian, classificou a obra com 4 de 5 estrelas e pontuou: “Em seu quinto álbum, a californiana suaviza a intensidade de “Scarlet”, de 2023, com sons brilhantes e apaixonados, mas nunca perde seu instinto para a travessura”.

Steven J. Horowitz, da Variety, disse que, com “Vie”, Doja “conquistou seu lugar no topo da hierarquia do pop-rap, alcançando um equilíbrio delicado que exige escopo e precisão”. Já Shanté Collier-McDermott, da Clash Music, descreveu o trabalho como uma “ode noventista de Doja Cat à música dos anos 80. Ela se inspira em R&B, pop, funk, New Jack Swing, hip-hop e a lista continua. Acrescentando elementos que dão a cada parte seu próprio sabor”. 

Artista começou na internet e ganhou o mainstream

Natural de Los Angeles, Amala Ratna Zandile Dlamini começou sua carreira de forma independente, lançando músicas no SoundCloud, até ser descoberta, aos 17 anos, pelas gravadoras Kemosabe e da RCA Records, pertencentes à Sony Music.

Após um lançamento morno de seu primeiro álbum, “Amala”, de 2018, Doja Cat viralizou com o single “Mooo!”, desse mesmo ano. No ano seguinte, o disco “Hot Pink” viria ao mundo, rendendo-lhe o hit “Say So”. Desde então, Doja divulgou mais 3 álbuns que lhe geraram músicas como “Kiss Me More”, “Need to Know”, “Woman”, “Paint the Town Red” e “Jealous Type”.

Em 2025, “Vie” foi o álbum mais rápido a atingir o topo da parada do iTunes nos Estados Unidos.