Reneé Rapp troca o drama por rebeldia em seu novo álbum Bite Me

Reneé Rapp lança seu segundo álbum em estúdio Bite Me. Conhecida por seu trabalho em Snow Angel, a contora troca o coração partido pela rebeldia pop. O álbum explora temas com sexo, fama e dinâmicas de poder. Com 12 faixas e 33 minutos de duração, a artista mostra uma postura mais ousada. Em vez de vulnerabilidade, ela apresenta algo provocativo, refletindo a sua bagunça interior.

O trabalho

O álbum, a cantora conta com a produção de Alexander 23, também traz nomes de peso como Omer Fedi e Ryan Tedder na composição e nos arranjos. A música de estreia é Leave Me Alone, que anuncia a nova fase da artista, combinando letras confrontadoras, guitarras marcantes e uma atitude mais ousada.

As outras faixas, Mad e Why Is She Still Here?, mantêm a alta expectativa, trazendo a agressividade e a leveza em temas de obsessão e intimidade complicada. Um dos destaques é a faixa At Least I’m Hot, que apresenta Towa Bird, parceira de Rapp, e momentos mais descontraídos, com sonoridade disco, bem-humorada e cheia de atitude.


Clipe de Leave Me Alone, música que estreiou o álbum Bet Me (Vídeo: reprodução/YouTube/Reneé Rapp)


Sua Evolução

“Bite Me” marca uma nova fase na carreira da artista, deixando para trás o tom emocional de Snow Angel. O álbum mostra sua evolução, com uma sonoridade que mistura influências dos anos 90 e 2000, sem perder a força de sua voz marcante. Mais ousado e energético, o disco traz um novo fôlego à sua trajetória, revelando maturidade artística.

Além da música, a mensagem também se destaca: Bite Me encoraja os ouvintes a abraçarem todas as suas facetas, a serem autênticas, vulneráveis e fiéis a si sem filtros ou desculpas. A artista assume riscos, experimenta novas camadas de produção e entrega faixas que combinam atitude, emoção e estilo. Cada canção reforça sua identidade única no pop atual, reafirmando sua presença no cenário musical com confiança e personalidade.

Invencibilidade do Cruzeiro demonstra evolução de Leonardo Jardim 

No último domingo (18), o Cruzeiro empatou com o Atlético em 0 a 0, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro, e com isso, conseguiu atingir uma sequência de sete jogos sem perder nesta temporada, marca que não tinha desde 2022. A última derrota da equipe mineira foi para o Palestino por 2 a 1, no dia 24 de abril, pela Copa Sul-Americana, em Coquimbo, no Chile, com o time misto. 

Sequência invicta 

Com essa sequência de jogos sem perder, o time sob o comando de Leonardo Jardim, o Cruzeiro confirma a evolução do desempenho da equipe. Uma vez que a última vez que havia tido uma sequência invicta, foi há três anos, quando o time mineiro não perdeu por 16 jogos na Série B do Brasileirão, sob o comando de Paulo Pezzolano, foram nove vitórias e sete empates. 

Desde que Leonardo Jardim definiu sua formação ideal, no empate por 1 a 1 com o São Paulo, no Morumbis, pela terceira rodada do Brasileirão, o Cruzeiro aumentou o rendimento, e em, 11 jogos, obteve seis vitórias, três empates e duas derrotas. 

Escalação usada 

A escalação que o treinador tem gostado é composta por: Cássio; Fagner, Fabrício Bruno, Villalba e Kaiki; Lucas Romero, Lucas Silva, Christian e Matheus Pereira; Wanderson e Kaio Jorge. 


Jogadores do Cruzeiro depois do clássico (Foto: reprodução/Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Nessa sequência de jogos invicto, esta formação foi modificada somente uma vez desde a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, e foi por causa de suspensão, para conseguir poupar alguns titulares na vitória por 2 a 0 sobre o Vila Nova-GO, no Mineirão, pela Copa do Brasil, e nas duas partidas pela Copa Sul-Americana, contra o Mushuc Runa e Palestino, em que foi escalado um time reserva. 

O zagueiro Fabrício Bruno estava suspenso na partida contra o Vasco, e o volante Lcas Romero diante do Sport, ambos pelo terceiro cartão amarelo. Pelo mesmo motivo, o meia Matheus Pereira não irá disputar o próximo jogo do Cruzeiro pelo Brasileirão, contra o Fortaleza no próximo domingo (25). 

Fred Vasseur confia na evolução de Lewis Hamilton na Ferrari 

Frédéric Vasseur, chefe de equipe da Ferrari, falou com a imprensa depois do primeiro treino livre para o GP da Austrália, e falou sobre o desenvolvimento de Lewis Hamilton, que ficou em 12 lugar. O chefe da Scuderia Italiana mostrou não estar preocupado com eventuais problemas que o heptacampeão possa vir a ter e acredita que ele vai ser capaz de mostrar sua qualidade em breve. 

Fala de Fred 

O chefe de equipe falou, que nada se compara com o final de semana que tem corrida, que eles precisam passar por momentos assim e fazer uma evolução no carro, mas que não está preocupado com a situação. Ele afirmou ainda que não possui nenhuma dúvida de que Hamilton será capaz de desempenhar algo logo. E ainda relembrou que no GP da Austrália do ano passado, Sainz ficou em oitavo ou nono lugar nos treinos livres e ganhou a corrida. 

No ano passado, Sainz terminou o primeiro treino livre do GP da Austrália de 2024 no oitavo lugar. Nos dois treinos seguintes ficou em terceiro lugar e, na corrida, terminou em primeiro. Porém, vale lembrar que a etapa na Austrália não abriu o campeonato em 2024, ao contrário deste ano. 

Treino Livre 

Nesta quinta-feira (13), aconteceu o primeiro treino livre de Hamilton pela Ferrari, e ele teve alguns problemas, o britânico estava retornando para à pista quando Oliver Bearman, da Haas, bateu forte no muro e fez com que a bandeira vermelha fosse acionada. Na parte final dos treinos, colocou pneus macios e poderia ter feito um tempo melhor, porém, ele reclamou com a Ferrari que o carro “não estava virando”. 


Hamilton pilotando o carro no treino livre do GP da Austrália (Foto: reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)

No segundo treino livre, Lewis conseguiu um desempenho melhor e terminou na quinta colocação, quatro décimos acima do líder e companheiro de equipe Charles Leclerc. 

O desempenho do britânico nos treinos não preocupa Fred Vasseur, uma vez que ele acredita que o principal objetivo do novo piloto da equipe é se adaptar aos novos métodos em seu primeiro final de semana de corrida com a Scuderia italiana. 

Novo interruptor molecular promete telas e tecnologias mais inteligentes

Já imaginou ser capaz de criar imagens coloridas usando apenas luz? Cientistas da Faculdade de Dartmouth e da Southern Methodist University descobriram uma forma de fazer isso, utilizando cristais líquidos e luz natural. De acordo com um estudo publicado na revista Nature Chemistry, essa nova tecnologia pode ser usada para criar telas mais eficientes e até marcas d’água super seguras, que dificultam a falsificação.

Cristais líquidos já são conhecidos por estarem em muitos dos nossos eletrônicos, como smartphones e TVs. Eles têm uma característica especial, podem se comportar como líquidos, mas também se organizam de forma parecida com sólidos, o que os torna ótimos para refletir luz. A novidade agora é um interruptor molecular que os cientistas desenvolveram. Esse “interruptor” pode mudar a cor dos cristais ao ser ativado por luz, o que abre caminho para uma série de novas utilidades tecnológicas.

Como funciona essa tecnologia

No centro dessa descoberta está um interruptor molecular criado pelo professor Ivan Aprahamian e sua equipe. Feito de compostos especiais, como triptycene e hidrazonas, esse interruptor pode ser ligado com um simples feixe de luz. Quando isso acontece, as moléculas dos cristais líquidos se reorganizam e começam a refletir cores diferentes.

Para demonstrar como isso funciona, os cientistas até reproduziram obras de arte famosas, como O Grito, de Edvard Munch, e A Noite Estrelada, de Van Gogh, em uma tela feita de cristais líquidos. Usando estênceis e projetores, eles mostraram que é possível “pintar” com luz em vez de tinta, mudando as cores de partes da tela ao expô-las a luzes em diferentes intensidades.


Pinturas como “A monalisa” também podem ser reproduzidas da mesma forma (Foto: reprodução/Marc Piasecki/Getty Images Embed)


O que esperar do futuro

Além de suas já diversas aplicações, como em telas de celulares, TVs e computadores, os cristais líquidos agora apresentam um potencial ainda maior. A nova tecnologia apresentada pelos cientistas permite criar dispositivos que podem ser impressos e apagados facilmente, como telas que podem mudar de imagem sem o uso de energia extra. Isso seria possível graças ao interruptor molecular que responde à luz natural, o que poderia aumentar a eficiência energética desses dispositivos e até torná-los mais sustentáveis.

Outra aplicação revolucionária envolve a segurança, com etiquetas microscópicas que podem ser aplicadas em notas bancárias, ajudando a combater falsificações. Esses cristais podem ser programados para refletir diferentes cores quando expostos à luz, criando marcas d’água invisíveis a olho nu, mas detectáveis com os instrumentos corretos. Isso aumentaria a dificuldade para falsificadores tentarem replicar documentos e dinheiro, tornando-os mais seguros.

Dengue: evolução do agente transmissor revela adaptação a condições desfavoráveis 

Desde que se deu início aos surtos de dengue no país, especialistas buscam explicações sobre quais seriam os motivos para chegarmos nesta nova onda. Nesse contexto, uma das explicações é a capacidade de adaptação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, a ambientes, até então, considerados inóspitos.  

Há tempos o Aedes vem se adequando ao ambiente urbano. Aos poucos, o mosquito foi se acostumando e se adaptando até a regiões que antes não tinha condições favoráveis à presença da espécie” 

Sérgio Luz, pesquisador da Fiocruz Amazônia, para o G1

Dessa forma, para os especialistas, o aumento do número de casos da doença no Brasil está relacionado às mudanças de comportamento por parte do mosquito transmissor. Para a professor de epistemologia da Faculdade de Saúde Pública da USP, Maria Anice Mureb Sallum, o Aedes aegypti possui capacidade de adaptação juntamente a atuação do ser humano. “O mosquito evoluiu junto com o homem urbano. Ele foi se adaptando aos ambientes criados pelo homem de maneira muito efetiva”, afirma, também para o G1.


Agente descarta focos do mosquito Aedes aegypti no Distrito Federal. (Foto: reprodução/Gabriel Jabur/Agência Brasília)

Adaptações do mosquito

Especialistas pontuam principalmente três adaptações do Aedes aegypti que poderiam explicar o aumento do número de casos de dengue no país, são elas: a ampliação do período de circulação do mosquito, a ocupação de ambientes com clima que anteriormente eram considerados inóspitos à espécie e a capacidade de se reproduzir em água contaminada .

Sobre a ampliação do período de circulação do mosquito, anteriormente, havia uma preferência do agente transmissor pelo calor e pela luminosidade, por isso era muito comum ouvir que o mosquito só circulava durante o dia. No entanto, seu processo evolutivo permitiu que a transmissão também ocorresse à noite. Além disso, de acordo com os especialistas, o aquecimento global e a utilização de luminosidade artificial contribuíram para a adaptação da espécie. 

Não é mais aquele mosquito que pica só durante o dia. Ele se adaptou às diferenças climáticas e agora circula também em outros horários”, explica Sérgio Luz.

O fator das mudanças climáticas também contribui para a presença do mosquito em ambientes com clima que anteriormente eram considerados inóspitos à espécie. Isso porque, locais em que possuíam clima desfavorável à transmissão do mosquito ficaram mais quentes e passaram a ser favoráveis à presença do agente transmissor da dengue.

Com as alterações no clima e o aumento do período de dias mais quentes, há a presença do mosquito em áreas que antes não tinham condições ecológicas adequadas para o estabelecimento da espécie“, explica Maria Anice.

O agente transmissor da dengue também adquiriu capacidade de se reproduzir em água contaminada, o que não acontecia anteriormente, visto que a fêmea do Aedes aegypti somente colocava ovos em água limpa. Com a adaptação, já são identificados criadouros instalados em água contaminada por matéria orgânica e também em água salobra. 

Minas Gerais é o estado com maior de casos da doença

Até o fechamento desta reportagem, Minas Gerais é o estado que possui mais casos de dengue no país. Segundo o levantamento do Ministério da Saúde, são 179.334 casos confirmados da doença, 127 óbitos e 354 mortes em investigação.

No entanto, a disparidade entre os números apresentados pelo governo federal e pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais revelam uma situação problemática. De acordo com os dados apresentados pelo governo estadual, são 152.440 casos confirmados, 49 óbitos e 270 mortes em investigação. Em comparação, a discrepância entre os números apresentados é de 26.894 em casos confirmados, 78 óbitos, além de 84 mortes em investigação.